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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS – 18/08/17
INSTRUMENTO
Equipamento industrial responsável em controlar, medir, registrar ou indicar as variáveis de um processo produtivo.
CONTROLE
Verificação de uma variável para possíveis correções fazendo com que a mesma permaneça dentro de uma tolerância de trabalho pré-determinada.
MEDIR 
determinar ou verificar a extensão de uma grandeza ou variável.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
1
DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
REGISTRAR 
Escrever ou lançar uma informação em papel (gráfico) ou em forma de arquivo eletrônico.
INDICAR
Apontar, mostrar, sinalizar o valor de uma variável.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
2
DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
FAIXA DE MEDIDA (RANGE)
É faixa que o instrumento é capaz de medir a variável.
Está compreendida dentro dos limite superior e inferior da capacidade de medida, de transmissão ou de recepção do instrumento. 
Expressa-se determinando os valores extremos.
Exemplos: 
100 a 500 m3
-20 a 80 oC
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
3
DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
ALCANCE (SPAN)
É a diferença algébrica entre o valor superior e inferior da faixa de medida do instrumento. 
Exemplo: 
Num instrumento com range de 100 – 500 ºC, 
o SPAN é de 400 oC.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
4
DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
A ACURÁCIA (EXATIDÃO) 
É a capacidade de um instrumento de medição dar respostas próximas a um valor verdadeiro. 
A exatidão pode ser descrita como: 
- Percentual do Fundo de Escala (% do F.E.) 
- Percentual do Span (% do span) 
- Percentual do Valor Lido (% do V.L.) 
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
5
DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
EXEMPLO: 
Para um sensor de temperatura com range de 50 a 250 °C e valor medido 100°C, determine o intervalo provável do valor real para as seguintes condições: 
· Exatidão 1 % do Fundo de Escala 
Valor real = 100°C ± (0,01 x 250) = 100°C ± 2,5°C 
· Exatidão 1 % do Span 
Valor real = 100°C ± (0,01 x 200) = 100°C ± 2,0°C 
· Exatidão 1 % do valor lido (instantâneo) 
Valor real = 100°C ± (0,01 x 100) = 100°C ± 1,0°C 
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
6
DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
INEXATIDÃO 
É a medida do quanto uma medição pode estar errada sendo citada em termos do fundo da escala (FE).
Um manômetro com range de 0-10 bar a inexatidão é de ±1% do FE, o erro máximo esperado é 0,1 bar. Significa que quando o manômetro estiver indicando 1 bar o erro possível é de 10% desse valor.
É regra importante de projeto que os instrumentos sejam escolhidos tal que seus ranges cubram os valores esperados pelo processo, de modo a conseguir a melhor exatidão possível pelo preço justo. 
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
7
DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
PRECISÃO 
É um termo que descreve um grau de liberdade de um instrumento para erros aleatórios.
Uma alta precisão não quer dizer nada em termos de exatidão.
Um instrumento de alta precisão pode ter uma baixa exatidão.
Medições de baixa acurácia de um instrumento de alta precisão é necessário recalibração. 
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
8
DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
RANGEABILIDADE (LARGURA DE FAIXA) 
É a relação entre o valor máximo e o valor mínimo, lidos com a mesma exatidão na escala de um instrumento. 
EXEMPLO: 
Para um sensor de vazão cuja escala é 0 a 300 m3/h, com exatidão de 1% do span e rangeabilidade 10:1, a exatidão será garantida entre 30 e 300 m3/h. 
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
9
DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
ZONA MORTA 
É a máxima variação que a variável pode ter sem causar alteração na indicação ou sinal de saída de um instrumento. 
EXEMPLO: 
Um instrumento com range de 0 a 200°C e com zona morta de ± 0,1% do span. 
Portanto, se a variável de processo variar até 0,2 ºC, o instrumento não apresentará variação na sua indicação. 
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
10
DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
SENSIBILIDADE: 
É a razão entre a variação do valor indicado ou transmitido por um 
instrumento e a da variável que o acionou, após ter alcançado o estado de repouso. Denota a capacidade de resolução do dispositivo. 
EXEMPLO: 
Um termômetro de vidro com “range” de 0 a 500°C, possui uma escala de leitura de 50 cm de comprimento. 
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
11
DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
ERRO
É a diferença entre o valor lido ou transmitido pelo instrumento em relação ao valor real da variável medida. 
Se o processo estiver em regime permanente, o erro é dito estático, que poderá ser positivo ou negativo.
Dependendo da indicação do instrumento, o qual poderá estar indicando a mais ou a menos.
Quando há variação da variável, haverá um atraso na transferência de energia do meio para o medidor. O valor medido estará geralmente atrasado em relação ao valor real da variável. Esta diferença entre o valor real e o valor medido é chamado de ERRO DINÂMICO.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
REPETIBILIDADE 
Descreve a dispersão de leituras sucessivas para uma mesma entrada, num espaço relativamente curto de tempo, mantidas as mesmas condições de medição, mesmo instrumento e mesmo observador, localização e mesmas condições de uso.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
REPRODUTIBILIDADE 
Descreve a dispersão de leituras de saída para a mesma entrada, quando há mudanças no método de medição, de observador, de instrumento de medição, localização, condições de uso e tempo de medição.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
ESCALA 
Conjunto ordenado de marcas, associado a qualquer numeração, que faz parte de um dispositivo indicador.
VALOR DE UMA DIVISÃO 
Diferença entre os valores da escala correspondentes a duas marcas sucessivas.
AJUSTE (DE UM INSTRUMENTO) (CALIBRAÇÃO) 
Operação destinada a fazer com que um instrumento de medir tenha um funcionamento e justeza adequados à sua utilização.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
CALIBRAÇÃO (DE UM INSTRUMENTO) - (AFERIÇÃO) 
Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões. 
O resultado de uma calibração permite tanto o estabelecimento dos valores do mensurando para as indicações, como a determinação das correções a serem aplicadas. 
Quando registrada em um documento, temos um certificado de calibração ou relatório de calibração.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
TOLERÂNCIA 
É um termo que está intimamente relacionada com acurácia e define o máximo erro tolerável de algum valor. 
Quando usado corretamente, tolerância descreve o desvio máximo que um componente fabricado tem para um certo valor. 
Os componentes de circuitos elétricos, tais como resistências, têm tolerâncias de 5%, enquanto que para um eixo essa tolerância é especificada em alguns microns (10-6 m). 
Um resistor com potência nominal de 1000 W e tolerância de 5% pode ter como valor real qualquer coisa entre 950W e 1050 W.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
LINEARIDADE 
É o desvio máximo da indicação obtida tornando com referência a reta que une ospontos referentes a 0% e 100% da escala.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS – 23/02/17
METROLOGIA
A ciência que trata das medições. 
Aplica-se a todas as grandezas determinadas e, em particular, às dimensões lineares e angulares das peças mecânicas.
Abrange todos os aspectos teóricos e práticos relativos às medições, em quaisquer campos da ciência ou da tecnologia.
Medir, entretanto, é uma atividade mais corriqueira do que parece. 
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
METROLOGIA (VIM 2.2)
CIÊNCIA DA MEDIÇÃO E SUAS APLICAÇÕES 
Engloba todos os aspectos teóricos e práticos da medição
Seja qual for a incerteza e o campo de aplicação da medição.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
20
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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PORQUE CONTROLAR EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO??
 CONFIABILIDADE
PRODUTOS DENTRO DA ESPECIFICAÇÃO
QUALIDADE ESPERADA DO PROCESSO
É O ÚNICO MEIO PARA SE CONTROLAR QUALQUER 
PROCESSO.
NORMAS PARA EXIGÊNCIAS METROLÓGICAS
VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE METROLOGIA (VIM)
É o vocabulário que define o significado dos principais termos na área da Metrologia Científica e Industrial.
SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI)
É o documento que estabelece os fundamentos de um sistema de medições, único e coerente, com abrangência mundial.
O Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), foi criado pela Convenção do Metro, no dia 20 de maio de 1875.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
22
NORMAS PARA EXIGÊNCIAS METROLÓGICAS
ISO 10012:2004
NORMA QUE DEFINE UM MODELO PARA SISTEMA DE COMPROVAÇÃO. CONFIRMAÇÃO E CONFIABILIDADE METROLÓGICA.
NORMA BRASILEIRA
ABNT NBR ISO 10012
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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NORMAS PARA EXIGÊNCIAS METROLÓGICAS
ISO/IEC 17025:2005
NORMA ESPECÍFICA PARA AVALIAÇÃO DE LABORATÓRIOS DE CALIBRAÇÃO E ENSAIOS.
NORMA BRASILEIRA
ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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NORMAS PARA EXIGÊNCIAS METROLÓGICAS
ISO/IEC 17025:2005
Requisitos Gerais para Competência de Laboratório de Ensaio e Calibração;
1.4 – Esta norma não tem como propósito ser usada como base para certificação de laboratórios
1.6 – Se os laboratórios de calibração e ensaios atenderem os requisitos desta norma, eles operarão um sistema de gestão da qualidade para as suas atividades de ensaio e calibração que também atende aos princípios da ABNT NBR ISO 9001.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
