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15
ESTAGIO GESTÃO, SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA NO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
Juliana Alves de Sousa Pacheco
Professora Tutora Externa: Aline Bittencourt Domingos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED1168) – Estágio Gestão Escolar
RESUMO
Este trabalho consiste na observação das rotinas de Gestão, Supervisão e Orientação Pedagógicas em uma escola de ensino fundamental, com o objetivo de perceber a maneira como os profissionais destas áreas tratam problemas diversos de alunos e professores relacionados a ações emocionais de embotamento e timidez que refletem na aprendizagem, bem como naquelas mais expansivas que se exteriorizam como indisciplina, visto que as fontes geradoras destas emoções são a natureza de cada aluno a partir de sua educação familiar e história de vida, mas que são e precisam ser percebidas pelos professores na sala de aula e tratadas instantâneamente ou encaminhadas aos setores pedagógicos a fim de que eles dêem o tratamento necessário.
Palavras-chave: Gestão Pedagógica. Emoção. Aprendizagem.
1 INTRODUÇÃO
O aluno e seu universo são a razão de ser de uma escola, portanto tudo que os envolve deve ser analisado. Levando isso em conta, optamos pelo tema: O Olhar dos Gestores Sobre as Emoções na Sala de Aula, dentro da área de concentração Metodologia de Ensino, visto que as amoções interferem diretamente nos processos de aprendizagem.
Entender como Gestão, Supervisão e Orientação Pedagógicas tratam as questões emocionais, o que elas são e o que representam nos processos de aprendizagem e como são vistas e planejadas pelas diferentes áreas de gestão.
Procuraremos no decorrer desta pesquisa, identificar o que são as emoções, tanto nas crianças como nos adultos, como elas interferem no dia a dia das unidades escolares, na sala de aula, no momento da aprendizagem, no contato com o outro (seus pares e com os professores).
Preliminarmente sabemos que somos seres emocionais, porém é fato reconhecido e de notório saber que temos uma visão de senso comum sobre as emoções, mesmo os professores na sala de aula, que desabilitados destes conhecimentos, ficam reféns das suas próprias e das emoções dos alunos, tornando os ambientes escolares em ambientes afetados, com raras exceções, ao sistema de aprendizagem.
Alunos indisciplinados, rebeldes, perturbadores ou timidos, os educados, os “queridos”, os fracos, os fortes, enfim, tantas são as nuances que determinam as caracteristicas de alunos e também dos professores, e ainda que de desconhecimento geral, advém dos processos emocionais de cada individuo e sequer são reconhecidos como tais, pois apenas são rotulados, visto que destes são percebidos apenas os reflexos exteriores visíveis, caracteristicas estas que são a base das emoções, a de se exteriorizarem socialmente e são tratados apenas como bom e mau comportamento.
O não reconhecimento da mecanicidade do processo emocional por parte dos professores, conduz a rotulagens que em síntese significam, da parte do professor, uma reação também emocional, que em regra leva a confrontos na sala de aula, desestabilizando o professor e a aprendizagem dos alunos.
Como posicionam-se a Gestão, Supervisão e Orientação Pedagógicas a este respeito? Que ações estão planejadas, previstas e são tomadas a respeito? Como, e se os professores são orientados a reconhecer este nível de caracteristicas e como agir nas diferentes situações? Esperamos encontrar estas respostas no decorrer desta pesquisa e vivência de estágio. Procuraremos também conceituar as emoções a luz dos ensinos de Henry Walon, bem como caracterizar individualmente os papéis dos gestores e verificar se suas obrigações tradicionais prevêem algum olhar sobre os aspectos emocionais que interferem na aprendizagem e disciplina na sala de aula.
2 O AMBIENTE ESCOLAR
Iniciei meu estágio hoje 18/04/2018 com 1 diretor (José dos Passos Luz), 1 secretária e uma gestora, a escola atende alunos de comunidades locais. A escola é de cimento com vidros, uma sacada e uma área com um jardim, contém 367 alunos, 33 professores, 4 serviços gerais, 3 estagiárias remuneradas, 1 sala de professores com 2 banheiros, sala do pedagógico, 8 salas com alunos, 1 sala com administradores da direção escolar, 1 sala de vídeo (xerox e orientação educacional que tem 2 mesas, 1 sofá, 1 TV, plantas, 2 bandeiras do estado e do Brasil e 1 armário), 1 biblioteca, 2 salas vazias, 1 sala de informática, 1 sala de auditório, 1 sala de educação física, 1 sala de secretaria, 4 banheiros simples masculinos e femininos e 4 banheiros para deficientes físicos ( cada um com 24 vasos sanitários), 1 sala de refeitório com uma cozinha para fazer a merenda com 1 banheiro, 1 cozinha para os professores, 1 sala de arte, 1 quadra simples, 1 muro cercando a escola toda com 2 portões (um grande para automóveis e um pequeno para pedestres), 1 rampa e 1 escada. A escola contém um estoque de materiais que são usados no dia a dia como: cartolina, tintas, giz de lousa, papel camurça, cartão, elástico, cadernos de caligrafia, papel de presente, alfinetes, cola quente,lacas de isopor, lápis de cor, canetas, lápis, borrachas e folhas de papel sulfite recicláveis e simples. 
