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SISTEMATICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO PIM IV

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SUMÁRIO 
 1. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO ............................................................................................... 
1.1. Denominação ................................................................................................................ 
1.2. Constituição .................................................................................................................. 
1.3. Atividade ....................................................................................................................... 
1.4. Porte. ............................................................................................................................ 
1.5. Localização..................................................................................................................... 
1.6. Mercado ....................................................................................................................... 
1.7. Principais Insumos ........................................................................................................ 
1.8. Principais produtos ...................................................................................................... 
1.9. Principais clientes ......................................................................................................... 
1.10. Principais concorrentes .............................................................................................. 
1.11. Organograma .............................................................................................................. 
2. TEORIA E PRÁTICA CAMBIAL ........................................................................................ 
3. SISTEMATICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO ........................................................... 
3.1. Prática de gestão observada relativa ao Processo Aduaneiro de 
Exportação de seus Produtos e a escolha de Incoterm (2010) ............................................ 
. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO 
1.1. Denominação 
A empresa escolhida para o seguinte trabalho foi a Coplana – Cooperativa Agroindustrial
1.2. Constituição 
Como trata-se de uma cooperativa compreendida como uma “empresa” traz implícita a ideia de que os membros participam da estrutura financeira, da atividade produtiva e do processo de tomada de decisões da organização. Nesse contexto, a democracia, como critério de tomada de decisões, permite que os agentes geradores de riqueza, os sócios, fixem e controlem os objetivos com base na sua condição de produtores e, ou consumidores de bens e serviços. Cada membro tem direito a 1 voto na assembleia geral, que são denominadas cotas.
1.3. Atividade 
A empresa atua nas seguintes atividades: 
(i) É uma Cooperativa Agroindustrial, focada nos produtores de cana de açúcar, soja, milho e amendoim; Fornece insumos, máquinas e equipamentos para os produtores; Além de recepção beneficiamento e armazenagem de grãos. 
(ii) Atua na venda de amendoim tanto no mercado interno quanto no mercado externo; 
1.4.	Porte 
A Coplana é uma cooperativa agroindustrial de capital fechado de grande porte criada em 1963 e hoje emprega aproximadamente 400 pessoas. 
1.5. Localização 
Sendo localizada na Rod SP 333 Km 121 + 750 mts - Zona Rural - Jaboticabal/SP – CEP: 14870-970, estrategicamente perto das plantações dos cooperados, à cerca de 420 km do porto de Santos. A fabrica tem ligação com várias rodovias para escoamento fácil e rápido para a Capital e Litoral.
1.6. Mercado 
A Coplana atua na exportação através do mercado do amendoim, sendo hoje a segunda maior exportadora de amendoim em grão do país. O Brasil ocupa o 13º lugar em produção de amendoim, cerca de 500.000tons/ano, e é o 5º maior exportador, aproximadamente 160.000tons/ano. Os principais destinos do amendoim brasileiro são: UE, Rússia, Argélia, Ucrânia e Vietnã. A UE lidera as importações com cerca de 1 milhão de tons/ano.
1.7. Principais insumos 
A matéria prima utilizada na fabrica vem do campo, das plantações dos cooperados, na sua maior parte áreas arrendadas para a entressafra da cana-de-açúcar. 
1.8. Principais produtos
O principal produto na exportação é o amendoim de calibre 38/42 blancheado. 
1.9. Principais clientes
A Coplana teve como principais clientes no ano de 2016/2017 as seguintes top 5 importadores:
- INTERSNACK
- MARS
- AGROIMPEX
- PEPSICO
- CORNHOUSE
1.10. Principais concorrentes
As empresas concorrentes da Coplana são outras exportadoras de amendoim, como por exemplo a Brumau e Beatrice.
1.11. Organograma
De maneira geral, o organograma de funcionamento de cooperativas é estruturado em Diretoria Executiva e Conselho Fiscal. A diretoria é composta de um diretor presidente, um diretor administrativo e um diretor financeiro. A administração direta e interna de uma cooperativa de trabalho é feita pela diretoria administrativa que tem à sua disposição pessoal técnico necessário, por exemplo, os assistentes de diretoria para as áreas financeiras e jurídicas, além de recepcionista, secretária, chefes de seção e auxiliares. Em nível de campo, os trabalhos são conduzidos pelo coordenador de campo e coordenador de turma.
3.
3. SISTEMATICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 
Podemos resumir a exportação e a importação utilizando a conceituação da receita federal, onde diz que a exportação se resume em toda em temporária ou definitiva em território nacional de bens ou serviços originários ou procedentes do país a titulo oneroso ou gratuito. A Importação é a entrada temporária ou definitiva em território nacional de bens ou serviços originários de outros países, gratuitamente ou não;
3.1. Prática de gestão observada relativa ao Processo Aduaneiro de Exportação de seus Produtos ou Processo Aduaneiro de Importação de Materiais para sua Atividade, e a escolha de Incoterm (2010).
