projeto de intervenção estagio II

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		UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
	
ANA CAROLINA SILVA VENZKE
PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
CENTRAL DE AGENDAMENTO E TRANSPORTES – SECRETARIA DE SAÚDE MUNICIPAL DE ITAPETININGA
ITAPETININGA/SP
2019
ANA CAROLINA SILVA VENZKE
PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
CENTRAL DE AGENDAMENTO E TRANSPORTES – SECRETARIA DE SAÚDE MUNICIPAL DE ITAPETININGA
PROJETO DE INTERVENÇÃO
Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de Estágio Obrigatório II do curso de Serviço Social na Unopar – Universidade Norte do Paraná.
Coordenadora do curso: Prof.ª Valquíria Aparecida Dias Caprioli
ITAPETININGA/SP
2019
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO	3
2 JUSTIFICATIVA	4
3 OBJETIVOS	4
3.1 OBJETIVOS GERAIS	4
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	5
4 PÚBLICO ALVO	5
5 METAS A ATINGIR	5
6 METODOLOGIA	6
7 RECURSOS HUMANOS	6
8 AVALIAÇÃO	6
9 CRONOGRAMA	7
BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA	8
	UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
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APRESENTAÇÃO 
O CAT (Central de Agendamentos e Transporte), localizado no município de Itapetininga/SP tem por objetivo prestar atendimento ao usuário do SUS (Sistema Único de Saúde), agendando tratamento de saúde em toda a região para aqueles que não puderem por qualquer motivo serem atendidos no próprio município, seja pela falta de profissionais especializados, tratamentos determinados ou até mesmo vagas, também disponibilizam o transporte para que sejam realizados esses tratamentos e consultas em qualquer cidade da região.
E ainda além, disponibilizam outros tipos de recursos para os seus usuários, como combustível para aqueles que fazem tratamentos mais complexos e possuem seus próprios veículos ou pessoas que possam os levar para o tratamento em outros municípios. UM exemplo desses casos mais específicos se dá com o tratamento do câncer. No primeiro caso também disponibiliza aos seus usuários algumas casas próximas aos principais hospitais de tratamento de câncer para que possam permanecer de forma totalmente gratuita enquanto o tratamento estiver com a necessidade de ser frequente, porém sem internação. Já aos que não puderem ou não tiverem como se locomover até o local em conduções próprias, lhes é fornecido um transporte específico, geralmente ambulâncias equipadas, bem como profissionais extremamente estruturados e preparados para as intercorrências do traslado, sabendo-se que o tratamento causa inúmeros transtornos aos pacientes no decorrer do tratamento.
Até algum tempo atrás, pacientes com tuberculose também tinham a necessidade de se tratarem em outros municípios, dessa forma e pensando principalmente nesses pacientes é que se deu início a um projeto de ação e intervenção juntamente com a Vigilância Epidemiológica do município, afim de amparar de toda e qualquer forma possível esses pacientes em especial, uma vez que embora trate-se de uma patologia complexa não tenha a real necessidade de ser tratada em hospitais altamente equipados e de primeiro mundo, ficando assim, a secretaria de saúde do município de Itapetininga responsável por esse tratamento desde então.
JUSTIFICATIVA
De acordo com as devidas necessidades dos pacientes que iniciam o tratamento supervisionado de Tuberculose, vimos à urgência em intervir com informações e busca qualificada para tanto encaminhar como orientar a respeito do Benefício de Proteção Continuada (BPC).
Sabendo que durante o processo de tratamento da Tuberculose, que tem o prazo de seis meses até um ano e meio, fica-se instituído o acompanhamento dos pacientes devido aos sintomas da doença e os medicamentos que afetam suas vidas ativas de forma tão desgastante que os mesmos precisam serem afastados de suas rotinas diárias. 
Que se diz na lei nº 12.435/2011 no art. 20 que o benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. Entretanto o mais importante é garantir a resolução das demandas sociais destas pessoas e a participação destas nas instâncias. 
OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
Acompanhamento nos tratamentos supervisionado de Tuberculose, ou seja, a ingestão dos medicamentos é feita sob as vistas de um profissional de saúde todos os dias.
 A práxis social desse departamento nessa ocasião é aprimorar e direcionar com mais eficiência os pacientes que iniciaram o tratamento supervisionado de tuberculose, devido a estarem debilitados e necessitarem de repouso e cuidados para não proceder à transmissão da doença.
 Vendo que a Tuberculose não é uma doença individual, mas sim uma doença social, prevenível e curável, desde que diagnosticada e tratada de imediato corretamente. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 A OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou a TB é uma emergência mundial e propôs a estratégia de tratamento supervisionado como a principal medida para controlar a doença.
 Vendo que atinge um percentual alto de pessoas infectadas pelo Bacilo da Tuberculose e com possiblidade de desenvolver a doença em caso de queda da imunidade, sabemos que nessa ocasião impossibilita o mesmo para realizar sua atividade trabalhista.
Sendo assim acompanhar e proporcionar os pacientes em tratamento de Tuberculose, com mais agilidade e informação referente ao agendamento de perícias do INSS para análise de direito em receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC). 
 