3 CONCEITUANDO AS EMOÇÕES
Todos temos emoções, isso é inegável, mesmo nos conhecimentos de senso comum isso é reconhecido, mas exatamente o que elas são e como interferem em nosso dia a dia e especialmente no ambiente escolar, e mais especificamente nos processos de aprendizagem, isto foi melhor estudado e definido por Henry Valon e do fato de ser tão impactante, é curioso perceber o quão pouco é tratado nos cursos de formação de professores e consequentemente nas ações de formação continuada dentro das próprias escolas.
Em um conceito básico, podemos dizer que “a emoção pode ser definida como uma reação intensa e breve do organismo a um lance inesperado, a qual se acompanha de um estado afetivo de concentração penosa ou agradável, do ponto de vista psicológico. Também pode ser definida como o movimento emergente de uma estado de excitamento de prazer ou dor” (Joanna de Angelis – Amor, Imbatível Amor – pág 28).
Sob os dominios do inconsciente, as emoções nos levam a ações, conforme explica Goleman (1995, p. 20)
Todas as emoções são, em essência, impulsos para agir, planos instantâneos para lidar com a vida que a evolução nos infundiu. A própria raiz da palavra emoção é movere, "mover" em latim, mais o prefixo "e-", para denotar "afastar-se", indicando que uma tendência a agir está implícita em toda emoção. Que as emoções levam a ações é mais óbvio observando-se animais ou crianças; só nos adultos "civilizados" encontramos tantas vezes a grande anomalia no reino animal: emoções - impulsos arraigados para agir - divorciadas de uma reação óbvia.
Goleman (1995, p. 12) ainda reforça que:
O impulso é o veículo da emoção; a semente de todo impulso é um sentimento explodindo para expressar-se em ação. Os que estão à mercê dos impulsos – os que não tem autocontrole sofrem de uma deficiência moral. E se há duas posições morais que nossos tempos exigem são precisamente estas, autocontrole e piedade.
Partindo de nosso inconsciente, a partir de estimulos internos e externos, as emoções são parte de nossa natureza animal, porém suas consequências impactam na nossa vida social e cognitiva, conforme aponta Damásio (2000, p. 77), quando diz que “As emoções são parte dos mecanismos biorreguladores com os quais nascemos equipados, visando à sobrevivência. Por isso que, em diferentes Partes do mundo e em diversas culturas, as emoções são tão facilmente reconhecidas”.
Conforme Damásio, o que nos difere dos animais em relação as emoções é a consciencia: “Em um animal, por exemplo, a reação a uma determinada situação pode ser correr, imobilizar-se, lutar ferozmente contra o inimigo ou iniciar um comportamento prazeroso. Nos humanos, as reações são essencialmente as mesmas, influenciadas – espera-se – pelo racioncínio e pela sabedoria.” (Damásio, 2000, p. 78)
O ponto significativo das emoçõesé o fato delas surgirem em momentos e formas imprevisiveis e suas consequencias em muitos casos podem ser danosas por estarem fora dos dominios da nossa consciência. 
4 O DESAFIO DE ARISTÓTELES
“Qualquer um pode zangar-se isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa não é fácil”. ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco.
Caracterizadas por sensações viscerais, metabólicas, respiratórias, corporais, que levam a algum tipo de ação, sejam expansivas (mau comportamento) ou de embotamento (timidez), sejam “vistas” como positivas ou negativas, as emoções tendem a ampliar a sensibilidade protopática (instintivas) e reduzir a percepção epicritica (tipicamente intelectual – cognição), o que pode diminiuir significativamente a capacidade de aprendizagem, conforme explica Dantas (1992, p. 89): 
A revolução orgânica provocada pela emoção concentra no próprio corpo a sensibilidade: ocupada com as próprias sensações viscerais, metabólicas, respiratórias, corporais, fica diminuída a acuidade da percepção do exterior. É a este fenômeno que Wallon se refere quando diz que a sensibilidade protopática reduz a percepção epicrítica, prejudicando a atividade de relação. Uma forma somática, confusa, global da sensibilidade, sobe numa onda, apagando a percepção intelectual e analítica do exterior. A sensibilidade tem um nível afetivo e outro cognitivo, assim como a motricidade e a linguagem. 
