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Relatorio de auditoria financeira-

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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (ISCED) 
CENTRO DE RECURSOS DE LICHINGA 
Curso de Licenciatura em Contabilidade e Auditoria 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AUDITORIA FINANCEIRA 
Teste2 Parte II 
 
 
Raúl R. Cossa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lichinga 
Abril de 2020
Raúl R. Cossa 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AUDITORIA FINANCEIRA 
Teste 2 Parte II 
 
 
º Ano, turma B Curso de Licenciatura em Contabilidade e 
Auditoria; trabalho de pesquisa bibliográfica à ser 
entregue no Departamento de Economia e Gestão; 
destinado para fins avaliativos na disciplina de Auditoria 
Financeira 
Tutora: Ivete Mussilipo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lichinga 
Abril de 2020
ii 
 
Contextualização 
Os relatórios de auditoria, são tidos como um instrumento meramente 
importante para os gestores na tomada de decisões voltadas as organizações, com o 
objectivo de atingir sucesso por frente de sucesso, assim adiante. Em verdade, o fim 
último dos gestores não é de gerir para regredir, mas sim, controlar as incertezas 
procurando saídas para alcançar sucessos defronte de sucesso. 
Ora vejamos: No dia-a-dia da nossa vida, embora aconteça automaticamente, 
mas foi e sempre será assim; ao caminhar, agente sempre tem certificado a cada 
ponto aonde pousamos a planta do nosso pé, por mera importância, porque se assim 
não fizermos, corremos risco de colocar o pé sobre uma superfície desequilibrada até 
mesmo tropeçar ao ponto de quebrar o nosso corpo, ou qualquer coisa feia pode 
acontecer indesejadamente. 
Neste contexto, assim é a vida do gestor de empresa. Caso não tenha 
ferramentas tal qual os relatórios de auditoria, ele estará a merce de prováveis 
consequências que aquí são relacionados com insucesso de uma organização por 
conta da não certificação do local aonde pretende caminhar. 
Assim devemos perceber com essa relação, que a alta administração sem 
relatórios de auditoria colocam os destinos da empresa sobre o fundo da lama. 
Portanto neste trabalho pretende-se levar a cabo este estudo bibliográfico para 
maximizar conhecimentos voltados a utilidade das auditorias apresentadas por meio 
de relatórios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
iii 
 
Justificativa 
Ao falarmos da problemática dos relatórios apresentados apôs auditorias, é 
comum os relatórios apresentarem falhas de focalização do problema, e a 
inobservância da simplicidade, até mesmo erros estruturais do relatório que não 
ajudem a compreensão fácil dos destinatários do documento (relatório de auditoria). 
Assim sendo, imagina-se que com este trabalho poder-se há construir um relatório 
simples e focado aos assuntos que interessam a alta administração, poupando 
esforço de compreensão e ganhando tempo que os mesmos não tem. 
Questão norteadora: Para quê auditoria e respectivos relatórios nas 
 organizações? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
iv 
 
Objectivos 
Objectivo desta pesquisa esta relacionada com a alta gestão, não apenas, mas 
também com todos destinatários legais que no processo pôs auditoria o relatório deve 
ser encaminhado. 
Espera-se também que com esse material, ajude a todos interessados a obter 
os conhecimentos de auditoria de forma a maximizar os conhecimentos aquando a 
construção do relatório; posto que este trabalho reúne tópicos principais para 
construção de um simples relatório de auditoria. 
Objectivos gerais 
 Maximizar conhecimentos em volta do saber fazer um relatório de 
 Auditoria simples. 
Objectivos específicos 
 Ter o domínio na realização de auditoria 
 Conhecer as técnicas de construção de relatório de auditoria 
 Conhecer as directrizes para construção de um bom e simples relatório 
 de auditoria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
v 
 
Metodologia 
Tornou real essa pesquisa, por meio de indexes colocados a internet com o 
propósito de colher as melhores respostas para fazer parte deste trabalho de pesquisa 
bibliográfica, e leitura empírica em materiais relacionados com a auditoria financeira e 
outras obras que abordam conhecimentos de auditoria. Sem desviar-se dos caminhos 
comprovados academicamente para coleta de dados de uma pesquisa meramente 
bibliográfica. 
 Nesta óptica seguiu – se a seguinte técnica metódica: 
Pesquisa qualitativa, básica, descritiva não experimental bibliográfica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vi 
 
