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resumo jurisdição à competência TGP

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Jurisdição 
Jurisdição é o poder que o Estado detém para aplicar o direito a um determinado 
caso, com o objetivo de solucionar conflitos de interesses e com isso resguardar a 
ordem jurídica e a autoridade da lei. 
 
Princípios 
Princípio do Juiz Natural: Surge para criação de um tribunal de exceção, bem 
como, determina que o juiz deve ser competente para julgar, ou seja, ele deve ter a 
atribuição legal para julgar aquela matéria e pessoa naquele local. 
Princípio da investidura: ​Para a jurisdição ser exercida é necessário que alguém 
seja investido na função. A investidura ocorre através de concurso público de provas 
e títulos, em observância a CF/88. Contudo essa regra não é absoluta tendo 
algumas exceções, por exemplo, a escolha dos Ministros do STF ou ingresso nos 
tribunais pelo quinto constitucional, escolha que independem de concurso público. 
Princípio da indelegabilidade: A atividade jurisdicional é indelegável, somente 
podendo ser exercida, pelo órgão que CF/88 estabeleceu como competente. Assim 
sendo após o processo ser recebido por um Juiz, ele não poderá delegar o 
julgamento a terceiro ou outro juiz. 
Princípio da inevitabilidade: A lide, uma vez levada ao judiciário, não poderá às 
partes impedir a decisão do juiz. Existindo uma decisão as partes devem cumpri-la, 
independente da satisfação das partes sobre ela. 
Princípio da inafastabilidade: Princípio de origem constitucional, previsto no art. 
5º​, ​XXXV​, da ​CF/88​, que determina que toda lesão ou ameaça de direito não poderá 
ser afastada do conhecimento do Poder Judiciário. 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10729607/inciso-xxxv-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
Princípio da inércia: As partes devem provocar a jurisdição, pois ela não age de 
ofício. 
Princípio da aderência ao território: A jurisdição adotará uma base territorial e 
será aplicada nessa base. Atenção, existem tribunais que sua aderência será em 
todo o território nacional como o STF. 
Espécies de Jurisdição 
Unidade da Jurisdição: ​A jurisdição como um todo não possui divisões. O que 
existem são classificações de jurisdição que podem ser apresentadas da seguinte 
forma: critério de objeto, penal ou civil. Critério de órgãos judiciários de exercício, 
especial ou comum. Critério de hierarquia, superior ou inferior. Critério de fonte de 
direito, direito ou equidade. 
Jurisdição Penal ou Civil: A jurisdição penal possui causas penais, punitivas e a 
jurisdição civil possui causas e objetivos não penais. A jurisdição penal é exercida 
por juizados estaduais comuns, juizados militar estadual, justiça militar federal e pela 
justiça eleitoral. A jurisdição civil é exercida pela justiça estadual, federal, trabalhista 
e eleitoral. 
Relacionamento entre Jurisdição Penal e Civil: ​Não é possível afirmar de que 
não exista vínculo entre a jurisdição civil e penal. Uma vez que o ilícito penal não 
difere em substância do ilícito civil. O que difere as duas jurisdições é a sanção a 
qual é aplicada. 
Existem na lei dispositivos que caracterizam a interação entre as jurisdições 
civil e penal. A suspensão do processo-crime que ocorre quando alguém está sendo 
processado civil e penalmente. Neste caso, é suspenso o processo penal e espera 
da solução do processo civil. 
Jurisdição Especial ou Comum​: A formulação das jurisdições recebeu da 
constituição federal os limites de sua competência. A constituição prevê 
competências para as jurisdições especial e comum. Foram instituídas com o 
cuidado de tratar de causas de natureza distintas assim como seu conteúdo jurídico 