MEDIÇÃO (VIM 2.1)
Conjunto de operações(Processo) experimental de um ou mais valores que podem ser, razoavelmente, atribuídos a uma grandeza.
GRANDEZA.
O atributo físico de um corpo que pode ser qualitativamente distinguido e quantitativamente determinado.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
Lata de Refrigerante. 
Pode medir a sua altura, pode medir quanto ela "pesa" e pode medir quanto líqüido ela pode comportar. 
Cada um desses aspectos (comprimento, massa, volume) implica numa grandeza física diferente.
A altura de uma lata de refrigerante é um dos atributos desse corpo, definido pela grandeza comprimento, que é qualitativamente distinto de outros atributos (diferente de massa, por exemplo) e quantitativamente determinável (pode ser expresso por um número).
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
UNIDADE
Um determinado valor em função do qual outros valores são enunciados. 
Usando-se a unidade METRO, pode-se dizer, por exemplo, qual é o comprimento de um corredor. 
A unidade é fixada por definição e independe do prevalecimento de condições físicas como temperatura, grau higroscópico (umidade), pressão, etc.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
PADRÃO
O padrão é a materialização da unidade; 
É influenciada por condições físicas, podendo-se mesmo dizer que é a materialização da unidade, somente sob condições específicas. 
O metro-padrão, por exemplo, tem o comprimento de um metro, somente quando está a uma determinada temperatura, a uma determinada pressão e suportado, também, de um modo definido. 
É óbvio que a mudança de qualquer uma dessas condições alterará o comprimento original.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS – 25/08/17
MÉTODO, INSTRUMENTO E OPERADOR
Um dos mais significativos índices de progresso, em todos os ramos da atividade humana, é a perfeição dos processos metrológicos que neles se empregam. 
O sucessivo aumento de produção e a melhoria de qualidade requerem um ininterrupto desenvolvimento e aperfeiçoamento na técnica de medição; 
Na tomada de quaisquer medidas, devem ser considerados três elementos fundamentais: o método, o instrumento e o operador.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
30
DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
MÉTODO
MEDIÇÃO DIRETA
Consiste em avaliar a grandeza a medir, por comparação direta com instrumentos, aparelhos e máquinas de medir.
É empregado na confecção de peças protótipos, isto é, peças originais utilizadas como referência, ou, ainda, quando o número de peças por executar for relativamente pequeno.
Fita métrica. 
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
MEDIÇÃO INDIRETA POR COMPARAÇÃO
Medir por comparação é determinar a grandeza de uma peça com relação a outra, de padrão ou dimensão aproximada; daí a expressão: medição indireta.
Os aparelhos utilizados são chamados indicadores ou comparadores-amplificadores, os quais, para facilitarem a leitura, amplificam as diferenças constatadas, por meio de processos mecânicos ou físicos (amplificação mecânica, ótica, pneumática, etc.). Medição da velocidade.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
32
DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
A exatidão relativas das medidas depende, evidentemente, da qualidade dos instrumentos de medição empregados. 
A tomada de um comprimento com um metro defeituoso dará resultado duvidoso, sujeito a contestações. 
Portanto, para a tomada de uma medida, é indispensável que o instrumento esteja aferido e que a sua aproximação permita avaliar a grandeza em causa, com a precisão exigida.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
OPERADOR
Dos três é o elemento mais importante. 
É ele a parte inteligente na apreciação das medidas. 
De sua habilidade depende, em grande parte, a precisão conseguida. 
Um bom operador, servindo-se de instrumentos relativamente débeis, consegue melhores resultados do que um operador inábil com excelentes instrumentos.
Deve, pois, o operador, conhecer perfeitamente os instrumentos que utiliza, ter iniciativa para adaptar às circunstâncias o método mais aconselhável e possuir conhecimentos suficientes para interpretar os resultados encontrados.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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DEFINICÕES DE ALGUNS TERMOS
Todo processo de medição envolve fatores que devem estar sob controle absoluto do operador. 
Considera-se como conhecimento mínimo para um operador:
Domínio no manejo dos equipamentos;
Conhecimento das fontes de erro;
Familiaridade com expressões matemáticas e correções diversas;
Noções de estatística;
Conhecimento dos termos técnicos;
Capacidade para interpretação de normas e procedimentos de medição;
Capacidade de julgamento;
Capacidadepara interpretar o resultado da medição.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Laboratório de Metrologia
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Laboratório de Metrologia – 09/03/17
É UM ESPAÇO FÍSICO EQUIPADO POR DIVERSOS INSTRUMENTOS, ELEMENTOS OU EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO, A FIM DE ATENDER AS DEMANDAS E NECESSIDADES DE DIVERSAS EXPERIÊNCIAS OU PESQUISAS, CONFORME A ÁREA QUE PERTENCE O LABORATÓRIO.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Laboratório de Metrologia
CARACTERÍSTICA DE QUALQUER LABORATÓRIO:
 Condições ambientais controladas e normalizadas; 
Está protegido contra agente externo que provoque algum tipo de alteração ou desequilíbrio na pesquisa a ser realizada,
Garantindo uma exaustiva fidelidade em termos de resultados.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Laboratório de Metrologia
Nos casos de medição de peças muito precisas, é necessário um local climatizado de forma a satisfazer às seguintes exigências:
Temperatura constante;
Grau higrométrico correto;
Ausência de vibrações e oscilações; 
Espaço suficiente;
Boa iluminação e limpeza.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Laboratório de Metrologia
TEMPERATURA
O laboratório deverá ser mantido à uma temperatura de 20 ºC, com tolerância de mais ou menos 1ºC; para isso, faz-se necessária a instalação de reguladores automáticos.
GRAU HIGROMÉTRICO
A umidade relativa do ar não deverá ultrapassar 55%; é aconselhável instalar um higrostato (aparelho regulador de umidade); na falta deste, usa-se o CLORETO DE CÁLCIO INDUSTRIAL, cuja propriedade química retira cerca de 15% da umidade relativa do ar.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Laboratório de Metrologia
AUSÊNCIA DE VIBRAÇÕES E OSCILAÇÕES; 
Para se protegerem as máquinas e aparelhos contra vibração do prédio, forra-se a mesa com tapete de borracha, com espessura de 15 a 20mm, e sobre este se coloca chapa de aço, de 6mm.
ESPAÇO SUFICIENTE;
No laboratório, o espaço deve ser suficiente para acomodar em armários todos os instrumentos e, ainda, proporcionar bem-estar a todos que nele trabalham.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Laboratório de Metrologia
ILUMINAÇÃO E LIMPEZA
A iluminação deve ser uniforme, constante e disposta de maneira que evite ofuscamento. 
Nenhum dispositivo de precisão deve estar exposto ao pó, para que não haja desgastes e para que as partes óticas não fiquem prejudicadas por constantes limpezas. 
O local de trabalho deverá ser o mais limpo e organizado possível, evitando-se que as peças fiquem umas sobre as outras.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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NORMAS GERAIS DE MEDIÇÃO
Medição é uma operação simples, porém só poderá ser bem efetuada por aqueles que se preparam para tal fim.
O aprendizado de medição deverá ser acompanhado por um treinamento, quando o aluno será orientado segundo as normas gerais de medição.
 Tranqüilidade.
Limpeza.
Cuidado.
Paciência.
Senso de responsabilidade 
Sensibilidade.
Finalidade da posição medida 
 Instrumento adequado.
Domínio sobre o instrumento
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Tranqüilidade.
Limpeza.
Cuidado.
Paciência.
Senso de responsabilidade 
Sensibilidade.
Finalidade da posição medida 
 Instrumento adequado.
Domínio sobre o instrumento
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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NORMAS GERAIS DE MEDIÇÃO
NORMAS GERAIS DE MEDIÇÃO
RECOMENDAÇÕES
Os instrumentos de medição são utilizados para determinar grandezas. 
A grandeza pode ser determinada por comparação e por leitura em escala ou régua graduada.
É dever de todos os profissionais zelar pelo bom estado dos instrumentos de medição, mantendo-se assim por maior tempo sua real precisão.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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NORMAS GERAIS DE MEDIÇÃO
EVITE:		
Choques, queda, arranhões, oxidação e sujeita; 
Misturar instrumentos;
Cargas excessivas no uso, medir provocando atrito entre a peça e o instrumento;
medir peças cuja temperatura, quer pela usinagem quer por exposição a uma fonte de calor, esteja fora da temperatura de referência;
Medir peças sem importância com instrumentos caros.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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NORMAS GERAIS DE MEDIÇÃO
CUIDADOS:	
USE proteção de madeira, borracha ou feltro, para apoiar os instrumentos.
DEIXE a peça adquirir a temperatura ambiente, antes de tocá-la com o instrumento de medição.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
48
SISTEMA 
MÉTRICO DECIMAL
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Unidades Dimensionais Lineares
SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
O metro, unidade fundamental do sistema métrico, criado na França em 1795, é praticamente igual à décima milionésima parte do quarto do meridiano terrestre, esse valor, escolhido por apresentar caráter mundial, foi dotado, em 20 de maio de 1875, como unidade oficial de medidas por dezoito nações.
 
