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SEPARAÇÃO, TRANSPORTE e SEPARAÇÃO, TRANSPORTE e ARMAZENAMENTOARMAZENAMENTO Prof. Jardel Dantas da Cunha ARMAZENAMENTOARMAZENAMENTO Transporte por meio de dutosTransporte por meio de dutos Referências Bibliográficas Bibliografia Básica: CARDOSO, Luiz Cláudio dos S. Logística do petróleo: transporte e armazenamento. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. SALGADO, Vivian Gullo. Indicadores de ecoeficiência e o transporte de gás natural. Rio de Janeiro: Interciência, 2007. Prof. Jardel Dantas da Cunha Bibliografia Complementar: BARAT, Josef. Logística e transporte no processo de globalização: oportunidades para o Brasil. São Paulo: UNESP, 2007. FUSER, Igor. Petróleo e poder . São Paulo: UNESP, 2008. ROMA, Woodrow Nelson Lopes. Fenômenos de transporte para engenharia . São Paulo: Rima, 2006. SARACENI, Pedro Paulo. Transporte marítimo de petróleo e derivados . Rio de Janeiro: Interciência, 2006. VALENTE, Amir Mattar; PASSAGLIA, Eunice; NOVAES, Antonio. Gerenciamento de transporte e frotas. São Paulo: Cengage, 2008. O transporte tubular é utilizado normalmente para transportar produtos através de condutos tubulares, normalmente petróleo e gás natural. São mais conhecidas como: Gasoduto - no caso de transporte de gás natural 3.0. Transporte – Dutos Prof. Jardel Dantas da Cunha Gasoduto - no caso de transporte de gás natural Oleoduto - no caso de transporte de petróleo e seus derivados líquidos Alcoolduto - no caso de transporte de etanol Minerioduto - no caso de transporte de minérios •A redução dos custos de transporte de líquidos, a médias e a longas distâncias; •A diminuição da poluição, pois os riscos de acidente e de derrame ou fuga são reduzidos; 3.0. Transporte – Dutos - Vantagens Prof. Jardel Dantas da Cunha •A redução do consumo de combustíveis fósseis, pois os motores acionadores das bombas e compressores usados neste modal são acionados, na maior parte das vezes, por energia elétrica, que no Brasil, é proveniente de usinas hidroelétricas. O transporte por dutos apresenta risco zero de poluição quando os procedimentos: operacionais e de inspeção são realizados de forma continua. • Equipamentos e investimentos altos • Bombeamento ou gravidade • Grandes volumes à grande distância • Transporte com vazão contínua • Oleodutos 3.0. Transporte – Dutos - Características Prof. Jardel Dantas da Cunha • Oleodutos • Gasodutos • Minerodutos • Custos de transporte: US$ 10,00 a 15,00/ 1000m³ku • Grandes problemas ambientais 1. Abertura • Etapa preliminar na abertura do duto; • Executada na faixa de domínio (20 mts); • Delimitado pela faixa non aedificanti (15 mts de lado) • Remoção de toda cobertura vegetal; • Uso de explosivos; 3.0. Transporte – Dutos – Etapas construção - Abertura, abaixamento e cobertura Prof. Jardel Dantas da Cunha 2. Abaixamento • Imediatamente após o exame das condições dos tubos, do revestimento e da vala; • Realizar esgotamento da água existente na vala; • Quando não for possível usar: manta, sacos de areia e etc. 3. Cobertura Prof. Jardel Dantas da Cunha 3.0. Transporte – Dutos – Construção – Documentos legais Prof. Jardel Dantas da Cunha 3.0. Transporte – Dutos – Construção – Documentos legais Prof. Jardel Dantas da Cunha 3.0. Transporte – Dutos – Construção – Documentos legais Prof. Jardel Dantas da Cunha Prof. Jardel Dantas da Cunha Emberçamento de dutos 3.0. Transporte – Dutos – Faixa “Non Aedificandi” Prof. Jardel Dantas da Cunha Detalhe, para criação de cerca para delimitar a faixa, non aedificandi e a faixa de dominio 3.0. Transporte – Dutos – Faixa “Non Aedificandi” Prof. Jardel Dantas da Cunha Fonte: Curso: Projeto Mecânico de Dutos – Ricardo Dias Santos Demonstração da faixa Non Aedificandi 1. Abertura • Etapa preliminar na abertura do duto; • Executada na faixa de domínio (20 mts); • Delimitado pela faixa non aedificanti (15 mts de lado) • Remoção de toda cobertura vegetal; • Uso