substancial. Conforme já verificado, as jurisdições realizam aproveitamento de atos 
processuais entre si. 
Jurisdição Superior ou Inferior: ​Devido à insatisfação e inconformismo dos 
vencidos, foi necessário a implementação de jurisdições que permite a revisão de 
decisões. É chamada de jurisdição inferior a que é exercida por juízes que possuem 
contato desde o princípio do processo. Já as jurisdições superiores são aquelas que 
recebem recursos contra decisões proferidas pelos juízes inferiores. 
Jurisdição de Direito ou de Equidade: ​Decidi considerando o Direito é realiza os 
julgamento se baseando no que está previsto em lei. Não existe flexibilidade para 
tomada de decisão que não seja aquilo que a lei prevê. Decidir por equidade é 
decidir quando a lei apresenta folgas para utilizar situações próprias da norma na 
tomada de decisão. 
Limites da Jurisdição 
Limites Internacionais: Os legisladores do Estado são os responsáveis por 
elaborar a jurisdição do seu Estado. Eles consideram duas ponderações principais 
na elaboração dos limites de jurisdição, conveniência e viabilidade. 
Limites Internacionais de Carácter Pessoal: ​Respeita a soberania de outros 
Estados, é convencionado que são imunes à jurisdição de um país: os Estados 
estrangeiros; chefes de Estado; e os agentes diplomáticos. 
Limites Internos: ​A lei brasileira não contempla como restrição na esfera do 
judiciário, as causas de valor ínfimo. Porém as pretensões que possuem como 
origem a dívida de jogo não são conhecidas no judiciário. Em outros países, causas 
de valor ínfimo não são reconhecidas, porém pretensões que possuem como origem 
a dívida de jogo são. 
Jurisdição Voluntária 
Administração pública de interesses privado: ​Por vezes ocorre que atos de 
interesse privado passam a ser de interesse público, uma vez que são atos que 
mexem com a sociedade, dessa forma ocorre que a administração estadual 
intervém como forma de dar publicidade para esses atos. 
Jurisdição Voluntária: A jurisdição voluntária consiste em diversas ações que são 
realizadas por juízes e são de caráter administrativo público de interesse privado e 
que ainda assim são considerados atos administrativos, mesmo sendo exercido por 
juízes. 
Jurisdição Contenciosa e Jurisdição Voluntária: ​A doutrina diz que os atos da 
jurisdição voluntária não são jurisdicionais, pois não visam a atuação do direito, mas 
a formação de novas situações jurídicas. Não existe caráter substitutivo, pois o juiz 
apenas está entre os participantes do negócio jurídico. E o objetivo desta atividade 
não é uma lide, pois não existe conflito entre participantes é apenas uma atividade 
com a participação do magistrado. 
Poder Judiciário 
O poder judiciário é aquele que é responsável por interpretar e julgar as 
causas de acordo com a constituição do estado. É formado por magistrados tais 
como, juízes, desembargadores, promotores de justiça e ministros. É um poder tido 
como independente aos outros, visto que tem por objetivo julgar com imparcialidade, 
inclusive causas inerentes ao Executivo e ao Legislativo além das próprias pautas e 
as de interesses públicos e individuais, próprios do Judiciário. 
Organização judiciária: Conceito 
cabe às leis de organização judiciária estabelecer normas sobre a 
constituição dos órgãos encarregadosdo exercício da jurisdição. Tais leis são 
normas sobre a administração da justiça. Incumbe a elas indicar quais e quantos 
são os órgãos jurisdicionais, dispor sobre a superposição de uns a outros e sobre a 
estrutura de cada um, fixar os requisitos para a investidura e dizer sobre a carreira 
judiciária, determinar a época para o trabalho forense, dividindo o território nacional 
em circunscrições para o exercício da função jurisdicional. 
Estrutura Judiciária Nacional 
 