Observação: A 26 de junho de 1862, a lei imperial nº 1.157 adotava, no Brasil, o sistema métrico decimal.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Unidades Dimensionais Lineares
SISTEMA MÉTRICO DECIMAL 
A 26 de junho de 1862, a lei imperial nº 1.157 adotava, no Brasil, o sistema métrico decimal.
Utiliza como padrão, o metro. Esse termo teve origem na palavra grega “METRON” que significa medir.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Unidades Dimensionais Lineares
DEFINIÇÃO DO METRO
O metro é definido por meio da radiação correspondente à transição entre os níveis “2 p 10” e “5 d 5” do átomo de criptônio 86 e é igual, por convenção, a 1.650.763,73 vezes o comprimento dessa onda no vácuo.
O “2 p 10” e “5 d 5” representa a radiação por usar na raia- vermelho-laranja do criptônio 86. Seu comprimento de onda é de 0.6057 micrômetros.
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Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Unidades Dimensionais Lineares
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Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Unidades Dimensionais Lineares
METRO PADRÃO UNIVERSAL
O metro-padrão universal é a distância materializada pela gravação de dois traços no plano neutro de uma barra de liga bastante estável, composta de 90% de platina e 10% de irídio, cuja secção, de máxima rigidez, tem a forma de um X 
O metro–padrão encontra-se no I P T 
( INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS).
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Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Unidades Dimensionais Lineares
UNIDADES NÃO OFICIAIS
Os países anglo-saxâos utilizam um sistema de medidas baseado na farda imperial (yard) e seus derivados não decimais, em particular a polegada inglesa (inch), equivalente a 25,399956 mm à temperatura de 0ºC.
Os americanos adotam a polegada milesimal, cujo valor foi fixado em 25,400 050mm à temperatura de 16 2/3ºC.
Embora a polegada extinguiu-se, na Inglaterra, em 1975, será aplicada em nosso curso, em virtude do grande número de máquinas e aparelhos utilizados pelas indústrias no Brasil que obedecem a esses sistemas.
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Unidades Dimensionais Lineares
HISTÓRICO DA MEDIÇÃO
As unidades de medição primitivas estavam baseadas em partes do corpo humano, que eram referencias universais, pois ficava fácil chegar-se a uma medida que podia ser verificada por qualquer pessoa. Foi assim que surgiram medidas padrão como a polegada, o palmo, o pé, a jarda, a braça e o passo.
25/09/2017
Disciplina Metrologia RenaldoRamos
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Unidades Dimensionais Lineares
1 jarda = 91,4 cm
1 polegada = 2,54 cm 1” 
Ø = 30,48 cm 
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Unidades Dimensionais Lineares
1 Palmo Inglês = 22,86 cm
1 Braça = 220 cm
1 Passo = 820 cm (0,90 Jarda)
1000 PASSOS = 1 Milha
25/09/2017
Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
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Múltiplos e Submúltiplos do Metro
Terâmetro – Tm – 10¹² - 1 000 000 000 000 m 
Gigâmetro - Gm - 109 - 1 000 000 000 m 
Megâmetro - Mm - 106 - 1 000 000 m 
Quilômetro – Km - 103 - 1 000 m 
Hectômetro – Hm - 102 – 100 m 
Decâmetro - Dam – 101 – 10 m
METRO (unidade) – m – 1 m 
Decímetro – dm - 10-1 - 0,1 m 
Centímetro – cm - 10-2 - 0,01 m
milímetro	 - mm - 10-3 - 0,001 m 
micrômetro	- mm - 10-6 - 0,000 001m 
nanômetro	- nm - 10-9 - 0,000 000 001m
picômetro	- pm - 10-12 - 0,000 000 000 001m
femtômetro	- fm - 10-15 - 0,000 000 000 000 001m
attômetro	- am - 10-18 - 0,000 000 000 000 000 001m
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	Comprimento
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 	L	Pés(ft), Metros(m), Centímetros (cm), Kilometro (km), Milhas(mile)es, Furlongs, Jardas (yd), MicroMetros(mm), polegadas (In), 
			1 m (meter) = 3.2808 ft = 39.37 in = 1.0936 yd = 6.214x10-4 mile
			1 km = 0.621 mile
			1 in (inch) = 25.4 mm = 2.54 cm = 0.0254 m = 0.08333 ft = 0,02778 yd = 1.578x10-5 mile
			1 ft (foot) = 0.3048 m = 12 in = 0,3333 yd = 1,894x10-4 mile
			1 mm = 10-3 m
			1 cm = 10-2 m = 0.394 in = 0.0328 ft
			1 mm = 0.03937 in
			1 Å (Ångstøm) = 10-10 m
			1 mile = 1.6093 km = 1609.3 m = 63346 in = 5280 ft = 1760 yd
			 yd (yard) = 0.9144 m = 36 in = 3 ft = 5,682x10-4 mile
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Unidades Dimensionais Lineares
UNIDADES DE COMPRIMENTOS
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61
Unidades Dimensionais Lineares
OUTRAS GRANDEZAS
ÁREA
Área ou superfície é o produto de dois comprimentos.
O metro quadrado é a unidade SI da área, e o seu símbolo é m².
VOLUME
Volume é produto de três comprimentos (comprimento, largura e altura).
O metro cúbico é a unidade SI da volume, e o seu símbolo é m3.
MASSA
O kilograma é a unidade SI de massa, com o símbolo kg.
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Unidades Dimensionais Lineares
OUTRAS GRANDEZAS
MASSA
O padrão primário da unidade de massa é o protótipo internacional do kilograma do BIPM. Este protótipo é um cilindro de platina (90%) - irídio (10%), com diâmetro e altura iguais a 39mm.
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RÉGUA GRADUADA - TIPOS E USOS - GRADUAÇÕES DA ESCALA
O mais elementar instrumento de medição utilizado nas oficinas é a régua graduada (escala). É usada para medidas lineares, quando não há exigência de grande precisão. Para que seja completa e tenha caráter universal, deverá ter graduações do sistema métrico e do sistema inglês.
 
