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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO JUDAS TADEU – CAMPUS UNIMONTE Adrielly dos Santos Rett Ana Beatriz Passos Coelho Andressa Geovana Lobo Balduino Camila Genovez Medina Laura Xavier Galvão Cavalcanti Pamela Guimarães de Paula Paulo Sergio Messora Gomes Samara Pinto de Souza MANGALARGA PAULISTA Grupo 8 Santos – 2020 2 SUMÁRIO 1. PANORAMA DA RAÇA E SUSTENTABILIDADE DA PRODUÇÃO DE EQUINOS MANGALARGA PAULISTA .................................................................................................... 3 1.1 Importância Econômica e Mercado ..................................................................................... 3 1.2 Importância Sócio-Regional ................................................................................................ 4 1.3 População Existente ............................................................................................................. 4 1.4 Produção/Produto final Obtido ............................................................................................ 5 2. CARACTERÍSTICAS DA CRIAÇÃO ............................................................................. 5 2.1 Quantidade de Indivíduos....................................................................................................5 2.2 Problemas de Dados............................................................................................................6 2.3 Locais de Produção.............................................................................................................6 2.4 Muares e Asininos...............................................................................................................6 2.5 Diferentes atividades encontradas no Brasil.......................................................................7 2.6 Regulamentação de Práticas Esportivas..............................................................................7 2.7 Consumo e comercialização da Carne Equina/Sustentabilidade.........................................8 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... ..........9 3 1.PANORAMA DA RAÇA E SUSTENTABILIDADE DA PRODUÇÃO DE EQUINOS – MANGALARGA PAULISTA 1.1 Importância Econômica e Mercado O mercado ganha movimento, com leilões Brasil afora, além de esportes como polo, hipismo e turfe. O setor movimenta R$ 14 bilhões por ano, de acordo com o Centro de Estudos Econômicos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP). Houve forte crescimento da criação voltada para o público urbano, tanto para lazer quanto para esporte. Ao contrário dos animais direcionados para lida, em geral associados à bovinocultura, o cavalo de esporte ou de lazer requer maiores cuidados e gastos. São animais que movimentam com maior intensidade desde a indústria de medicamentos e ferragens até cosméticos e acessórios. Há 3,9 milhões de eqüinos em atividades de lida. São animais que tradicionalmente recebem poucos cuidados, em geral criados a pasto e os cuidados recebidos quase que se limitam às aplicações de vermífugos. Com isto, o custo de manutenção desses animais é muito baixo, cerca de R$ 10 por mês, ou seja, R$ 120 anuais/cabeça. Isto significa que os gastos com manutenção da tropa de lida totalizam 468 milhões de Reais. O cavalo para lida possui um preço bem inferior ao que se costuma observar nos centros urbanos (onde a referência são os animais para lazer e esporte), atingindo em média R$ 700,00 por animal. Como há 3.900.000 animais nessas condições, o valor total desse segmento da tropa brasileira é de R$ 2,73 bilhões10. Considerando uma vida útil de 18 anos para tais cavalos, o valor anual é de R$ 151,7 milhões. A renda gerada no Complexo do Agronegócio do Cavalo no Brasil, em valores de abril de 2015, totalizou R$ 16,15 bilhões conforme apresentado na tabela abaixo O complexo do Agronegócio do Cavalo ocupa diretamente 607.329 pessoas. Considerando o fato de que cada ocupação direta proporciona outras quatro ocupações indiretas, estima-se que são gerados 2.429.316 empregos indiretos. Assim, o Complexo é responsável, direta e a genética do manga-larga está presente no país todo – em menor proporção no Rio Grande do Sul e Nordeste. São 620 mil cabeças registradas por 17,5 mil associados. Com esse tamanho, seriam 40 mil empregos diretos, mais os indiretos que ajudam no custo nada barato também de manutenção. 