4 PÚBLICO ALVO
Pacientes atendidos no CAT, Central de Agendamento e Transportes do município de Itapetininga/SP, que fazem tratamento supervisionado de Tuberculose.
A tuberculose está relacionada com a pobreza e extrema pobreza e desencadeia com mais facilidade em grande aglomeração de pessoas, pois o contágio ocorre pela via respiratória, esse público alvo como a população carcerária, pessoas em situação de rua são mais vulneráveis, quem vive em uma situação de pobreza e higiene precária. 
5 METAS A ATINGIR 
Procuramos com objetivo alcançar suprir a necessidade imediata para atender a demanda que possuímos um retorno possível de agendamentos com êxito na Previdência Social, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para análise de garantia de direitos dos pacientes da Secretaria de Saúde de Itapetininga que realizam tratamento supervisionado de Tuberculose.
O art. 151 da Lei 8.213/91 (Planos de Benefícios da Previdência Social) dispõe uma lista de doenças consideradas graves, a saber, que a Tuberculose se encontra dentro desse direito.
6 METODOLOGIA
Devido à dificuldade dos pacientes em tratamento supervisionado de Tuberculose que se encontram debilitados, pois os medicamentos propiciam uma recuperação, porém causam efeitos adversos como náuseas, vômitos,dor abdominal, sonolência, dores nas pernas, fraqueza e febre. 
Realizamos um trabalho de intervenção no departamento em conjunto com a equipe de saúde, a Assistente Social e estagiárias de serviço social para avaliar as necessidades dos usuários.
7 RECURSOS HUMANOS
 A participação do Projeto de Intervenção sobre a Secretaria de Saúde e suas funções, foi supervisionada pela Assistente social, e desenvolvida por uma equipe que compôs uma Enfermeira, técnica de enfermagem, médico, um motorista e a coordenação juntamente com estagiárias que prestaram suporte e determinação para realização do mesmo. 
8 AVALIAÇÃO 
O projeto de Intervenção desenvolvido na Secretaria de Saúde de Itapetininga obteve sucesso devido ao apoio da equipe que se empenhou em realizá-lo.
O objetivo proposto foi obtido devido à participação efetiva em todas as visitas para realização do tratamento supervisionado.
 Atingindo a busca de orientação dos direitos da população usuária que requerer assiduamente um respaldo de suporte no tratamento de Tuberculose.
9 CRONOGRAMA 
O presente Projeto de Intervenção da Secretaria de Saúde de Itapetininga teve início no mês de Setembro de 2019 e desenvolveu-se com sucesso durante esse período, porquanto devido ao grande fluxo constante, estender-se-á por mais 10 meses, com a previsão de término em Julho de 2020.
BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA
DIREITOS E BENEFÍCIOS AOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA E DE DOENÇAS GRAVES. Lei 8.213/91.
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/doenca-deficiente-direitos.htm 
Acesso em 05/10/2019.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Centro de Vigilância Epidemiológica. Manual de tratamento supervisionado: Tuberculose. São Paulo, 2010. 37 p.
Acesso em 18/09/2019.
LEI ORGANICA DA ASSITENCIA SOCIAL; LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm 
Acesso em 01/10/2019.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/AIDS e das Hepatites Virais.
http://www.aids.gov.br/pt-br/gestores/vigilancia-epidemiologica
Acesso em 18/09/2019.
 
REAÇÕES ADVERSAS AO USO DE DROGAS ANTITUBERCULOSE; 
Reproduzido de: MANUAL TÉCNICO PARA O CONTROLE DA TUBERCULOSE: CADERNOS DE ATENÇÃO BÁSICA – 6ª ed., revista e atualizada.
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/4047/6_reacoes_adversas_ao_uso_de_drogas_antituberculose.htm 
Acesso em 03/10/2019.