de explosivos; 3.0. Transporte – Dutos – Etapas construção - Abertura, abaixamento e cobertura Prof. Jardel Dantas da Cunha 2. Abaixamento • Imediatamente após o exame das condições dos tubos, do revestimento e da vala; • Realizar esgotamento da água existente na vala; • Quando não for possível usar: manta, sacos de areia e etc. 3. Cobertura O abaixamento dos tubos não revestidos externamente com concreto deve ser precedido do esgotamento da água existente na vala. 3.0. Transporte – Dutos – Etapas construção - Abertura, abaixamento e cobertura Prof. Jardel Dantas da Cunha Quando não for possível tal esgotamento e, conseqüentemente, a verificação das condições da vala, devem ser utilizados meios que assegurem a integridade do revestimento anticorrosivo dos tubos, como mantas tipo geotextil ou similar e esteiras de madeira. Prof. Jardel Dantas da Cunha Fonte: Curso: PROMINP (Abertura, abaixamento e cobertura) – Eng. Rondon Etapa anterior ao abaixamento de um duto. Prof. Jardel Dantas da Cunha Fonte: Curso: PROMINP (Abertura, abaixamento e cobertura) – Eng. Rondon Abaixamento de um duto. Prof. Jardel Dantas da Cunha VÍDEO 01 – Stages Of Pipeline Construction Prof. Jardel Dantas da Cunha VÍDEO 01 – Stages Of Pipeline Construction 1. Abertura • Etapa preliminar na abertura do duto; • Executada na faixa de domínio (20 mts); • Delimitado pela faixa non aedificanti (15 mts de lado) • Remoção de toda cobertura vegetal; • Uso de explosivos; 3.0. Transporte – Dutos – Etapas construção - Abertura, abaixamento e cobertura Prof. Jardel Dantas da Cunha 2. Abaixamento • Imediatamente após o exame das condições dos tubos, do revestimento e da vala; • Realizar esgotamento da água existente na vala; • Quando não for possível usar: manta, sacos de areia e etc. 3. Cobertura Prof. Jardel Dantas da Cunha Fonte: Curso: PROMINP (Abertura, abaixamento e cobertura) – Eng. Rondon Área rurais Áreas agricultáveis Matas 1 metro Área de culturas mecanizadas Áreas urbanas, suburbanas 1,2 metros 3.0. Transporte – Dutos – Etapas construção - Abertura, abaixamento e cobertura Prof. Jardel Dantas da Cunha Objetivo Principal: Proteger o duto das atividades da superfície Áreas urbanas, suburbanas Área ocupação (futura) Travessia de rio Cruzamento de rodovia 1,5 metros Cruzamento de ferrovia 1,7 metros Prof. Jardel Dantas da Cunha Prof. Jardel Dantas da Cunha Fonte: Curso: Projeto Mecânico de Dutos – Ricardo Dias Santos VÍDEO 02 – Lançamento de um duto Prof. Jardel Dantas da Cunha VÍDEO 02 – Lançamento de um duto 3.0. Transporte – Dutos – Incidente durante a montagem Prof. Jardel Dantas da Cunha 3.0. Transporte – Dutos – Incidente durante a montagem Prof. Jardel Dantas da Cunha •Aplicação em tubos limpos de óleos, graxas e produtos de corrosão; •Temperatura de operação inferior a 1200C; •Em trechos retos – utilização com peças pré-moldadas; 3.0. Transporte – Dutos - Revest. Térmico Prof. Jardel Dantas da Cunha peças pré-moldadas; •Em isolamento térmicos com espessura superior a 50 mm é comum o uso de duas ou mais calhas pré- moldadas; •Em tubulações secundárias utilizar isolante mais barato a base de fios de amianto enrolados ao redor do tubo; Prof. Jardel Dantas da Cunha 1 – Material mais usado para tubulação quente; 2 – Material especificado nas normas PNB-141 e PEB-221 da ABNT, e C-345 da ASTM; 3 – Material de emprego tradicional antes do aparecimento do hidrossilicato de cálcio; 4 – Material especificado na norma C-320 da ASTM; 5 – Material de custo elevado, podendo ser mais econômico devido à menor condutividade térmica; 6 – Material flexível e capaz de absorver grandes dilatações dos tubos; 7 – Material não recomendado quando existem cargas externas na tubulação; 8 – Material de custo elevado e de alta condutividade térmica. Indicado para temperaturas superiores a 650°C; 9 – Material macio, flexível e leve; 10 – Material muito usado para tubulações de baixas temperaturas; 11 – Para uso em