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Histologia Introdução ao Estudo da Histologia

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Introdução ao Estudo da Histologia
 
A parte da ciência que estuda os tecidos do corpo, bem como estes se organizam para constituir os órgãos de um organismo vivo é conhecida por Histologia. O termo histologia, foi utilizado inicialmente por Mayer, em 1819, para descrever "texturas" diferentes encontradas no corpo animal, derivou do termo "tecido", criado pelo anatomista francês Bichat por volta de 1800. Mayer fez a conjunção do termo histos (tecido) e logos (estudo).
Os tecidos são formados por conjuntos de células que possuem a mesma origem embrionária e funções gerais relacionadas, sendo constituídos por células e pela matriz extracelular. Entendemos por funções gerais relacionadas o fato das células de um tecido não executarem as mesmas funções, mas serem intrinsecamente ligadas para possibilitar o funcionamento do tipo tecidual em questão.
Existem 4 tipos básicos de tecido que constituem o nosso corpo: tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.
 
 Fonte: http://biomedicinadinamica.blogspot.com.br/2015/10/plantao-de-conhecimento-histologia.html
 
Entre as células de um tecido podemos encontrar a matriz extracelular que é composta por diferentes tipos de moléculas que dão sustentação às células do tecido, além de possibilitar o transporte de substâncias e nutrientes para as células e a partir das mesmas. Outra função da matriz extracelular é realizada por moléculas da mesma que atuam como sinalizadores, sendo reconhecidos por receptores das células teciduais. A maioria desses receptores consistem em moléculas que cruzam a membrana plasmática celular e se conectam a outros componentes do citoplasma, transmitindo sinal recebido para o interior da célula. Desse modo, estabelece-se um mecanismo de feedback (ou retroalimentação), uma vez que são as células que sintetizam as substâncias da matriz, mas também sofrem regulação por essas moléculas.
A maioria dos órgãos que constituem os sistemas de um organismo é composta por uma combinação bem ordenada de diferentes tipos teciduais, e é a combinação e organização desses tecidos que viabiliza o funcionamento adequado do organismo como um todo.
 
 Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=VnwZAfEu9DA&feature=youtu.be
 
Métodos de Estudos em Histologia
 
Vários são os métodos de estudos dos tecidos, variando do estudo dos tecidos in vivo até aqueles que utilizam os tecidos mortos. O método mais utilizado em Histologia é o preparado histológico permanente (lâmina histológica) estudado em microscópio óptico. As etapas de produção de uma lâmina histológica: (1) obtenção do tecido; (2) fixação; (3) desidratação; (4) inclusão; (5) microtomia e (6) coloração e montagem da lâmina.
 
 Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfmdcAA/curso-histologia-i
 
Os links abaixo explicam melhor em que consiste cada etapa do preparo de lâminas histológicas e a importância delas. 
Link - https://sites.google.com/site/histologiageraleaplicada/histotecnicas
Link -http://www.fea.br/Arquivos/Biotecnologia/Material%20Prof%C2%BA%20F%C3%A1bio%20Bonello%20-%20Histologia%20-%201%C2%BA%20ano/apostila_histologia_basica_demo.pdf
Link - https://grupomedveterinaria.wordpress.com/2012/03/15/metodos-de-estudos-histologicos/
 
 
Tecido Epitelial
 
O tecido epitelial caracteriza-se pela pouca quantidade de material intercelular e por apresentar células poliédricas e justapostas (extremamente unidas), com o mínimo ou nenhum espaço intracelular entre elas. Esse tecido é avascular (não apresenta vasos sanguíneos) e ricamente inervado. Os processos de nutrição e oxigenação, assim como a remoção de detritos, são feitos através de capilares do tecido conjuntivo adjacente.
O tecido epitelial desenvolve variadas funções, tais como proteção, absorção, secreção e excreção. Ele é encontrado revestindo órgãos, além de ser responsável pela formação das glândulas. Sua origem pode ser a partir dos 3 folhetos embrionários: ectoderma, mesoderma ou endoderma.
Podemos diferenciar 3 tipos de tecidos epiteliais: epitelial de revestimento, epitelial glandular e neuroepitélio.
 