Índice 
 
Contextualização ............................................................................................ ii 
Justificativa .................................................................................................... iii 
Objectivos ...................................................................................................... iv 
Objectivos gerais .......................................................................................... iv 
Objectivos específicos .................................................................................. iv 
Metodologia ..................................................................................................... v 
Resumo ......................................................................................................... viii 
1. Introdução .............................................................................................. 9 
2. Discussão e Análise de Conteúdo ..................................................... 10 
2.1 Conceitos relevantes .......................................................................... 10 
2.1.1 Auditoria ....................................................................................... 10 
2.1.2 Auditoria financeira ....................................................................... 11 
2.1.3 Normas de auditoria ..................................................................... 11 
2.1.4 Relatórios de auditoria.................................................................. 12 
2.2 Tipos de relatórios .............................................................................. 12 
2.2.1 Relatórios finais analíticos ............................................................ 13 
2.2.2 Relatórios especiais ..................................................................... 13 
2.2.3 Relatórios parciais ........................................................................ 13 
2.2.4 Relatórios verbais ......................................................................... 14 
2.3 Parecer de auditoria ........................................................................... 15 
2.4 Diferença entre relatório e parecer em auditoria ................................ 17 
2.4.1 Relatório ....................................................................................... 17 
2.4.2 Parecer ......................................................................................... 17 
2.5 Estrutura de apresentação dos relatórios e dos pareceres de auditoria
 ……………………………………………………………………………….18 
2.5.1 Relatório de auditoria ................................................................... 18 
vii 
 
2.5.2 Pareceres de auditorias ................................................................ 18 
2.6 Breve resumo de criação de auditoria financeira ............................... 19 
2.6.1 Como criar uma auditoria financeira ............................................. 19 
2.6.2 Como fazer uma auditoria na prática ........................................... 19 
3. Conclusão ............................................................................................ 21 
4. Bibliografia ........................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
viii 
 
Resumo 
O relatório é a peça fundamental na auditoria.Pôs que é por meio deste 
documento, que pode se demonstrar a importância de auditória numa organização. 
Um relatório mal apresentado e que permita a contestação do auditado ou 
possibilita à direção da empresa fazer uma má avaliação de todo um trabalho 
efetuado, significa a falta de valor da equipe de auditoria. 
Algumas obras dão menção de existências de situações em que, durante a fase 
de apuração dos factos, o auditor era conhecedor das técnicas e procedimentos da 
área onde atuava e, no entanto, na apresentação do relatório, conseguiu desmerecer 
todos os seus atributos técnicos, levando ao fracasso um excelente trabalho de 
campo. Para as necessárias precauções, 
O presente trabalho foi realizado para antever essas consequências. 
 
 
 
9 
 
1. Introdução 
Depois de se ter efectuado leitura de algumas obras relacionadas com o tema 
deste trabalho, pode-se intender que para cada realização do processo de auditoria, 
há sempre um relatório com estrutura definida de acordo com as normas de auditoria, 
buscando retratar as apresentações, comunicação do desenrolar da auditoria, de 
forma clara e precisa nas organizações. 
De forma mais abrangente, buscou-se também resumidamente matéria 
adjacente ao tema, derivado ao processo de realização de auditoria e tipos de 
auditorias. As auditorias financeiras, apresentam adequadamente, em todos os 
aspectos relevantes a posição patrimonial e financeira da organização, o desempenho 
de suas operações e contas para o exercício anterior, de acordo com as realidades 
financeiras vividas naquele período de actividade comercial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2. Discussão e Análise de Conteúdo 
Neste capítulo debruçar-se há do trabalho de pesquisa propriamente dito, 
estruturado em níveis e sub níveis conforme normas Apa (Associação dos Psicólogos 
Americano), buscando de maneiras possível expor o útil para dar enfase ao tema em 
estudo. 
2.1 Conceitos relevantes 
2.1.1 Auditoria 
“Uma auditoria é uma revisão das demonstrações financeiras, de um 
sistema financeiro, registros, transações e operações de uma entidade ou 
de um projeto, efetuada por contadores, com a finalidade de assegurar a 
fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade às demonstrações 
financeiras e outros relatórios da administração.” Assim explica 
(contabilidade, s.d.) 
Em concordância com (contabilidade, s.d.), (significados, 2016) “diz que a 
Auditoria é um exame sistemático das atividades desenvolvidas em 
determinada empresa ou sector, que tem o objectivo de averiguar se elas 
estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas 
previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas.” 
Ainda (significados, 2016) defende que a “Auditoria é um exame analítico 
e pericial que acompanha o desempenho das operações contábeis 
expressas em um balanço. Muitas vezes é usada a expressão auditoria 
contábil, que serve para descrever a avaliação de uma empresa no 
panorama da contabilidade.” 
Os profissionais que participam na auditoria das demonstrações financeiras são 
certificados pela ordem vigente em cada país. No caso de Moçambique deve ser 
certificado pela ordem dos contabilista e auditores de Moçambique (OCAM) e devem 
seguir rigorosas normas internacionais/profissionais que a cada estado da nação esta 
associado; cabendo a OCAM adoptar ate então, as normas ISA (International 
Standards on Auditing) assim como vários países pelo mundo utilizam a mesma. 
As principais empresas de auditoria do mundo 
são Deloitte, Pricewaterhouse Coopers, KPMG, 
Ernst & Young, entre outras. (google, s.d.) 
11 
 