Além do afetamento cognitivo do próprio indivíduo, as emoções tendem a ser “contagiosas”, envolvendo, no caso das emoções das crianças, os adultos a sua volta, inclusive os professores, que ao se desestabilizarem em suas próprias emoções estimuladas pelas frequentes e constantes emoções das crianças, reagem de maneiras diversificadas, mas em geral explosivas, desequilibrando ainda mais o ambiente já perturbado, conforme explica Dantas (1992, p. 89):
O caráter altamente contagioso da emoção vem do fato de que ela é visível, abre-se para o exterior através de modificações na mímica e na expressão facial. [...] Esta visibilidade faz com que a tendência ao contágio tenha bases muito concretas, embora geralmente subliminares e mal identificadas.
Sendo o ser humano, em sua origem, essencialmente emocional, torna-se uma das consequências mais graves para a educação de crianças permanentemente afetadas emocionalmente e não auxiliadas a busca correta do equilibrio, o bloqueio intelectual, como explica Dantas (1992, p. 89): “[...] Uma forma somática, confusa, global da sensibilidade, sobe numa onda, apagando a percepção intelectual e analítica do exterior [...]”.
Ainda reforçando a ideia do contagio dos adultos, Dantas explica que, (Dantas 1992, p. 88): 
Dos seus traços essenciais decorrem os efeitos que a caracterizam. Por exemplo, sua função basicamente social explica o seu caráter contagioso, epidêmico. Este traço é frequentemente negligenciado, pois pertence ao campo obscuro em que se situam os limites entre a vida somática e a vida representativa, do que resulta grave prejuízo para a compreensão dos processos interpessoais, especialmente das interações entre crianças e adultos. Sendo estas seres essencialmente emotivos, e trazendo a sua emoção a tendência forte, porque funcional, a se propagar, resulta daí que os adultos, no convívio com elas, estão permanentemente expostos ao contágio emocional. Isto pode ocorrer na direção da produção de uma emoção análoga ou complementar. A ansiedade infantil, por exemplo, pode produzir no adulto próximo também angústia, ou irritação. Resistir a esta forte tendência implica conhecê-la, isto é, corticalizá-la, condição essencial para reverter o processo. 
A superação de momentos emocionais perturbadores, conforme Dantas, depende da capacidade destes atores “corticalizarem” (racionalizarem) suas emoções, impedir que o dominio emocional esteja no controle absoluto da situação, que passará a ser assumido pela razão, o que se torna muito dificil conforme explica Dantas (1992, p. 88): 
[...] A emoção traz consigo a tendência para reduzir a eficácia do funcionamento cognitivo; neste sentido, ela é regressiva. Mas a qualidade final do comportamento do qual ela está na origem dependerá da capacidade cortical para retomar o controle da situação. Se ele for bem-sucedido, soluções inteligentes serão mais facilmente encontradas, e neste caso a emoção, embora, sem dúvida, não desapareça completamente (isto significaria atingir um estado não emocional, o que não existe, já que para Wallon, a afetividade é componente permanente da ação, e se deve entender como emocional também um estado de serenidade), se reduzirá. É quando não consegue transmutar-se dessa maneira em ação mental ou motora, isto é, quando permanece emoção pura, que produz os efeitos descritos como desorganizadores por várias teorias. Em sentido geral, portanto, e possível descrevê-la como potencialmente anárquica e explosiva, imprevisível, e por isso assustadora. Está aí a razão pela qual é tão raramente enfrentada pela reflexão pedagógica. 
Pela sua limitação intelectual, a criança é mais “emoção pura”, uma vez que é pouco capaz de utilizar a razão (corticalizar – visto que não tem o aparato biológico da razão concluído no cérebro) para reduzir os danos das emoções, conforme ilustra Dantas (1992, p. 89): “A longa fase emocional da infância tem sua correspondente na história da espécie; nas associações humanas mais primitivas, o contágio afetivo supre, pela criação de um vínculo poderoso para a ação comum, as insuficiências da técnica e dos instrumentos intelectuais.” 
Dantas chama de “circuito perverso” o que ilustra claramente as dificuldades da criança em lidar com as emoções e dos adultos para auxiliá-las, devido ao seu contágio e inaptidão para lidar consigo mesmos e muito menos com as crianças. Dantas (1992, p. 88) afirma que:
Na ontogênese, seu apogeu coincide com o período de imperícia máxima do ser, uma vez que ela tem precisamente por função supri-la, através da mobilização do outro. É possível afirmar, pois, que a emotividade é diretamente proporcional ao grau de inaptidão, de incompetência, de insuficiência de meios. Na vida adulta ela tende a surgir nas situações para as quais não se tem recursos, nas circunstâncias novas e difíceis. Se aproximarmos estas duas características, identificaremos a formação de uma tendência a que poderíamos chamar de "circuito perverso" da emoção: a de surgir nos momentos de incompetência, e então, devido ao seu antagonismo estrutural com a atividade racional, provocar ainda maior insuficiência. Na interação entre adultos e crianças, cuja temperatura emocional é mais elevada, os resultados daquele "circuito perverso" fazem-se sentir frequentemente. Tão raramente tematizada, esta questão passa assim para o primeiro plano: a educação da emoção deve ser incluída entre os propósitos da ação pedagógica, o que supõe o conhecimento íntimo do seu modo de funcionamento.
