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SISTEMA DE ENSINO
AFO E ORÇAMENTO 
PÚBLICO
Princípios Orçamentários
Livro Eletrônico
2 de 82www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Princípios Orçamentários ...............................................................................................4
1. Introdução ao Estudo dos Princípios Orçamentários ...................................................4
2. Princípios Orçamentários ...........................................................................................8
2.1 Princípio da Unidade/Totalidade ................................................................................9
2.2 Princípio da Anualidade/Periodicidade .................................................................... 12
2.3. Princípio da Universalidade ou Totalização ............................................................ 15
2.4. Princípio da Legalidade ...........................................................................................17
2.5. Princípio do Equilíbrio Orçamentário ..................................................................... 18
2.6. Princípio da Exclusividade/Pureza ........................................................................ 20
2.7. Princípio da Especificação/Especialização/Discriminação ......................................23
2.8. Princípio da Clareza, Objetividade ou Inteligibilidade ..............................................25
2.9. Princípio da Precedência ........................................................................................26
2.10. Princípio da Programação ....................................................................................26
2.11. Princípio da Uniformidade ou Consistência ............................................................26
2.12. Princípio da Proibição/Vedação do Estorno de Verbas ..........................................27
2.13. Princípio do Orçamento Bruto ..............................................................................29
2.14. Princípio da Publicidade........................................................................................ 31
2.15. Princípio da Unidade de Tesouraria/Caixa .............................................................32
2.16. Princípio da não Afetação ou não Vinculação de Receitas ....................................33
2.17. Princípio da Quantificação dos Créditos Orçamentários .......................................37
2.18. Princípio da Transparência Orçamentária .............................................................38
Resumo ........................................................................................................................39
Mapa Mental ................................................................................................................. 41
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Manuel Piñon
Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Questões Comentadas em Aula ....................................................................................42
Questões de Concurso ..................................................................................................44
Gabarito .......................................................................................................................53
Gabarito Comentado .....................................................................................................54
Referências Bibliográficas ............................................................................................79
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Manuel Piñon
Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nessa aula ainda é avançar no conhecimento do Orçamento Público 
com foco específico nos Princípios Orçamentários, assunto muito cobrado em prova. Veja 
abaixo alguns deles:
Orçamento bruto Exclusividade
Especialização
PublicidadeEquilíbrioAnualidade
Universalidade
Unidade
Princípios 
orçamentários
Como diria Thomas Jefferson:
“Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro eu trabalho, mais 
sorte eu tenho.”
Então vamos trabalhar!
Boa aula!
Prof. Manuel Piñon
1. Introdução ao Estudo dos PrIncíPIos orçamEntárIos
Os Princípios Orçamentários, na verdade, são regras básicas estabelecidas por normas 
tanto constitucionais quanto infraconstitucionais, e  também pela doutrina, que devem ser 
observadas rigorosamente durante o ciclo orçamentário (planejamento, execução e controle 
do Orçamento Público) por todos os poderes de todos os entes federados. Basicamente vi-
sam dotar o sistema orçamentário de maior “padronização” no sentido positivo da palavra, 
servindo de base de orientação de todo o processo orçamentário.
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Princípios Orçamentários
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Princípios 
orçamentários
Unidade
Universalidade
Anuidade
Exclusividade
Orçamento 
bruto
Equilíbrio
Legalidade
Publicidade
Especificação
Não 
vinculação 
da receita
Clareza
Exatidão
Podemos dizer, portanto, que esses Princípios, na verdade, funcionam como regras gerais 
que moldam a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), de modo a atender à necessidade 
de torná-la compatível com os objetivos e metas estabelecidos no Plano Plurianual (PPA) e, 
principalmente, na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Podemos afirmar ainda que os Princípios Orçamentários se constituem em “espinha dor-
sal” do estudo orçamentário, servindo como premissas e guias a serem observadas na ela-
boração do Orçamento para dotar o sistema orçamentário da consistência e estabilidade ne-
cessários.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Nessa linha de raciocínio, servem para disciplinar e orientar a ação dos gestores públicos 
em sentido amplo.
QuEstão 1 (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento fun-
damental de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito desse 
assunto, julgue o seguinte item.
Os princípios orçamentários constituem as regras básicas a serem seguidas por todo orça-
mento público e se destinam a padronizar e garantir que o dinheiro público seja usado de 
maneira correta.
Certo.
Cabem aos princípios orçamentários o papel de definir as regras básicas acerca da elabora-
ção do orçamento público. Veja a definição de princípios orçamentários constante no Manual 
Técnico do Orçamento (MTO):
Os princípios orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, efi-
ciência e transparência aos processosde elaboração, execução e controle do orçamento público.
Doutrinariamente falando, os Princípios Orçamentários podem ser classificados em fun-
damentais e operacionais. Vamos aprender a distingui-los e a agrupá-los!
Com base na Doutrina predominante, podemos dizer que os Princípios Fundamentais são 
aqueles tradicionalmente aceitos pela maioria dos países, tais como:
• exclusividade;
• unidade ou totalidade;
• anualidade ou periodicidade;
• universalidade ou totalização;
• legalidade; e
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Princípios Orçamentários
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• reserva legal.
Já os chamados Princípios Operacionais visam dotar o orçamento de mais racionalidade 
e eficiência. São eles:
• especificação;
• não vinculação de receita;
• orçamento bruto;
• publicidade; e
• equilíbrio orçamentário.
Orçamento bruto Exclusividade
Especialização
PublicidadeEquilíbrioAnualidade
Universalidade
Unidade
Princípios 
orçamentários
Na verdade, não existe uma lista exaustiva de quais são os Princípios Orçamentários, já 
que Orçamento Público está em constante evolução.
Para fins de prova de concurso público, vamos elencar e explicar os Princípios Orçamen-
tários mais cobrados, que são aqueles mais prestigiados pela Doutrina e também pelo nosso 
Ordenamento Jurídico, tanto constitucional quanto infraconstitucional.
Ainda de acordo com a melhor Doutrina, os Princípios Orçamentários têm o papel de as-
segurar o cumprimento dos fins a que se propõe o orçamento, podendo ser agrupados em 
gerais e específicos, conforme demonstrado no quadro a seguir:
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Princípios Orçamentários
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Princípios 
Orçamentários
Princípios Orçamentários 
Gerais (receita e despesa)
Substâncias
- Anualidade
- Unidade
- Universalidade
- Equilíbrio
- Exclusividade
Formais ou de 
Apresentação
- Especificação
- Publicidade
- Uniformidade
- Precedência
Princípios Orçamentários 
específicos (só receita)
Não afetação da receita Legalidade da 
Tributação
Vamos agora estudar cada um os principais princípios orçamentários?
2. PrIncíPIos orçamEntárIos
Os Princípios da Unidade, da Anualidade e da Universalidade:
A Lei n. 4.320/1964, aquela que estatui as normas gerais de Direito Financeiro e que tam-
bém é conhecida como a Lei Geral dos Orçamentos, em seu artigo 2º, determina obediência 
a três Princípios: unidade, anualidade e universalidade. Para quem gosta de mnemônicos, 
esses 3 Princípios formam a sigla UAU! Veja na letra da lei:
Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a 
política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios da 
unidade, universalidade e anualidade.
Os Princípios Orçamentários (“UAU”) previstos no art. 2º da Lei n. 4.320/1964, não caem, eles 
“despencam” em prova e já foram objeto de muitas questões recorrentes nas provas de con-
cursos.
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U
ni
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al
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e
An
ua
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ad
e
U
ni
da
de
Cada ente federativo (União, 
Estados, Municípios e DF) 
deverá incluir, na LOA, todas 
as despesas e receitas de 
todos os poderes, órgãos, 
entidades, fundos e fundações 
instituídas e mantidas pelo 
Poder Público.
O orçamento deve ser UNO, 
ou seja, cada dente gover-
namental deve elaborar um 
único orçamento.
O exercício financeiro coin-
cide com o ano civil – 1º de 
janeiro a 31de dezembro. 
