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TEMP 4-4 ATITUDE SUSTENTÁVEIS E COLABORATIVAS

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ESTÉTICA 
INTEGRADA E 
HUMANIZADA 
Fabiana Tramontin Bonho
Atitude sustentável 
e colaborativa
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Conceituar atitude sustentável e responsabilidade socioambiental.
  Definir atitude colaborativa.
  Desenvolver atitudes sustentáveis, colaborativas e responsabilidade 
socioambiental na área de estética e cosmética.
Introdução
Hoje, a sustentabilidade é um tema que faz parte do dia a dia das pessoas, 
das empresas, dos negócios de todas as áreas. A sustentabilidade é vista 
por muitos como uma solução apenas para o meio ambiente, o que 
não é verdade. Ela faz parte de um tripé que engloba aspectos sociais, 
econômicos e ambientais. 
Para que as instituições possam investir em sustentabilidade, elas de-
vem ter profissionais que tenham competências e atitudes colaborativas, 
pois é um trabalho que deve ser realizado em conjunto para promover 
o bem-estar e a qualidade de vida da sociedade.
Neste capítulo, você conhecerá as atitudes sustentáveis e as res-
ponsabilidades socioambientais, compreenderá quais são as atitudes 
colaborativas e aprenderá como se desenvolvem essas atitudes na área 
da estética e da cosmética.
Atitude sustentável e responsabilidade 
socioambiental
Quando se fala em atitude sustentável, primeiramente, deve-se entender o 
que é sustentabilidade. Esta normalmente se relaciona à mentalidade, a uma 
atitude ou ação que seja ecologicamente correta, isto é, tem consciência e está 
preocupada com a utilização dos recursos naturais do planeta, seja no âmbito 
econômico, social ou até cultural, podendo ser resumidamente conceituada 
como a preservação da qualidade de vida em equilíbrio com o meio ambiente, 
sempre pensando em longo prazo. 
Jatobá e Miranda (2019) apresentam um conceito de desenvolvimento 
sustentável:
É o que atende as necessidades das gerações do presente sem comprometer 
a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades. 
Dois conceitos são inerentes ao desenvolvimento sustentável: o conceito de 
“necessidades”, especialmente as necessidades básicas dos mais desprovidos, 
que devem ser as mais prioritárias, e a ideia que o estado de nossas técnicas e de 
nossa organização social impõe sobre a capacidade do ambiente de responder 
às necessidades atuais e futuras (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO 
AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO – CMMAD, 1988, apud JABOTÁ; 
MIRANDA, 2019, p. 1).
Nos dias atuais, a sustentabilidade tem se tornado primordial, fazendo 
parte da rotina de todas as áreas. As empresas envolvidas com esse tema que 
apresentam projetos e os realizam têm méritos reconhecidos junto ao governo 
e, como exemplo, recebem descontos na tributação. As empresas da área da 
saúde, como a estética, estão procurando por medicamentos que não degradem 
o meio ambiente, bem como por indústrias que não utilizem animais como 
cobaias, que utilizam produtos sem chumbo, entre outros.
Todavia, existe um fator essencial para que se alcance a sustentabilidade: 
deve existir um compromisso das pessoas e das organizações, isto é, a respon-
sabilidade social, que vem da consciência social e do dever cívico; entretanto, 
não é algo individual, mas sim as ações e estratégias de todos em prol de um 
objetivo comum à sociedade. 
A responsabilidade social pode ser conceituada como o comprometimento 
que as instituições devem ter perante a sociedade em que estão inseridas, 
por meio de ações, condutas e atitudes que sensibilizem, de modo positivo e 
extensivo, a população. Dessa forma, as entidades devem assumir obrigações 
de caráter moral, além das que estão estabelecidas pela lei, contribuindo de 
forma positiva no desenvolvimento sustentável. Ou seja, a responsabilidade 
social engloba toda e qualquer atitude e estratégia que contribua para a melhora 
da qualidade de vida da população (CHAMUSCA et al., 2006).
Dessa forma, juntando o desenvolvimento sustentável com a responsabili-
dade social, deve-se prezar pelas qualidades das coisas, em vez de almejar pela 
Atitude sustentável e colaborativa2
quantidade, por meio das atitudes de cada um, como redução na geração de 
resíduos, reciclagem, uso de matérias-primas decorrentes de fontes renováveis. 
A preocupação está em minimizar os riscos de reincidência de novos impactos 
por meio da implementação de projetos e processos ambientais. 
Destaca-se que o desenvolvimento sustentável não se refere somente ao 
meio ambiente, mas também auxilia na consolidação de parcerias duráveis, 
promovendo a imagem da instituição e do negócio, levando a um crescimento 
orientado. Assim, uma postura sustentável é uma atitude cuidadosa que possi-
bilita os cuidados e a prevenção de riscos futuros, como os impactos ambientais 
e até os processos judiciais.