Educar a emoção trata-se inicialmente de conhecer suas características e nuances e isto só será possível para pais e docentes a partir de muito treinamento, a fim de infundir-lhes capacidade cognitiva, primeiramente para fugir em si mesmos do referido “circuito perverso” a que adultos estão submetidos pelas emoções das crianças e das suas próprias, pois racionalizando a sua própria situação, evitariam o seu contágio, para então ajudar a criança a sair da perturbação momentânea, amparando-a em sua pequena capacidade de raciocinar. Em síntese, o adulto deve ser capaz de, racionalizando a situação como um adulto própriamente dito, emprestar sua capacidade “adulta” para fazer a criança enxergar outro aspecto da situação emocional criada e colocá-la novamente em estado de equilibrio e esta capacidade é para poucos e exige, além de conhecimento, muito treinamento.
Dada a importância de incluir o tratamento das emoções no sistema educacional, vale repetir a frase de Dantas (1992, p. 89), “Tão raramente tematizada, esta questão passa assim para o primeiro plano: a educação daemoção deve ser incluída entre os propósitos da ação pedagógica, o que supõe o conhecimento íntimo do seu modo de funcionamento”. 
5 GESTÃO ESCOLAR
A palavra gestão nos remete a uma gama de formas de gerir pessoas, processos e recursos materiais para um fim específico, mas quando falamos em Gestão Escolar, há algumas especificidades que devem ser observadas e consideradas ao elaborar tal conceito, porém a síntese do conceito de gestão escolar é dada por (Menezes, 2001), quando diz que a Gestão Escolar é:
Expressão relacionada à atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino, orientados para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos.
Segundo (Menezes, 2001), para dar especificidade à Gestão Escolar: 
O conceito de gestão escolar foi criado para superar um possível enfoque limitado do termo administração escolar. Foi constituído a partir dos movimentos de abertura política do país, que começaram a promover novos conceitos e valores, associados sobretudo à ideia de autonomia escolar, à participação da sociedade e da comunidade, à criação de escolas comunitárias, cooperativas e associativas e ao fomento às associações de pais. Assim, no âmbito da gestão escolar, o estabelecimento de ensino passou a ser entendido como um sistema aberto, com uma cultura e identidade próprias, capaz de reagir com eficácia às solicitações dos contextos locais em que se inserem.
Uma boa Gestão Escolar deve seguir alguns caminhos semelhantes a gestão empresarial, como a busca da eficiência e resultados, conforme reforça (Menezes, 2001), quando diz que:
A gestão escolar aponta questões concretas da escola e de sua administração, baseadas no que se convencionou chamar de “escolas eficazes”. Estas possuem características como orientação para resultados, liderança marcante, consenso e coesão entre funcionários a respeito dos objetivos da escola, ênfase na qualidade do currículo e elevado grau de envolvimento dos pais. A autonomia administrativa, financeira e pedagógica e o estabelecimento de mecanismos que assegurem a escolha de dirigentes são algumas das estratégias consideradas essenciais para o fortalecimento da gestão escolar.
No entanto a Gestão Escolar não pode prescindir do aspecto de que não é uma empresa, não vende produtos e não tem clientes, ainda que as escolas particulares tenham o lucro como meta, e algumas tratam alunos como clientes, porém são reguladas por normas e principios governamentais, portanto devem seguir princípios de gestão democrática das comunides escolares, conforme aponta Luck (2011, p. 37) apud VALÉRIEN (1993, p. 15):
Conforme afirmado em trabalho conjunto entre Unesco e MEC, “o dirigente escolar é cada vez mais obrigado a levar em consideração a evolução da ideia de democracia, que conduz o conjunto de professores, e mesmo os agentes locais, a maior participação, a maior implicação nas tomadas de decisão” (VALÉRIEN, 1993: 15).
A sintese da Gestão Escolar moderna, seja nas escolas públicas ou privadas, deve respeitar os segmentos sociais das comunidades que atendem, os quais tem interesses e características próprios e por isso não devem ser ignorados, ao contrário, devem ser ouvidos e participarem da construção dos objetivos das escola, pois como afirma Luck (2011, p. 36):
Em linhas gerais, a lógica da gestão é orientada pelos princípios democráticos e é caracterizada pelo reconhecimento da importância da participação consciente e esclarecida das pessoas nas decisões sobre orientação, organização e planejamento de seu trabalho e articulação das várias dimensões e dos vários desdobramentos de seu processo de implementação.