4 Embora Borja defenda o MM, mais adaptado ao manejo a pasto, e que com consome de R$ 1mil a R$ 1,5 mil por mês em despesas. Baseado no número de remates, em torno de 50 a mais ano sobre ano, mais a quantidade de novos registros a cada 12 meses, 30 mil cavalos, o presidente da ABCCMM aponta a evolução crescente do negócio. “A expansão foi de 15% em 2018 e para 2019 o percentual deve ser maior”, diz. Minas Gerais domina a cena com mais da metade dos animais. O estado mais rico, São Paulo, vem em quarto, com 65,4 mil registros – perdendo até para o diminuto Rio de Janeiro – onde a rivalidade do Mangalarga Paulista e do quarto de milha diluem um pouco a expressividade. 1.2 Importância Sócio-Regional Ao longo dos tempos na introdução dos cavalos ao Brasil ocorreu uma importante diferença na ocupação territorial, onde surgiam conflitos na delimitação de espaço para criações de gado o qual foi definido que as criações seriam apenas no sertão do país. Com isso, os cavalos também foram mandados para outras regiões do país expandindo a criação nas direções do Centro-Oeste e Norte. No Sul foi-se juntando os cavalos vindos de São Paulo com cavalos descendentes de animais extraviados da viagem de Cabeça de Vaca, em pouco tempo a região do Rio grande do Sul teve sua importância, onde se tornou fornecedor de equídeos para as outras regiões. O equino desempenhou o papel social envolvendo diferenciação social das classes e funções de sela ou até o exibicionismo como destacam-se as atividades de esporte e lazer tais como o salto e a corrida. O Mangalarga Paulista é definido como cavalo de sela por excelência, tendo as finalidades de esporte e principalmente no trabalho. 1.3 População Existente Segundo o IBGE (2017), o quantitativo efetivo do rebanho equino no Brasil corresponde aproximadamente 4,22 milhões de animais, sendo considerado o maior rebanho efetivo de eqüinos da América do Sul e o terceiro maior produtor no ranking mundial. As regiões brasileiras com maior concentração do rebanho equino são representadas pelo Sudeste (1.058.477 equinos) e Nordeste (980.999 equinos). Dos estados do Nordeste, a Bahia (404.670 equinos), o Maranhão (152.379 equinos) e Pernambuco (81.921), representam os estados com maior participação no quantitativo efetivo de equinos da região (IBGE, 2017). Hoje, somente entre os animais registrados, são 186 mil mangas-largas paulistas, 278 mil quartos-de-milha, 88 mil campolinas, 80 mil árabes, 30 mil puros-sangues ingleses (PSI) e 25 mil appaloosas, entre outros. Este é o tamanho da equinocultura, que forma, hoje, no Brasil, uma importante cadeia do agronegócio, com forte inter- relação com setores ligados ao lazer, cultura e turismo. 1.4 Produção/Produto Final Obtido 5 O Agronegócio do Cavalo abrange diversos segmentos voltados aos esportes equestres, trabalho, lazer, criação como também emprego na área militar. A lida com o gado corresponde à atividade que mais gera receitas e empregos, sendo a principal finalidade do uso do cavalo no país, emprega mais de 85% das pessoas com carteira assinada e com o faturamento de cerca de R$ 4 bilhões. Segundo Santos e Juliano (2013), embora o cavalo tenha apresentado grande participação na formação socioeconômica e políticado Brasil, praticamente não é mencionado na literatura. No aspecto econômico, contribuí nas funções de sela, carga e tração. Por volta da segunda metade do século XIX ocorreram, nacional e mundialmente, acréscimos no uso de cavalos para as funções de lazer e esportes; entretanto, regiões como o Pantanal Mato-Grossense, Nordeste e Rio Grande do Sul, o cavalo destinasse, principalmente, a lida no campo. Atualmente