Nos conceitos acima, observa-se que há uma relação na qual pode se concluir 
que a auditoria é um processo de coleta de informações financeiras de forma 
sistemática analítica, a posterior argumentados pelo auditor com a finalidade de dispor 
a alta administração ferramentas para tomada de decisões na organização ou estado 
da nação. 
Portanto, segundo a (google, s.d.) “as principais 
empresas de contabilidade e consultoria em 
Moçambique são A BDO Moçambique, Crowe 
Lda Moçambique, a FML, A Mazars 
Moçambique, a Sidalga Contabilidade Auditoria 
e Serviços, a ACCA Moçambique, Auditores e 
consultores SA, a CCS Contabilidade e 
consultoria serviços Lda, a Infinity Consulting.’’ 
2.1.2 Auditoria financeira 
A auditoria financeira é feita sob uma perspectiva que avalia as entradas e 
saídas de recursos, as reservas financeiras, os investimentos contas a receber, a 
efetividade desses recebimentos e o planejamento que garantirá a saúde financeira 
da empresa no futuro. 
Já a auditoria contábil percebe os processos do ponto de vista do cumprimento 
das obrigações contábeis e fiscais, verificando a regularidade dos recolhimentos de 
impostos e estudando a melhor forma de cumprir obrigações tributárias e fiscais, de 
modo a que os processos corram de forma mais efectiva, segura e otimizada. 
 
2.1.3 Normas de auditoria 
A (colunista, s.d.) define normas de auditoria 
como sendo “ as regras ditadas pelos órgãos 
reguladores da profissão contábil e tem por 
objetivo a regulação da profissão e atividades 
bem como estabelecer diretrizes a serem 
seguidas pelos profissionais no desenvolver de 
seus trabalhos.’’ 
http://www.infinity.co.mz/
https://blog.mgauditcont.com.br/planejamento-tributario-descubra-a-sua-importancia/
https://blog.mgauditcont.com.br/planejamento-tributario-descubra-a-sua-importancia/
12 
 
Atualmente as empresas defrontam-se com desafios que advém do mercado 
para fazer face à competitividade. Nesta vertente, diversos países têm vindo a adotar 
as normas internacionais de auditoria emitidas pela International Federation of 
Accountants (IFAC), com vista a uniformizar as suas práticas de auditoria. Para o 
caso de Moçambique, importa referir que as normas actualmente em vigor são as da 
International Standards on Auditing – ISA; segundo o parecer de (António, 2017). 
Para o caso de Brasil as normas actualmente em vigor são emitidas em 
conjunto pelo CFC (Conselho Federal de Contabilidade), IBRACON (Instituto dos 
Auditores Independente do Brasil), Banco Central do Brasil, CVM (Comissão de 
Valores Imobiliários) e a Superintendência de Seguros Privados. 
2.1.4 Relatórios de auditoria 
 Relatório de auditoria, é a representação escrita ou verbal cuidadosa, 
adequadamente planejada, suportando integralmente o role de auditoria, no qual o 
auditor, expõe o trabalho de forma sistémica ordenada conforme o tipo de auditoria 
realizada buscando comunicar aos usuários a sua opinião. 
2.2 Tipos de relatórios 
Existem definições distintas quanto aos tipos de relatórios de auditoria; 
portanto, o relatório por sí só, define a nomenclatura correta, consoante ao conteúdo 
que respondam as necessidades da organização. 
 Porém, a (Auditoria, 2017) dá o seu parecer dividindo os relatórios de auditoria 
em 5 tipos nomeadamente: 
“Relatórios finais sintéticos 
São os que se resumem em uma simples e rápida forma de transmissão de 
fatos e exigem maior capacidade do auditor. 
Como o próprio nome já diz, o Relatório Sintético é aquele que deve ser 
utilizado para informar a alta direção da empresa, de forma rápida e sucinta, 
sobre o que não vai bem ou necessita correção. 
Os gerentes dos departamentos de empresas são homens habituados às 
rápidas decisões, possuindo grande capacidade de resolver problemas em 
poucas palavras. 
 