A união dos segmentos escolares é que dará sustentação a Gestão Educacional, cabendo ao gestor principal e sua equipe técnica, agregar a sua gestão esta participação social, como reforça Luck (2011, p. 43) quando afirma que:
A gestão, portanto, é que permite superar a limitação da fragmentação e da descontextualização e construir, pela óptica abrangente e interativa, a visão e orientação de conjunto, a partir da qual se desenvolvem ações articuladas e mais consistentes. Necessariamente, portanto constitui ação conjunta de trabalho participativo em equipe.
Além de uma gestão democrática e participativa, os gestores devem ter em conta os anseios sociais da população brasileira de uma educação que alcance resultados mais palpáveis, que influenciem no crescimento do país, através de um modelo de educação modernizado que supere tradições culturais anti-democráticas ainda enraizadas em nosso meio social e que a escola tem a responsabilidade de contribuir em sua construção, conforme esclarece Luck (2011, p. 21) apud Delors (1999, p. ):
Há uma clara percepção, por parte de lideranças políticas brasileiras, de representantes dos mais diversos segmentos que compõe a nossa sociedade, de comunidades e famílias, de que a melhoria da qualidade de vida, o desenvolvimento das comunidades e a transformação do Brasil em uma nação desenvolvida, com uma população proativa, saudável, competente, cidadã e realizada, somente se dará caso consigamos promover, o mais urgentemente possível, um salto de qualidade em nossa educação. Esse salto de qualidade passa, no entanto, por mudanças significativas não apenas de suas práticas pedagógicas, mas de concepções orientadoras das mesmas, de modo a superar o ensino conteudista e livresco centrado na aquisição de conhecimentos, para o voltado à promoção do desenvolvimento do potencial humano e de competências caracterizado em um processo de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser (DELORS, 1999).
Percebe-se que a gestão escolar é muito mais do que uma simples gestão administrativa, detendo um caráter muito maior de gestão social e pedagógica.
5.1. INTEGRAÇÃO ENTRE GESTÃO, SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICAS:
Pelas caracteristica aqui apresentadas sobre a Gestão, Supervisão e Orientação Pedagógicas, fica evidente a sua necessidade de integração. Todas tem o mesmo foco, que é o processo educacional com um viez democrático, atendendo as demandas dos diferentes segmentos que compõe a comunidade escolar.
Mesmo nas escolas onde estes cargos não existem formalmente, seus propósitos de ação são realizados pelos gestores localmente estabelecidos, demonstrando ser essa uma estrutura essencial e culturalmente estabelecidas para o desenvolvimento prático das instituições escolares.
6 SUPERVISÃO ESCOLAR
Alinhado com o Gestor Escolar e como membro essencial de sua equipe, o Supervisor Escolar tem a responsabilidade da gestão do corpo docente, mas principalmente do direcionamento pedagógico da escola, podendo assumir a nomenclatura de Supervisão Pedagógica, conforme destaca Rangel et al. (2001, p. 12) apud Rangel (1988, pp 13-14):
Na definição de Rangel, a supervisão passa de escolar, como é frequentemente designada, a pedagógica e caracteriza-se por “um trabalho de assistência ao professor, em forma de planejamento, acompanhamento, coordenação, controle, avaliação e atualização do desenvolvimento de processo ensino-aprendizagem (Rangel, 1988, pp 13-14).
Muito longe do conceito essencial e de senso comum atribuido a palavra “supervisor” que pode ser visto apenas como um “chefe”, o Supervisor Escolar e/ou Pedagógico na visão de Rangel et al. (2001, p. 12) apud Rangel (1997, p. 151) diz que:
[...] confirmam-se, então, a ideia e o princípio de que o supervisor não é um “técnico” encarregado da eficiência do trabalho e, muito menos, um “controlador” de “produção”; sua função e seu papel assumem uma posição social e politicamente maior, de líder, de coordenador, que estimula o grupo à compreensão – contextualizada e crítica – de suas ações e, também, de seus direitos. (Rangel, 1997, p. 151).
Longe desta simplificação técnica, “A supervisão pedagógica dirige-se ao ensino e à aprendizagem. O seu objeto é a qualidade do ensino, porém os critériose a apreciação da qualidade não são impostos de cima para baixo numa perspectiva de receituário acriticamente aceito pelos professores, mas na interação entre o supervisor e os professores”. (Rangel et al., 2001, p. 12).