É o período ao qual se refe-
rem a previsão das receitas 
e a fixação das despesas 
registrados na LOA.
Vamos conhecer primeiramente cada um desses três princípios.
2.1 PrIncíPIo da unIdadE/totalIdadE
Podemos afirmar, de acordo com o que diz o chamado Princípio da Unidade ou Totalidade, 
que todas as Receitas e Despesas devem estar contidas em uma só Lei Orçamentária – LOA 
para cada ente federativo.
Em outras palavras, o que esse Princípio Orçamentário quer estabelecer é que o orçamen-
to deve ser um só, ou seja, “uno”, de modo que cada ente da federação deve possuir apenas 
um ORÇAMENTO de maneira uniforme.
A ideia é eliminar eventuais orçamentos “paralelos” e permitir que o Poder Legislativo 
exerça o controle dos gastos e operações sob a responsabilidade do Poder Executivo.
Guarde, portanto, que não pode haver mais de um orçamento para cada ente governamen-
tal.
O embasamento legal desse princípio é o artigo 2º da Lei n. 4.320/1964 combinado com o 
artigo 165, § 5º, da nossa CF/1988. Veja como esse princípio aparece explicitamente no artigo 
2º da Lei n. 4.320/1964 (com grifos nossos):
Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a 
política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de 
unidade, universalidade e anualidade.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Ressalte-se que, embora esse princípio exista em nossa legislação desde 1964, somen-
te após a entrada em vigor da CF/1988 é que ele efetivamente passou a ser respeitado. Até 
então existiam várias peças orçamentárias, sendo que parte delas nem eram submetidas ao 
Congresso Nacional para aprovação, como era o caso do finado “orçamento monetário”.
Doutrinariamente falando, este princípio pode aparecer em sua prova com os seguintes sen-
tidos:
• Unidade, com a ideia de que o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um 
orçamento para cada ente da federação em cada exercício financeiro.
• Totalidade, há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer con-
solidação, como é o caso dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimen-
tos das estatais, de modo a permitir que o governo tenha uma visão geral do conjunto 
das finanças públicas.
QuEstão 2 (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016/ADAPTADA) A respeito dos princípios orça-
mentários, julgue:
O princípio da unidade visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política.
Certo.
ISSO! O Princípio Orçamentário da Totalidade manda que seja feito um orçamento único para 
cada um dos entes federados, com a finalidade de se evitar a ocorrência de múltiplos orça-
mentos paralelos internamente à mesma pessoa política.
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QuEstão 3 (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016/ADAPTADA) A respeito dos princípios orça-
mentários, julgue:
Dado o princípio da totalidade, o orçamento de cada estado deverá conter todas as receitas e 
despesas de seus órgãos mantidos pelo poder público.
Errado.
A inclusão de todas as receitas e despesas atende ao princípio da Universalidade. De acordo 
com esse princípio, o orçamento (uno) deve conter todas as receitas e todas as despesas do 
Estado. Essa regra tradicional, amplamente aceita pelos tratadistas clássicos, é considerada 
indispensável para o controle parlamentar sobre as finanças públicas.
Na verdade, modelo orçamentário adotado no Brasil a partir da CF/1988 baseia-se na 
existência de Instrumentos Orçamentários, quais sejam: Plano Plurianual – PPA, Lei de Dire-
trizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA.
Importante deixar registrado que o PPA e a LDO foram criados com a CF/1988 e que a sua 
existência não contraria o Princípio da Unidade ou Totalidade, já que o orçamento propria-
mente dito é a LOA que continua sendo apenas uma.
Aí você me pergunta:
Mas, professor, eu já li em nossa Constituição que existe uma tal de tripartição do orça-
mento? Isso não contraria o Princípio da Unidade ou Totalidade?
Que bom que você já leu o artigo 165 da CF/1988!
O § 5º do art. 165 da CF/1988 realmente estabelece uma tripartição do orçamento: o Or-
çamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das Em-
presas Estatais.
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Mas calma! Os três orçamentos instituídos pela CF/1988 respeitam o princípio da unida-
de/totalidade, já que, como diz o § 5º do art. 165, eles compõem uma só peça: a Lei Orçamen-
tária Anual.
Assim LOA é “una” e ninguém a divide!
A LOA na verdade é apenas subdividida em orçamentos fiscal, de investimentos e da se-
guridade social para melhor compreensão.
Podemos ainda dizer que o Princípio da Unidade dispensa unidade documental, já que a 
totalidade dos três documentos/orçamentos vão formar a peça única para cada ente da fede-
ração que é a LOA. Veja:
FISCAL
SEGURIDADE
SOCIAL
3 ORÇAMENTOS
(Por esfera)
INVESTIMENTOS
1 LOA
2.2 PrIncíPIo da anualIdadE/PErIodIcIdadE
O Princípio Orçamentário denominado de Anualidade ou Periodicidade deixa claro que a 
vigência do orçamento deve ser limitada a um ano. O seu embasamento legal é o Artigo 2º da 
Lei n. 4.320/1964, onde aparece explicitamente, combinado com o artigo 165, III, da CF/1988.
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Princípios orçamentários
Princípio da anualidade ou perio-
dicidade
O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um 
período de um ano.
Deve ter vigência limitada a um exercício financeiro.
Válido, inclusive, para o PPA, pois precisa 
de uma LOA por ano.
Esse princípio surgiu com o fito de obrigar o Poder Executivo a solicitar periodicamente 
uma autorização ao Poder Legislativo para cobrar tributos e aplicar os recursos públicos ar-
recadados.
Como no Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, conforme dispõe o artigo 
34 da Lei n. 4320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, podemos concluir 
que esse Princípio está relacionado ao intervalo de tempo de 12 meses, de 1º de janeiro e 31 
de dezembro.
Veja a literalidade do artigo 34 da Lei n. 4.320/1964:
Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.
Uma leitura atenta de nossa Carta Magna revela que diversos dispositivos discretamente 
remetem à anualidade, tais como:
Art. 167, §1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser ini-
ciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de 
responsabilidade.
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Princípios Orçamentários
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Guarde que no Brasil, em regra, a LOA não pode ser editada com vigência superior a um ano. 
mas temos uma exceção prevista na CF/1988! Veja o que dispõe o art. 167 § 2º da CF/1988:
§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem 
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exer-
cício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do 
exercício financeiro subsequente.
Preste atenção: os créditos adicionais que iniciam com a letra “e” (Especiais e Extraordiná-
rios) são Exceções ao Princípio da anualidade ou periodicidade, já que se o ato de autorização 
for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, desde que reabertos nos limites 
de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
Atente também ao fato de que o PPA, com duração quatro anos, ele não é considerado 
uma exceção ao princípio da anualidade, já que é considerado um plano estratégico e não 
efetivamente operacional, necessitando da LOA (que é anual) para se tornar efetivo.
QuEstão 4 (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016/ADAPTADA) A respeito dos princípios orça-
mentários, julgue:
O PPA segue o princípio da periodicidade e seu orçamento é definido bienalmente.
Errado.
Na verdade, o PPA é planejamento de médio prazo para os próximos 4 anos. Dessa forma, 
o planejamento de longo prazo é ajustado primeiro para uma execução em horizonte mais 
curto, e, depois é transformado em ações concretas no âmbito do orçamento anual.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Não confunda o princípio orçamentário da Anualidade com o princípio constitucional tributá-
rio da anterioridade que é um princípio tributário, e não orçamentário.
Antigamente, antes da CF/1988, existia o princípio da anualidade tributária que determi-
nava que deveria haver autorização para a arrecadação de receitas previstas na LOA, ou seja, 
até a promulgação da CF/1988 as leis tributárias deveriam estar incluídas na LOA, não se 
admitindo alterações tributárias após os prazos constitucionais do orçamento anual. Entre-
tanto, o referido princípio tributário não foi recepcionado pela CF/1988 e tendo sido na época 
substituído pelo princípio tributário da anterioridade.
DICA
A Anualidade é princípio orçamentário. Já a Anterioridade não 
é um princípio orçamentário, mas sim um princípio tributário.