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Sistema Métrico
Graduação em milímetros (mm). 1mm = 1m
 1000
Sistema Inglês
Graduação em polegadas (“).	1” = 1
 36 jarda
A escala ou régua graduada é construída de aço, tendo sua graduação inicial situada na extremidade esquerda. É fabricada em diversos comprimentos: 6” (152,4 mm), 12” (304,8 mm).
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RÉGUA GRADUADA - TIPOS E USOS - GRADUAÇÕES DA ESCALA
A régua graduada apresenta-se em vários tipos;
 
 
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RÉGUA GRADUADA - TIPOS E USOS - GRADUAÇÕES DA ESCALA
MEDIÇÃO DE COMPRIMENTO
COM FACE DE REFERÊNCIA
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RÉGUA GRADUADA - TIPOS E USOS - GRADUAÇÕES DA ESCALA
 Medição de comprimento sem 
 encosto de referência
Medição de profundidade de rasgo 
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RÉGUA GRADUADA - TIPOS E USOS - GRADUAÇÕES DA ESCALA
 
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RÉGUA GRADUADA - TIPOS E USOS - GRADUAÇÕES DA ESCALA
 
Medição de comprimento com apoio em um plano
CARACTERÍSTICAS DA BOA RÉGUA GRADUADA
- Ser, de preferência, de aço inoxidável. 
- Ter graduação uniforme.
- Apresentar traços bem finos, profundos e salientados em preto.
 
