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ESTUDOS DISCIPLINARES II - AVALIAÇÃO II

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Pergunta 1 
 
Considere a transcrição de um texto escrito em uma placa colocada em um edifício em 
construção: 
“ATENÇÃO 
Esta obra não se responçabelisa por cual quer danos que aja nas viatura junto a obra” 
 
Para a teoria do texto, esse recado pode ser considerado um texto e, para tanto, 
devemos considerar que: 
I. O texto não possui uma estrutura pronta e acabada, mas pertence a um processo com 
atividades globais de comunicação, ou seja, o planejamento, a verbalização e a 
construção. 
II. As atividades de comunicação envolvem aspectos linguísticos, semânticos e 
pragmáticos. 
III. O texto é um produto de um processo comunicativo estabelecido pela relação entre 
os sujeitos da produção e, a partir dela, poderá fazer sentido. 
 Indique a alternativa correta: 
 
Respostas: 
a. I está correta. 
b. II está correta. 
c. III está correta. 
d. I e II estão corretas. 
e. Todas as afirmativas estão corretas. 
 
 
 Resposta: E 
Comentário: mesmo com problemas estruturais, o texto possui sentido e, de acordo com 
os teóricos do texto, deve ser analisado a partir do processo de comunicação, 
valorizando as situações interativas e os aspectos extralinguísticos. 
 
Pergunta 2 
 
Mercantilização do ensino superior e o Serviço Social brasileiro 
Francine Helfreich Coutinho dos Santos 
“A obra de Larissa Dahmer Pereira – Educação e Serviço Social: do confessionalismo 
ao empresariamento da formação profissional – oferece uma das primeiras e mais 
completas análises sobre a relação entre a política educacional e a formação do 
assistente social no Brasil. 
Foi recorrendo às obras de Marx que os pressupostos teórico-metodológicos de suas 
análises foram definidos: a historicidade, a totalidade e a dialética. Tais categorias 
possibilitaram reiterar as convicções da autora sobre o modo de produção capitalista, 
sistema este capaz de criar uma exacerbante miséria de massa, em contraste com a 
opulência de poucos. Com uma crítica radical e precisa sobre as determinações do 
capital para a educação superior, Pereira realiza urna profunda análise sobre a realidade 
do Serviço Social brasileiro e o viés privatista que ilumina a organização dos cursos de 
Serviço Social, sobretudo a partir de 1990, sob o aval dos governos da época. O estudo 
realizado traz elementos relevantes para a compreensão da trajetória da formação 
profissional do assistente social, que tem sua gênese marcada pelo caráter confessional 
das primeiras Escolas de Serviço Social, impressa pela lógica caritativa, mas que, 
atualmente, pode ser enxergado como mais um ‘serviço’ promissor a ser comercializado. 
Nesta perspectiva, a hipótese de Pereira é que entre 1930 e 2002 – período definido 
para sua pesquisa –, a abertura de Escolas de Serviço Social (ESS) acompanha o 
movimento mais amplo da política educacional brasileira, articulado com as relações 
entre classes sociais e o Estado e a própria posição do Brasil na divisão internacional do 
trabalho. 
A obra é dividida em quatro partes. Na primeira, com o título ‘Capitalismo, luta de 
classes e educação: de direito social a ‘serviço’’, tem-se um retrato dos avanços e 
recuos das políticas sociais sob a égide da crise estrutural do capital no pós-1970, em 
que se percebe a mutação da educação – enquanto política social- da esfera do direito 
para a órbita dos serviços, sobretudo nos países periféricos. 
Em ‘Educação superior no Brasil e Serviço Social’, a particularidade da política 
educacional do país é recuperada, enfatizando-se o desenvolvimento do ensino superior 
vinculando à origem das primeiras Escolas de Serviço Social. O recorte temporal nesse 
capítulo é o período entre 1930 e 1963. 
O capítulo posterior, intitulado ‘Modernização conservadora, ensino superior e Serviço 
Social’. trata do período subsequente, abordando a expansão das Instituições de Ensino 
Superior (IES) no contexto da inserção definitiva do país, de forma subalternizada e 
periférica no processo de internacionalização do capital monopolista. Observa a autora 
que nos anos de chumbo a profissão e a formação passam por um amplo processo de 
revisão, questionamento e autocrítica, rompendo com o histórico conservadorismo 
basilar da área. 
Fugindo dos moldes tradicionais de escrita, o livro de Pereira não se finda com uma 
conclusão. No seu último capítulo – ‘Mercantilização do ensino superior brasileiro e a 
‘exploração’ privatista das Escolas de Serviço Social na década de 1990’, a autora se 
debruça sobre o elemento mais inovador em sua obra: a interpretação sobre a 
ampliação das Escolas de Serviço Social. A pesquisa mostra em números o exorbitante 
crescimento de cursos de Serviço Social, caracterizados quanto a sua organização 
acadêmica (universidade, centros universitários etc.), quanto à categoria administrativa 
(comunitárias, confessionais, filantrópicas) e quanto à natureza jurídica de suas 
mantenedoras: públicas ou privadas. O projeto societário que repercute na privatização 
do ensino superior é gestado no final da década de 1980, se materializa no Brasil após 
as eleições presidenciais ocorridas em J989, quando diversas iniciativas na gestão de 
Fernando Collor de Meio foram manifestadas no sentido de reformulação do ensino 
superior sob a égide mercantil. Entretanto, foi especialmente na gestão de Fernando 
Henrique Cardoso (FHC) que este processo se acirrou. Para tanto, foram utilizadas 
inúmeras estratégias, sobretudo os pressupostos ideopolíticos da Terceira Via: a 
despolitização das classes e a repolitização da sociedade civil sobre a lógica da 
solidariedade entre classes, a responsabilidade social, a crítica ao socialismo, a 
recuperação do individualismo enquanto valor positivo e também a necessidade de um 
Estado que não precisa ser grande, mas forte para gerar na sociedade civil uma postura 
proativa, sendo este um espaço de colaboração e solidariedade entre as classes. Assim, 
a veiculação desses pressupostos via educação é fundamental para o projeto do grande 
capital. [...].” 
(Francine Helfreich Coutinho dos Santos é bacharel em Serviço Social pela 
Universidade Federal Fluminense. 2000).) 
 