É comum que em provas de concursos o examinador alterne dentro da própria questão os 
nomes dos Princípios, tentando confundir o candidato,ou colocando nas provas os seus si-
nônimos misturados. Desse modo, guarde os alguns sinônimos usados em prova:
Unidade = Totalidade
Anualidade = Periodicidade
Universalidade = Totalização
2.3. PrIncíPIo da unIvErsalIdadE ou totalIzação
De acordo com o Princípio da Universalidade ou Totalização, o  Orçamento (LOA) deve 
conter todas as Receitas e todas as Despesas do ente público.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
A fundamentação legal desse Princípio é feita com base nos artigos 2º, 3º e 4º da Lei n. 
4.320/1964, combinados com o § 5º do artigo 165 da CF/1988.
Comece vendo o que a CF/1988 nos fala a respeito da abrangência da LOA:
§ 5º A Lei Orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha 
a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, 
da administração direta ou indireta.
Agora veja como aparece na Lei n. 4.320/1964:
Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a 
política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de 
unidade, universalidade e anualidade.
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito 
autorizadas em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da 
administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto 
no art. 2º.
Esse Princípio tem a função de permitir que o parlamento tenha controle prévio sobre os 
gastos e receitas do ente em questão.
Princípios orçamentários
Princípio da
Universalidade
O orçamento deve conter todas as receitas e despesas refe-
rentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entida-
des da administração direta e indireta.
Não se aplica ao PPA, pois não contempla 
todas as despesas
Esse princípio se aplica à LOA
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Em termos federais, guarde que a LOA deve conter todas as receitas e despesas referentes 
aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.
A ideia, resumidamente falando, é: todas as receitas e todas as despesas devem estar no 
orçamento. Mas temos exceções:
• Os Conselhos Profissionais (CREFITO, CREA, CRA etc.), os  Serviços Sociais (SENAT, 
SESI, SESC, SENAI etc.) e as Organizações Não Governamentais (ONGs) não integram 
a LOA federal.
• As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista denominadas Estatais NÃO 
Dependentes (como a Petrobras), ou seja, que conseguem viver com suas próprias re-
ceitas e NÃO dependem do Governo para se custearem. Vale salientar que apesar de 
não “entrarem” no orçamento, as Estatais não dependentes integram a Administração 
Indireta.
2.4. PrIncíPIo da lEgalIdadE
De acordo com o caput do artigo 37 da CF/1988, o Princípio da Legalidade é aplicável a 
toda Administração Pública:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, mo-
ralidade, publicidade e eficiência...
O bom e velho “LIMPE”!
Dessa maneira, o princípio da Legalidade aplicado à Orçamentação Pública possui a mes-
ma fundamentação legal geral pela qual a Administração Pública se subordina à Lei.
Além disso, fortalecem o princípio da legalidade orçamentária os seguintes dispositivos 
da nossa CF/1988:
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento 
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na for-
ma do regimento comum.
DICA
Em suma, o Princípio da Legalidade, que também é um prin-
cípio orçamentário, determina que todos os instrumentos de 
planejamento e orçamento (PPA, LDO e LOA), também conhe-
cidos como leis orçamentárias, e também de créditos adicio-
nais, precisam ser encaminhadas pelo Poder Executivo para 
discussão e aprovação pelo Poder Legislativo.
2.5. PrIncíPIo do EQuIlíbrIo orçamEntárIo
Segundo o princípio do Equilíbrio Orçamentário, deve haver um Equilíbrio entre as Receitas 
e Despesas. Para isso, o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não 
poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período.
Caso ocorra reestimativa de receitas, com base no excesso de arrecadação e na obser-
vância da tendência do exercício, pode ocorrer solicitação de crédito adicional e, consequen-
temente, a ampliação dos gastos públicos.
A sua base legal é LRF, que em seu artigo 4º determina que a LDO trate do equilíbrio entre 
receitas e despesas:
Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:
I – disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas.
A Doutrina apresenta duas formas de interpretar esse Princípio Orçamentário:
• De acordo os que interpretam que o equilíbrio do orçamento é formal, a LOA deve prever 
receitas e fixar despesas em montantes iguais.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Nessa pegada, sob o aspecto formal, o princípio do equilíbrio zela principalmente pela 
publicação de um orçamento equilibrado.
Entretanto, no mundo real, os recursos próprios do governo, ou seja, suas receitas primá-
rias não são suficientes para cobrir suas despesas, tornando o equilíbrio orçamentário uma 
“peça de ficção”.
• O fato de um orçamento ser publicado de forma equilibrada não significa na prática o 
efetivo equilíbrio das contas públicas. É com essa preocupação que parte da Doutrina 
defende o equilíbrio real, ou equilíbrio material, ou seja, um equilíbrio das contas públi-
cas em sua execução.
Esse inclusive é um dos pilares da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF. É a execução 
equilibrada do orçamento, sem a preocupação da publicação de montantes iguais de receitas 
e despesas.
No Brasil de hoje a LOA é aprovada como equilíbrio formal, mesmo sem haver recursos 
próprios para cobrir os gastos, pois as operações de créditos – empréstimos – são conta-
bilizadas como receitas orçamentárias – Receita de Capital, permitindo, assim, o equilíbrio 
formal, ou seja, contabilmente e formalmente o orçamento sempre estará equilibrado, pois um 
eventual déficit aparece normalmente nas operações de crédito, que também devem constar 
do orçamento.
QuEstão 5 (CESPE/TRT 8/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Acerca dos princípios orçamentá-
rios que orientam os procedimentos relativos à elaboração do orçamento público, julgue:
Há desobediência ao princípio do equilíbrio quando são realizadas operações de crédito para 
assegurar a igualdade nos casos em que as despesas do orçamento são superiores ao valor 
total de receitas.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Errado.
O Princípio do Equilíbrio não é uma regra tão rígida, sendo uma meta, principalmente a médio 
ou longo prazo. Uma razão fundamental para defender esse princípio é a convicção de que ele 
constitui o único meio de limitar o crescimento dos gastos governamentais e do consequente 
endividamento público. A assertiva está incorreta porque não há desobediência ao princípio 
do equilíbrio quando são realizadas operações de crédito para assegurar a igualdade nos ca-
sos em que as despesas do orçamento são superiores ao valor total de receitas.
Embora o princípio do equilíbrio não tenha hierarquia constitucional de modo explícito, já 
que não está explicitado na CF/1988, existem dispositivos na nossa Carta Magna que seguem 
essa linha de pensamento.
Guarde que o equilíbrio a ser buscado pela LRF é o equilíbrio auto- sustentável, ou seja, 
aquele não baseado em operações de crédito e no aumento da dívida pública.
Equilíbrio formal: montantes iguais na LOA.
Equilíbrio material/real: equilíbrio real na execução das contas públicas.
2.6. PrIncíPIo da ExclusIvIdadE/PurEza
Segundo o Princípio da Exclusividade ou da Pureza, a Lei do Orçamento não pode ter ma-
téria estranha a previsão da Receita e da fixação da Despesa.
O embasamento legal do Princípio da Exclusividade ou da Pureza é o artigo 165 § 8º da 
CF/1988. Veja o que nos revela a nossa Carta Magna (com grifos nossos):
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da 
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e 
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
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Temos também previsão no artigo 7º da Lei n. 4.320/1964, confira:
Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
I – Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do arti-
go 43;
II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da 
receita, para atender a insuficiências de caixa.
§ 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo 
fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.
§ 2º O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se in-
cluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo 
em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício.
§ 3º A autorização legislativa a que se refere o parágrafo anterior, no tocante a operações de crédi-
to, poderá constar da própria Lei de Orçamento.
Ressalte-se que o inciso II teve sua aplicação prejudicada pelo artigo 38 da LRF que deve 
prevalecer.
Guarde que a adoção desse Princípio visa garantir que Orçamento deve conter apenas 
matéria orçamentária e financeira e não cuidar de assuntos estranhos.