A responsabilidade de atuação do supervisor deve estar alinhada com o modelo de gestão pedagógica da escola, dando sequência a objetivos de democratização e por extensão ouvir os segmentos sociais que estão diretamente sob sua responsabilidade, pois “O supervisor é o sujeito que faz a leitura da escola na sua totalidade.” (Rangel et al., 2001, p. 13 apud Medina, 1997, p. 18).
7 ORIENTAÇÃO ESCOLAR
A Orientação Educacional nem sempre ocupou o papel que dela conhecemos hoje. Sua trajetória inicial esteve relacionada a atender as demandas da revolução industrial. Grinspun (2011, p. 25) afirma que “Do ponto de vista institucional, porém, a trajetória da Orientação Educacional tem início pela área da Orientação Vocacional, sendo todo seu procedimento voltado para a escolha de uma profissão ou ocupação.”
Ainda que para atender ao momento social em que ela foi criada, tanto quanto hoje, sua vocação conselheira sempre existiu, pois para Grinspun (2011, p. 25), “A concepção que a Orientação Educacional tinha configurava-se no aconselhamento que marcou significativamente toda sua trajetória”.
Esta vocação está implicita e explicita na própria origem do termo educação, conforme destaca Grinspun (2011, p. 25) ao afirmar que:
Ao buscarmos o conceito etimológico de educação, encontraremos nos vocábulos latinos, tanto em educare, como em educere, as fontes iniciais da origem histórica da própria Orientação; em outras palavras, quando estamos identificando o conceito de educação, encontramos explicitamente os objetivos da Orientação. Assim é que em educare temos o guiar, nortear, orientar o indivíduo; e em educere, o buscar as potencialidades do indivíduo, no sentido de fazê-las vir de “dentro para fora”. Identificamos, dessa forma, uma estreita relação da Orientação com a educação, fazendo com que suas história sejam coincidentes.
Educar é orientar, tanto na função especifica do próprio Orientador Pedagógico, como do professor na sala de aula, porém para o primeiro, ela se resveste de um caráter mais amplo e profundo. De acordo com Grinspun (2011, p. 24):
A Educação é uma prática social, e a Orientação deve ser vista como uma prática que ocorre dentro da escola, mas cujas atividades podem e devem ultrapassar seus muros; uma prática que caminha no sentido da objetividade, da subjetividade e da totalidade da Educação. É perceptível que a Orientação está cada vez mais junto à Educação como um todo, na busca das finalidades de um projeto político-pedagógico formulado para a escola, em favor de seus próprios alunos.
Ainda que não haja mais obrigação legal para a existência da função do Orientador Pedagógico dentro das escolas, a trajetória da própria atividade existe mesmo nas estruturas em que ela não aparece como cargo efetivo, pois está embutida nas atividades dos gestores pedagógicos e sempre carrega o mesmo caráter integrador entre os principais atores escolares, confome pontua Grinspun (2011, p. 35):
Acredito que, hoje, não mais por imposição legal – até porque a Lei n. 9.394/96 não traz mais a obrigatoriedade da Orientação – mas por efetiva consciência profissional, o orientador tem espaço próprio junto aos demais protagonistas da escola para um trabalho pedagógico integrado, compreendendo criticamente as relações que se estabelecem no processo educacional. O orientador, mais do que nunca, deve estar atento ao trabalho coletivo da escola, atuando harmoniosamente com os demais profissionais da Educação; o trabalho é interdisciplinar.
Grinspun (2011, p. 35) ainda reforça a função mediadora do Orientador Educacional, como elo de ligação entre todos os segmentos sociais da escola:
A Orientação, hoje, caracteriza-se por um trabalho muito mais abrangente, no sentido de sua dimensão pedagógica. Possui caráter mediador junto aos demais educadores, atuando com todos os protagonistas da escola no resgate de uma ação mais efetiva e de uma educação de qualidade nas escolas. O orientador está comprometido com a formação da cidadania dos alunos, considerando, em especial, o caráter da formação da subjetividade.
Grinspun (2008, p. 76) propõe que “A orientação faz um trabalho de interdisciplinaridade entre fatos/situações, ações/razões e emoções que levem o indivíduo a agir de determinada maneira, ou mesmo a própria Instituição a agir de determinada forma.”
A amplitude do trabalho do orientador propõe este universo de interdisciplinaridade, atendendo pais e alunos com necessidades emocionais e de aprendizagem, permitindo fazer a leitura correta se os propósitos e objetivos da escola estão sendo alcançados, tendo papel fundamental na integração da gestão escolar. Grinspun (2011, p. 35) afirma que:
A Orientação, hoje, tem que se desenvolver através de um trabalho participativo, onde o currículo deve ser construído por todos, e onde a interdisciplinaridade deve ser buscada para uma melhor compreensão do processo pedagógico da escola. A interdisciplinaridade é vista como um projeto a ser viabilizado nas escolas, em oposição a um sistema fragmentado, constituído de múltiplas disciplinas/atividades, dando origem a uma patologia do saber, como indica Japiasu. Não ficam de um lado os professores da Escola e de outro os especialistas; não é um espaço de luta entre vencedores e vencidos, em que uns ensinam e outros atendem a alunos e professores. O trabalho é conjunto, integrado, e todos estão comprometidos com o processo e os resultados.