CONSERVAÇÃO
- Evitar quedas e contato com ferramentas de trabalho.
- Evitar flexioná-la ou torcê-la, para que não se empene ou quebre.
- Limpe-o após o uso, para remover o suor e a sujeira.
- Aplique-lhe ligeira camada de óleo fino, antes de guardá-la.
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RÉGUA GRADUADA - TIPOS E USOS - GRADUAÇÕES DA ESCALA
 
 0	 1”
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RÉGUA GRADUADA - TIPOS E USOS - GRADUAÇÕES DA ESCALA
 
	 	( “ )	polegada - 1” = uma polegada
	(IN)	polegada - 1 IN = uma polegada
	 	 
	(INCH)	palavra inglesa que significa polegada
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RÉGUA GRADUADA - TIPOS E USOS - GRADUAÇÕES DA ESCALA
 
0	 1/2 1”
As graduações da escala são feitas dividindo-se a polegada em 2, 4, 8 e 16 partes iguais, existindo em alguns casos escalas com 32
divisões.
Dividindo 1” por 2, teremos: 1:2 = 1 x 1 =1
2	2
 1	 1	 3
 0	 4	 2	 4 1”	 
Dividindo 1” por 4, teremos: 1:4 = 1 x 1 = 1
 4 4
OBSERVAÇÃO: 
Operando com frações ordinárias, sempre que o resultado é numerador par, devemos simplificar a fração.
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RÉGUA GRADUADA - TIPOS E USOS - GRADUAÇÕES DA ESCALA
 
Graduações da Escala - Sistema Métrico Decimal
1 METRO = 10 DECÍMETROS
1 m = 10 dm
1 DECÍMETRO = 10 CENTÍMETROS
1 dm = 10 cm
1 CENTÍMETRO = 10 MILÍMETROS
1 cm = 10 mm
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RÉGUA GRADUADA - TIPOS E USOS - GRADUAÇÕES DA ESCALA
 
A graduação da escala consiste em dividir 1cm em 10 partes iguais.
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RÉGUA GRADUADA - TIPOS E USOS - GRADUAÇÕES DA ESCALA
 
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. Este cursor ajusta-se à régua, permitindo sua livre movimentação, com um mínimo de folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada “NÔNIO” ou “VERNIER”. Essa escala permite a leitura de frações da menor divisão da escala fixa.
Utilizado para a medição de peças, quando a quantidade não justifica um instrumental específico e a precisão requerida não desce a menos de 0,02mm, 1”/12825/09/2017
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
PRINCÍPIO DO NÔNIO
A escala do cursor, chamada Nônio (designação dada pelos portugueses em homenagem a Pedro Nunes, a quem é atribuída sua invenção) ou Vernier (denominação dada pelos franceses em homenagem a Pierre Vernier, que eles afirmam ser o inventor), consiste na divisão do valor N de uma escala graduada fixa por N.1 (nº de divisões) de uma escala graduada móvel 
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
Tomando o comprimento total do nônio, que é igual a 9mm, e dividindo pelo nº de divisões do mesmo (10 divisões), concluímos que cada intervalo da divisão do nônio mede 0,9mm 
Observando a diferença entre uma divisão da escala fixa em uma divisão do nônio, concluímos que cada divisão do nônio é menor 0,1mm do que cada divisão da escala fixa. Essa diferença é também a aproximação máxima fornecida pelo instrumento
25/09/2017
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
Assim sendo, se fizermos coincidir o 1º traço do nônio com o da escala fixa, o paquímetro estará aberto em 0,1mm (fig.5), coincidindo o 2º traço com 0,2mm (fig.6), o 3º traço com 0,3mm (fig.7) e assim sucessivamente.
Fig.5 
Fig.6 
Fig.7
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
CÁLCULO DE APROXIMAÇÃO (SENSIBILIDADE)
Para se calcular a aproximação (também chamada sensibilidade) dos paquímetros, dividi-se o menor valor da escala principal (escala fixa), pelo número de divisões da escala móvel (nônio).
A aproximação se obtém, pois, com a fórmula:
a = e 
n
a = aproximação
 e - Menor valor da escala principal (Fixa) 
n - Número de divisões do Nônio
25/09/2017
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
Exemplo: 
e = 1mm
n = 20 divisões
a	=	1mm	=
 20
0,05mm
 
25/09/2017
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
O cálculo de aproximação obtido pela divisão do menor valor da escala principal pelo número de divisões do nônio, é aplicado a todo e qualquer instrumento de medição possuidor de nônio, tais como: paquímetro, micrômetro, goniômetro, etc.
NOTA
25/09/2017
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84
PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
ERROS DE LEITURA 
São causados por dois fatores:
1. PARALAXE;
2. PRESSÃO DE MEDIÇÃO.
PARALAXE
O cursor onde é gravado o nônio, por razões técnicas, tem uma espessura mínima a. Assim, os traços do nônio TN são mais elevados que os traços da régua TM 
25/09/2017
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85
Colocando-se o paquímetro perpendicularmente a nossa vista e estando superpostos os traços TN e TM, cada olho projeta o traço TN em posições opostas 
25/09/2017
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
A maioria das pessoas possuem maior acuidade visual em um dos olhos, o que provoca erro de leitura.
Recomenda-se a leitura feita com um só olho, apesar das dificuldades em encontrar-se a posição certa.
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
PRESSÃO DE MEDIÇÃO
É a pressão necessária para se vencer o atrito do cursor sobre a régua, mais a pressão de contato com a peça por medir. 
Em virtude do jogo do cursor sobre a régua, que é compensado pela mola F, a pressão pode resultar numa inclinação do cursor em relação à perpendicular à régua, vista nas figuras a seguir. 
Por outro lado, um cursor muito duro elimina completamente a sensibilidade do operador, o que pode ocasionar grandes erros. 
Deve o operador regular a mola, adaptando o instrumento à sua mão.
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
ERROS DE MEDIÇÃO
Estão classificados em erros de influências objetivas e de influências subjetivas.
INFLUÊNCIAS OBJETIVAS:
São aqueles motivados pelo instrumento.
Erros de planidade;
Erros de paralelismo;
Erros da divisão da régua;
Erros da divisão do nônio;
Erros da colocação em zero.
INFLUÊNCIAS SUBJETIVAS:
São aqueles causados pelo operador (erros de leitura).
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
NOTA 
Os fabricantes de instrumentos de medição fornecem tabelas de erros admissíveis, obedecendo às normas existentes, de acordo com a aproximação do instrumento.
Medição interna
Medição externa
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
Segue alguns tipos de paquímetros existentes;
Medição 
de
 profundidade
Paquímetro com bicos, para medição em posição profunda.
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Paquímetro de altura
Paquímetro de altura equipado com relógio comparador
Paquímetro de nônio duplo para medição de espessura de dentro de engrenagem.
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
SISTEMA INGLÊS ORDINÁRIO 
Para efetuarmos leitura de medidas em um paquímetro do sistema inglês ordinário, faz-se necessário conhecermos bem todos os valores dos traços da escala.
1¢¢
3¢¢
16	16
1¢¢
8
5¢¢
16
7¢¢
16
9¢¢
16
11¢¢
16
13¢¢
16
15¢¢	1 1¢¢	1 3¢¢
16
16	16
1¢¢
4
3¢¢
8
1¢¢
2
5¢¢
8
3¢¢
4
7¢¢
8
1
11¢¢
 8
11¢¢
 4
Escala Fixa
NÔNIO
0 8
Valor de cada traço da escala fixa =
1¢¢
16
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
1¢¢
16
1¢¢
8
	