Foi implantado como norma constitucional para impedir as distorções das famosas “cau-
das orçamentárias”. É bom deixar registrado que a LOA não poderá conter dispositivo criando 
tributos ou novos cargos na Administração Pública, como os políticos gostariam de fazer. 
Isso só pode ser feito por lei específica.
Assim, a lei orçamentária não poderá tratar de outros assuntos como, por exemplo, cria-
ção de tributos, criação de empresas públicas etc. Resumindo: o orçamento conterá apenas 
matéria relativa à Atividade Financeira do Estado.
QuEstão 6 (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016/ADAPTADA) A respeito dos princípios orça-
mentários, julgue:
Dado o princípio da exclusividade, cada ente da Federação deverá ter o seu próprio orçamen-
to.
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Errado.
O examinador misturou os conceitos de unidade e exclusividade para pegar os mais afoitos 
na hora da prova. Lembre-se de ler com atenção as questões para não cair nas “cascas de 
banana” jogadas pelo CESPE. Guarde que o Princípio da Unidade estabelece que o orçamento 
deve ser uno, isto é, cada unidade governamental deve possuir apenas um orçamento.
Mas temos exceção! Repare nesse trecho:
(...) não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contra-
tação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos ARO – Antecipa-
ção de Receita Orçamentária, nos termos da lei.
Importante saber diferenciar a operação de crédito “normal” da operação de crédito por 
Antecipação da Receita Orçamentária – ARO, referidas na CF/1988 e passíveis de autorização 
pela LOA (exceções ao Princípio da Exclusividade ou Pureza).
ARO – ANTECIPAÇÃO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIA – Processo pelo qual o tesouro públi-
co pode contrair uma dívida antecipando a receita prevista, a qual será liquidada quando efe-
tivada a entrada de numerário.
OPERAÇÕES DE CRÉDITO “NORMAIS” destinam-se a cobrir desequilíbrio orçamentário ou 
a financiar obras, mediante contratos ou emissão de títulos da dívida pública.
A operação é denominada operação de crédito interno quando contratada com credores 
situados no País e operação de crédito externo quando contratada com agências de países 
estrangeiros, organismos internacionais ou instituições financeiras estrangeiras.
As operações de reestruturação e recomposição do principal de dívidas têm enquadra-
mento especial quando significarem a troca de dívida (efeito permutativo) com base em en-
cargos mais favoráveis ao Ente.
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Guarde que as exceções ao princípio da exclusividade são créditos suplementarese opera-
ções de crédito, inclusive por ARO.
2.7. PrIncíPIo da EsPEcIfIcação/EsPEcIalIzação/dIscrImInação
O princípio da Especificação, Especialização ou Discriminação orienta para que todas as 
receitas e despesas devem ser especificadas, de modo a que demonstre a origem e a aplica-
ção dos recursos, ou seja, não podem ser incluídos valores globais no Orçamento.
Princípios orçamentários
Princípio da
Especificação
A lei orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender 
indiferentemente as despesas de pessoal, material, serviços de tercei-
ros, transferências ou quaisquer outras (art. 5º Lei n. 4.320/1964
Tem que discriminar. Ex.: Educação 5 Bilhões, mas para qual área da educação?
Ou Especificação ou Discriminação
O seu embasamento legal é feito por meio dos artigos 5º e 15º, § 1º, da Lei n. 4.320/1964.
Vamos ver o artigo 5º, com grifos nossos:
Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente 
a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressal-
vado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.
Vale informar que as mencionadas exceções previstas no artigo 20 da Lei n. 4.430/1964 
referem-se aos programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não podem seguir ao 
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
pé da letra as normas gerais de execução da despesa, como, por exemplo, os programas de 
proteção à testemunha que, em função do sigilo inerente, se tivessem especificação detalha-
da, perderiam sua finalidade.
A ideia é que o orçamento precisa ser detalhado e especificado de modo suficiente para 
facilitar seu entendimento e acompanhamento, evitando a ação genérica, mal especificada, 
com demasiada flexibilidade.
Podemos, com base nesse Princípio, que existe vedação às autorizações de despesas 
globais.
DICA
Guarde a palavra-chave desse Princípio: detalhamento!
Em suma, o detalhamento em tela visa agregar maior transparência ao processo orça-
mentário, possibilitando a fiscalização parlamentar, dos órgãos de controle e da sociedade, 
inibindo o excesso de flexibilidade na alocação dos recursos pelo Poder Executivo.
Adicionalmente, podemos dizer que ele também facilita o processo de padronização e 
elaboração dos orçamentos, bem como o processo de consolidação nacional das contas pú-
blicas.
Guarde as duas exceções:
• Contrariando esse ditame, a reserva de contingência, de acordo com a definição oficial 
contida nos manuais de orçamento federal, é uma dotação global, não especificamente 
destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econô-
mica, cujos recursos são utilizados para atender passivos contingentes e outros riscos 
e eventos fiscais imprevistos. Nesse sentido, a reserva de contingência representa uma 
exceção ao princípio da especificação, especialização ou discriminação.
• A outra exceção ao referido princípio são os chamados Programas Especiais de Traba-
lho – PETs.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Veja o que diz o parágrafo único do artigo 20 da Lei n. 4.320/1964:
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cum-
prir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por 
dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Como exemplo de PET, temos os programas de proteção à testemunha, pois caso fossem 
especificados no orçamento correriam o risco de perder sua eficiência pela perda do sigilo.
Registre-se que no caso do PPA e da LDO não existe necessidade de um detalhamento 
muito apurado das receitas e despesas, visto que a LOA é obrigada a seguir o princípio da 
especificação e é o instrumento que operacionaliza o PPA e a LDO.
Cuidado para não confundir Princípio do Orçamento Bruto com o Princípio da Discriminação! 
Tenha em mente que o princípio da discriminação/especialização/especificação determina 
que as receitas e despesas devam ser especificadas, demonstrando a origem e a aplicação 
dos recursos, visando facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público. Por 
seu turno, o princípio do orçamento bruto impede a inclusão apenas dos montantes líquidos 
e determina a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais, não importando se o saldo 
líquido será positivo ou negativo.
2.8. PrIncíPIo da clarEza, objEtIvIdadE ou IntElIgIbIlIdadE
O chamado Princípio da Clareza, Inteligibilidade ou da Objetividade revela que o orçamen-
to deve ser claro e compreensível para qualquer indivíduo. A ideia é que o orçamento deve ser 
apresentado em uma linguagem clara e compreensível a todos que precisam ou se interes-
sam por acompanhá-lo.
Mas a realidade não é bem assim!
Existe um grau de complexidade inerente ao orçamento, que agrega informações finan-
ceiras, legais, administrativas, contábeis e de planejamento, que torna esse Princípio difícil de 
ser plenamente na vida real.
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2.9. PrIncíPIo da PrEcEdêncIa
Esse Princípio é curto e grosso: a aprovação do orçamento deve ocorrer antes do exercício 
financeiro a que se refere a referida LOA. Em outras palavras, não se pode, em tese, aprovar o 
orçamento no próprio ano da sua execução.
2.10. PrIncíPIo da Programação
Resumidamente, o Princípio da Programação visa atender à obrigatoriedade de especifi-
car os gastos por meio de programas de trabalho, o que permite uma identificação dos obje-
tivos e metas a serem atingidos.
Basicamente, para atender ao princípio da programação é necessário vincular as normas 
orçamentárias à consecução e à finalidade do plano plurianual e aos programas nacionais, 
regionais e setoriais de desenvolvimento, nos moldes do Orçamento-programa.
2.11. PrIncíPIo da unIformIdadE ou consIstêncIa
O chamado Princípio da Uniformidade existe para que os conceitos e critérios de elabora-
ção da LOA sejam uniformes, viabilizando uma comparação ao longo do tempo.
A ideia é que o orçamento mantenha uma mínima padronização ou uniformidade na apre-
sentação de seus dados, de forma a permitir que os usuários realizem comparações entre os 
diversos períodos.