no Brasil, os equinos são utilizados na área militar, agronegócio, equoterapia, esportes, vaquejadas, rodeios, ecoturismo, em exposições e eventos como também para exportação tanto de animais vivos quanto abatidos e curtume. A raça Mangalarga distribui-se por todo o país e é uma das mais numerosas raças eqüinas nacionais, destacando-se tanto pela beleza quanto pelo andamento cômodo, conhecida como “O cavalo de sela brasileiro”. Os primeiros exemplares para formação da raça Mangalarga provieram do sul de Minas Gerais de criatórios da família Junqueira, estabelecendo-se no estado de São Paulo, com destaque para as regiões de Orlândia e Colina, com a finalidade de uso para esportes (caçadas de veados) e lida com o gado. Assim, essas funções tornaram-se bases para a seleção valorizando-se a marcha trotada, resistência, docilidade e nobreza de caráter. 2. CARACTERÍSTICAS DA CRIAÇÃO: 2.1 Quantidade de Indivíduos O número de haras e fazendas que investem no mercado de cavalos da cidade cresceu 73,3% nos últimos anos. O município de Amparo (SP) é um dos principais pólos de criadores, no estado de São Paulo. Números atualizados do IBGE mostram que Amparo tem atualmente 3.100 cavalos regularizados, com predominância da raça Mangalarga Paulista, puros ou cruzados. O maior número de animais está no Sudeste do Brasil. Somados, os quatro estados da região (MG, SP, RJ e ES) abrigam 430.269. Nessa região, o andamento predominante é a Marcha Batida. Logo depois, vem a região Nordeste, que possui 103.608 exemplares da raça e o andamento de destaque é para a Marcha Picada. Por estado, o ranking de presença ficou da seguinte forma: em 3º lugar: Bahia, com 65.490 animais, 2º lugar: São Paulo, com 94.000 exemplares e em 1º lugar: Minas Gerais, estado que possui 241.520 animais. Com plantel totalizando 613.370 animais, o Mangalarga é a 5ª maior raça de equinos da América Latina. Somente em território brasileiro existem 202.000 animais registrados até o ano de 2013, onde tem forte criação no estado de São Paulo e na Bahia. 6 2.2 Problemas de dados Os dados obtidos pelo IBGE tratam-se de uma estimativa por um sistema de fontes de informação representativo de cada município ou esporadicamente o IBGE visita as propriedades e registra o que encontra em cada uma. Mas existem problemas em tais dados em locais onde, por exemplo, informações são omitidas por sigilo do proprietário, ou em regiões urbanas onde não há relatórios de equinos nas propriedades como Jockey Club e hípicas, sendo essas as margens de erro nos dados finais coletados. 2.3 Locais de Produção A expansão dos cavalos pelo mundo veio com a colaboração do homem, auxiliando o na era primitiva, nômades em busca de terras, nas guerras. Eles foram utilizados pelo homem de ao longo do tempo, como alimento, fins militares, passatempos e esportes, empresas agrícolas e comerciais e para recreação e esporte. O homem encontrou no cavalo interesses como sua força, rapidez e agilidade. Por conta dos benefícios que o cavalo trazia ao homem foi de extremo interesse humano a domesticação do animal. A raça Mangalarga possui origem na região sul de Minas Gerais. Com início em 1812 a raça foi para o estado de São Paulo, utilizado em caçadas e na lida com gado em campos abertos. Com o novo ambiente de topografia acidentada esses animais precisaram se adaptar ao novo, qual foi mais valorizado a marcha trotada com apoio bipedal de dois tempos com tempo mínimo de suspensão, surgindo então uma nova raça, o cavalo Mangalarga Paulista. Então foi criado a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo da Raça Mangalarga (ABCCRM), criada em 1934, hoje existem núcleos da associação em todo país, como Bahia, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Goiânia, São Paulo, Paraná e outros. Fora a lida do gado e caçada, esta raça é especializada em esportes e lazer. 