Prática de gestão relativa ao processo de Exportação na Coplana
O importador entra em contato com a Coplana através de e-mail e ligações, a partir desse momento inicia-se o contrato. Primeiramente é verificado a qualidade e calibre do amendoim para verificação com o departamento de qualidade se é possível atender a solicitação do importador. O segundo passo é o envio de amostras e cotação para analise - na cotação é informado o price do amendoim e incoterm que abrange esse valor informado. Após a aprovação da amostra e cotação o pedido é expedido para a fábrica. Portanto podemos classificar o seguinte passo a passo:
- Apresentação da empresa exportadora
- Apresentação do produto
- Fornecimento de cotação
- Condições de vendas (são fixadas pelo exportador na proforma invoice).
- Aceitação do pedido
- Produção / Embarque
- Remessa dos documentos conforme a negociação pactuada entre as partes.
O processo de ordem administrativa começa primeiramente com o Registro de exportação – antigamente conhecida por R.E. – Porem atualmente foi substituída pela DUE, a due coleta os dados para sua emissão diretamente do xml da nota fiscal emitida pela empresa exportadora - Que são conjuntos de informações de natureza financeira, comercial, fiscal e cambial que caracterizam a operação de exportação de uma mercadoria e definem o seu enquadramento; Essa ordem é utilizada para todas as exportações. Atualmente a DUE engloba tanto o RE quanto a SD. O segundo passo seria a emissão da SD, porem foi extinta com a chegada da DUE.
A solicitação da DUE é feita junto a Secretaria da receita federal (SRF), via SisComex. A SRF encaminha a mercadoria para quatro canais distintos, que determinam o tipo de verificação pela qual passará a operação antes do embarque. Os canais são: Canal verde - a mercadoria tem passagem livre; Canal amarelo - é feita a verificação documental e Canal vermelho - é feita a verificação física e documental. Canal Cinza - é realizado o exame documenta l, a verificação física da mercadoria e a aplicação de procedimento especial de controle aduaneiro, para verificação de elementos indiciários de fraude. Após o desembaraço SRF emiteo Comprovante de Exportação (CE), documento que comprova o embarque da mercadoria para o exterior.
Assim como algumas outras empresas que atuam na área de importação e exportação, a Coplana também faz o uso das regras INCOTERMS. International comercial terms – São utilizadas para definir até que ponto vai a obrigação de cada uma das partes, definindo os direitos e obrigações do comprados e vendedor auxiliando assim na divisão dos custos aduaneiros e contratação de transporte.
Principais Inconterms que são utilizados pela Coplana:
- CFR (Cost and freight/ Custo e frete) – O vendedor se responsabiliza em desembaraçar a mercadoria na alfândega do seu país. No momento em que a mercadoria cruza o costado do navio, mesmo antes de tocar o piso, o comprador passa a assumir todos os riscos. Portanto o comprador é que deve arcar com o seguro do transporte, se necessário. Apesar do risco da mercadoria ter sido transferida para o comprador no momento da carga do navio, o custo do transporte principal, que nesse caso é o frete do navio que cruzará a fronteira entre os países, deverá ser pago pelo vendedor.
- FOB (Free on Board) – O vendedor estará se comprometendo a entregar a mercadoria livre de embaraços, dentro do navio que fará o transporte principal da mercadoria. O termo FOB, somente contempla o transporte na modalidade aquaviária, isso é, o transporte principal irá transpassar barreiras marítimas, de rios ou lagos, a bordo de um navio.
No contrato de exportação também é definido a modalidade de pagamento aplicada para o contrato em questão, pois é nesse tema que temos a definição de envio de documentos.
A Coplana hoje trabalha com a modalidade CAD – Contra apresentação de documentos e a modalidade assegurada por uma empresa terceira que é o pagamento 30 ou 60 dias após a data do BL. 
A modalidade CAD o importador vai receber a documentação para liberar a mercadoria no destino mediante o pagamento da invoice. 
Existem outros documentos pertinentes de cada país de destino da mercadoria, a Uniao Europeia por exemplo solicita a emissão do Health Certificate pelo Ministério da Agricultura. O ministério da agricultura por sua vez faz a vistoria do amendoim em um EADI (porto seco) para liberar a documentação e o embarque, a mercadoria deve estar de acordo com a legislação da união europeia e brasileira.
Após a estufagem, fumigação, vistoria do ministério da agricultura e liberação da carga para embarque, é feito o início de trânsito junto a receita federal, definição de canal e liberação da carga para entrada ao porto de embarque. Após o embarque, junta-se toda a documentação para envio e aprovação do importador, os primeiros custos são pagos nesse momento para liberação do BL junto ao armador. Na chegada da mercadoria existem outros custos que por vez são definidos de acordo com o incoterm acordado entre as partes.

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