baixas temperaturas térmicas; 12 – Material moldadoou granulado e aglutinado; 13 – Material de boa resistência a choques e vibrações; 14 – Empregado como segunda camada para recobrir outros matériais isolantes. Prof. Jardel Dantas da Cunha Detalhe para revestimento utilizando esteira de Carnaúba e revestimento com silicato de cálcio. Prof. Jardel Dantas da Cunha Coluna com completação dupla – injeção de vapor e produção. Detalhe para junta de dilatação tombada. Prof. Jardel Dantas da Cunha Uso de flanges tipo cego. a) Adaptação de flange cego, b) flange cego convencional. Prof. Jardel Dantas da Cunha Tubos flangeados em galpão 3.0. Transporte – Dutos – Acessórios – Flanges - Acessórios Prof. Jardel Dantas da Cunha Uso de “figura 8” em linha antes de uma válvula de bloqueio. 3.0. Transporte – Dutos – Acessórios – Flanges - Acessórios Prof. Jardel Dantas da Cunha a) Válvula gaveta, b) flange tipo sego, c) flange tipo pescoço, d) nipple, e) e f) válvula esfera, g) válvula de segurança e h) tê tipo rosqueado Prof. Jardel Dantas da Cunha Válvulas e acessórios industriais Prof. Jardel Dantas da Cunha Detalhe para ninho construído sobre válvula tipo macho em linha de manifold de produção. 3.0. Transporte – Dutos – Acessórios – Filtros Filtros (Strainers, filters) são dispositivos destinados a reter poeiras, sólidos em suspensão e corpos estranhos presentes em gases, líquidos. Podendo estes serem provisórios ou permanentes. São peças que intercalam nas tubulações Prof. Jardel Dantas da Cunha São peças que intercalam nas tubulações próxima aos locais de entrada de alguns equipamentos (bombas, compressores, turbinas e etc), para evitar que sujeiras e corpos estranhos que possam ter sidos deixados na tubulações durante a sua montagem. Após o equipamento ser colocado em operação o filtro é removido devido a ocasionar perdas de cargas desnecessárias. Prof. Jardel Dantas da Cunha Filtro permanente. a) Gasoduto, b) Oleoduto. 3.0. Transporte – Dutos – Pigs O termo Pig vem do inglês, que significa porco, assim denominado por ser empregado na limpeza dos dutos. Trata-se de um dispositivo empregado na limpeza interna das tubulações e na separação de produtos dentro da tubulação, sendo impulsionado pela própria vazão dos sistema ou por ar comprimido Prof. Jardel Dantas da Cunha impulsionado pela própria vazão dos sistema ou por ar comprimido Prof. Jardel Dantas da Cunha - Limpeza dos depósitos; - Medição o diâmetro interno; - Localização de obstruções; - Calibração de meter loop; - Remoção de líquidos; 3.0. Transporte – Dutos – Pigs – Funções básicas Prof. Jardel Dantas da Cunha - Remoção de líquidos; - Remoção de gás; - Medições da geometria da tubulação; - Inspeção interna; - Revestimento de diâmetro interno; - Inibição de corrosão; - Melhoraria da eficiência do fluxo. Prof. Jardel Dantas da Cunha Detalhe para o resíduo no interior da câmara de recebimento do pig Prof. Jardel Dantas da Cunha Detalhe para volume de resíduo retirado em recebedor de pig. Prof. Jardel Dantas da Cunha Detalhe para volume de areia retirado em recebedor de pig, na etapa de condicionamento do duto. Prof. Jardel Dantas da Cunha Detalhe para objetos retirado em recebedor de pig, na etapa de condicionamento do duto. - Curvatura da tubulação; - Perfil da tubulação; - O registro da temperatura e pressão; - Perda de metal perda e detecção de corrosão; 3.0. Transporte – Dutos – Pigs – Funções avançada Prof. Jardel Dantas da Cunha - Inspeção fotográfica; - Detecção de trincas; - Mensuração da deposição de resíduos; - Detecção de fugas; - Amostragem do produto, e; - Mapeamento Vídeo 03 – Limpeza de linha; Vídeo 04 – Pig Instrumentado Pipeway Prof. Jardel Dantas da Cunha Vídeo 04 – Pig Instrumentado Pipeway 3.0. Transporte – Dutos – Pigs – Condicionamento do Lanç. de Pig Prof. Jardel Dantas da Cunha 3.0. Transporte – Dutos – Pigs – Condicionamento do Rec. de Pig Prof. Jardel Dantas da Cunha 1 Verifique se a câmara do scraper está despressurizada antes de autorizar sua abertura. 