Justiça Federal: ​Formada por competência própria, com juízes e Tribunais 
Regionais Federais (TRFs) competentes a julgar causas em que o estado, autarquia 
pública, ou empresa federal forem o(s) envolvido (s) na causa, tanto como réu, autor 
de atos inconstitucionais, assistente ou oponente de causa. 
 
Justiça do Trabalho: ​Formada por sua autoridade maior, o Tribunal Superior 
do Trabalho (​TST​), pelos Tribunais Regionais do Trabalho (​TRTs​), além dos juízes 
do trabalho. A justiça do Trabalho tem a competência de apreciar e julgar as causas 
inerentes às relações trabalhistas em esferas nacional e estadual. 
Justiça Eleitoral: ​Formada pelo Tribunal Superior Eleitoral (​TSE​), pelos 
Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e pelos juízes e juntas eleitorais. A 
competência básica da justiça eleitoral é julgar causas referentes à legislação 
vigente no âmbito eleitoral da constituição. 
 
Justiça Militar: ​A justiça militar tem como seu órgão de autoridade máxima, o 
Superior Tribunal Militar (STM), além dos juízes e tribunais militares estaduais. Tem 
a competência de julgar crimes militares segundo a legislação vigente na 
constituição. 
 
Justiças estaduais ordinárias: ​de acordo com Constituição Federal, cada 
estado brasileiro e o Distrito Federal devem organizar o sistema de justiça estadual 
tendo em vista os preceitos constitucionais como base. A justiça estadual é 
composta pelos Tribunais de Justiça (TJs), os juízes estaduais e desembargadores. 
As competências da justiça estadual incluem as especificidades de acordo com a 
região, sendo facultativo a cada estado criar o seu próprio tribunal militar estadual, 
além de apreciar causas estaduais, à luz da constituição ou lei orgânica do estado 
em questão. 
 
Organização da Justiça Federal: 
A Justiça Federal é composta pelos juízos federais de primeiro grau e pelos 
Tribunais Regionais Federais. O regime específico dessa Justiça é ditado pela 
Constituição, por Lei Orgânica da Magistratura Nacional. .A Constituição Federal de 
1988, ao enumerar os órgãos da Justiça Federal, eliminou o Tribunal Federal de 
Recursos e instituiu os Tribunais Regionais Federais. Os Tribunais Regionais 
Federais têm a sede e competência territorial que a lei lhes atribui e sua previsão 
constitucional corresponde ao intuito de regionalizar os serviços jurisdicionais de 
segundo grau, na Justiça Federal. Os Tribunais Regionais Federais têm 
competência originária e recursal ( está, para as causas conhecidas originariamente 
pelos juízes federais), sendo que as hipóteses indicadas no art. 109 da Constituição 
abrangem processos civis e criminais. A Justiça Federal de primeiro grau de 
jurisdição é representada pelos juízos federais, que se localizam em todos os 
Estados e no Distrito Federal; trata-se de juízos monocráticos ao lado dos quais 
funciona também o tribunal do júri. Para efeito da Justiça Federal de primeiro grau, o 
território brasileiro é dividido em seções judiciárias uma no Distrito Federal e uma 
correspondendo a cada Estado, com sede na respectiva capital e varas localizadas 
segundo o estabelecido em lei. As seções judiciárias são agrupadas em regiões, 
que são cinco e corresponde em cada um dos Tribunais Regionais Federais. 
Organização da Justiça Militar da União: 