QuEstão 7 (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Julgue:
O princípio orçamentário da uniformidade pode ser cumprido ainda que dois entes federativos 
classifiquem uma mesma despesa de formas diferentes.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Certo.
A bandeira defendidapelo princípio orçamentário da uniformidade é a de que orçamento deva 
ser apresentado ao longo dos diversos exercícios financeiros uma estrutura que permita com-
parações entre os sucessivos mandatos dentro de um mesmo ente.
2.12. PrIncíPIo da ProIbIção/vEdação do Estorno dE vErbas
Esse princípio na verdade é uma determinação para que o gestor público não possa trans-
por, remanejar ou transferir recursos sem autorização, visando que no decorrer do exercício 
financeiro ocorra uma “deformação” da LOA aprovada pelo Poder Legislativo, sendo, portanto, 
necessário o seu “crivo” em cada mudança.
A ideia aqui é impedir a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de 
uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem a prévia autoriza-
ção legislativa.
Assim, em caso de insuficiência de recursos, o Poder Executivo deve efetuar abertura de 
crédito adicional ou solicitar a transposição, remanejamento ou transferência, mas, é claro, 
com autorização do Poder Legislativo.
Nesse contexto, devemos entender a categoria de programação como sendo a função, 
a subfunção, o programa, o projeto/atividade/operação especial e as categorias econômicas 
de despesas, assuntos que são estudados na aula de despesa pública.
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Princípios orçamentários
Princípio da
Proibição do Estorno
É vedada a tranposição, o remanejamento ou a transferência de re-
cursos de uma categoria de programação para outra, ou de um órgão 
para outro sem prévia autorização legislativa. (art. 167, VU CF)
Ou seja, não é absoluto, pois se existir prévia au-
torização tudo bem
Mas temos uma exceção, que foi trazida pela Emenda Constitucional – EC n. 85/2015, onde 
um ato do Poder Executivo, sem necessidade de prévia autorização legislativa, poderá trans-
por, remanejar ou transferir.
Recursos de uma categoria de programação no âmbito das atividades de ciência, tecnologia 
e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções.
Confira sua base legal, que é o artigo 167, VI, da CF/1988, que foi flexibilizada em 2015 
pela Emenda Constitucional n. 85/2015, no § 5º, veja:
VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de 
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria 
de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tec-
nologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas 
funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa 
prevista no inciso VI deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 85, de 2015).
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Importante conhecer o significado dos termos e saber distingui-los:
• Transposição – destinação de recursos de um programa de trabalho para outro, por 
meio de realocações do ente público dentro do mesmo órgão.
• Remanejamento – destinação de recursos de um órgão para outro, por meio de realo-
cações do ente público.
• Transferência – destinação de recursos dentro do mesmo órgão do mesmo programa 
de trabalho, por meio de realocações de recursos entre as categorias econômicas de 
despesas.
2.13. PrIncíPIo do orçamEnto bruto
Exemplo:
Esse princípio surge para um contexto comum no dia a dia dos Entes Públicos como, por 
exemplo, quando um Município paga salários que a partir de determinado valor, superior ao 
da isenção de IR – Imposto de Renda.
Nesse caso, o valor do IR, que é uma receita desse Município (vide repartição das Receitas na 
CF/1988), é descontado diretamente pela fonte pagadora, que, no caso é o próprio Município.
Assim, ao pagar o salário de um servidor, é efetuada uma despesa (salário) que ao mesmo 
tempo gera uma receita (IRRF). Assim, o natural seria registrar no Orçamento desse Município 
o valor Líquido. E é justamente para combater essa prática que serve o princípio do Orçamen-
to Bruto!
O princípio do Orçamento Bruto fala que todas as Receitas e todas as Despesas devem 
constar no Orçamento pelos seus totais sem qualquer tipo de dedução.
A base legal é o artigo 6º da Lei n. 4.320/1964. Veja:
Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas 
quaisquer deduções.
§ 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como 
despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que 
as deva receber.
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Princípios orçamentários
Princípio do
Orçamento Bruto
Todas as receitas e despesas constarão da lei de orçamento pelos 
totais, vedadas quaisquer deduções (Artigo 6º Lei n. 4.320/1964
Ex.: Pagamento de Pessoal – No orçamento deve constar o bruto e não o 
líquido que ele recebeu
QuEstão 8 (CESPE/TCE-PR/AUDITOR CONSELHEIRO SUBSTITUTO/2016) Julgue:
De acordo com o princípio do orçamento bruto, as receitas devem constar no orçamento pe-
los seus totais, deduzindo-se destes somente os impostos.
Errado.
Nada de dedução!
Se deduzir aparece o líquido, o que é vedado pelo princípio do orçamento bruto, pelo qual as 
receitas devem constar no orçamento pelos seus totais!
Em outras palavras, o Princípio do Orçamento Bruto é mandatório no sentido de que todas as 
parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem 
qualquer tipo de dedução.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Parte da Doutrina entende que o Princípio do Orçamento Bruto integra o Princípio da Univer-
salidade de forma mais completa.
Note que o § 1º explica melhor os casos em de despesas que ao serem realizadas geram 
também receitas ao ente público e vice-versa, ou seja, no caso de receitas que, ao serem 
arrecadadas, acabam gerando despesas, sendo vedada a inclusão no orçamento apenas do 
saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre receitas e as despesas de determi-
nado serviço.
A ideia é impedir a inclusão no orçamento apenas do saldo positivo ou negativo resultante 
do confronto entre receitas e as despesas de determinado serviço.
Nessa pegada, se for fazer uma dedução de uma receita, o ente público não pode apenas 
registrar o valor líquido a ser arrecadado. Tanto a arrecadação bruta, quanto a respectivade-
dução, devem ser explicitados no orçamento em tela.
2.14. PrIncíPIo da PublIcIdadE
O princípio da Publicidade visa que todas as fases do Orçamento Público (preparação, 
execução e controle) sejam objeto de publicidade.
A ideai aqui é que o Orçamento Público seja conhecido pela sociedade, já que nele estão 
presentes as políticas públicas e prioridades escolhidas pelo governo.
Sua base normativa é o artigo 37 da CF/1988, aquele artigo do bom e velho “LIMPE”, veja:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, mo-
ralidade, publicidade e eficiência...
A ideia é dar transparência aos atos praticados pela Administração.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Existe uma relação entre o Princípio da Publicidade com o princípio da legalidade, já que 
para vigorar, uma lei deve ser publicada em veículos oficiais de comunicação, e a lei orçamen-
tária não é exceção a essa regra.
Nessa linha de raciocínio, para que o orçamento passe a produzir seus efeitos, precisa 
ser publicado no Diário Oficial correspondente a cada esfera. Caso o ente não possua Diário 
Oficial, alternativamente, o mesmo pode ser publicado em jornal local de grande circulação.
2.15. PrIncíPIo da unIdadE dE tEsourarIa/caIxa
O Princípio da Unidade de Caixa ou da Unidade de Tesouraria visa obrigar os entes pú-
blicos a recolher os valores arrecadados em uma Conta Única, com a finalidade de facilitar a 
administração, o controle e a fiscalização da aplicação desses recursos.
Sua base legal é o artigo 16, §  3º, da CF/1988 combinada com o artigo 56 da Lei n. 
4.320/1964. Veja:
§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por 
ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unida-
de de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
O foco é que os recursos do governo sejam recolhidos em conta única facilitando a admi-
nistração e o controle.
DICA
Esse Princípio não deve ser confundido com o Princípio da 
Unidade Orçamentária.
QuEstão 9 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito dos fundamentos da gestão finan-
ceira e orçamentária, julgue o item a seguir.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
O caixa único do Tesouro Nacional destina-se a efetivar o princípio orçamentário da unidade.
Errado.
A assertiva está errada pois, na verdade, o caixa único do Tesouro Nacional torna efetivo o 
princípio da unidade de caixa e não o princípio da unidade orçamentária.