2 Cuidado com despressurizarão brusca dos canhões e vasos que contenham vapor ou produtos. 3 Após o fechamento do canhão, verifique a existência de vazamentos durante a primeira pressurização do sistema. Em caso de vazamentos, bloqueie imediatamente e proceda a drenagem. a tampa deverá ser novamente instalada e a junta de vedação substituída. 4 Verifique se o canhão está despressurizado e vazio antes de autorizar sua abertura. 3.0. Transporte – Dutos – Pigs – Cuidados com SMS Prof. Jardel Dantas da Cunha 4 Verifique se o canhão está despressurizado e vazio antes de autorizar sua abertura. Em caso de dúvida, permita apenas a folga dos parafusos de um flange. Permaneça no local enquanto ocorrer drenagem de produto. 5 Verifique as canaletas por onde os resíduos irão escorrer. Suspenda qualquer serviço que possa gerar centelhas. 6 Programe a coleta dos resíduos com a CONF, manutenção e SMS com antecedência. 7 Sempre que necessário solicite medição de oxigênio na atmosfera. Em caso de dúvida, não provoque centelhas. 8 Atentar para o mapeamento de risco da área. 9 Usar luvas de PVC de cano longo e evite o contato dos produtos com a pele e a inalação de vapores postando-se a favor do vento durante a execução dos serviços. 10 Portar máscara contra gases em tanques de produtos voláteis e drenagens ou em caso de forte concentração de vapores; usar máscara ou afastar-se do local. 11 Portar protetor auricular para uso nas áreas recomendadas pelo mapeamento. 12 Atuar imediata e preventivamente no combate a poluição em caso de vazamentos 13 Ao andar na área, verifique a existência de vazamentos e possíveis fontes de ignição. Em caso de anormalidades, contatar imediatamente o Supervisor de turno. 14 Não utilizar aparelho celular na área operacional; 15 Antes de iniciar uma operação confirmar a disponibilidade dos equipamentos de segurança e combate a poluição. 16 Não passar sobre linhas e evite pisos escorregadios. Utilizar escadas e Prof. Jardel Dantas da Cunha 16 Não passar sobre linhas e evite pisos escorregadios. Utilizar escadas e plataformas de acesso, evitando pular as tubulações; 17 Manter a área limpa; Descartar resíduos sólidos em local pré-estabelecido; 18 Direcionar os efluente líquidos produzidos pelas drenagens ou vazamentos para os locais adequados: 7.19 Adotar postura ergonômica adequada; 20 Observar e fazer cumprir os avisos de Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional. 21 Registrar anormalidades e não conformidades encontradas no SIGA (Sistema informatizado de gestão de (anomalias). 22 Na ocorrência de emergência, comunicar imediatamente ao Supervisor para acionamento do Plano de Contingência (se for o caso). � Excesso de resíduos sólidos; � Danos ou desgaste prematuro nos discos de selagem devido a uso excessivo e/ou qualidade de fabricação do PU; � Válvulas não totalmente abertas, inclusive no lançamento e recebimento; � Falha de montagem do pig (flanges, parafusos, etc); � Dano mecânico no corpo e discos; � Material de fabricação fora de especificação; 3.0. Transporte – Dutos – Pigs – causas de prisão de pig Prof. Jardel Dantas da Cunha � Defeitos em válvulas intermediárias tipo “portinhola”; � Falta de informações (histórico) do duto; � Baixa velocidade e incrustações; � Especificação e dimensões incorretas do pig (seleção inadequada); � Oscilações bruscas de pressão (provoca danos ou perde a linha de centro); � Diâmetro interno variável do duto; � Deformação mecânicas no duto (mossa e ovalização). Nota: Há muitas outras razões para que um pig possa prender ou ser danificado, mas com o correto planejando, projeto, análise e testes, isso pode ser evitado. a) b) Prof. Jardel Dantas da Cunha Causas para prisão de pig. a) oscilação brusca de pressão, b) diâmetro interno variável, c) precipitação de incrustações, d) Válvula aberta, e) dimensões incorretas do pig, f) montagem inadequada