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exercicios aula 06 - c resposta

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EXERCÍCIOS PROCESSO CONSTITUCIONAL
Curso: DIREITO (M/N)
Professor(a): - DÉBORA FERRAZZO
Caráter: Obrigatória
EXERCÍCIOS PROCESSO CONSTITUCIONAL – AULA 6 – ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL
Peso: 0,5 na média
As questões foram divididas conforme a matéria, mantida a numeração do arquivo “exercícios” disponibilizado no início do semestre, onde também consta o gabarito de todas as questões de todas as aulas.
Acadêmica: Vitória Frazzetto Mizeeski
Em todas as questões, todas as assertivas devem ser assinaladas com V ou F e ter a indicação do dispositivo constitucional que fundamenta a resposta. 
4. (XIII Exame de Ordem) A arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), regulada pela Lei nº 9.882/99, tem por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. Com base no legalmente disposto sobre a ADPF, assinale a opção correta.
A) Face à extraordinariedade da ADPF, a decisão de indeferimento liminar da petição inicial é irrecorrível.
Falsa, pois da decisão de indeferimento de petição inicial caberá agravo, no prazo de cinco dias conforme o artigo 4º, §2º da Lei 8.882/99.
B) De acordo com a Lei nº 9.882/99, vige o principio da subsidiariedade quanto ao cabimento da ADPF.
Verdadeira, pois a arguição de descumprimento de preceito fundamental é mecanismo mais objetivo para proteger a higidez do ordenamento jurídico, pois, quando não existem outros meios de proteger os fundamentos lógico-jurídicos, será necessária a proposição da ADPF, conforme o art. 102, §1º da CF e Lei nº 8.882/99.
C) A decisão proferida em ADPF produzirá somente efeitos erga omnes e ex tunc.
Falsa, pois a própria lei nº 9.882/99 prevê expressamente a possibilidade de modulação dos efeitos. 
D) O prefeito de qualquer município pode propor ADPF contra lei local perante o STF.
Falsa, somente os legitimados no art. 103 da CF podem propor a ADPF. 
63. (XXV Exame de Ordem) Todos os dispositivos da Lei Y, promulgada no ano de 1985, possuem total consonância material e formal com a Constituição de 1967, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 1/1969. 
No entanto, o Supremo Tribunal Federal, em sede de recurso extraordinário, constatou que, após a atuação do Poder Constituinte originário, que deu origem à Constituição de 1988, o Art. X da mencionada Lei Y deixou de encontrar suporte material na atual ordem constitucional. 
Sobre esse caso, segundo a posição reconhecida pela ordem jurídico-constitucional brasileira, assinale a afirmativa correta. 
A) Ocorreu o fenômeno conhecido como “não recepção”, que tem por consequência a revogação do ato normativo que não se compatibiliza materialmente com o novo parâmetro constitucional. 
Verdadeira, pois vem a corresponder ao fenômeno da não recepção, tendo em vista que a norma que era antes compatível com o texto constitucional passa a não ser mais em razão da manifestação do Poder Constituinte Originário que veio a elaborar nova constituição. 
B) Ao declarar a inconstitucionalidade do Art. X à luz do novo parâmetro constitucional, devem ser reconhecidos os naturais efeitos retroativos (ex tunc) atribuídos a tais decisões.
Falsa, não é caso de declaração de inconstitucionalidade, pois, não existe esta espécie de controle para verificação de norma pré-constitucional com a nova norma constitucional. Com efeito, trata-se do fenômeno da não recepção da lei. 
C) Na ausência de enunciado expresso, dá-se a ocorrência do fenômeno denominado “desconstitucionalização”, sendo que o Art. X é tido como inválido perante a nova Constituição. 
Falsa, pois o fenômeno da desconstitucionalização corresponde à recepção de norma antes do status constitucional como a lei ordinária, o que não corresponde ao que é narrado no enunciado da questão. Além disso, é preciso esclarecer que o fenômeno da desconstitucionalização apenas verifica-se quando há a expressa previsão neste sentido, diferente assim, do que foi descrito neste enunciado.
D) Terá ocorrido o fenômeno da inconstitucionalidade formal superveniente, pois o Art. X, constitucional perante a Constituição de 1967, tornou-se inválido com o advento da Constituição de 1988.
Falsa, pois a Constituição vigente não adota a teoria de inconstitucionalidade superveniente, sendo, no caso, a hipótese de não recepção da norma pré-constitucional.
71. (XXVIII Exame de Ordem) Numerosas decisões judiciais, contrariando portarias de órgãos ambientais e de comércio exterior, concederam autorização para que sociedades empresárias pudessem importar pneus usados. Diante disso, o Presidente da República ingressa com Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), sustentando que tais decisões judiciais autorizativas da importação de pneus usados teriam afrontado preceito fundamental, representado pelo direito à saúde e a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
A partir do caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
A) A ADPF não se presta para impugnar decisões judiciais, pois seu objeto está adstrito às leis ou a atos normativos federais e estaduais de caráter geral e abstrato, assim entendidos aqueles provenientes do Poder Legislativo em sua função legislativa. 
Falsa, pois o artigo 1º da Lei 9.882/99 estabelece o cabimento da ADPF para evitar ou reparar a preceito fundamental em decorrência de ato do Poder Público, com assim as decisões judiciais.
B) A ADPF tem por objetivo evitar ou reparar lesão a preceito fundamental resultante de ato do Poder Público, ainda que de efeitos concretos ou singulares; logo, pode impugnar decisões judiciais que violem preceitos fundamentais da Constituição, desde que observada a subsidiariedade no seu uso. 