Tecido Epitelial de Revestimento
 
O tecido epitelial de revestimento é separado do tecido subjacente (tecido conjuntivo) por uma fina camada de fibras, denominada membrana basal, que é formada basicamente por colágeno tipo IV, laminina e proteoglicanas, que são produzidos em parte pelas próprias células epiteliais e em parte pelas células do tecido conjuntivo, especificamente células denominadas fibroblastos. Pelo fato do tecido epitelial ser desprovido de vasos sanguíneos, a sua nutrição depende da difusão de oxigênio e de metabólitos a partir dos tecidos subjacentes.
 
 Fonte: http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Membrana+Basal&lang=3
 
Uma das principais funções do tecido epitelial de revestimento é a de proteção. As células que constituem este tecido estão em constante processo de renovação celular.
 
Características dos tecidos epiteliais:
 
De acordo com a forma da célula presente no tecido epitelial, podemos classificá-lo em:
- Pavimentoso: Nesse tipo de tecido epitelial, as células apresentam-se achatadas. É encontrado, por exemplo, formando a epiderme e endotélio.
- Cúbico: As células, nesse tipo de tecido, caracterizam-se pelo formato de cubo (altura, largura e profundidade nas mesmas proporções). Esse epitélio é encontrado em cinco locais básicos: ductos e ácinos das glândulas, túbulos renais, epitélio germinativo do ovário e na retina.
- Prismático: São células altas e retangulares (altura maior que a largura e profundidade). Esse tipo de tecido epitelial pode ser encontrado na mucosa do estômago, nos ductos biliares, nas tubas uterinas, entre outros locais.
 
De acordo com o número de camadas de células no tecido epitelial, podemos classifica-los em:
1) Simples: nesse tipo de epitélio, o tecido apresenta-se com apenas uma camada de células (observa-se núcleos em uma camada) e todas as células estão ancoradas à membrana basal enquanto a extremidade apical está voltada para superfície livre.
O tecido epitelial de revestimento simples pode ser dividido em:
· Epitélio simples pavimentoso: Reveste a Cápsula de Bowman, localizada no rim, como também reveste os vasos (endotélio).
· Epitélio simples cúbico: Este tipo de epitélio é encontrado na parede dos folículos da tireóide, como também nos túbulos contorcidos do rim.
· Epitélio simples cilíndrico: Encontrado em grande parte no aparelho digestivo, revestindo o estômago, intestino delgado e intestino grosso, como também reveste outros órgãos como a vesícula biliar, etc.
 
 Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio3.php
 
2) Estratificado: esse tipo de epitélio, apresentam-se duas ou mais camadas de células (observa-se núcleos em várias camadas) porém apenas a camada basal está ancorada à membrana basal, as outras camadas estão sobrepostas umas às outras, formando vários extratos. A nutrição das camadas superiores é feita por difusão a partir da camada basal.
O tecido epitelial de revestimento estratificado pode se subdividir em:
· Epitélio pavimentoso estratificado: Neste tecido existe uma camada superficial de queratina, como é o caso da pele. No entanto reveste outras áreas, porém sem queratina, como no caso do esôfago que é revestido por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado.
· Epitélio cúbico estratificado: Possui células epiteliais com formato cúbico em diversas camadas.
· Epitélio estratificado de transição: Este tipo de epitélio caracteriza-se por ter as células mais superficiais com formatos diversificados. É encontrado na bexiga e no ureter.
 
 Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio3.php
 
3) Pseudo-estratificado: As células presentes neste tipo de tecido parecem dispor-se em camadas, dando a falsa impressão de se tratar de um tecido estratificado. No entanto é constituído por somente uma camada de células que estão ancoradas à membrana basal, porém com tamanhos diferenciados. Este tipo de epitélio é encontrado na traquéia, fossas nasais e brônquios, e as célulaspossuem cílios bem desenvolvidos, que tem a função de remoção de partículas estranhas oriundas do ar. Em indivíduos fumantes estes cílios perdem sua capacidade de funcionar corretamente.
 
 Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio3.php
 
4) Transição: Encontrado no sistema excretor, esse epitélio caracteriza-se por sua grande capacidade de distensão e por ser formado por várias camadas de células.
 Fonte: http://mor.ccb.ufsc.br/sistema-urinario/bexiga/epitelio-de-transicao-bexiga/
 
No link abaixo você encontrará mais informações sobre o tecido epitelial.
Link - http://biologia.ifsc.usp.br/bio1/apostila/bio1_parte_01.pdf
 
 Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=0ahUKEwjt8-K4npbNAhVBOyYKHdgoA4kQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.ebah.com.br%2Fcontent%2FABAAAels0AA%2Ftipos-tecido-epitelial-localizacao&bvm=bv.123664746,d.eWE&psig=AFQjCNE6gs2OL4gPzLZ97Labv3HonNoPww&ust=1465399972660222
 
Tecido Epitelial Glandular
 
As glândulas são formadas por um grupo especializado de células especializadas cuja a função é a secreção. Entende-se por secreção a produção e a liberação pelas células de um fluido contendo substâncias como muco, enzimas ou um hormônio, que podem ser utilizadas e outras partes do corpo ou eliminadas do organismo. Essas secreções podem ser:
· mucosas, quando espessas e ricas em muco, Ex. glândulas salivares
· serosas, quando fluidas, aquosas, claras e ricas e proteínas. Ex. glândulas secretoras do pâncreas
· Podem também ser mistas, quando ocorrem secreções mucosas e serosas juntas. Ex. Glândulas salivares parótidas.
As glândulas podem ser unicelulares, como a glândula caliciforme (que ocorre por exemplo, no epitélio da traquéia), ou multicelulares, como a maioria das glândulas.
As glândulas multicelulares originam-se sempre dos epitélios de revestimento, por proliferação de suas células para o interior do tecido conjuntivo subjacente e posterior diferenciação.
 
 Fonte: http://www.teliga.net/2010/11/tecido-glandular-ou-secretor-principais.html
 
Existem três tipos de glândulas multicelulares:
 
1. Glândulas exócrinas: apresentam a porção secretora associada a dutos que transportam suas secreções para a superfície do corpo (Exemplos: as glândulas sudoríparas, lacrimais, mamárias e sebáceas ) ou para o interior (lúmen) de um órgão cavitário (Exemplo: as glândulas salivares).
2. Glândulas endócrinas: não apresentam dutos associados à porção secretora. As secreções são denominadas hormônios e são lançadas diretamente nos vasos sanguíneos e linfáticos. Exemplos, hipófise, glândulas da tireoide, glândulas paratireóideas e glândulas adrenais.
 
3. Glândulas mistas: apresentam regiões endócrinas e exócrinas ao mesmo tempo. É o caso do pâncreas, cuja porção exócrina secreta enzimas digestivas que são lançadas no duodeno, enquanto a porção endócrina é responsável pela secreção dos hormônios insulina e glucagon. Esses hormônios atuam, respectivamente, na redução e no aumento dos níveis de glicose no sangue.
 
As glândulas exócrinas podem ser classificadas, de acordo com o modo de liberação de sua secreção, como holócrinas, merócrinas e apócrinas.
 
 
Fonte: http://enfermagemhistologiaeembriologia.blogspot.com.br/2011/11/histologia-sistema-exocrino.html
Para saber mais, assista ao vídeo abaixo sobre tecido epitelial glandular.
 Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=VnwZAfEu9DA&feature=youtu.be
 
Neuroepitélio
 
As células deste tipo de epitélio são altamente especializadas e estão presentes em determinados órgãos sensoriais, relacionadas com a percepção sensorial. Contém terminações nervosas sensitivas e localiza-se na retina, no labirinto membranoso do ouvido interno, na membrana mucosa que forra a cavidade nasal e nos bulbos gustativos.
 
 Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/364892/
 
Resumo:
O tecido epitelial caracteriza-se pela pouca quantidade de material intercelular e por apresentar células extremamente unidas (justapostas). Esse tecido não apresenta vasos sanguíneos, sendo que sua nutrição e oxigenação, assim como a remoção de detritos, são feitas através de capilares do tecido conjuntivo adjacente.
O tecido epitelial desenvolve variadas funções, tais como proteção, absorção, secreção e excreção. Ele é encontrado revestindo órgãos, além de ser responsável pela formação das glândulas. Sua origem pode ser a partir do ectoderma, mesoderma ou endoderma.
 
Referências Bibliográficas
ALBERTS, Bruce. Fundamentos da biologia celular: uma introdução à biologia molecular da célula. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006.
GARTNER, L.P. et al. Tratado de Histologia em Cores. Rio de Janeiro: 3ªed Guanabara Koogan, 2007.
Guyton, Arthur C. e Hall, John E. Tratado de Fisiologia Médica, Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 524p.
KIERSZENBAUM, B. L. Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia. 3º Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 720p.
ROSS, M.H. WOJCIECH, P. Histologia. Texto e Atlas. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

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