Assim sendo, se deslocarmos o cursor do paquímetro até que o traço zero do nônio coincida com o primeiro traço da escala fixa, a leitura da medida será 1/16“, no segundo traço, 1/8“ , no décimo traço, 5/8“, conforme figuras abaixo.
0
5¢¢
 0	8
 0	 0 
Uso do Vernier (Nônio)
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95
PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
	
Através do nônio podemos registrar no paquímetro várias outras frações da polegada, e o primeiro passo será conhecer qual a aproximação(sensibilidade) do instrumento.
a = e 
 n
a = 1/16 : 8 = 1/16 x 1/8 = 1/128”
e = 1/16”	a = 1/128”
n = 8 divisões
1¢¢	1¢¢	3¢¢
64	32	64
1¢¢	3¢¢	5¢¢	7¢¢
128	128	128	128
0 8
Observando a diferença entre uma divisão da escala fixa e uma divisão do nônio, concluímos que cada divisão do nônio é menor 1/128" do que cada divisão da escala fixa.
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
	
Assim sendo, se deslocarmos o cursor do paquímetro até que o primeiro traço do nônio coincida com o da escala fixa, a leitura da medida será 1/128“, o segundo traço 1/64“, o terceiro traço 3/128", o quarto traço 1/32", e assim sucessivamente.
1¢¢
128
1¢¢
64
3¢¢
128
	
	
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
	
PROCESSO PARA A COLOCAÇÃO DE MEDIDAS
1º) Exemplo: 
Colocar no paquímetro a medida 33/128".
Divide-se o numerador da fração pelo ultimo algarismo do denominador 
 33
128
O quociente encontrado na divisão será o número de traços por deslocar na escala fixa pelo zero do nônio (4 traços). O resto encontrado na divisão será a concordância do nônio, utilizando-se o denominador da fração pedida 
 0
0
33¢¢
128
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
	
 0
0
37
64
PORQUE?
=
0
0
=
13
32
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
	
0	 1”	 2”
 0	 8
Em medidas como as do exemplo da figura acima, abandonamos a parte inteira e fazemos a contagem dos traços, como se iniciássemos a operação. Ao final da aplicação do processo, incluímos a parte inteira antes da fração encontrada.
1 39”
 128
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
	
PAQUÍMETRO - SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
Escala Fixa
NÔNIO
ESCALA FIXA
Valor de cada traço da escala fixa = 1mm	
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
	
USO DO VERNIER (NÔNIO)
De acordo com a procedência do paquímetro e o seu tipo, observamos diferentes aproximações, isto é, o nônio com número de divisões diferentes: 10, 20 e 50 divisões.
Escala Fixa
NÔNIO
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 CÁLCULO DA APROXIMAÇÃO 
	
a = e 
 n
e = 1mm
n = 50 divisões
a = 0,02mm
Quando o primeiro traço do nônio coincidir com o da escala fixa, a medida será 0,02mm o segundo traço 0,04mm, o terceiro traço 0,06mm, o decimo sexto 0,32mm.
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
	
LEITURA DE MEDIDAS
Conta-se o número de traços da escala fixa ultrapassados pelo zero do nônio (10mm) e, a seguir, faz-se a leitura da concordância do nônio (0,08mm). A medida será 10,08mm.
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
	
PAQUÍMETRO - SISTEMA INGLÊS DECIMAL
 
Graduação da Escala Fixa
Para conhecermos o valor de cada divisão da escala fixa, basta dividirmos o comprimento de 1" pelo número de divisões existentes.
1” = 1000 milésimos
No intervalo de 1" temos 40 divisões. Assim temos: 1" : 40 = 0,025"
Valor de cada traço da escala = 0,025"
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
	
USO DO VERNIER (NÔNIO)
0 primeiro passo será calcular a aproximação do paquímetro. Sabendo-se que o menor valor da escala fixa é 0,025" e que o nônio tem 25 divisões
a = e
 n 
 
e = 0,025
n = 25
a = 0,001 
Cada divisão do nônio é menor 0,001" do que duas divisões da escala fixa.
Se deslocarmos o cursor do paquímetro até que o primeiro traço do nônio coincida com o da escala, a leitura será 0,001”, o segundo 0,002”, o terceiro 0,003” o décimo segundo traço 0,012”.
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PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
	
LEITURA DE MEDIDAS
Procede-se da seguinte forma: observa-se a que quantidade de milésimos corresponde o traço da escala fixa, ultrapassado pelo zero do nônio 0,150".
A seguir, observa-se a concordância do nônio 0,009". 
Somando-se os valores 0,150" + 0,009", a leitura da medida será 0,159".
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107
PAQUÍMETRO - PRINCÍPIO DO VERNIER - TIPOS E USOS - ERROS DE MEDIÇÃO E LEITURA
 
	
A leitura da medida é = 1,129”.
1.125
0.004
1.129
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108
Micrômetros 
 Nomenclatura
 Tipos e Usos
 
	
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Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
109
	
Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
É um instrumento de dimensão variável que permite medir, por leitura direta, as dimensões reais com uma aproximação de até 0,001mm 
A precisão de medição que se obtém com o paquímetro, às vezes, não é suficiente. Para medições mais rigorosas, utiliza-se o micrômetro, que assegura uma exatidão de 0,01mm.
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110
	
Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
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Disciplina Metrologia Renaldo Ramos
111
	
Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
O princípio utilizado é o do sistema parafuso e porca. Assim, se, numa porca fixa, um parafuso der um giro de uma volta, haverá um avanço de uma distância igual ao seu passo.
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
CARACTERÍSTICAS DO MICRÔMETRO ARCO
É construído de aço especial e tratado termicamente, a fim de eliminar as tensões, e munido de protetor antitérmico, para evitar a dilatação pelo calor das mãos.
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
PARAFUSO MICROMÉTRICO
E construído de aço de alto teor de liga, temperado a uma dureza de 63 RC. Rosca retificada, garantindo alta precisão no passo.
CONTATORES
Apresentam-se rigorosamente planos e paralelos, e em alguns instrumentos são de metal duro, de alta resistência ao desgaste.
FIXADOR OU TRAVA
Permite a fixação de medidas.
LUVA EXTERNA
Onde é gravada a escala, de acordo com a capacidade de medição do instrumento.
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
TAMBOR
Comseu movimento rotativo e através de sua escala, permite a complementação das medidas.
 
PORCA DE AJUSTE
Quando necessário, permite o ajuste do parafuso micrométrico.
 
CATRACA
Assegura uma pressão de medição constante.
 
TIPOS E USOS
Para diferentes usos no controle de peças, encontram-se vários tipos de micrômetros, tanto para medições em milímetros como em polegadas, variando também sua capacidade de medição.
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
. As figuras abaixo nos mostram alguns dos tipos existentes 
Micrômetro para medição externa
Micrômetro para a medição de espessura de tubos.
Micrômetro com discos, para a medição de papel, cartolina couro e borracha. Também e empregado para a medição de passo de engrenagem.
Micrômetro Oltilmeter. Utilizado para a medição de diâmetros externos de peças com números ímpares de divisões, tais como: machos, fresas, eixos entalhados, etc.
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
Micrômetro para a medição de roscas.
Micrômetro para a medição de profundidade.
Micrômetro com relógio, Utilizado para a medição de peças em série
Micrômetro para medição externa, com hastes intercambiáveis.
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
Micrômetro tubular. Utilizado para medição interna.
Medição de grandes diâmetros
Convertido em calibre de altura
Medição de diâmetros profundos
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
"IMICRO". Utilizado para a medição de diâmetro interno.
O IMICRO é um instrumento de alta precisão: os seus 3 contatores permitem um alojamento perfeito do instrumento no furo por medir, encontrando-se facilmente a posição correta de medição.
IMICRO para medição de grandes diâmetros.
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
RECOMENDAÇÕES
Evitar choques, quedas, arranhões e sujeira.
Não medir peças fora da temperatura ambiente.
Não medir peças em movimento.
Não forçar o micrômetro.
CONSERVAÇÃO
Depois do uso, limpar cuidadosamente o instrumento
Guardar o micrômetro em estojo próprio.
O micrômetro deve ser guardado destravado e com os contatores ligeiramente afastados.
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
MICRÔMETRO - SISTEMA INGLÊS DECIMAL
Para efetuarmos leitura com o micrômetro do sistema inglês decimal, é necessário conhecermos inicialmente as divisões da escala da luva 
 	1”	= 0,025”
 40 divisões
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
Micrômetro - Sistema Inglês Decimal
A escala da luva é formada por uma reta longitudinal (linha de referência), na qual o comprimento de 1" é dividido em 40 partes iguais. Daí concluímos que a distância entre as divisões da escala da luva é igual a 0,025", que corresponde ao passo do parafuso micrométrico 
OBSERVAÇÃO: 
De acordo com os diversos fabricantes de instrumentos de medição, a posição dos traços da divisão da escala da luva dos micrômetros se apresenta de formas diferentes, não alternando, porém, a distância entre si 
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
Estando o micrômetro fechado, se dermos uma volta completa no tambor rotativo, teremos um deslocamento do parafuso micrométrico igual ao seu passo (0,025"), aparecendo o primeiro traço na escala da luva. A leitura da medida será 0,025". Dando-se duas voltas completas, aparecerá o segundo traço: a leitura da medida será 0,050“ e assim sucessivamente.
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
LEITURA DO TAMBOR
Sabendo-se que uma volta no tambor equivale a 0,025", tendo o tambor 25 divisões, conclui-se que cada divisão do tambor equivale a 0,001".
Uma volta no tambor = 0,025" Nº de divisões do tambor = 25
Divisão do tambor = 0,025 = 0,001” 
 25 
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
Se coincidir o primeiro traço do tambor com a linha de referência da luva, a leitura será 0,001”, o segundo traço 0,002” , o vigésimo quarto traço 0,024" 
Sabendo-se a leitura da escala da luva e do tambor, podemos ler qualquer medida registrada no micrômetro 
Leitura da escala da luva = 0,225" Leitura do tambor	= 0,012"
Para efetuarmos a leitura da medida, soma-se a leitura da escala da luva com a do tambor: 0,225" + 0,012" = 0,237" 
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
USO DO NÔNIO
Ao utilizarmos micrômetros	possuidores de nônio precisamos conhecer a aproximação do instrumento.
 Fig.10 
a = aproximação
e = menor valor da escala do tambor = 0,001”
n = nº de divisões do nônio = 10 divisões
a = 0,001” = 0,0001”
 10
Cada divisão do nônio é menor 0,0001" do que cada divisão do tambor.
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
Se girarmos o tambor até que o primeiro traço coincida com o do nônio, a leitura da medida será 0,0001", o segundo 0,0002", o quinto 0,0005”.
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
LEITURA POR ESTIMATIVA
Grande quantidade dos micrômetros utilizados nas indústrias não possuem nônio obrigando assim a todos que os utilizam a fazer leitura por estimativa
Sendo 0,001" = 0,0010", se girarmos o tambor até que a linha de referência escala da luva fique na metade do intervalo entre o zero do tambor e o primeiro traço, fazemos a leitura, por estimativa, 0,0005"
Conforme figura ao lado, a leitura da medida será 0,0257".
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
AFERIÇÃO DO MICRÔMETRO
Antes de iniciarmos a medição de uma peça, devemos fazer a aferição do instrumento. Nos micrômetros de 0 a 1", após a limpeza dos contatores. faz-se o fechamento do micrômetro, através da catraca, até sentir-se o funcionamento da mesma, observando-se a concordância do limite inicial da escala da luva com o zero do tambor.
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
Nos micrômetros de 1" a 2", 2" a 3", etc., utiliza-se a barra-padrão para a aferição do instrumento. Não havendo a concordância perfeita, faz-se a regulagem do micrômetro através de uma chave especial, para o deslocamento da luva ou do tambor, de acordo com o tipo do instrumento.