13 
 
2.2.1 Relatórios finais analíticos 
São os relatórios que devem levar aos setores auditados todas as 
informações e detalhes permissíveis à boa solução dos problemas, sem 
longas e infindáveis relações numéricas e cifras que não levam a nada. 
Os fatos de menor relevância podem ser encontrados nos papéis de 
trabalhos, os quais podem ser gentilmente oferecidos pelo auditor, ou 
relacionados à parte quando houver necessidade. 
O Relatório Analítico é o meiode comunicação que o auditor possui para 
se relacionar com todos os setores envolvidos nos trabalhos realizados. É 
a forma de se comunicar com os funcionários em nível de execução. 
Portanto, devem ser apresentados de maneira clara e simples. 
2.2.2 Relatórios especiais 
Os relatórios especiais são aqueles que fogem do cotidiano. Podem 
também ser considerados de relatórios confidenciais. 
Entende-se por relatório confidencial aquele que é solicitado 
exclusivamente pelo diretor da empresa, e que tem interesse exclusivo 
sobre um determinado assunto. Exemplo: o diretor da empresa chama o 
gerente de auditoria (no qual deposita toda confiança) e pede para que seja 
observado um item ou um assunto que só a ele interessa. 
Os relatórios especiais são também aqueles que reportam as indesejáveis 
fraudes de maneira reservada. 
2.2.3 Relatórios parciais 
Durante as verificações, o auditor muitas vezes se depara com factos ou 
ocorrências que devem ser levadas de imediato ao conhecimento da 
gerência ou direção da empresa. 
É bastante comum que durante os exames surjam problemas que exijam 
correções imediatas para que se evite a continuidade de falhas e haja 
tempo suficiente para elaboração do relatório final. 
O Relatório Parcial é o recurso disponível para essa finalidade. 
Ao efetuar uma auditoria no departamento pessoal, por exemplo, o auditor 
constata que uma determinada alíquota da GRPS- Guia de Recolhimento 
da Previdência Social, vem sendo calculada erroneamente. Ele deve 
14 
 
imediatamente elaborar um Relatório Parcial comunicando a situação 
existente e que deve ser corrigida. 
É evidente que esse relatório não terá a sobriedade e a mesma 
apresentação de um relatório completo sobre a extensão do ocorrido, 
porém, atende a necessidade de solucionar o problema. 
O Relatório Parcial pode ser apresentado em uma simples folha de papel 
de trabalho, devidamente identificada. 
O Relatório Parcial também serve para comunicar alguma dificuldade ou 
qualquer tipo de ocorrência que interfira directamente no trabalho em 
execução ou, que de uma forma ou de outra, possa estar relacionado com 
a atividade do auditor. 
2.2.4 Relatórios verbais 
Os mesmos conceitos dos relatórios escritos são aplicáveis aos relatórios 
verbais, porém com uma fundamental diferença: não existe rascunho para 
ser corrigido antes da redação final. 
Em um relatório escrito, o auditor pode reescrever parágrafos, mudar 
orações e períodos, enfim, aprimorar o texto antes que esteja nas mãos do 
destinatário. 
No relatório verbal, quando não há uma boa preparação, o auditor torna-se 
mais vulnerável e sujeito a expor condições desfavoráveis a ele. 
É muito importante considerar a diferença entre o que se fala e o que se 
escreve. O Relatório verbal possui uma característica que os distingue dos 
outros tipos de relatórios: é muito mais rápido. O aspecto de maior 
importância a ser considerado pela apresentação de um relatório verbal, 
refere-se à conduta do auditor para executar a tarefa. 
O auditor deve ser muito claro e objetivo, fazendo com que sua fala seja 
facilmente compreendida e assimilada, pois ao término de um relatório 
verbal não existem fontes para serem consultadas sobre o que não ficou 
claro. Assim sendo, o relatório verbal também deve ser previamente 
planejado e estruturado, pois o auditor tem que estar preparado para 
“prender” a atenção dos seus ouvintes, apresentando os fatos, 
recomendações ou sugestões, devidamente fundamentadas para que haja 
o interesse comum em solucionar problemas.”
15 
 