À nível federal, este princípio é obedecido pela criação da Conta Única do Tesouro Nacio-
nal. Esta conta é mantida no Banco Central do Brasil, operacionalizada pelo Banco do Brasil 
S.A. (seu agente financeiro) e administrada pela STN – Secretaria do Tesouro Nacional.
Em suma, a ideia é coibir a existência de caixas paralelos, fracionados.
A Receita Pública passa por estágios conhecidos como: Previsão, Lançamento, Arrecada-
ção e Recolhimento. Você já pode começar a usar um mnemônico para gravar: PLAR.
o pulo do gato aqui é que o princípio da Unidade de Caixa ou Unidade de Tesouraria é verifica-
do no estágio do recolhimento (último estágio de execução da receita), momento em que todo 
o montante que foi anteriormente arrecadado nos agentes arrecadadores é recolhido para 
uma conta única em cumprimento ao referido princípio.
2.16. PrIncíPIo da não afEtação ou não vInculação dE rEcEItas
Importante deixar registrado que apenas as receitas com impostos não podem ser vin-
culadas. As demais receitas podem sim ser vinculadas. É plenamente possível, por exemplo, 
para criação de uma contribuição social vinculada à saúde.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento bruto Não afetação de receitas
Todas as receitas e despesas constarão 
na Lei de Orçamento pelos seus totais, ve-
dadas quaisquer deduções (art. 6º, Lei n. 
4.320/1964).
É vedada a vinculação de receita de impos-
tos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas: 
FPM, FPE, FNE, FNO, FCO, recursos para área 
de saúde e ensino, atividades da administra-
ção tributária, garantias a ARO e débitos com 
a União (art. 167, IV, CF/1988).
Nessa toada, o Princípio da Não Vinculação ou Não Afetação da receita de impostos está 
previsto no início IV do art. 167 da CF/1988 e as exceções a ele compõem todo o resto do 
texto e o § 4º do mesmo dispositivo. Veja:
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do 
produto da arrecadação dos impostos a que se referem os artigos 158 e 159, a destinação de re-
cursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino 
e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, 
pelos artigos 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por ante-
cipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
§ 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os 
arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação 
de garantia ou contra garantia à União e para pagamento de débitos para com esta.
DICA
Esse Princípio contempla várias exceções que podem ser co-
bradas em provas de concursos. Repare que as exceções são 
estabelecidas pela própria CF/1988.
Em sendo exceções ao referido princípio, nos casos apresentados a seguir pode haver vin-
culação de impostos, lembrando que são casos excepcionais previstos na própria CF/1988.
Esse princípio tem o objetivo de evitar que as vinculações das receitas de impostos dimi-
nuam a flexibilidade na execução dos gastos públicos, já que quando temos receitas vincu-
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
ladas a despesas, as mesmas se tornam despesas obrigatórias, engessando o orçamento e 
o gestor público.
As vinculações à receita de impostos, permitidas pela Constituição, são essas 6:
• Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita – ARO 
(CF/1988, art. 165, § 8º);
• Destinação de recursos paraas ações e serviços públicos de saúde (CF/1988, art. 198, 
§ 2º);
• Destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (CF/1988, 
art. 212);
• Prestação de garantia ou contra garantia à União e para pagamento de débitos para 
com esta.
• Destinação de recursos para realização de atividades da administração tributária 
(CF/1988, art. 37, inc. XXII);
• Repartição da arrecadação do imposto de renda e do imposto sobre produtos industria-
lizados, compondo o Fundo de Participação dos Estados – FPE, Fundo de Participação 
dos Municípios – FPM, Fundos de Desenvolvimento das regiões Norte – FNO, Nordeste 
– FNE e Centro-Oeste – FCO. Base legal: CF/1988, artigo 159, inciso I.
QuEstão 10 (CESPE/TRT 8/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Acerca dos princípios orçamentá-
rios que orientam os procedimentos relativos à elaboração do orçamento público, julgue.
Pode-se afirmar como uma ressalva ao princípio da não afetação de receitas, a destinação 
de recursos provenientes da arrecadação de impostos ao fundo de participação dos estados 
e municípios.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Certo.
Note que foi descrito corretamente na assertiva uma das exceções ao Princípio da não vincu-
lação da Receita Bruta de Impostos:
• Repartição da arrecadação do imposto de renda e do imposto sobre produtos industria-
lizados, compondo o Fundo de Participação dos Estados – FPE, Fundo de Participação 
dos Municípios – FPM, Fundos de Desenvolvimento das regiões Norte – FNO, Nordeste 
– FNE e Centro-Oeste – FCO. Base legal: CF/1988, artigo 159, inciso I.
Importante registrar que, de acordo com o parágrafo único do art. 8º da LRF, caso o recur-
so seja vinculado, ele deve atender ao objeto de sua vinculação, mesmo que em outro exercí-
cio financeiro:
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados exclu-
sivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em 
que ocorrer o ingresso.
QuEstão 11 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito do ciclo, do processo e dos princí-
pios do orçamento público, julgue o item subsequente.
O tratamento dado aos recursos destinados à educação e à saúde constitui uma exceção ao 
princípio orçamentário da não vinculação.
Certo.
O Princípio da Não Vinculação de Receitas dispõe que nenhuma receita de impostos pode ser 
reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, exceto as ressal-
vas presentes na CF/1988. As exceções constitucionais são:
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
• repartição constitucional dos impostos;
• destinação de recursos para a saúde;
• destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;
• destinação de recursos para a atividade de administração tributária;
• prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita;
• garantia, contra garantia à União e pagamento de débitos para com esta.
2.17. PrIncíPIo da QuantIfIcação dos crédItos orçamEntárIos
Esse princípio é o que veda a concessão ou utilização de créditos ilimitados, e baseia-se 
na CF/1988, em seu artigo 167, VII. Confira:
Art. 167. São vedados:
(...)
VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, o artigo 59 da Lei n. 4.320/1964 também determi-
na a observância de princípio. Confira com grifos nossos:
Art. 59. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.
Basicamente, o princípio da quantificação dos créditos orçamentários determina que todo 
crédito orçamentário na LOA seja autorizado com uma respectiva dotação, limitada, ou seja, 
cada crédito deve ser acompanhado de um valor determinado. Guarde que a dotação é o 
montante de recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário.
Nessa pegada, em atendimento ao princípio da quantificação dos créditos orçamentários, 
a todo crédito na LOA corresponde uma respectiva dotação, não sendo possíveis dotações 
ilimitadas, sem exceções, ou seja, para que um empenho (estágio da despesa que “abate” o 
valor da dotação, por força do compromisso assumido) não exceda o limite dos créditos con-
cedidos, o correspondente crédito necessita ter montante determinado e limitado, em conso-
nância com a regra constitucional da quantificação dos créditos orçamentários.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
2.18. PrIncíPIo da transParêncIa orçamEntárIa
A ideia de transparência é, na verdade, mais ampla que a publicidade formal, devendo ser 
interpretada como estimuladora da prestação de contas por parte da Administração Pública 
em sentido amplo.
A sua base legal é o artigo 48 da LRF, que exige ampla divulgação, inclusive em meio ele-
trônico, dos instrumentos de planejamento e orçamento, da prestação de contas e de diver-
sos relatórios e anexos.
Confira com grifos nossos:
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, 
inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orça-
mentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execu-
ção Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
Mentalize o resumo a seguir acerca dos Princípios Orçamentários:
Linguagem clara e objetiva
Compreensão por qualquer pessoa
ANUALIDADE 
PERIODICIDADE
CLAREZA
LEGALIDADE 
PRÉVIA AUT.