8 AS EMOÇÕES NO PROCESSO EDUCATIVO
	
Todos convivemos com o processo emocional, especialmente das crianças e adolescentes na rede escolar, mas poucos tem os conhecimentos técnicos para fazerem as interpretações corretas dos efeitos decorrentes destas manifestações da natureza humana, por esta razão, tendemos a julgar os efeitos noscivos das manifestações emocionais, que sendo mais intensas nas crianças, tratamos apenas como bom e mau comportamento, que na maioria das vezes são vistas como indisciplina e/ou ignorados quando a emoção não se manifesta externamente.
	Entendemos que as emoções sendo parte do cotidiano escolar, podem ter implicações diretas no processo de aprendizagem e a ignorância das causas e de técnicas adequadas para lidar com estas caracteristicas e manifestações, colocam os professores diretamente dentro do processo emocional, visto que as emoções são “contagiosas” e acentuam a incapacitação do uso da razão, tanto de crianças, como adultos e adolescentes, tornando ambientes escolares, por vezes em ambientes irracionais.
	A presença do bullyng, dos ataques que as crianças propõe umas as outras, das manifestações de desobediência, enfim, são tantas e conhecidas as formas de manifestações emocionais, que não há como negar que o treinamento adequado dos professores para lidar com o tema, permitindo-lhes perceber e tratar cada caso de maneira mais eficiente, com certeza pode lhes facilitar o dia a dia, melhorar o rendimento escolar e tornar a escola um ambiente mais humano.
	Estes temas são tratados com rigor em algumas escolas, com negligência em outras e talvez, por este tema não ser tão debatido e aprofundado no meio educacional, não fazem parte das propostas pedagógicas das escolas, ou talvez o sejam do ponto de vista teórico, mas não prático.
Como a Gestão, Supervisão e Orientação Escolar podem olhar para estas questões? Como planejar um tema ainda pouco conhecido? Talvez em um primeiro momento seja necessário que algum dos membros diretivos tenham esta sensibilidade, interesse e a crença de que a área das emoções tem significado expressivo nos resultados escolares e mereça uma atenção especial, podendo e devendo abrir espaço para que esta discussão seja iniciada, recursos sejam investidos na busca deste conhecimento, parcerias sejam realizadas com a área da psicologia a fim de conquistar um conhecimento básico que permita servir deroteiro para processos de treinamentos do corpo docente e o estabelecimento de metas de resultados a serem alcançados, colocando o tema emoção na ordem do dia escolar, através de projetos amplos e detalhados para que a cultura deste novo tema seja aprendida e modificada em todos os atores escolares, da direção aos alunos, alcançado a familia e talvez a própria comunidade, pois como afirma Dantas (1992, p. 89), sobre as emoções no meio escolar, que é “Tão raramente tematizada, esta questão passa assim para o primeiro plano: a educação da emoção deve ser incluída entre os propósitos da ação pedagógica, o que supõe o conhecimento íntimo do seu modo de funcionamento”. 
9 AS EMOÇÕES NO AMBIENTE ESCOLAR
O Centro Educacional Cruz e Souza tem fundamentos muito sólidos para tratar os casos de indisciplina dos alunos, tendo nos professores os primeiros detectores dos problemas, bem como sua equipe pedagógico para analisar caso a caso, conversar com os alunos e seus responsáveis e tormar, com pulso firme, as sanções disciplinares correspondentes, inclusive para os casos de Bullyng.
Com a mesma sensibilidade, os professores detectam alunos mais timidos e/ou com resultados de aprendizagem inferiores, para então, quando e se necessário, encaminharem ao setor pedagógico correspondente, que acionará os familiares e/ou proporcionará aulas de recuperação.
Não há um olhar especifico para o tema “emoção” do ponto de vista técnico, porém suas manifestações tem encaminhamentos especificos e a grosso modo, são todas tratadas e/ou encaminhadas com o rigor necessário, demonstrando que a escola mantém um alto padrão de atendimento ao aluno, às questões disciplinares e de aprendizagem, com professores devidamente preparados, ressalvadas as condições técnicas de suas atribuições educacionais. 
10 VIVÊNCIA DE ESTÁGIO
A minha vivência no estágio começou no dia 18/04/2018 no primeiro momento cheguei as 13:00 horas o estágio está sendo feito na escola de Escola de Educação Básica Palmira Moraes de Miranda, localizada no bairro km 37 na cidade de Pescaria Brava. 