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e o Sebrae (2003, 
apud GASPARETTO, 2017) descrevem algumas etapas para que uma organi-
zação possa implementar a responsabilidade social perante seus stakeholders:
  adotar valores e trabalhar com transparência;
  valorizar os empregados e os colaboradores;
  fazer sempre mais pelo meio ambiente;
  envolver nos projetos os parceiros e fornecedores;
  proteger os clientes e os consumidores;
  promover a comunidade em que está inserida;
  comprometer-se sempre com o bem comum. 
Dessa forma, os autores também destacam que algumas instituições buscam 
reparar os problemas causados ao meio ambiente, males causados também às 
pessoas e aos animais como resultados de atividades poluidoras do meio am-
biente e causadoras de problemas relacionados à qualidade de vida das pessoas. 
Stakeholders são os públicos de interesse, grupos ou indivíduos que afetam e são signi-
ficativamente afetados pelas atividades da organização, como clientes, colaboradores, 
acionistas, fornecedores, distribuidores, imprensa, governo, comunidade, entre outros 
(ROCHA; GOLDSCHMIDT, 2010).
Sempre que uma empresa reconhecer ou manifestar interesse em assumir 
a responsabilidade social ambiental, poderá cometer alguns equívocos, como 
3Atitude sustentável e colaborativa
achar que poderá, sozinha, resolver todos os problemas socioambientais, não 
ter consciência de suas limitações, querer utilizar a sustentabilidade como um 
patrocínio ou para vincular sua imagem e, devido à falta de um planejamento 
e ações eficazes, não ter prosseguimento. 
Para que as instituições desempenhem suas competências, suas atitudes 
no âmbito da responsabilidade socioambiental deverão seguir, no mínimo, 
sete princípios éticos nos negócios:
  inspirar confiança: clientes procuram por quem confiam, então deve-se 
ter caráter, habilidade e e ser honesto, passando isso ao cliente;
  manter uma mente aberta: trocar ideias com os liderados, usufruindo 
das observações dos clientes;
  cumprir com as suas obrigações: honrar sempre com seus compromissos 
e obrigações e realizar tudo dentro dos padrões e da ética para ganhar 
a confiança do cliente;
  ter documentos claros: ser transparente com clientes, sendo verdadeiro 
nas propagandas, nos serviços prestados e com seus profissionais;
  envolver-se com a comunidade: estar conectado e servir à comunidade, 
mostrando interesse aos problemas que ocorrem;
  contabilidade controlada: conhecer o que realmente a empresa tem e 
possui em seus registros;
  ser respeitoso: ter sempre postura profissional respeitosa e cordial com 
todos os envolvidos no negócio.
Dessa forma, para assumir a responsabilidade socioambiental, as empresas 
e seus colaboradores deverão atender às demandas acima descritas, bem como 
incorporar nas rotinas atividades que farão a diferença em longo prazo, com 
o objetivo de melhorar a qualidade e a vida das pessoas no mundo, adotando 
atitudes simples, mas que, no dia a dia e com o passar do tempo, impactarão 
de forma positiva no meio ambiente e em toda a sociedade.
Atitude colaborativa
Ter uma atitude colaborativa, contribuindo para que os resultados da equipe 
sejam alcançados,é uma das formas de demonstrar o engajamento com o grupo 
e a empresa. As empresas, hoje, estão inserindo na sua cultura organizacional 
o trabalho colaborativo, devido ao fato de que ele garante maiores retornos para 
a instituição, bem desenvolve um clima mais positivo entre os funcionários 
Atitude sustentável e colaborativa4
e gestores, gerando um clima organizacional em que todos estão satisfeitos, 
que, por sua vez, tem retorno positivo no relacionamento com os clientes.
De acordo com Arnaiz et al. (1999, apud PARRILLA; DANIELS, 2004), as 
equipes colaborativas são aquelas em que todos os indivíduos compartilham de 
conhecimento e das decisões que serão tomadas, assim como são responsáveis 
pela qualidade do que é produzido pela equipe, conforme suas competências 
e habilidades. Estudos relacionados com trabalho em equipe adotam também 
os termos colaboração e cooperação para designar o trabalho colaborativo. Por 
mais que os termos tenham o mesmo prefixo (co) — que significa ação conjunta 
—, estes se diferenciam devido ao fato de o verbo cooperar ser derivado da 
palavra operare, que, em latim, significa operar, executar, fazer funcionar 
de acordo com o sistema, sendo que o verbo colaborar deriva de laborare, 
que é trabalhar, produzir, desenvolver atividades visando a determinado fim.
