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Caso Concreo 12 - Petição Inicial I

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Caso Concreto 12
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DE JUIZ DE FORA/MG
Processo nº ...
(pula 5 linhas)
ISABEL PIMENTA, já qualificada nos autos do processo em epígrafe, por seu advogado com endereço na (endereço completo), onde recebe intimações para os atos processuais, nos autos da AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO movida por REGINA SILVA pelo rito comum, vem, respeitosamente, perante esse juízo, APRESENTAR:
CONTESTAÇÃO
I – DA PETIÇÃO INICIAL
Conforme alegado em síntese na petição inicial o autor requer seja declarada a nulidade de negócio jurídico referente a compra de um apartamento pela parte ré, contudo o pedido não deve prosperar sendo julgado totalmente improcedente a demanda pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
II – PRELIMINARES
1 – Da Perempção 
Considerando que a autora por 3 vezes interpôs ação idêntica contra a parte ré tendo sido extinta sem resolução de mérito por abandono, portanto em conformidade com o art. 486§3º não mais poderá a autora propor contra a parte ré nova ação idêntica referente à mesma causa de pedir. 
Ante o exposto, requer-se o acolhimento da preliminar com a extinção do processo sem resolução do mérito conforme art. 337, V do CPC.
2 – Do litisconsorcio Passivo Necessário
Considerando que na presente ação, a autora alega simulação de compra e venda de negócio jurídico para encobrir doação realizada por ANDRÉ DAS NEVES, verifica-se a necessidade, do mesmo, também figurar no polo passivo em litisconsorte com a ré nos termos do art. 114 do CPC. 
Ante o exposto, requer-se seja designado prazo para inclusão do litisconsorte, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito nos termos dos arts. 337, XI e art. 115§único ambos do CPC.
III – DO MÉRITO
A autora alega na inicial que o negócio jurídico é eivado de vício mediante simulação de contrato de compra e venda de imóvel para encobrir doação de um imóvel situado na Rua Bucólica, 158 – Belo Horizonte/MG feita por ANDRÉ DAS NEVES, ex-companheiro da autora, realizado à parte ré, ISABEL PIMENTA em virtude de suposta relação extraconjugal. 
Diante das alegações, cabe informar que o negócio foi realizado em conformidade com os parâmetros exigidos por lei, sendo a escritura de compra e venda realizada em cartório, sendo pago pelo imóvel R$ 95.000,00 conforme lavrado na escritura do imóvel; que a parte ré seque conhecia o vendedor sendo inverossímil a acusação da autora de que havia um envolvimento afetivo extraconjugal entre a compradora e o vendedor do imóvel; que a parte autora, Sra. REGINA e o vendedor, Sr. ANDRÉ viviam em regime de união estável que foi dissolvida por sentença judicial em 23/08/2016 determinando a partilha dos bens, dentre os quais o presente imóvel; que o contrato de compra e venda foi realizado em 10/10/2016 quase 2 meses após a dissolução da união estável, sendo notório ter sido válido o negócio jurídico conforme o art. 104 do CPC.
Diante das considerações acima, requer-se pela total improcedência da ação.
IV – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer-se:
1 – o acolhimento da preliminar de perempção com a consequente extinção do processo sem resolução de mérito;
2 – o acolhimento da preliminar de ausência de litisconsórcio passivo necessário, sob pena da extinção do feito sem resolução de mérito;
3 – a intimação da autora para emendar a inicial com a consequente citação do litisconsorte no prazo designado sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito nos termos dos arts. 337, XI do CPC;
4 – no mérito, seja julgado improcedente o pedido do autora;
5 – a condenação da autora ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.
IV – DAS PROVAS
Requer-se a produção de todas as provas em direito admitidas na amplitude do art. 369 do CPC, em especial a documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal da autora.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local, data
Advogado
OAB nº .../UF

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