da linha. c) d) e) f) • A velocidade recomendada para pigs delimpeza, separação de produtos e remoção de líquidos, independente do tipo de pig é de 2,0 m/s. • Em algumas operações a velocidade é maior em função do regime de escoamento no duto, sendo citado de forma geral o limite máximo de 5,0 m/s. • A faixa Ideal é de 1 a 4 m/s; • O ideal é operar em velocidades menores, dentro dessa faixa, visando: 3.0. Transporte – Dutos – Pigs – Velocidade do Pig Prof. Jardel Dantas da Cunha • O ideal é operar em velocidades menores, dentro dessa faixa, visando: • reduzir o desgaste do pig com altas velocidades, principalmente em gasodutos secos; • evitar perda de eficiência de vedação (selagem) o que é acentuado em altas velocidades; • evitar movimento intermitente do pig em velocidades muito baixas. � Os pigs devem ser estocados em ambientes fechados e arejados, nunca expostos à luz solar; � O armazenamento do pig e de seus componentes deve ser feito de modo a evitar a deformação dos elementos de poliuretano. Devem ser adotados os seguintes critérios: 3.0. Transporte – Dutos – Pigs – Armazenamento e condicionamento Prof. Jardel Dantas da Cunha seguintes critérios: � Os copos dos pigs devem ser armazenados com as abas voltadas para cima; � Pigs modulares de corpo metálico devem ser armazenados suportados pelo corpo; � Pigs integrais ou pigs modulares com corpo não metálico devem ser suportados pela base; � os pig’s não devem ser deixados com os seus copos ou discos em contato com o chão, ou seja, não devem ser deixados na posição horizontal. � Ao término da corrida, deve-se avaliar a situação de eventuais avarias no duto, em função das seguintes evidências: – Atrasos sistemáticos na previsão de chegada do pig; – Danos ao corpo e/ou acessórios do pig; – Presença de resíduos de corrosão e outras anormalidades (materiais diversos 3.0. Transporte – Dutos – Pigs – Avaliação de dano no duto e no pig Prof. Jardel Dantas da Cunha – Presença de resíduos de corrosão e outras anormalidades (materiais diversos carreados). Nota 1: Sempre que for observada alguma das anormalidades supracitadas, deve-se informar ao setor responsável. Nota 2: Caso o pig tenha placa calibradora, a mesma deverá ser analisada quanto a eventuais amassamentos ou deformações. Nota 3: Avaliar a eficiência da limpeza do duto através do estado final do pig e volume carreado ou disperso no produto. Prof. Jardel Dantas da Cunha As seguintes informações devem ser observadas na especificação - Espuma um Pig espuma: a) Material: poliuretano poliéster ou poliester; b) Especificar que a espuma de poliuretano deve ter células abertas; c) Densidade da espuma em kg/m³ conforme 3.0. Transporte – Dutos – Pigs - Espuma Prof. Jardel Dantas da Cunha c) Densidade da espuma em kg/m³ conforme abaixo: d) Diâmetro do Pig, acrescido de sobre-diâmetro conforme acima: e) Comprimento do “pig” (1,5 a 2 x DN); f) Informar se o “pig” deve ser fornecido com capa ou sem capa; g) Informar se o “pig” vai ser fornecido com escova, lixa ou sem esses acessórios; h) Material da escova (plástico ou aço), quando utilizada; Exemplo: Duto 12” Diâm Menor = 12,38” Diâm Maior = 12,50” Comprimento = 18”a 24” Pig integral “(sólid cast”) constituído de peça única (estrutura monolítica) fundido em poliuretano (PU), dureza entre 70 e 80 shore A. 3.0. Transporte – Dutos – Pigs - Flex Prof. Jardel Dantas da Cunha Exemplo: Duto 12” Diâm Menor = 12,246” Diâm Maior = 13,004” Comprimento = 21,19”a 23,231” As seguintes informações devem ser observadas na Especificação do pig: � tipo do pig: modular; � tipo do vedador: disco, copo pistão, copo cônico e suas variantes; Exemplo: Duto 12” – Selagem Diâm Menor = 12,246” Diâm Maior = 13,004” Comprimento = 21,19”a 23,231” 3.0. Transporte – Dutos – Pigs – Copo ou Bi-Di Prof. Jardel Dantas da Cunha variantes; � número de vedadores: 04 ; � espaçamento entre os vedadores: 15 a 30 mm; � espessura dos vedadores: 7 a 10 mm � material