2.3 Parecer de auditoria 
Segundo (Sanveca, 2018, pp. 93-101) 
“Em consonância com tipos de auditoria referido pelo (Auditoria, 2017) os 
relatórios de auditoria financeira, quanto ao parecer para o auditor e para a 
auditada, pode ser: 
 Parecer sem Ressalva; 
 Parecer com Ressalva; 
 Parecer adverso; e 
 Parecer com abstenção 
 
Tabela 01: Tipos de pareceres e parágrafos de ênfase na emissão de relatórios 
 de Auditoria (Sanveca, 2018) 
 
Relatório Descrição 
 
 
Limpo ou 
sem 
modificaç
ão 
O relatório sem ressalva é o denominado como 
limpo, ou seja, sem exceção ou qualquer 
parágrafo adicional. indica que o auditor está 
convencido de que as demonstrações contábeis 
foram elaboradas consoantes à legislação 
especifica, em todos os aspectos relevantes. 
 
 
 
Com 
ressalva 
É emitido quando o auditor obtém evidências 
apropriadas, concluindo que há distorções, 
individualmente ou em conjunto relevantes, mas 
não generalizadas. Ou quando não obtém 
evidências apropriadas para suportar sua 
opinião, mas conclui que seus efeitos de 
distorções não detectadas, poderiam ser 
relevantes, mas não 
generalizadas. 
 
 
Adverso 
É emitido pelo auditor para expressar 
adversidade de opinião, tendo como base 
16 
 
 
De acordo com (Sanveca, 2018), (Cordeiro, pp. 13-15) os pareceres são 
observado consoante a sua espécie, segundo a resolução nº 820 do CFC, NBC T11; 
podendo ser: 
“Parecer sem ressalva 
Indica que o auditor está convencido de que as demonstrações contábeis 
foram elaboradas em conformidade com os Princípios Fundamentais de 
Contabilidade, e Normas Brasileiras de Contabilidade, em todos os seus 
aspectos relevantes. 
Parecer com ressalva 
É emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância 
ou restrição na execução de um trabalho não é de tal magnitude que 
requeira parecer adverso ou abstenção de opinião. 
evidências de auditoria suficientes para que as 
distorções individuais ou em grupo 
são relevantes e generalizada. 
 
 
Com 
abstençã
o de 
opinião 
Quando o auditor não expressa sua opinião pois 
que não conseguiu obter evidências suficientes 
para embasar sua opinião, e ele conclui que 
essas possíveis distorções 
poderiam ser importantes e generalizadas. 
 
 
Com 
parágrafo 
de ênfase 
O auditor inclui em seu relatório um parágrafo 
referente a um assunto apropriadamente 
apresentado nas demonstrações contábeis, que 
conforme seu julgamento é 
relevante para o entendimento dos seus 
usuários. 
Com 
parágrafo 
de outros 
assuntos 
É incluso no relatório para referir-se há algum 
assunto não tratado anteriormente nas 
demonstrações financeiras, e 
que segundo o auditor é relevante para os 
usuários 
17 
 