São dotados de competência exclusiva penal,o Superior Tribunal Militar e os 
Conselhos de Justiça Militar. Dispõe sobre a organização dessa justiça,como órgãos 
da Justiça Militar, a Auditoria de correição e os auditores. O Superior Tribunal Militar, 
com sede no Distrito Federal e competência sobre todo o território nacional, 
compõe-se de quinze ministros, todos brasileiros natos ou naturalizados. A 
nomeação é feita mediante escolha do Presidente da República após aprovação 
pelo Senado Federal, sendo dez militares e cinco civis. Tem competência originária 
e recursal, sendo que esta se refere, em princípio, aos processos da competência 
originária dos conselhos. A jurisdição inferior é dos Conselhos de Justiça Militar 
(órgãos colegiados), que são de duas categorias : Conselhos Especiais de Justiça, e 
Conselhos Permanentes de Justiça, nas Auditorias, compostos de um juiz civil 
vitalício (auditor) e de quatro oficiais. 
Organização da Justiça Eleitoral: 
Compõe-se a Justiça Eleitoral dos seguintes órgãos : Tribunal Superior 
Eleitoral, Tribunais Regionais Eleitorais, juntas eleitorais, juízes eleitorais. O Tribunal 
Superior Eleitoral, órgão máximo dessa Justiça especial, com sede no Distrito 
Federal e competência em todo o Brasil, compõe-se de sete membros: três. 
ministros do Supremo Tribunal Federal, dois do Superior Tribunal de Justiça e dois 
advogados escolhidos pelo Presidente da República. Tem competência originária e 
recursal, sendo esta para os recursos de decisões proferidas pelos Tribunais 
Regionais 
Organização da Justiça do Trabalho: 
Constituem fontes de direito positivo a respeito a Constituição a Consolidação 
das Leis do Trabalho são: Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais do 
Trabalho e varas do trabalho. O Tribunal Superior do Trabalho, órgão de cúpula 
desta Justiça especial, tem sede na Capital Federal e competência em todo o 
território brasileiro, sendo composto de vinte e sete Ministros togados e vitalícios, 
escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e 
cinco anos de idade, nomeados pelo Presidente da República após aprovação do 
Senado Federal. Um quinto de seus componentes vem do Ministério Público do 
Trabalho e da advocacia e os demais são escolhidos entre juízes dos Tribunais 
Regionais do Trabalho,esse Tribunal tem competência originária e competência 
recursal, funcionando em cinco turmas, em seções especializadas. 
Os Tribunais Regionais do Trabalho, também compostos de juízes nomeados 
pelo Presidente da República, observada a proporcionalidade da composição do 
Tribunal Superior do Trabalho. A competência dos Tribunais Regionais do Trabalho 
é originária e recursal, referindo-se está às reclamações trabalhistas julgadas pelas 
varas do trabalho ou pelos juízos de direito estaduais, no limite de sua competência 
trabalhista. A divisão judiciária trabalhista é em regiões. A Constituição determina 
que haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho no Distrito Federal e em 
cada Estado. 
A Magistratura do Trabalho é organizada em carreira, que tem início no cargo 
de juiz do trabalho substituto, sendo este promovido a juiz do trabalho, 
alternadamente por antigüidade e merecimento. Os juízes do trabalho, pelos 
mesmos critérios, são promovidos a juiz do TribunalRegional do Trabalho. 
Competência 
 
