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( A insulina é responsável por retirar a glicose do sangue e fazer com que ela chegue até na célula para se transformar em energia. )Diabetes Gestacional Diabetes mellitus gestacional Mulher com hiperglicemia detectada pela primeira vez durante a gravidez, com níveis glicêmicos sanguíneos que não atingem os critérios diagnósticos para MD. FISIOPATOLOGIA É caracterizada pela resistência a insulina, resultado de uma intensa mudança no mecanismo de controle da glicemia. Esta relacionada com o consumo de glicose pelo feto, Hormonios placentários e outros que aumentam na gestação como: lactogênio placentário, cortisol, estrogênios, progesterona e prolactina, ajudam a promover a redução da atuação da insulina em seus receptores. CONSEQUENCIA: aumentar a produção de insulina em gestantes saudáveis. · Hormônio Lactogênio Placentário (HLP) que “bloqueia” a ação da insulina, fazendo com que o pâncreas tenha que aumentar a secreção de insulina. Esse mecanismo não esta presente em mulheres que já tem a capacidade de produção de insulina no limite, pois essas já têm insuficiente aumento da mesma, podendo se tornar diabética durante a gestação. · Acontece que outros hormônios liberados pela placenta atrapalham esse processo e obrigam o pâncreas, glândula que produz a insulina, a trabalhar dobrado para manter os níveis da substância em ordem. · Muitas vezes, o esforço não é suficiente e sobra açúcar demais na corrente sanguínea: é o diabetes gestacional. FATORES DE RISCO · Idade superior a 25 anos · Sobrepeso/obesidade (IMC >/= 25 kg/m²) · Antecedentes familiares de DM (primeiro grau) · Antecedentes pessoais de alterações metabólicas · Antecedentes obstétricos. Diagnostico pela OMS: Recomenda se que na 1 consulta do pré natal a gestante seja diagnosticada ou faça mapeamento. Tem que ficar atento quanto ao período de jejum, pois mais de 8 horas de jejum pode fazer com que o organismo libere açúcar e a medição/ exame seja alterado. A mulher que desenvolver DMG durante a gestação, pode após ela desenvolver DM tipo II. Glicemia de 2 horas de TOTG com 75g de glicose deve estar entre 153 e 199 mg/dl para o diagnostico de DMG. Glicemia acima ou igual a 200 mg/dl correspondem ao diagnostico de DM. No Brasil: Fatores clínicos de risco para DGM, associado a glicemia de jejum no inicio da gravidez. Glicemia de jejum de 85 a 125 mg/dl ou de qualquer fator clinico de risco as gestantes devem realizar TOTG com 75g de glicose. DOIS VALORES: maior ou igual a 95 mg/dl em jejum, 180 mg/dl na primeira hora e 155 mg/dl na segunda hora. Mulheres que apresenta duas glicemias em jejum maior ou igual a 126 mg/dl DMG, sem necessidade de realizar teste de sobrecarga de glicose. Apenas um valor anormal de TOTG, deve ser realizado outro exame com 34 semanas. Pós parto: · Deve se manter as orientações, como o acompanhamento e monitoramento d paciente ate que os níveis de insulina voltem ao normal. · Reduzir a dose de insulina, para aquelas que eram insulinodependentes na gestação. · Monitorar a glicemia de forma rigorosa, para estabelecer a dose apropriada. · Informar sobre o risco de hipoglicemia pós natal, principalmente se estiver amamentando. · Acompanhamento para ver se a paciente não desenvolveu DM II. Tratamento · Mudança no estilo de vida (80-90%): · Cuidados nutricionais consumir in natura, integrais, frutas e vegetais, carnes magras, ovos, sementes, leite e seus derivados, etc. · Contagem de carboidrato · Tratamento multidisciplinar abalamento emocional. · Atividades físicas exercícios aeróbicos e resistidos com intensidade baixa por pelo menos minutos por dia. Influencia da DM na gestação: · Má formação fetal: mau controle glicêmico na organogênese (6 a 8 semanas)/ Defeitos cardíacos, anomalias do SNC (anencefalia ou espinha bífida) · Macrossemia Fetal: difusão facilitada a glicose através da placenta (crescimento excessivo fetaltecido adiposo/ polidrâmnio) · Maturidade fetal: Síndrome de angustia respiratória (SAR), retardo no amadurecimento pulmonar. · Abortamento e parto pré-termo · Morte fetal: insuficiência placentária. · Pré- eclampsia
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