dos vedadores: PU; � diâmetro dos Vedadores: >DI (vide exemplo) � raio de curvatura mínimo da tubulação: 3D; � dureza do vedador (selagem): 70 a 80 Shore A; � dureza dos 02 discos-guia: 80 a 90 Shore A. � espessura do disco-guia: 20 a 25 mm � diâmetro do disco-guia: = DI � material do corpo do “pig”: metálico ou não; � Os discos-guia serve para manter o pig no eixo do duto Tipo Mandril 3.0. Transporte – Dutos – Pigs – Compra Prof. Jardel Dantas da Cunha Prof. Jardel Dantas da Cunha Operação de deslocamento de pig em recebedor. Fonte: http://www.teclog.eng.br/index.php?p=ld Prof. Jardel Dantas da Cunha Operação de retirada de pig em recebedor. Fonte: http://www.teclog.eng.br/index.php?p=ld 3.0. Transporte – Dutos – Pigs – Acessório – Indicador de passagem Prof. Jardel Dantas da Cunha 3.0. Transporte – Dutos – Pigs – Acessório – Indicador de passagem Prof. Jardel Dantas da Cunha Se o pig estiver parado devido ao desgaste, quebra ou colapso de algum componente, muitas vezes um pig recuperador é suficiente para deslocar o pig perdido. Quando um pig não chega no recebedor no tempo previsto, o operador continua o 3.0. Transporte – Dutos – Pigs – Acessório - Localizador Prof. Jardel Dantas da Cunha no tempo previsto, o operador continua o deslocamento por mais algum tempo até que o pig chegue, o que quase sempre ocorre. Esses atrasos normalmente são atribuídos à danos sofridos pelo pig, o que provoca grande "by-pass". Sais Dissolvidos: Cloreto de Sódio, Ferro e Magnésio, Carbonato de Sódio, Bicarbonato de Cálcio, Magnésio e Ferro Gases Dissolvidos: O2 , N2 , H2S, SO2 , SO3 , NH3 , Cl2 , CO2 + ↑ Concentração dos sais: Eletrólito Forte (↑ Condutividade). ↑ Tendência da incrustação das águas. Modificação da superfície dos metais: Passivação e despassivação 3.0. Transporte – Dutos – Problemas - Corrosão Prof. Jardel Dantas da Cunha Precisam ser removidos a fim de tornar a água adequada para uso industrial ou diminuir o ataque corrosivo •• DepositamDepositam nosnos tubostubos dosdos trocadorestrocadores::↓↓ eficiênciaeficiência térmicatérmica •• originam a corrosão sob depósito → pilha originam a corrosão sob depósito → pilha aeração diferencialaeração diferencial •• EROSÃOEROSÃO Sólidos Suspensos : Cimentos Óxido de alumínio, Óxido de cálcio, Matéria orgânica, Sílica,Poeira em geral SO3 , NH3 , Cl2 , CO2 + a) •Queda de pressão de transporte; •Queda no volume escoado; •Riscos de corrosão sob depósito; •Dificuldade de inspeção; Prof. Jardel Dantas da Cunha a) Tubo com incrustação de Carbonato de Cálcio, exceto tubo inferior a direita, b) Tubo com incrustação de Carbonato de Cálcio e c) Incrustação em Duto de Água Produzida b) c) •Dificuldade de inspeção; •Custo elevado para remoção das incrustações •Queda de pressão de operação; •Queda no volume escoado; •Riscos de vazamento da linha; •Dificuldade de inspeção; •Custo elevado para realizar reparos; 3.0. Transporte – Dutos – Problemas - Corrosão Prof. Jardel Dantas da Cunha Corrosão alveolar “caminho de rato” •Custo elevado para realizar reparos; 3.0. Transporte – Dutos – Problemas – Erro na montagem Prof. Jardel Dantas da Cunha 3.0. Transporte – Dutos – Problemas – Dilatação Prof. Jardel Dantas da Cunha Tubo de forno em aço 6” e liga 5% Cr com fadiga térmica. Notam-se as trincas paralelas e a intensa descamação que evidencia a componente oxidação. • À medida que o hidrato se acumula na tubulação, provoca uma alteração da pressão e vazão de escoamento em linhas de óleo e de gás. Com a restrição da área de escoamento, ocorre: 3.0. Transporte – Dutos – Problemas – Formação de hidratos Prof. Jardel Dantas da Cunha Detalhe para volume de hidrato retirado em recebedor de pig. da área de escoamento, ocorre: • Aumento da pressão à montante da formação de hidrato • Queda na pressão a jusante • Conseqüente redução de vazão CONTATO: Prof. Jardel Dantas da Cunha Eng. Jardel Dantas da Cunha petroleoegas@facex.com.brpetroleoegas@facex.com.br