As expressões “exceto por”, “exceto quanto” ou “com exceção de” são 
comuns quando mencionados os motivos geradores das ressalvas. 
 Parecer adverso 
O auditor emite opinião de que as demonstrações contábeis não estão 
adequadamente elaboradas, nas datas e períodos indicados, em 
conformidade com os princípios Fundamentais de Contabilidade, e as 
Normas Brasileiras de Contabilidade. 
Deve ser emitido quando o auditor verificar que as demonstrações 
contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que 
impossibilite a emissão de parecer com ressalva. 
Parecer com abstenção de opinião 
É aquele em que o auditor deixa de emitir opinião sobre as demonstrações 
contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la. 
A abstenção de opinião em relação às demonstrações contábeis tomadas 
em conjunto, não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no 
parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do 
usuário dessas demonstrações.” 
2.4 Diferença entre relatório e parecer em auditoria 
2.4.1 Relatório 
É o documento escrito ou verbal, preparado para comunicar aos 
administradores e destinatários legalmente aceitos, o resultado dos trabalhos de 
auditoria de forma clara e precisa, constando nele a opinião ou parecer do auditor, 
voltados a não conformidades de acordo com o planificado na organização. 
2.4.2 Parecer 
É o documento em que o auditor expressa a sua opinião, de forma clara e 
objetiva, sobre as Demonstrações Contábeis nele indicadas, é a aprovação ou 
credibilidade que os responsáveis da administração e servidorestécnicos da 
organização dão ao conteúdo do relatório em função da realidade por eles fornecidos. 
O parecer é um documento obrigatório quando os trabalhos são executados 
por auditores independentes/externos a empresa, com a finalidade de expressar 
opinião sobre as demonstrações contábeis. 
 
18 
 
2.5 Estrutura de apresentação dos relatórios e dos pareceres de auditoria 
2.5.1 Relatório de auditoria 
i. Deve ser direcionado para a diretoria e para o responsável pela área auditada; 
ii. Deve indicar a empresa examinada, se for um grupo econômico com mais de 
iii. Uma empresa; 
iv. Deve identificar o a área auditada, objetivos, períodos examinados e 
conclusões a que se chegou; 
v. Deve propor melhorias e sugestões em processos detectados que 
apresentam não-conformidades; 
vi. Deve contemplar, Se for o caso, processos de uma área não examinados, 
informando os motivos pela não-execução dos trabalhos. 
vii. Deve ser assinado pelo especialista responsável pelos trabalhos. 
2.5.2 Pareceres de auditorias 
i. Deve ser direcionado aos acionistas, ao conselho de administração ou à 
diretoria da entidade; 
ii. Deve identificar as demonstrações contábeis sobre as quais o auditor está 
expressando a sua opinião, indicando o nome da entidade, as datas e 
períodos a que correspondem; 
iii. Deve ser datado e assinado pelo contador responsável pelos trabalhos, e 
conter seu número no Conselho Regional de Contabilidade; 
iv. A data do parecer deve corresponder ao dia do encerramento dos trabalhos 
de auditoria na entidade; 
v. Deve expressar, se as demonstrações auditadas representam 
adequadamente, ou não: 
a) A posição patrimonial e financeira; 
b) O resultado das operações; 
c) As mutações do patrimônio líquido; 
d) As origens e aplicações de recursos 
 
 
 