Leia as afirmações sobre a estrutura da resenha: 
I. A resenhista apresenta, de maneira geral no primeiro parágrafo, o assunto tratado no 
livro de Larissa Dahmer Pereira. 
II. É feita a referência ao arcabouço teórico utilizado pela autora do livro. 
III. A resenhista revela a hipótese com que a autora do livro trabalha. 
IV. A resenhista trouxe para o seu texto informações sobre a autora do livro. 
Estão corretas as afirmações: 
 
Respostas: 
a. I e II. 
b. I, II e IV. 
c. I, II e III. 
d.II, III e IV. 
e. II e IV. 
 
 Resposta: C 
 
Pergunta 3 
 
Inovação gráfica que resiste e ainda encanta 
Resultado de imagem para O livro inclinado 
O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas 
“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter Newell, 
recém-lançado pela Cosac Naify, o leitor ficará encantado, em primeiro lugar, com o 
formato inusitado da obra, autoexplicativo. Embora as prateleiras dedicadas à área 
infantojuvenil estejam abarrotadas de edições sofisticadíssimas visualmente, O livro 
inclinado ainda se destaca com charme irresistível. 
Ao abrir o exemplar, outro encantamento:a confusão provocada por um carrinho de 
bebê desgovernado ladeira abaixo e contada num texto leve, acompanhado de 
lindíssimas ilustrações (também do autor), que revelam um perfeito casamento entre 
forma e conteúdo. 
A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a data original de 
publicação da obra: 1910. A ousadia gráfica de O livro inclinado hoje pode ser 
considerada corriqueira num mercado que valoriza cada vez mais (ainda bem) o design 
adequado ao texto, mas na época foi festejada como um marco da indústria editorial. E 
a obra, um dos primeiros livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um clássico da 
literatura infantojuvenil. 
A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que mora no alto de uma 
ladeira. Um dia sua babá se descuida e lá se vai o pimpolho destrambelhado dentro do 
carrinho. O que poderia ser até aflitivo para os leitores vira um passeio divertido e 
antropológico, já que Bobby atravessa cenários e personagens típicos de uma 
sociedade do início do século XX. 
Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete.” 
(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda encanta. O Globo. Rio de 
Janeiro, 20 dez. 2008. Prosa e Verso, p. 5.) 
 
O texto “Inovação gráfica que resiste e ainda encanta” faz parte do gênero: 
 
Respostas: 
a. Artigo de opinião 
b. Dissertação 
c. Resumo. 
d. Fichamento. 
e. Resenha. 
 
Resposta: E 
Comentário: a resenha serve para tratar de uma obra (seja livro, filme etc.). O autor 
apresenta parte da obra e se posiciona de forma crítica. 
 
Pergunta 4 
Leia o texto e considere as afirmativas a seguir. 
 