No termo cooperação, existe ajuda mútua na execução de atividades, 
mesmo que seu fim geralmente não seja fruto da negociação conjunta do 
grupo, podendo ocorrer algumas relações desiguais e hierárquicas entre os 
seus colaboradores. Já na colaboração, os membros do grupo trabalham unidos, 
um apoiando o outro, tendo como finalidade atingir os resultados que foram 
almejados pela equipe, criando relações que precisam de hierarquização, 
liderança compartilhada, confiança mútua entre a os membros da equipe e 
corresponsabilidade pelo processamento e o controle de ideias e ações.
Torres, Alcantara e Irala (2004) comentam que, apesar de possuírem algu-
mas diferenças teóricas e práticas, os dois termos (cooperação e colaboração) 
derivam de dois postulados principais: rejeição da prepotência e estímulo da 
socialização, não só pelo conhecimento e a aprendizagem, mas, essencialmente, 
na aprendizagem adquirida, em que colaboração ser compreendida como uma 
filosofia de vida, e cooperação entendida, como uma interação criada para 
facilitar e auxiliar quando se precisa atingir uma meta. 
Essa integração e interação que há na metodologia de trabalho colaborativo 
ocorre por meio do compartilhamento de ações, ideias, atividades, atitudes e 
informações entre os profissionais de uma equipe, de maneira fácil e rápida, 
visando a atingir os resultados projetados. Dessa forma, o trabalho colaborativo 
proporciona algumas vantagens para quem o pratica:
  é uma ferramenta essencial para o crescimento dos negócios;
  fortalece e melhora a comunicação interna de forma eficaz dentro das 
organizações;
  aumenta a produtividade e gera contribuição positiva e criativa entre 
os colaboradores;
5Atitude sustentável e colaborativa
  agiliza o compartilhamento de informações, relatórios e documentos 
pelos profissionais;
  gera uma satisfação do cliente devido à agilidade no atendimento;
  reduz a perda de tempo, o que geraria custos;
  gera a retenção dos colaboradores.
As instituições que pretendem desenvolver as estratégias e ideias sustentá-
veis devem procurar por profissionais com atitudes colaborativas, que saibam 
trabalhar em equipe e dividir o seu conhecimento com todos e que tenham 
uma cultura organizacional fortalecida pela comunicação eficaz e pelo de-
senvolvimento colaborativo, para que possam construir novos conhecimentos 
e boas práticas juntos.
Atitudes sustentáveis, colaborativas e 
responsabilidade socioambiental na área da 
estética e cosmética
A questão ambiental e o desenvolvimento sustentável vêm sendo tratados 
pelos mais diversos setores da sociedade. Segundo Afonso (2006), o termo 
sustentabilidade surgiu no fi m do século XX como uma etapa do processo que 
objetivava sistematizar os diversos problemas existentes no contexto ambiental. 
O novo conceito mostrou que soluções isoladas são apenas amenizadoras, 
visto que não conseguem resolver todo o problema, sendo necessário mudar 
o nosso estilo de vida para regenerar a qualidade dos ambientes.
Com o passar do tempo, novas ideias, ações e técnicas produtivas surgiram, 
devido a acontecimentos históricos importantes, como as revoluções indus-
trial e tecnológica, o que ocasionou um aumento repentino na capacidade de 
produção. No entanto, tamanha velocidade de crescimento e a consequente 
necessidade de formação de riquezas resultaram em diversos efeitos colaterais 
na sociedade, o que fez com que se repensasse o modelo produtivo desenvol-
vido, ocasionando grandes debates sobre a impossibilidade de subsistência 
(OLIVEIRA et al., 2012).
Nos anos 1950 e 1960, tinha-se a ideia de que os recursos naturais eram 
intermináveis e estavam à disposição do homem, o que exigiu maior reflexão 
da humanidade. Indagava-se, então, como isso acontecia, pois, embora tivessem 
ocorrido profundas mudanças na economia, o subdesenvolvimento e a pobreza 
que existiam não diminuíam, e, em alguns casos, aumentavam, sendo que a 
desigualdade social crescia destemidamente entre os países desenvolvidos e 
Atitude sustentável e colaborativa6
em desenvolvimento. Essas indagações fomentaram algumas correntes de 
pensamento, as quais contribuíram para o surgimento da sustentabilidade vista 
aqui, principalmente na esfera do meio ambiente, que ainda não fazia parte das 
dimensões social e econômica. Destaca-se, também, o ano 1968, em Roma, na 
Itália, em que houve a reunião dos chamados intelectuais e estudiosos de dez 
países, em um encontro chamado de Clube Roma, que tinha como objetivo 
debater e promover o entendimento de assuntos relacionados à política e à 
economia — natural e social — e, após, divulgar para todo o mundo, princi-
palmente para os líderes, esse novo entendimento, buscando novas iniciativas 
e a criação de planos de ação dos dilemas atuais e futuros da humanidade.