 
19 
 
2.6 Breve resumo de criação de auditoria financeira 
A (MGauditcont, s.d.) esclarece resumindo em duas sub partes seguintes: 
2.6.1 “Como criar uma auditoria financeira 
 Para criar uma auditoria financeira na sua empresa é necessário 
identificar o motivo pelo qual ela está sendo criada. Há suspeita de algum 
desvio financeiro? Existe a necessidade de cortar custos? Assim que o 
motivo for detectado, já se terá o objetivo da auditoria e as áreas que serão 
auditadas estarão mapeadas. 
 Em caso de uma suspeita de desvio financeiro, por exemplo, é 
recomendado que o gestor busque o trabalho de auditores terceirizados. 
 É importante fazer a gestão dos riscos da empresa que envolvem não 
só a questão financeira, mas todos os outros que podem se transformar em 
gasto no futuro, como riscos jurídicos e de imagem. 
2.6.2 Como fazer uma auditoria na prática 
 O primeiro passo da auditoria é o mapeamento completo dos processos. 
Neste momento, é realizada uma análise acerca da realidade vivenciada 
pela organização, com foco no setor que é objeto do levantamento (nesse 
caso, o setor financeiro). 
 Esse mapeamento trará informações importantes acerca da situação do 
negócio, bem como dos pontos que merecem maior atenção. Aliás, a 
identificação de riscos já é considerada a segunda etapa no processo de 
auditoria. 
 Ela é feita com base nas informações levantadas e permite trazer dados 
que possam contribuir para conhecer as deficiências e os seus impactos 
no negócio, visando estruturar de forma adequada as práticas 
organizacionais. 
 O terceiro passo é a identificação da existência de controlos internos, ou 
seja, descobrir quais são as ferramentas utilizadas para garantir que as 
atividades financeiras do negócio sejam realizadas de forma segura e 
planejada. 
https://blog.mgauditcont.com.br/gestao-de-desempenho-entenda-o-que-e-e-como-aplicar-em-seu-negocio/
https://blog.mgauditcont.com.br/nao-cometa-os-4-erros-mais-comuns-na-rotina-do-setor-financeiro/
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 Hoje, as empresas adotam diversas modalidades de controlo interno, 
que vão desde planilhas e relatórios financeiros até autenticações 
eletrônicas, conciliações e revisões. 
 Conhecendo o funcionamento dos controles internos, a auditoria avaliará 
esses controles, testando sua eficiência na prática. Com isso, será possível 
identificar se tais controles funcionam, minimizando os riscos para o 
negócio. 
 A execução dessas etapas traz informações e evidências que permitem 
identificar quais as práticas que estão trazendo resultados positivos e 
negativos para o setor financeiro. Em caso de avaliação totalmente positiva, 
o auditor informa no relatório de auditoria que os processos são eficazes e 
seguros para a organização. 
 Entretanto, se o auditor identificar deficiências que possam causar 
prejuízos para o negócio, ele apontará quais são os problemas, o motivo 
pelo qual esses problemas estão acontecendo e as soluções e práticas que 
podem ser adotadas para solucionar a situação. 
 Como você pode ver, a auditoria tem duas funções: corretiva ou 
preventiva. Ao ser usada sob a ótica de correção, ela identifica 
os problemas e suas origens, apontando para as melhores soluções. 
 Já na auditoria preventiva, o trabalho é realizado para identificar 
possíveis falhas ou oportunidades de melhorias nos processos. Isso é 
altamente benéfico para a organização, já que garante a sustentabilidade 
da empresa, permite a melhora no desempenho dos lucros, reduz o risco 
de erros e traz mais segurança para o ambiente de trabalho. 
Por meio da utilização de procedimentos e técnicas específicas, os 
auditores realizam a análise das práticas e processos, avaliando o seu nível 
de eficiência, segurança, e indicando possíveis melhorias, caso elas se 
façam necessárias.” 
 
 
 
 
 
https://blog.mgauditcont.com.br/descubra-como-avaliar-melhor-a-lucratividade-da-sua-empresa/
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3. Conclusão 
Intensionalmente fez-se o presente trabalho para que com o mesmo consiga-
se conciliar a matéria de elaboração de relatório de auditoria e breves técnicas de 
elaboração de auditoria financeira. Tornando não apenas como um artigo meramente 
avaliativo; mas sim artigo que poderá servir como caderno de apontamentos de estudo 
enquanto estudante e a doravante como material de consulta. Pelo mesmo apresentar 
de forma suncitada conhecimentos relevantes de relatórios de auditoria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. Bibliografia 
 
António, V. V. (03 de 2017). A Adoção das Normas Internacionais de Auditoria em 
Moçambique: Impacto nos. Ave. Obtido em 11 de 04 de 2020, de 
ciencipca.ipca.pt 
Auditoria, g. p. (07 de 02 de 2017). Relatorio de auditoria. Obtido em 11 de 04 de 2020, 
de portaldeauditoria.com.br 
colunista, P. e. (s.d.). Obtido em 11 de 04 de 2020, de 
siteantigo.portaleducacao.com.br 
contabilidade, P. d. (s.d.). Obtido de http://www.portaldecontabilidade.com.br/ 
Cordeiro, C. M. (s.d.). A importancia do relatorio e parecer de auditoia. Obtido em 11 
de 04 de 2020, de vitorsts.files.wordpress.com 
de Almeida , A., Lopes , E. d., Camilo , J. T., & Choi , V. M. (2016). Manual de 
Normalização para Trabalhos Científicos. Sao Paulo: FECAP Biblioteca. 
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MGauditcont. (s.d.). Obtido de blog.mgauditcont.com.br 
Sanveca, A. D. (2018). Auditoria financeira. Beira -Mocambique. 
significados. (18 de 05 de 2016). significados. Obtido em 11 de 04 de 2020, de 
www.significados.com.br

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