Fonte: a autora 
O linguista Marcuschi estudou a representatividade da oralidade no ensino e na 
aprendizagem de língua, considerando os seus níveis de formalidade. A presença da 
oralidade em textos escritos pode revelar uma relação importante para o processo de 
aquisição da escrita. O texto anterior é exemplo dessa questão, uma vez que, muitas 
vezes, recorre a recursos típicos da oralidade para a representação escrita. Portanto, 
podemos considerar que, segundo Marcuschi: 
I. O estudo da oralidade permite-nos perceber as diferenças e as semelhanças da 
oralidade e da escrita. 
II. O estudo da oralidade revela as várias possibilidades de avaliação da diversidade do 
texto, tanto oral quanto escrito, por meio de processos de contextualização. 
III. O estudo da oralidade instiga a valorização dos aspectos dicotômicos de dois polos 
opostos da língua. 
IV. O estudo da oralidade é o desafio do ensino, uma vez que evidencia a importância 
do papel da língua falada no que diz respeito à produção textual e evita o preconceito 
linguístico. 
Indique a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: 
 
Respostas: 
a. I e II estão corretas. 
b. II e III estão corretas. 
c. III e IV estão corretas. 
d. I, II e IV estão corretas. 
e. I, III e IV estão corretas. 
 
Resposta: D 
Comentário: Marcuschi estuda a construção da oralidade e as suas relações com a 
escrita, considerando-as em uma relação de continuum, evidenciando os pontos de 
aproximação e de distanciamento de acordo com os aspectos sociais da língua. A única 
afirmativa errada é a III, pois considera a dicotomia da fala e da escrita, colocadas 
radicalmente em polos diferentes, o que não acontece se analisarmos o texto retirado do 
Facebook cuja construção revela uma aproximação desses dois aspectos. 
 
Pergunta 5 
A noção de que o ensino de língua deve tomar como base o texto, encarando-o como 
elemento crucial na comunicação humana e que esta não se faz por meio do uso de 
frases soltas, descontextualizadas do processo comunicativo, tem como base: 
 
 
 
Respostas: 
a. Análise linguística. 
b. Gramática normativa. 
c. História da língua. 
d. Reforma ortográfica. 
e. Semântica formal. 
 
 Resposta: A 
Comentário: em resposta à dificuldade encontrada pelos docentes em ensinar de modo 
satisfatório a LP, foi proposta a teoria da Análise Linguística com fins didáticos, por 
Geraldi (“O texto na sala de aula”, data de 1984), na qual ele discutia a inclusão de 
vários aspectos constitutivos da língua como essenciais ao seu ensino. 
 
Pergunta 6 
Análise linguística objetiva ampliar a consciência dos alunos sobre os fenômenos 
gramaticais e textual-discursivos. Inclui tanto o trabalho sobre questões tradicionais de 
gramática quanto questões mais amplas sobre textos. Indique V (verdadeiro) ou F (falso) 
sobre a análise linguística. 
I. Integração da análise linguística com a leitura e a produção de textos. 
II. Trabalho de reflexão sobre o uso dos recursos linguísticos em casos particulares no 
texto. 
III. Ênfase nos efeitos de sentido associado aos gêneros textuais. 
IV. Dissociação entre habilidades epilinguísticas (reflexão sobre uso) e metalinguísticas 
(reflexão descritiva). 
Assinale a alternativa correta: 
 
Respostas: 
a. I (V) – II (V) – III (V) – IV (V). 
b. I (V) – II (V) – III (F) – IV (F). 
c. I (F) – II (V) – III (V) – IV (V). 
d. I (F) – II (V) – III (V) – IV (F). 
e. I (V) – II (V) – III (V) – IV (F). 
 
Resposta: E 
Comentário: a proposta da análise linguística é justamente a relação entre as duas 
habilidades (epi e metalinguística). 
 
Pergunta 7 
Correta Sobre o ensino de língua, pode-se afirmar: 
 
Respostas: 
a. A atual postura teórico-metodológica que tem como objetivo fazer com que os alunos 
se comuniquem eficientemente tanto oralmente como por escrito. 
b. O documento oficial adota a postura de seguir o antigo paradigma da gramática 
normativa. 
c. A análise de um texto deve partir de um ponto gramatical para ser procurado no texto. 
d. O ensino não pode levar em consideração as particularidades de cada texto. 
e. Os PCN propõem ensino profundo das metalinguísticas, desvinculadas do processo 
de interação. 
 
Resposta: A 
Comentário: cada vez mais, professores e interessados em educação formal têm 
percebido que para desenvolver melhor, o aluno em diferentes e diversas situações 
comunicativas é preciso partir de ensino centrado em texto, tanto oral quanto escrito. 
 
Pergunta 8 
Observe e compare os dois textos atentando para as operações realizadas na 
transformação de texto oral para texto escrito. 
 