2.4 Muares e Asininos Dentre as raças mais comuns de muares, encontra-se o Mangalarga Paulista. Estes animais têm importância no Brasil, principalmente na era colonial até o começo do século XX para o transporte de alimentos e mercadorias. No século XIX os muares se tornaram o meio de transporte por excelência nas regiões de interior, a cultura do café e cana de açúcar dependiam dos serviços de tropas, tanto para o escoamento da produção e abastecimento regional. Assim, os muares ganharam seu espaço na equideocultura por apresentarem resultados positivos, mesmo que uns anos atrás eram discriminados. Portanto, estes animais foram de extrema importância para a formação e desenvolvimento do nosso país, ganhando valor até os dias de hoje, estando cada vez melhores geneticamente, desempenhando com excelência suas atividades. Não existe nada confirmado, mas rumores dizem que os muares são mais resistentes que os equinos para estas funções, mas independente disso, os muares localizam-se na alta sociedade equestre e continuam contribuindo para o faturamento do Brasil no agronegócio. 7 2.5 Diferentes atividades encontradas no Brasil Conhecido por ser o melhor cavalo de sela brasileiro, são crescentes os eventos destinados a demonstrar as diversas habilidades do Cavalo Mangalarga Paulista.Como as diversas etapas das copas de Marcha, campeonatos de hipismo, exposições e principalmente as cavalgadas. Nos poeirões, nome dado a competições de marcha com a participação aberta a todas as raças equinas de marcha, a raça Mangalarga é a que mais se destaca. As copas de marcha têm como objetivo evidenciar, valorizar e avaliar um único quesito: A marcha, que é a principal característica do cavalo Mangalarga Paulista. Alguns médicos veterinários são contratados nesses eventos com o papel de inspecionar esses animais de acordo com as normas do regulamento do evento. A inspeção deverá verificar a existência ou não de defeitos anatômicos (agnatismo e prognatismo), análise da mesa dentária para aferição da idade dos animais e exame do aparelho reprodutor dos machos para verificação de monorquidismo (ausência de um testículo) ou criptorquidismo (ausência dos testículos), e outros defeitos desclassificatórios conforme Regulamento do Serviço de Registro Genealógico da Raça Mangalarga. Hipismo é a modalidade da arte de montar a cavalo que compreende todas as práticas desportivas que envolvam este animal. Algumas diferentes modalidades praticadas em campeonatos de hipismo são provas de saltos, adestramento, corridas, atrelagem, e o pólo. A equitação também faz parte da prática de hipismo, uma vez que a arte de cavalgar é introdução para os exercícios posteriores como salto ou adestramento, e não a mesma coisa. Ela é hoje muito utilizada na área terapêutica, como a equoterapia.Nas exposições são julgados os quesitos passo, marcha ( na “prova de marcha”), galope, aprumos dinâmicos, harmonia, caracterização racial e morfologia dos cavalos da raça Mangalarga. A cavalgada, por sua vez, é a principal atividade de lazer relacionada ao Mangalarga. Além das exposições e copas de marcha, as provas funcionais vêm ganhando muitos adeptos, comprovando a aptidão da raça Mangalarga para o trabalho no campo. Além das várias outras atividades e funcionalidades, os cavalos dessa raça também vêm sendo muito utilizados como melhoradores genéticos de outras raças, sendo inclusive o animal que apresenta melhores qualidades para a produção de muares de raça. 2.6 Regulamentaçãode Práticas Esportivas Os cavalos da raça Mangalarga Paulista possuem uma ótima adaptação a esportes e jogos, dentre eles corridas, polões, provas de ensino ou equitação e até à equoterapia (recuperação da coordenação motora de certos deficientes físicos). De acordo com Mazo (2003) as práticas esportivas passaram a desempenhar um papel relevante no contexto da política nacional brasileira. Sem muito controle pelo poder político houve uma expansão de associações esportivas. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalo https://pt.wikipedia.org/wiki/Desporto https://pt.wikipedia.org/wiki/Saltos_(hipismo) https://pt.wikipedia.org/wiki/Adestramento_(hipismo) https://pt.wikipedia.org/wiki/Turfe https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Atrelagem&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Polo_(esporte) 8 Treinamentos e experimentos que envolvem equinos devem seguir os regulamentos e as orientações da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e o Manual de boas práticas para o bem-estar animal em competições eqüestres. 2.7 Consumo e comercialização da carne eqüina/Sustentabilidade A produção e a comercialização de carne eqüina no Brasil são regulamentadas pela Lei nº 10.470, de 20 de dezembro de 1999, que estabelece normas para abate de animais destinados ao consumo e fiscalizados pelo DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017. Os abates são feitos sob inspeção federal e obrigatoriamente em estabelecimentos especializados, as embalagens para consumo devem conter a descrição do produto, seguindo o que rege no Art. 202, que diz: “Art. 202. A carne de eqüídeo e produtos com ela elaborados, parcial ou totalmente, exigem declaração nos rótulos: "Carne de Eqüídeo, ou preparado com carne de Eqüídeo ou Contem carne de eqüídeos".”. O ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) é o responsável pela fiscalização dos alimentos que contém carne eqüina. As unidades de abate frigoríficas passam por inspeções e verificações da rastreabilidade dos produtos de origem animal congelados de circulação nacional ou destinados à exportação. A fiscalização sanitária é feita pelo Serviço de Inspeção de Carnes e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SECAR), verificando os locais a fim de tratar questões zoonóticas sanitárias e qualidade do produto oferecido. Embora regulamentado, a questão cultural ainda impede que o consumo de carne eqüina seja relevante em território brasileiro, se comparado ao consumo de carne bovina, suína e avícola, sendo desta forma preferível, a produção de carne eqüina do país destinada à exportação. Segundo disse em 2017, Roberto Arruda de Souza Lima, especialista em eqüinocultura e professor do Departamento de Economia da Esalq/USP: “O Brasil já foi o primeiro no ranking de exportação de carne de cavalos. Atualmente, o país sequer figura entre os dez maiores exportadores dessa carne, que definitivamente não caiu no gosto dos brasileiros - 99% da produção é exportada”. A falta de padronização morfológica de eqüinos para o abate no Brasil leva à necessidade de criar categorias de peso, pois os animais encaminhados ao abate, no sul de Minas, são de diferentes origens, raças e condição sexual e, conseqüentemente, muito heterogêneos. Se compararmos o lucro da produção de outros animais, a criação de eqüinos para abate perde o valor. No entanto, pode-se considerar que o abate de animais inutilizados, afastados de trabalho e reprodução é medida aconselhável, por possuir características humanitárias e econômicas. Uma vez utilizados para o consumo, os animais seriam afastados do abandono, liberariam áreas de pastagens, haveria aproveitamento de carne, couro e subprodutos, que podem ser encaminhados para a exportação, bem como utilizados para consumo interno. De acordo com Raineri e Alves (2018), no Brasil o abate de eqüinos ocorre a partir de animais não especializados para este fim, descartados de outras atividades, e provenientes de sistemas 9 que não proporcionam carcaças de peso, rendimento e qualidade considerados ideais. Aliado a isto, a ocorrência de doenças e a ausência de rastreabilidade representam um entrave importante para a comercialização do produto, impedindo o acesso a mercados exigentes. Estes fatos concorrem também para a carne eqüina brasileira alcançar preços inferiores à média mundial. Ainda assim, aspectos favoráveis como a ampla extensão territorial e a disposição de um dos rebanhos eqüinos mais numerosos do mundo, presença de infraestrutura de abate e acesso ao mercado externo sugerem potencial de crescimento da atividade. Pode ser coerente cogitar uma produção de eqüinos que vá além das finalidades de lazer e trabalho, com foco em sistemas de criação e animais com aptidão para corte, como já ocorre em diversos países. 