CLÁSSICO
PUBLICIDADE
CLÁSSICO
EQUILÍBRIO
COMP
LEMEN
TAR
ESPECIFICAÇÃO 
DISCRIMINAÇÃO
CLÁSSICO
Caixa único do tesouro
Oferece flexibilidade no caixa
Evita desperdício de recursos
Período de tempo de um ano
Não coincide com o ano civil
Especificidade e Detalhamento
Pormenorizadas/discriminadas
Não conterá matéria estranha
Processo de votação mais rápido
EXCLUSIVIDADE 
PUREZA
CLÁSSICO
2 
EXCEÇÕES
Crédito suplementar 
Operação de Crédito, 
inclusive por anteci-
pação de receita
UNIVERSALIDADE
Deve conter todas as 
receitas e despesas
FLEXIBILIDADE
Permite ajuste na execução 
orçamentária
PROGRAMAÇÃO/ PLA-
NEJAMENTO
Obrigação de prever as 
receitas vinculadas a 
programas do governo
UNIDADE/ 
TOTALIDADE
CLÁSSICO
Cada esfera elabora um 
único documento
ORÇAMENTO
Fiscal 
Seg. Social 
InvestimentoDE
VE
 C
O
N
TE
R
D
EV
E 
CO
N
TE
R
Saúde
Repartição do produto de 
arrecadação de impostos
Prestação de garantias 
às operações de crédito 
por antecipação
Atividade da admi-
nistração tributária
EnsinoEX
CE
ÇÃ
O DESTINAÇÃO DE RECURSOS PARA:
Orçamento em 
seu valor bruto 
sem qualquer 
tipo de dedução
ORÇAMENTO 
BRUTO
REGIONALIZAÇÃO
Orçamento bem distribuído
Reduzir desigualdades sociais
Maior nível de especificação regional
EXATIDÃO
Previsão + exata 
possível
COMP
LEMEN
TAR
TRANSPARÊNCIA
Demonstrativo 
regionalizado
Possibilitar 
fiscalização e 
controlePRINCÍPIOS 
ORÇAMENTÁRIOS
NÃO VINCULAÇÃO 
NÃO AFETAÇÃO
CL
ÁS
SIC
O
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
RESUMO
Os Princípios Orçamentários são regras básicas estabelecidas por normas tanto consti-
tucionais quanto infraconstitucionais, e também pela doutrina, que devem ser observadas ri-
gorosamente durante o ciclo orçamentário (planejamento, execução e controle do Orçamento 
Público) por todos os entes federados.
Principais aspectos de cada princípio orçamentário
Princípio Ideia Principal Exceções
Unidade A LOA é uma. Não.
Periodicidade
Exercício financeiro coincide com o ano 
civil.
Os créditos especiais e extra-
ordinários, se reabertos nos 
últimos 4 meses do exercício, 
podem ser reabertos no exercí-
cio seguinte limitados aos seus 
respectivos saldos.
Universalidade
Todas as despesas e receitas devem 
constar na LOA.
Somente os ingressos e dispên-
dios extraorçamentários.
Orçamento Bruto
Os valores das receitas e despesas orça-
mentárias devem ser demonstrados em 
seus totais.
Não.
Exclusividade
Não podem ser colocadas matérias 
estranhas ao orçamento na LOA.
Autorização para contrata-
ção de Operação de crédito 
(incluindo ARO) e autorização 
para créditos suplementares ao 
orçamento.
Não afetação das 
receitas de impostos
As receitas de impostos não podem ser 
vinculadas.
Garantias a operações de cré-
dito (incluindo ARO), despesas 
com saúde, educação e admi-
nistração tributária, e transfe-
rências constitucionais.
Especificação
Vedadas dotações globais. Reservas de contingências e 
programas especiais de traba-
lho.
Unidade de caixa Caixa único por Ente. Não.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Precedência
A aprovação do orçamento deve ser rea-
lizada entes do exercício financeiro a que 
se refere.
Não.
Equilíbrio
Operações de crédito não podem ser 
superiores às despesas de capital.
Créditos suplementares e espe-
ciais, desde que aprovados por 
maioria absoluta.
Vedação ao estorno
Sem prévia autorização legislativa, 
é vedada a transposição, o remaneja-
mento e a transferência de recursos.
Para a União, exceção apenas 
na área de ciência, tecnologia e 
inovação.
Reserva Legal
Lei ordinária, em regra. Decreto para crédito suplemen-
tar e MP para crédito extraordi-
nário.
Programação Especificar os gastos por programas. Não.
Transparência
Acesso à informação orçamentário dis-
ponível a todos.
Não.
Uniformidade Permitir comparação ao longo do tempo. Não.
Publicidade
Formalidade para dar eficácia às Leis 
Orçamentárias.
Não.
Clareza Facilidade de compreensão. Não.
Exatidão
Vedado subestimar ou superestimar 
valores.
Não.
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MAPA MENTAL
ORÇAMENTO 
PÚBLICO - PRINCIPIOS 
ORÇAMENTÁRIOS
Princípios Orçamentários
Conceito Regras gerais que moldam a 
elaboração da Lei Orçamentária Anual
Unidade / Totalidade
Todas as Receitas e Despesas 
devem estar contidas em uma só Lei 
Orçamentária - LOA para cada ente.
Anualidade / Periodicidade A vigência do orçamento 
deve ser limitada a um ano.
Universalidade / Totalização A LOA deve conter todas as Recei-
tas e todas as Despesas do ente.
Exclusividade / Pureza A LOA não pode ter matéria estranha 
a previsão da Receita e da Fixação 
da Despesa.
Especificação / Discriminação Todas as receitas e despesas devem ser 
especificadas. Não podem ser incluídos 
valores globais no Orçamento
Clareza / Objetividade
O orçamento deve ser claro e compre-
ensível para qualquer indívíduo.
Procedência
A aprovação do orçamento deve ocorrer 
antes do exercício financeiro a que se 
refere a referida LOA.
Programação Especifica os gastos por meio de pro-
gramas de trabalho.
Uniformidade / Consistência A ideia é que o orçamento mantenha 
uma mínima padronização.
Proibição / Vedação ao Estorno
Impedir a transposição, o remanejamento 
ou a transferência de recursos de uma 
categoria de programação para outra 
ou de um órgão para outro, sem a prévia 
autorização legislativa.
Transparência orçamentária
Mais ampla que a publicidade formal, 
devendo ser interpretada como estimula-
dora da prestação de contas por parte da 
Administração Pública em sentido amplo.
Orçamento Bruto
Todas as Receitas e todas as Despesas 
devem constar no Orçamento pelos seus 
totais sem qualquer tipo de dedução.
Publicidade
Todas as fases do Orçamento Público 
(preparação, execução e controle) devem 
ser objeto de publicidade.
Unidade de Caixa ou Tesouraria Obriga os entes públicos a recolher os 
valores arrecadados em uma Conta Única.
Não vincula da receita de impostos Visa evitar que as vinculações das receitas 
de impostos diminuam a flexibilidade na 
execução dos gastos públicos.
Qunatificação dos créditos Veda a concessão ou utilização de crédi-
tos ilimitados.
Legalidade A Administração Pública se subordina 
à Lei
Equilíbrio O montante da despesa autorizada em 
cada exercício financeiro não poderá ser 
superior ao total de receitas estimadas
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
QuEstão 1 (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento fun-
damental de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito desse 
assunto, julgue o seguinte item.
Os princípios orçamentários constituem as regras básicas a serem seguidas por todo orça-
mento público e se destinam a padronizar e garantir que o dinheiro público seja usado de 
maneira correta.
QuEstão 2 (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016/ADAPTADA) A respeito dos princípios orça-
mentários, julgue:
O princípio da unidade visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política.
QuEstão 3 (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016/ADAPTADA) A respeito dos princípios orça-
mentários, julgue:
Dado o princípio da totalidade, o orçamento de cada estado deverá conter todas as receitas e 
despesas de seus órgãos mantidos pelo poder público.
QuEstão 4 (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016/ADAPTADA) A respeito dos princípios orça-
mentários, julgue:
O PPA segue o princípio da periodicidade e seu orçamento é definido bienalmente.
QuEstão 5 (CESPE/TRT 8/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Acerca dos princípios orçamentá-
rios que orientam os procedimentos relativos à elaboração do orçamento público, julgue:
Há desobediência ao princípio do equilíbrio quando são realizadas operações de crédito para 
assegurar a igualdade nos casos em que as despesas do orçamento são superiores ao valor 
total de receitas.