Indique a alternativa falsa sobre o processo de retextualização: 
 
Respostas: 
a. Eliminação das marcas interacionais (né, intão, ah), das pausas ((...)), das vogais 
alongadas (ou:trus: istadus = outros estados). 
 
b. Retirada das reduplicações ou repetições (mi:/mi debruçadu = me debruçado). 
 
c. Inserção de pontuação pela intuição fornecida por meio da entonação da fala. 
 
d. Reordenação sintática, adaptação das concordâncias. 
 
e. Retirada da paragrafação. 
 
 Resposta: E 
 
Pergunta 9 
Inovação gráfica que resiste e ainda encanta 
 
 
O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas 
 
“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter Newell, 
recém-lançado pela Cosac Naify, o leitor ficará encantado, em primeiro lugar, com o 
formato inusitado da obra, autoexplicativo. Embora as prateleiras dedicadas à área 
infantojuvenil estejam abarrotadas de edições sofisticadíssimas visualmente, O livro 
inclinado ainda se destaca com charme irresistível. 
Ao abrir o exemplar, outro encantamento: a confusão provocada por um carrinho de 
bebê desgovernado ladeira abaixo e contada num texto leve, acompanhado delindíssimas ilustrações (também do autor), que revelam um perfeito casamento entre 
forma e conteúdo. 
A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a data original de 
publicação da obra: 1910. A ousadia gráfica de O livro inclinado hoje pode ser 
considerada corriqueira num mercado que valoriza cada vez mais (ainda bem) o design 
adequado ao texto, mas na época foi festejada como um marco da indústria editorial. E 
a obra, um dos primeiros livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um clássico da 
literatura infantojuvenil. 
A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que mora no alto de uma 
ladeira. Um dia sua babá se descuida e lá se vai o pimpolho destrambelhado dentro do 
carrinho. O que poderia ser até aflitivo para os leitores vira um passeio divertido e 
antropológico, já que Bobby atravessa cenários e personagens típicos de uma 
sociedade do início do século XX. 
Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete.” 
(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda encanta. O Globo. Rio de 
Janeiro, 20 dez. 2008. Prosa e Verso, p. 5.) 
 
Ao caracterizar a obra “O livro inclinado”, o autor Millen identifica: 
 
Respostas: 
a. O formato do livro como “adequado ao texto”. 
b. O passeio do protagonista como “divertido e antropológico”. 
c. O texto como “inusitado”. 
d. As ilustrações como “leves”. 
e. Relação entre forma e conteúdo como “lindíssima”. 
 
Resposta: B 
Comentário: o autor tem uma visão positiva sobre a obra resenhada, verificada pelo 
emprego dos adjetivos. Sobre as partes analisadas, o autor considera: formato 
(“inusitado”), texto (“leve”), ilustrações (“lindíssimas”, “do autor”), relação entre forma e 
conteúdo (“perfeito casamento”) e o design 
(“adequado ao texto”). 
 
Pergunta 10 
Diário de um louco 
 
“Era noite e o sol raiava no horizonte. Estava eu andando parado e sentado numa pedra 
de algodão. Longe dali e bem perto, havia um bosque sem árvores, onde os passarinhos 
pastavam, vacas pulavam de galho em galho e os elefantes tomavam sol à sombra de 
um pé de alface. Mais à direita, seguindo pela esquerda, havia um lago com solo 
pedregoso, no qual os peixinhos nadavam e aos poucos morriam afogados. Resolvi 
voltar pra casa e entrei pela porta da frente, que ficava nos fundos. Entrei sem sair do 
meu quarto, onde deitei o paletó na cama e pendurei-o no cabide. Passei a noite em 
claro pois esqueci a luz acesa. Almocei no banheiro e, assim que terminei o almoço, 
senti um gosto horrível na boca, e concluí que havia almoçado um guardanapo e 
limpado a boca com o bife. Fui rápido e vagarosamente para o jardim onde, na falta de 
flores, substituí-as por canetas Bic e encontrei um papel em branco onde estava escrito 
[...]” (autor anônimo). 
 
A que se deve esse efeito cômico do texto? 
 
Respostas: 
a. A referência a outros textos, tal como ao anúncio da caneta Bic. 
b. Falta de coerência, pois os fatos fogem da realidade física, concreta. 
c. Falta de coesão, pois as orações não estão ligadas entre si. 
d. A situacionalidade constituir de um diário escrito por um “louco”. 
e. Ao grau de informatividade, afinal há informações restritas a um público específico. 
 
 Resposta: B 
Comentário: a intenção do texto é construir a ideia da loucura, a partir da falta de 
coerência das ações do indivíduo.

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