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Teste de Conhecimento – Aula 5 – Ética na Saúde ÉTICA NA SAÚDE Lupa Calc. Vídeo PPT MP3 SDE0622_A5_202002620391_V2 Disc.: ÉTICA NA SAÚDE 2020.1 - F (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Maria é mãe de Francisca. Ela engravidou de sua filha através da doação de gametas. Agora , dez anos após o nascimento da menina, Maria quer que o pai biológico a reconheça como filha. De acordo com a Resolução 1957/10: A clínica de reprodução assistida não tem qualquer responsabilidade sobre sigilo ou documentos de doadores de gametas. Maria deve entrar em contato com a clínica onde fez a técnica de reprodução assistida para solicitar que mesma seja intermediadora do processo. Isso é possível desde que Maria solicite um exame de DNA. Isso não é possível porque a doação de gametas deve preservar o anonimato. Maria tem livre acesso aos registros do pai biológico de Francisca, podendo, até mesmo, solicitar pensão. Explicação: A Resolução CFM 1957/10 institui que a doação deve preservar o anonimato entre receptores e doadores. O argumento principal é de que isso evitaria problemas futuros relativos às situações emocionais e legais com repercussões no desenvolvimento psicológico da criança. Gabarito Coment. 2. As novas tecnologias têm sido aplicadas em relação às alternativas de manipulação genética, no desenvolvimento de técnicas de transplantes e também nos aspectos relacionados à fertilização e reprodução humana. Elas estão diretamente relacionadas à: Saúde Bovina Intervenção Animal Aquecimento Global Doença Mental Saúde Coletiva Explicação: As tecnologias desenvolvidas para a saúde e fertilização são sempre planejadas para o benefício coletivo. 3. Quando tratamos da política Nacional de Atenção Integral, estamos tratando de Atendimento a pacientes especiais Maus-tratos, abusos e sanções legais Reprodução Humana Assistida Epidemias que se alastram no país Doação de órgaõs de paciente falecidos Explicação: A Política Nacional de Atenção Integral em Reprodução Humana Assistida, que garante o direito à saúde reprodutiva e à justiça social. (BOPP et al., 2014) 4. Um assunto polêmico tem causado discordância de opiniões em grupo de pessoas que debatem sobre o aborto legalizado para os casos de microcefalia no Brasil. Um Juiz, que já autorizou diversos abortos em casos similares ao quadro que a microcefalia causa aos bebês, defende que a questão deve ser analisada específica e detalhadamente (https://br.blastingnews.com/ciencia-saude/2016/01/). Este fato testemunha que: o código penal brasileiro não elimina o aborto como crime em nenhuma circunstância. existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais e propostas que flexibilizam estas condições, estendendo-as à existência de anomalias fetais que implicam na possibilidade de doenças congênitas graves e irreversíveis. não existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais e nem propostas que flexibilizam estas condições não é possível conseguir na justiça o direito ao aborto, no caso de doenças como anencefalia e outras doenças raras em que há a previsão de morte do bebê. não existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais, uma vez que o aborto é autorizado por Lei. Explicação: Os debates éticos a respeito do aborto estão longe de ser encerrados e tanto na esfera jurídica quanto filosófica dificilmente encontraremos consenso em um aspecto que depende tão diretamente de valores morais, religiosos e culturais. Contudo, existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais (estupro e risco de vida materno) e propostas que flexibilizam estas condições estendendo-as à existência de anomalias fetais que implicam na possibilidade de doenças congênitas graves e irreversíveis (anencefalia, por exemplo). O código penal brasileiro, em seu artigo 128, desqualifica o aborto como crime em caso de gestação proveniente de estupro. 5. Em 2008, a Igreja Católica publica um documento sobre aspectos de Bioética ligados à dignidade humana onde reforça o entendimento de que o início da vida humana se dá no momento em que ocorre a fecundação e considera como lícitas as tecnologias de fertilização que auxiliam os casais a procriarem, desde que estas respeitem a preservação do ato procriativo em si, considerando moralmente ilícitas as tecnologias que dissociam a procriação do ato sexual como a criogenia ou a fecundação ¿in vitro¿. Isso significa que: A Igreja Católica é contra qualquer tipo de relação sexual, pregando que todos os casais devem praticar o celibato. A Igreja Católica é a favor das técnicas em que são criados os bebês de proveta. A Igreja Católica é contra a preservação do ato procriativo em si, considerando lícita a procriação pela fecundação ¿in vitro¿. A Igreja Católica é contra a fertilização do óvulo fora do corpo da mulher e sua reimplantação no útero. A Igreja católica é a favor das técnicas de procriação que utilizam recursos dissociados do ato sexual em si. Explicação: A igreja católica não reprova o acompanhamento médico que facilidade a reprodução (por exemplo medindo-se a temperatura da mulher é mais fácil saber o dia da ovulação), mas reprova a fertilização feita fora do corpo - com as tecnologias. Gabarito Coment. 