BARRA-PADRÃO
Aferição do micrômetro com barra-padrão
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Micrômetros - Nomenclatura, Tipos e Usos
MEDIR DIÂMETROS EXTERNOS (MICRÔMETRO)
A aplicação do micrômetro para a medição de diâmetros externos requer do Mecânico cuidados especiais, não só para a obtenção de medidas precisas, como para a conservação do instrumento.
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Goniômetro
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O goniômetro é um Instrumento que serve para medir ou verificar ângulos.
O disco graduado e o esquadro formam uma só peça, apresentando quatro graduações de 0º a 90º. O articulador gira com o disco do vernier, e, em sua extremidade, há um ressalto adaptável à régua.
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Goniômetro – TIPOS E USOS
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Para usos comuns, em casos de medidas angularesque não exigem extremo rigor, o instrumento indicado é o goniômetro simples (transferidor de grau) 
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Goniômetro – TIPOS E USOS
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As figuras abaixo dão exemplos de diferentes medições de ângulos de peças ou ferramentas, mostrando várias posições da lâmina.
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Goniômetro – TIPOS E USOS
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DIVISÃO ANGULAR
Em todo tipo de goniômetro, o ângulo reto (90º) apresenta 90 divisões. Daí concluímos que cada divisão equivale a 1º (um grau). Na figura 10, observamos a divisão do disco graduado do goniômetro.
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Goniômetro – TIPOS E USOS
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LEITURA DO GONIÔMETRO
Leem-se os graus inteiros na graduação do disco com o traço zero do nônio. O sentido da leitura tanto pode ser da direita para a esquerda, como da esquerda para a direita.
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Goniômetro – TIPOS E USOS
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UTILIZAÇÃO DO NÔNIO
Nos goniômetros de precisão, o vernier (nônio) apresenta 12 divisões à direita, e à esquerda do zero do nônio. Se o sentido da leitura for à direita, usa-se o nônio da direita; se for à esquerda, usa-se o nônio da esquerda.
NÔNIO
DISCO GRADUADO
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Goniômetro – TIPOS E USOS
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CÁLCULO DE APROXIMAÇÃO
a = aproximação
e = menor valor do disco graduado = 1º
n = número de divisões do nônio = 12 divisões.
a = e 
 n
O
a = 1	= 60¢ = 5’ 
 12		 12
Cada divisão do nônio é menor 5' do que duas divisões do disco graduado.
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Goniômetro – TIPOS E USOS
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Se fizermos coincidir o primeiro traço do nônio, a leitura será 0º 5’ (fig.14); o segundo traço, a leitura será 0º 10’; o nono traço, a leitura será 0º 45’.
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Goniômetro – TIPOS E USOS
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Conhecendo-se o disco graduado e o nônio do goniômetro, pode- se fazer a leitura de qualquer medida.
Leitura = 29º 25’
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RELÓGIO COMPARADOR – TIPOS E USOS
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É um instrumento de precisão de grande sensibilidade. É utilizado tanto na verificação de medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo, como para leituras diretas.
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RELÓGIO COMPARADOR – TIPOS E USOS
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Por sua elevada precisão e versatilidade, o relógio pode ser usado medindo ou comparando diversas formas de peças 
Comparação da medida entre um bloco e uma peça
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RELÓGIO COMPARADOR – TIPOS E USOS
 - 
PRINCÍPIO
A ponta apalpadora fica em contato com a peça. A diferença de medida da peça provoca um deslocamento retilíneo da ponta, transmitido por um sistema de amplificação ao ponteiro do relógio. A posição do ponteiro no mostrador indica a leitura da medida.
A precisão do instrumento baseia-se no sistema de amplificação, geralmente usado por meio de engrenagens, alavancas ou sistema misto.
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RELÓGIO COMPARADOR – TIPOS E USOS
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SISTEMA DE ENGRENAGEM
Consiste em um mecanismo formado por uma cremalheira e um conjunto de engrenagens, que alcança uma precisão de 0,01mm 
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RELÓGIO COMPARADOR – TIPOS E USOS
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SISTEMA DE ALAVANCA
Consiste no movimento da mesma, provocado pela subida da ponta apalpadora. Este sistema, embora tenha um campo de medição restrito, alcança uma precisão de até 0,001mm.
uma divisão = 0,001
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RELÓGIO COMPARADOR – TIPOS E USOS
 - 
AMPLIFICAÇÃO MISTA
Resulta da combinação alavanca e engrenagem, que permite o aumento da sensibilidade a 0,001mm, sem reduzir a capacidade de medição. Os relógios de 0,01mm de precisão são os mais utilizados. Sua capacidade de medição e geralmente de 10mm.
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RELÓGIO COMPARADOR – TIPOS E USOS
 - 
CONTROLE DO RELÓGIO
Antes de medirmos uma peça com o relógio, devemos estar certos de que este se encontra aferido. Para verificarmos possíveis erros, fazemos, com o auxílio de um suporte de relógio, a medição de blocos-padrão de medidas diferentes e observamos se as medidas registradas no relógio correspondem às dos blocos 
 PLANO - 0 B-PADRÃO = 1,4 B.-PADRÃO = 3,10 B. PADRÃO = 6,35
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RELÓGIO COMPARADOR – TIPOS E USOS
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LEITURA DO RELÓGIO
Os valores são indicados por intermédio de 2 ponteiros de tamanhos diferentes. O ponteiro grande, colocado no centro do mostrador, que está dividido em 100 partes, indica valores de 1 em 1 centésimo, completando 1 mm por volta. O ponteiro pequeno, deslocado do centro, indica os valores de 1 em 1 milímetro, sendo que uma volta completa é igual à capacidade total	do instrumento: 10 mm Os mostradores dos relógios são giratórios. Esse movimento permite a colocação em zero, a uma posição inicial qualquer.
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RELÓGIO COMPARADOR – TIPOS E USOS
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RELÓGIO COMPARADOR – TIPOS E USOS
 - 
1 650 763,73 
comprimento de onda 
 
 
 
Linha laranja-vermelha 
do espectro de Kr 86 
2P
10 
- 5d
5 
trans. 
KRYPTON 86 
[Lamp] 
1 metro 
 
 
 
 
Fig.1

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