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Âmbito Jurídico. A atividade eqüestre no Brasil: movimentação econômica e tributação incidente. Âmbito Jurídico, 2014. Disponível em: www.ambitojuridico.com.br. Acesso em: 11 de abril 2020. Antonio Carlos Andrade Junqueira; Maria Cristina Bressan; Flávia de Floriani Pozza Rebello; Peter Bitencourt Faria; Josye Oliveira e Vieira; Taciana Vilela Savian. Composição centesimal e teor de colesterol na carne de eqüinos (Equus caballus, Linneaus, 1758) machos e fêmeas agrupados por peso de carcaça. Ciência e tecnologia de alimentos, 2005. Anexo I Eqüídeos mantidos em instalações de instituições de ensino ou pesquisa científica. Animais de Grande Porte II. / NT Editora. -- Brasília: 2016. A RAÇA MANGALARGA. Cavalo Mangalarga - ABCCRM, São Paulo. Associação brasileira de criadores de cavalos da raça mangalarga – ABCCRM. São Paulo. Camila Raineri; Brenda Alves dos Santos. PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE CARNE EQUINA BRASILEIRA. Grupo de Pesquisa: Evolução, estrutura e dinâmica dos complexos agroindustriais. Unicamp, 2018. Cintra, A; Lima, R. Revisão do Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo. Girodoboi, 2016. Disponível em: www.girodoboi.com.br. Acesso em: 11 de abril de 2020. Confederação da agricultura e pecuária do brasil. ESTUDO DO COMPLEXO DO AGRONEGÓCIO CAVALO. Brasília: CNA, 2004. XXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOTECNIA Universidade Estadual do Oeste do Paraná Foz do Iguaçu/PR, 06 a 09 de maio de 2013 COSTA, A; PACHECO, P. Caracterização, inserção e resistência de muares. Nucleus animalium, v.9, n.1, nov. 2017 http://www.ambitojuridico.com.br/ http://www.girodoboi.com.br/ 10 Defesa Agricultura. Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo. Defesa Agricultura, 1999. Disponível em: www.defesaagricultura.sp.gov.br Acesso em: 11 de abril 2020. Lorenzon, G. Cavalo não acaba na mesa: saiba mais da liquidez do manga-larga. Moneytimes, 2019. Disponível em: www.moneytimes.com.br. Acesso em: 11 de abril 2020. Martins, D. Ganhar com cavalos é para quem entende do assunto. USP ESALQ, 2014.Disponínel em: www.esalq.usp.br. Acesso em: 11 de abril 2020. Molin, G. “Você sabia que o Brasil exporta carne de cavalo?”. Gazeta, 2017. Disponível em: www.gazetadopovo.com.br . Acesso em: 12 de Abril 2020. Os civis adentram uma prática esportiva dos militares: o hipismo. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Paiva, Fernanda . Os equinos como produtores de carne. Beefpoint [2002?]. Disponível em: www.Beefpoint.com.br . Acesso em: 11 de abril 2020. PROVAS FUNCIONAIS DA RAÇA MANGALARGA. Cavalo Mangalarga - ABCCRM, São Paulo. REGULAMENTO COPA DE MARCHA DA RAÇA MANGALARGA. Cavalo Mangalarga - ABCCRM, São Paulo, 2017. REGULAMENTO GERAL DAS EXPOSIÇÕES OFICIAIS. Cavalo Mangalarga - ABCCRM, São Paulo, 2020. http://www.defesaagricultura.sp.gov.br/ http://www.moneytimes.com.br/ http://www.esalq.usp.br/ http://www.gazetadopovo.com.br/ http://www.beefpoint.com.br/ A produção e a comercialização de carne eqüina no Brasil são regulamentadas pela Lei nº 10.470,de 20 de dezembro de 1999, que estabelece normas para abate de animais destinados ao consumo e fiscalizados pelo DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017. ... Âmbito Jurídico. A atividade eqüestre no Brasil: movimentação econômica e tributação incidente. Âmbito Jurídico, 2014. Disponível em: www.ambitojuridico.com.br. Acesso em: 11 de abril 2020. Cintra, A; Lima, R. Revisão do Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo. Girodoboi, 2016. Disponível em: www.girodoboi.com.br. Acesso em: 11 de abril de 2020. Lorenzon, G. Cavalo não acaba na mesa: saiba mais da liquidez do manga-larga. Moneytimes, 2019. Disponível em: www.moneytimes.com.br. Acesso em: 11 de abril 2020. Paiva, Fernanda . Os equinos como produtores de carne. Beefpoint [2002?]. Disponível em: www.Beefpoint.com.br . Acesso em: 11 de abril 2020.
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