6. Leis relativas à interrupção da gravidez variam bastante de país para país, da proibição absoluta à despenalização em alguns casos e à permissão em todas as circunstâncias. Segundo dados da ONU, em dois terços de 195 países analisados, a interrupção da gravidez só é permitida quando a saúde física ou psíquica da mulher está ameaçada. Na metade desses países, a intervenção é permitida quando a gravidez é resultado de estupro ou incesto, ou se é comprovado que o feto possui alguma malformação que pode colocar sua vida em risco. Somente um terço desses países leva em consideração a situação econômica ou social da mãe para permitir um aborto. (https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2017/11/18/). No BRASIL, o aborto: o aborto só é permitido em caso de estupro. não é regulamentado por nenhuma lei. a lei do aborto leva em consideração a situação econômica e social da mãe. o aborto não é permitido em nenhuma circunstância. só é permitido quando há risco de morte para a gestante, quando a gravidez resulta de estupro ou quando o feto é anencéfalo. Explicação: Existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais (estupro e risco de vida materno) e propostas que flexibilizam estas condições estendendo-as à existência de anomalias fetais que implicam na possibilidade de doenças congênitas graves e irreversíveis (anencefalia, por exemplo). O código penal brasileiro, em seu artigo 128, desqualifica o aborto como crime em caso de gestação proveniente de estupro. 7. Uma mulher de 25 anos foi estuprada. De acordo com a legislação brasileira, ela: Não tem direito a fazer o aborto, pois sua vida não está em risco. Não tem o direito de fazer o aborto, pois o bebê não é anencéfalo. Não temo direito de fazer o aborto, pois já tem mais de 18 anos. Tem o direito de fazer o aborto, pois foi estuprada. Tem o direito de fazer o aborto somente se o bebê for anencéfalo. Explicação: Naturalmente que todas estas motivações ou condições, independente de aspectos legais, são profundamente conflitantes em termos éticos, pois implicam no direito a impedir o desenvolvimento da vida em função de critérios nem sempre absolutos. 8. Devemos entender o contexto cultural e social em que estamos inseridos. Desta forma abordaremos as três modalidades que exercem grande influência na reflexão ética: o individualismo, o hedonismo e o utilitarismo. Qual destas afirmativas se aplica ao Hedonismo? - o parâmetro utilizado é a relação custo/benefício. Ou seja, nesse contexto, o lucro e o prejuízo banalizam as ações morais, pois as ações e as relações são baseadas mediante os interesses, geralmente financeiros, do indivíduo. - Nenhuma alternativa está correta. - Em um primeiro momento, valoriza-se algo positivo: o justo desejo de que nossas ações produzam frutos. O problema desse raciocínio utilitarista é que, facilmente, entende-se que ¿só o que é útil tem valor¿. Na sociedade capitalista em que vivemos, rotineiramente vemos que nossas ações são determinadas pelo mercado. - Claramente todos concordam que a liberdade é um bem moral que precisa ser defendido. Porém, especialmente nesse caso, trata se de uma liberdade que se resume à busca de uma independência total. Dessa maneira, se partirmos do princípio que nós somos seres sociais, frutos de relações familiares e dependentes de vínculos sociais, essa independência torna-se impossível. - defende que a supressão da dor e a extensão do prazer constroem o sentido do agir moral. Quando se fala em suprimir a dor e estender o prazer, em um primeiro momento, pode parecer algo positivo. Os problemas surgem quando essa busca se torna o único referencial para todas as nossas ações. Reduz o desejo de felicidade a uma perspectiva de nível físico, material, sensorial. Explicação: No pensamento hedonista, quando não é possível encontrar o prazer, é preciso suprimir a dor a qualquer custo, ficando pelo menos, anestesiado. Por exemplo: pelas drogas (cocaína), que não trazem a felicidade ao usuário (muito pelo contrário, lhe cria muitos problemas), mas o tiram da realidade. E este estar anestesiado não é suficiente para manter o sentido de viver do sujeito, para ser feliz não é necessária uma constatação vinda de muita reflexão, mas uma realidade que qualquer um pode ter.
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