Em 1990, John Elkington, sociólogo britânico, gerou o termo que até hoje é considerado 
a definição de uma gestão sustentável: o triple bottomline; no Brasil, é chamado de “tripé 
da sustentabilidade”, conforme a tradução do termo em inglês. Esse termo implica 
que as empresas precisam dar o mesmo valor para os termos econômicos, sociais e 
ambientais de seus negócios (SIGOLLO, 2014). 
Alguns eventos também foram importantes na história do surgimento do 
termo da sustentabilidade, como, por exemplo:
  o Protocolo de Kyoto (1997), que foi um documento assinado por vários 
países que requeriam a redução de emissão de gases de efeito estufa;
  a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, em Johanes-
burgo, na África do Sul (2002), realizada com o intuito de fazer um 
levantamento dos desafios que haviam enfrentado, das conquistas 
obtidas e de algumas novas questões que surgiram desde a Cúpula da 
Terra de 1992;
  o COP15 (2009), Convenção do Clima de Copenhague, na Dinamarca, 
com a finalidade de negociação e aprovação dos termos que faziam parte 
da segunda etapa do Protocolo de Kyoto (1997), com novos prazos para 
cumprir as metas de redução de emissão de gases;
  a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, 
Rio +20, no Rio de Janeiro (2012), que serviu para renovar e reafirmar 
com os líderes dos 193 países a cooperação que estava relacionada ao 
7Atitude sustentável e colaborativa
desenvolvimento sustentável do planeta Terra, em que foi criado um 
documento final que apresentava intenções e medidas práticas para 
proteger o meio ambiente, com planejamento para os próximos anos.
Araújo e Mendonça (2009) descrevem que as empresas, para poderem ser 
chamadas de sustentáveis, necessitam realizar estratégias e ações para pro-
gramas que permeiem estas três dimensões: sociais, econômicas e ambientais. 
As instituições deverãoenxergar o que está ao seu redor, e não somente os 
fatores que as compõem. 
Aspectos importantes e relevantes para com o meio ambiente:
  senso de responsabilidade ecológica;
  exigências legais;
  proteção dos interesses da empresa;
  imagem;
  proteção dos funcionários;
  pressão do mercado;
  qualidade de vida.
Fonte: Adaptado de Callenbach et al. (1993).
Hoje, as empresas estão revendo a maneira como elas agem, estão com suas 
atenções voltadas para questões que vão além do fator econômico. O mercado 
atual, no que diz respeito às questões sociais, faz as empresas se preocupa-
rem com o seu compromisso socioambiental, o que as faz se adequarem ao 
entendimento sustentável, passando a se reorganizar e criar formas, ações e 
estratégias que diminuam o impacto que possam causar à natureza, melhorando 
sua imagem frente à sua responsabilidade social (SUPTITZ; NORO, 2009).
Quando falamos em negócios, podemos citar a área da estética e dos cos-
méticos, com empresas que vem crescendo na procura e na implantação de 
estratégias e ações voltadas para a sustentabilidade. Os centros de estética 
podem iniciar pela criação de um local sustentável, com mobílias e decorações 
utilizando produtos recicláveis, bem como, por exemplo, não utilizando copos 
descartáveis na recepção, pequenos gestos e ações que mudarão o ambiente. A 
partir desse início, poderá ser feito uso de produtos ecológicos, produtos que 
não são testados em animais e tratamentos sem o uso de formaldeído (produto 
altamente cancerígeno). Deve-se utilizar, assim, cosméticos orgânicos, livres 
Atitude sustentável e colaborativa8
de conservantes e de óleos minerais, os quais agridem muito o meio ambiente, 
e colorações para cabelo à base de plantas. Outras ações são utilizar de painéis 
solares para a captação de energia ou procurar aproveitar ao máximo a ilumina-
ção natural, conscientizar os clientes de devolverem as embalagens vazias dos 
cosméticos para o centro de estética para que este descarte da melhor forma e 
ter fornecedores que possuem atitudes sustentáveis em seus produtos e servi-
ços prestados. No entanto, para que tudo isso possa ser colocado em prática e 
mantido dentro de um centro de estética, este deverá contar com profissionais 
com atitudes sustentáveis e colaborativas, que procurem por parceiros com 
certificações e materiais que causem menos impacto ao meio ambiente, dando 
o destino correto das embalagens vazias e dos demais resíduos. 
AFONSO, C. M. Sustentabilidade: caminho ou utopia? São Paulo: Annablume, 2006.
ARAÚJO, G. C.; MENDONÇA, P. S. M. Análise do processo de implantação das normas de 
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9Atitude sustentável e colaborativa
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SIGOLLO, W. Um caminho mais responsável [editorial]. Revista Administrador Profissional, 
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Atitude sustentável e colaborativa10

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