Os gestores estão fazendo a lista completa da escola (de onde cada aluno mora para poderem receber o passe), de repente chega uma professora e pede auxílio do diretor na sala de vídeo (xerox e orientação educacional) para arrumar as bandeiras e a TV, onde debatem sobre um lugar melhor para cada coisa.
Enquanto o diretor ajudava na sala percebi que tinha um quadro enfrente a portaria que diz: Bem vindo – Escola e Família juntas, fazendo a diferença na construção de um mundo melhor. Uma bela frase. Voltamos para a secretaria onde o diretor continuou a lista, recebeu a mãe de um aluno e conversaram sobre o comportamento do filho dela, e o diretor orientou a mãe a tomar algumas devidas providências. Em seguida o diretor olhou alguns documentos preencheu algumas fichas de alunos, assinou alguns papeis e a professora chamou para ir até uma determinada sala onde a estagiária estava chorando e que não queria ficar mais em sala de aula, o diretor trouxe a estagiária até sua sala conversou com a estagiária durante uma meia hora e depois retornou a sala para conversar com os alunos pois os comportamentos dos alunos não estavam sendo adequados, o diretor explicou a questão de ter o respeito com o próximo, a boa educação e o silêncio e disse que são regras importantes em sala de aula. Logo após tivemos o recreio onde o diretor ficou percorrendo o colégio e monitorando os alunos, pois alguns brigavam durante o lanche. 
Após o recreio o diretor continua a listagem dos alunos e conversam sobre algumas atitudes a ser tomadas sobre os alunos e professores, atividades a serem desenvolvidas com a ajuda da comunidade (dos que ajudam), conforme tudo isso o diretor sai da secretaria e da uma volta por toda escola para ver se todos os alunos entraram para sala de aula pois alguns alunos não entram para a sala ficam vagando pela escola, ao ver que todos estão na sala de aula o diretor volta para secretaria e conversa com suas auxiliares sobre a convocação a uma reunião junto aos pais, professores, direção e gestão.
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Este estágio em Gestão Escolar foi muito proveitoso, além de ampliar a minha visão nesta área. As informações contidas neste relatório me fez acreditar que para uma educação e ensino ser de qualidade é necessário a participação de todos os envolvidos, equipe gestora, equipe discente, funcionários de apoio, pais e comunidade. 
 Vejo a escola Palmira Moraes de Miranda como uma escola que faz esforços para melhorar a qualidade de ensino também em relação entre escola e comunidade. Tem a ajuda de professores que além de serem capacitados para mediar um ensino que irá fazer a diferença na vida destes alunos, profissionais que trabalham com afetividade, os alunos necessitam de uma atenção e é o que é oferecido por esta escola. Mas como sabemos todas as escolas tem seus problemas, suas precariedades e questões comuns, é necessário uma gestão democrática. 
 Esse estágio me oportunizou relacionar os conhecimentos obtidos no curso com a prática e que é preciso trabalhar para atingir o todo de forma séria e competente, para ser eficiente nas questões do ambiente escolar, eficaz para resolver os problemas do cotidiano da unidade escolar e efetivar uma gestão democrática de qualidade. Com a cooperação dos alunos e demais colaboradores da escola, com certeza serão impulsionados a fazer a diferença em suas vidas e na sociedade.
REFERÊNCIAS
DAMÁSIO, Antônio. O mistério da consciência: do corpo e das emoções ao conhecimento de si. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Título original: The feeling of what happens. Tradução Laura Teixeira Motta; Revisão técnica Luiz Henrique Martins Castro. ISBN 85-359-0032-2
GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 1995.
GRINSPUN, Mírian P.S. Zippin. A Orientação Educacional: Conflitos de paradigmas e alternativas para a escola. 5ª Edição. São Paulo, SP: Cortez, 2011.
GRINSPUN, Mírian P.S. Zippin. Supervisão e Orientação Educacional: Perspectivas de integração na escola. 4ª Edição. São Paulo, SP: Cortez, 2008.
LUCK, Heloisa. Gestão Educacional: Uma questão paradigmática. 8ª Edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete gestão escolar. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/gestao-escolar/>. Acesso em: 19 /05/2018.
RANGEL, Mary (org);LIMA, Elma Corrêa de; ALARCÃO, Isabel; FERREIRA, Naura Syria C. Supervisão e Pedagógica: Principios e práticas. Campinas, SP: Papirus, 2001.
TAILLE, Yves de La; OLIVEIRA, Marta Kol; DANTAS, Heloysa. Teorias Psicogenéticas em Discussão. São Paulo, SP: Summus Editorial, 1992.

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