Trata-se da delimitação da jurisdição, ou seja, o espaço em que cada 
jurisdição vai ser aplicada. É o alcance do poder do juiz distribuído por lei. Sendo 
assim, cada juiz tem sua competência, assim, um juiz da vara penal, não pode julgar 
algo da vara cível e vice versa. 
Absoluta: A competência absoluta jamais pode ser modificada, pois é 
determinada de acordo com o interesse público, assim não é plausível de mudança 
pelas circunstâncias processuais ou vontade das partes. A competência absoluta é 
considerada quando fixada em razão da matéria, da pessoa ou por critério funcional, 
em alguns casos o valor da causa bem como a territorialidade podem ser 
consideradas competência absoluta, mas a isso se trata como exceção. 
​Relativa: A competência relativa, diz respeito ao interesse privado, ela é 
fixada de acordo com critérios em razão do valor da causa em razão da 
territorialidade, de acordo com a circunscrição territorial judiciária, foro comum: 
domicílio do acusado. 
 
 
Ministério Público 
De acordo com o art. ​127​º, caput, CF/88 “O Ministério Público é instituição 
permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da 
ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais 
indisponíveis.”, sendo assim os princípios que o regem são os da unidade, 
indivisibilidade, independência funcional e o princípio do promotor natural, sendo 
estes presentes no art. ​1º​, parágrafo único da Lei nº ​8.625​/93, a lei orgânica do 
Ministério Público. 
O MP tem por função proteger o equilíbrio entre os poderes e atuar como 
defensor da sociedade, através das ação penal pública e da ação civil pública. Para 
ingressar na instituição o candidato, além de ser bacharel em Direito, deverá se 
inscrever em um concurso público e realizar um exame de provas e títulos e 
comprovar ter exercido três anos de atividade jurídica. O candidato, tendo êxito na 
etapa probatória e ingressando na carreira como membro do MP, terá garantia à 
vitaliciedade do cargo, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídio, sendo estas 
prerrogativas para o pleno exercício de suas atribuições. Além destas prerrogativas, 
os membros do MP estão sujeitos às respectivas vedações: receber, a qualquer 
título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais; 
exercer a advocacia; participar de sociedade comercial; exercer, ainda que em 
disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; exercer 
atividade político-partidária; receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou 
contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as 
exceções previstas em lei. 
Advocacia Pública 
Órgão que representa a União, judicial e extrajudicialmente, e tem como 
chefe o Advogado-Geral da União, sendo este escolhido pelo chefe do Executivo. É 
composta pela Procuradoria-Geral da União, pela Consultoria-Geral da União, pela 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10678873/artigo-127-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/12107912/artigo-1-da-lei-n-8625-de-12-de-fevereiro-de-1993
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/127649/lei-org%C3%A2nica-nacional-do-minist%C3%A9rio-p%C3%BAblico-lei-8625-93
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, pela Procuradoria-Geral Federal e pela 
Procuradoria-Geral do Banco Central. A forma de ingresso dependerá de concurso 
público de provas e títulos, e as garantias e prerrogativas são as mesmas dos 
membros do Ministério Público. 
Defensoria Pública 
De acordo com a lei complementar nº ​80 de 94, a “Defensoria Pública é 
instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, 
como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a 
orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os 
graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e 
gratuita, aos necessitados” com redação dada pelo Art. ​1º​. A forma de ingresso na 
carreira é através de concurso público de provas e títulos e tem como requisito 
prévio ser advogado. 
Advocacia 
Os requisitos para ser advogado encontram-se na Lei 8.906/93, art. 8º, sendo 
os seguintes: diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de 
ensino oficialmente autorizada e credenciada, título de eleitor e quitação do serviço 
militar, ser brasileiro, aprovação em Exame de Ordem, não exercer atividade 
incompatível com a advocacia, idoneidade moral, prestar compromisso perante o 
conselho. Como integrante indispensável para o funcionamento da justiça, o 
advogado possui imunidades para exercer sua função, sendo encontrada no art. 7º, 
§ 2º, tendo garantia à inviolabilidade por seus atos e manifestações no exercício da 
profissão, respeitados os limites legais. 
 
 
 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103954/lei-complementar-80-94
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11320248/artigo-1-lc-n-80-de-12-de-janeiro-de-1994
Referências Bibliográficas 
https:/estudandojus.blogspot.com/2015/02/teoria-geral-do-processo-especies-de.html 
https://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/u1882/teoria_geral_do_processo_2018_2_o
k.pdf 
https://forumdeconcursos.com/wp-content/uploads/wpforo/attachments/34777/1879-TEORIA
-GERAL-DO-PROCESSO-31a-ED-2015-1-Candido-Rangel-DINAMARCO.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://estudandojus.blogspot.com/2015/02/teoria-geral-do-processo-especies-de.html
https://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/u1882/teoria_geral_do_processo_2018_2_ok.pdf
https://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/u1882/teoria_geral_do_processo_2018_2_ok.pdf
https://forumdeconcursos.com/wp-content/uploads/wpforo/attachments/34777/1879-TEORIA-GERAL-DO-PROCESSO-31a-ED-2015-1-Candido-Rangel-DINAMARCO.pdf
https://forumdeconcursos.com/wp-content/uploads/wpforo/attachments/34777/1879-TEORIA-GERAL-DO-PROCESSO-31a-ED-2015-1-Candido-Rangel-DINAMARCO.pdf

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