Verdadeira, pois de fato o artigo 1º da Lei 9.882/99 estabelece que o cabimento da ADPF para evitar ou reparar lesão à preceito fundamental em decorrência de ato do Poder Público.
C) Embora as decisões judiciais possam ser impugnadas por ADPF, a alegada violação do direito à saúde e a um meio ambiente ecologicamente equilibrado não se insere no conceito de preceito fundamental, conforme rol taxativo constante na Lei Federal nº 9.882/99. 
Falsa, pois a Lei 9.882/99 não traz nenhum rol taxativo do que viria a ser considerado preceito fundamental, sendo o direito à saúde, por ser um direito fundamental, considerado preceito fundamental.
D) A ADPF não pode ser admitida, pois o Presidente da República, na qualidade de chefe do Poder Executivo, não detém legitimidade ativa para suscitar a inconstitucionalidade de ato proferido por membros do Poder Judiciário, sob pena de vulneração ao princípio da separação dos poderes.
Falsa, pois o Presidente da República é, sim, um dos legitimados para a propositura da ADPF, nos termos do art. 103 da CF e do art. 2º, I, da Lei 9.882/99.
56. (XXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Considere a seguinte situação hipotética: Decreto Legislativo do Congresso Nacional susta Ato Normativo do Presidente da República que exorbita dos limites da delegação legislativa concedida. Insatisfeito com tal Iniciativa do Congresso Nacional e levando em consideração o sistema brasileiro de controle de constitucionalidade, o Presidente da República pode
A) deflagrar o controle repressivo concentrado mediante uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), pois não cabe Ação Direta de Inconstitucionalidade de decreto legislativo.
Falsa, pois admite-se ADI no caso descrito. Assim como a ADPF tem a natureza residual, seria o caso de provocar o controle concentrado através de ADI, conforme o art. 102, I da CF.
B) recorrer ao controle preventivo jurisdicional mediante o ajuizamento de um Mandado de Segurança perante o Supremo Tribunal Federal.
Falsa, pois é caso de provocação do controle de constitucionalidade repressivo, e não preventivo, pois o Decreto Legislativo já foi elaborado. Ademais, segundo jurisprudências do STF, apenas o Parlamentar Federal teria a legitimidade para a impetração do Mandado de Segurança perante o STD para a paralisação de processo legislativo.
C) deflagrar o controle repressivo político mediante umarepresentação de inconstitucionalidade, pois se trata de um ato do Poder Legislativo.
Falsa, pois a representação de inconstitucionalidade é uma ferramenta de controle estadual de constitucionalidade, que está prevista no art. 125, §2º da CF.
D) deflagrar o controle repressivo concentrado mediante uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), uma vez que o decreto legislativo é ato normativo primário.
Verdadeira, pois os decretos legislativos são considerados normativos primários, conforme o art. 59 da CF, e se submetem assim ao controle concentrado por via de ADI.
49. (XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO) A Lei Z, elaborada recentemente pelo Poder Legislativo do Município M, foi promulgada e passou a produzir seus efeitos regulares após a Câmara Municipal ter derrubado o veto aposto pelo Prefeito. A peculiaridade é que o conteúdo da lei é praticamente idêntico ao de outras leis que foram editadas em milhares de outros Municípios, o que lhe atribui inegável relevância. Inconformado com a derrubada do veto, o Prefeito do Município M, partindo da premissa de que a Lei Z possui diversas normas violadoras da ordem constitucional federal, pretende que sua inconstitucionalidade seja submetida à apreciação do Supremo Tribunal Federal. A partir das informações acima, assinale a opção que se encontra em consonância com o sistema de controle de constitucionalidade adotado no Brasil. 
A) O Prefeito do Município M, como agente legitimado pela Constituição Federal, está habilitado a propor arguição de descumprimento de preceito fundamental questionando a constitucionalidade dos dispositivos que entende violadores da ordem constitucional federal. 
Falsa, pois os prefeitos municipais não se encontram no rol taxativo de
legitimados para a propositura de ADPF, eis que são estes os mesmos da ADI, art. 103
da CF e art. 2º, I, da Lei 9.882/99.
B) A temática pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade ou de arguição de descumprimento de preceito fundamental, se proposta por qualquer um dos legitimados pelo Art. 103 da Constituição Federal. 
Falsa, pois a ADI não se presta a questionar a constitucionalidade de lei municipal em face da CF, nos termos do art. 102, I, da CF. Neste caso, caberia a ADPF, nos termos do art. 102, §1º da CF.
C) A Lei Z não poderá ser objeto de ação, pela via concentrada, perante o Supremo Tribunal Federal, já que, de acordo com o sistema de controle de constitucionalidade adotado no Brasil, atos normativos municipais só podem ser objeto de controle, caso se utilize como paradigma de confronto a Constituição Federal, pela via difusa. 
Falsa, pois a Lei Municipal poderá ser analisada de forma concentrada pelo STF através de ADPF, prevista no art. 102, §1º da CF.
D) Os dispositivos normativos da Lei Z, sem desconsiderar a possibilidade de ser realizado o controle incidental pela via difusa, podem ser objeto de controle por via de arguição de descumprimento de preceito fundamental, se proposta por qualquer um dos legitimados pelo Art. 103 da Constituição Federal.
Verdadeira, pois de acordo com o que está descrito no art. 1º, parágrafo único, I, e art. 2º, I, da Lei 9.882/99.

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