QuEstão 6 (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016/ADAPTADA)A respeito dos princípios orça-
mentários, julgue:
Dado o princípio da exclusividade, cada ente da Federação deverá ter o seu próprio orçamento.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
QuEstão 7 (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Julgue:
O princípio orçamentário da uniformidade pode ser cumprido ainda que dois entes federativos 
classifiquem uma mesma despesa de formas diferentes.
QuEstão 8 (CESPE/TCE-PR/AUDITOR CONSELHEIRO SUBSTITUTO/2016) Julgue:
De acordo com o princípio do orçamento bruto, as receitas devem constar no orçamento pe-
los seus totais, deduzindo-se destes somente os impostos.
QuEstão 9 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito dos fundamentos da gestão finan-
ceira e orçamentária, julgue o item a seguir.
O caixa único do Tesouro Nacional destina-se a efetivar o princípio orçamentário da unidade.
QuEstão 10 (CESPE/TRT 8/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Acerca dos princípios orçamentá-
rios que orientam os procedimentos relativos à elaboração do orçamento público, julgue.
Pode-se afirmar como uma ressalva ao princípio da não afetação de receitas, a destinação 
de recursos provenientes da arrecadação de impostos ao fundo de participação dos estados 
e municípios.
QuEstão 11 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito do ciclo, do processo e dos princí-
pios do orçamento público, julgue o item subsequente.
O tratamento dado aos recursos destinados à educação e à saúde constitui uma exceção ao 
princípio orçamentário da não vinculação.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
QUESTÕES DE CONCURSO
QuEstão 12 (CESPE/COGE-PE/AUDITOR/2019) A lei orçamentária anual (LOA) estabelece a 
previsão de receitas, idealizada a partir de parâmetros históricos associados a outros fatores, 
e também a fixação de despesas para o período relativo a um exercício financeiro, sendo ve-
tada a inclusão de matéria diversa. Essa exigência decorre do princípio orçamentário da
a) exclusividade.
b) legalidade.
c) não afetação da receita.
d) discriminação.
e) unidade.
QuEstão 13 (CESPE/TCE-PB/AUDITOR/2018) A CF prevê, expressamente, o princípio orça-
mentário
a) da uniformidade.
b) da exclusividade.
c) do orçamento bruto.
d) da programação.
e) da participação
QuEstão 14 (CESPE/TCE-PB/AUDITOR/2018) Com relação aos princípios que regem a ativi-
dade financeira do Estado, assinale a opção correta.
a) De acordo com o princípio da unidade, os programas e projetos devem ser estabelecidos 
em um único sistema ou método orçamentário, ainda que não haja unidade documental.
b) A vedação à inclusão das chamadas caudas orçamentárias na lei que fixa as receitas e 
despesas decorre do princípio da universalidade.
c) Os programas de duração continuada devem constar do plano plurianual e são regidos 
pelo princípio da programação, embora, quanto à liberação de recursos, contemple a possibi-
lidade de que a despesa não esteja antecipadamente prevista.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
d) Segundo o princípio da não vinculação da receita derivada dos impostos, lei específica 
não poderá tratar de várias espécies de incentivos fiscais relativas a tributos diversos e ao 
mesmo tempo cuidar de matérias afins.
e) A anualidade orçamentária exige que o orçamento deva ser aprovado antes do início do 
exercício financeiro, evitando que a lei nova possa atingir fatos passados.
QuEstão 15 (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e 
orçamento, julgue o item a seguir.
Para que determinada emenda ao projeto de lei orçamentária seja aprovada, é suficiente que 
ela tenha sido apresentada na Comissão Mista de Orçamentos e não anule despesas de pes-
soal e encargos sociais, do serviço da dívida ou de transferências constitucionais.
QuEstão 16 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Considerando as disposições constitucio-
nais e as normas gerais relativas ao direito financeiro, bem como os princípios orçamentários, 
julgue o item a seguir:
Violará o princípio da não afetação da receita a promulgação de lei estadual que impuser aos 
municípios a aplicação em financiamento de programa habitacional estadual de 50% do ICMS 
a eles destinado.
QuEstão 17 (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue os 
itens a seguir.
Em observância ao princípio da universalidade orçamentária, devem estar reunidos no orça-
mento estadual todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar e 
todas as dotações necessárias ao custeio de serviços públicos estaduais.
QuEstão 18 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Considerando as disposições constitucio-
nais e as normas gerais relativas ao direito financeiro, bem como os princípios orçamentários, 
julgue os itens a seguir:
Em razão do princípio da exclusividade orçamentária, a lei orçamentária deve conter todas as 
receitas e despesas, qualquer que seja a sua natureza, procedência ou o seu destino.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
QuEstão 19 (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue:
O parágrafo único do artigo 20 da Lei n. 4.320/1964, conforme o qual “os programas especiais 
de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas ge-
rais de execução da despesa, poderão ser custeados por dotações globais, classificadas en-
tre as despesas de capital”, constitui uma exceção ao princípio da especificação.
QuEstão 20 (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA/PROCURADOR/2017) Julgue:
De acordo com o entendimento do STF, a destinação de determinado percentual da receita de 
ICMS ao financiamento de programa habitacional ofende a vedação constitucional de vincu-
lar receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.
QuEstão 21 (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA/PROCURADOR/2017) Julgue:
Decorre do princípio da unidade do orçamento a vedação à inclusão, no orçamento, de qual-
quer dispositivo de lei material que não verse sobre previsão de receita ou autorização de 
despesa.
QuEstão 22 (CESPE/TRT 8/ANALISTA/2016) De acordo com a Constituição Federal de 1988, 
a lei orçamentária anual deve compreender o orçamento fiscal, o qual conterá receitas e des-
pesas referentes a todas as entidades da administração direta e indireta; o orçamento de 
investimento das empresas estatais; e o orçamento da seguridade social. Esse mandamento 
constitucional relaciona-se aos princípios orçamentários da
a) uniformidade e da unidade.
b) universalidade e da especificação.
c) universalidade e da unidade.
d) unidade e da especificação
e) universalidade e daprogramação.
QuEstão 23 (CESPE/TRT 8/TÉCNICO/2016) Os valores estabelecidos para a efetivação das 
despesas autorizadas deverão ser proporcionais aos valores previstos para a arrecadação 
das receitas. Essa afirmativa faz referência ao princípio orçamentário do(a)
a) equilíbrio.
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b) exclusividade.
c) orçamento bruto.
d) proibição e estorno.
e) programação.
QuEstão 24 (CESPE/TRT 8/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Acerca dos princípios orçamentá-
rios que orientam os procedimentos relativos à elaboração do orçamento público, julgue:
A previsão constitucional que estabelece as três esferas orçamentárias contradiz o princípio 
da unidade que determina que o orçamento deva ser uma peça única.
QuEstão 25 (CESPE/TRT 8/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Acerca dos princípios orçamentá-
rios que orientam os procedimentos relativos à elaboração do orçamento público, julgue:
As receitas orçamentárias, embora admitam deduções, devem ser previstas pelos seus va-
lores totais para que não haja divergência com as determinações do princípio do orçamento 
bruto.
QuEstão 26 (CESPE/TRT 8/ANALISTA/2016) Assinale a opção que corresponde ao princípio 
da unidade orçamentária, um dos princípios que norteiam a elaboração e a execução do or-
çamento público.
a) O exercício financeiro do orçamento será de 1º de janeiro a 31 de dezembro, coincidente 
com o ano civil.
b) O orçamento deve registrar as receitas e as despesas pelos seus valores brutos, ou seja, 
pelo total, sem evidenciar qualquer forma de dedução de seus valores.
c) A receita e a despesa, na lei orçamentária anual, devem ser discriminadas de forma deta-
lhada, não se admitindo dotações globais.
d) À lei orçamentária anual não caberá inclusão de qualquer dispositivo diferente à previsão 
das receitas e à fixação das despesas.
e) O orçamento da União deve reunir, em única lei, os orçamentos referentes aos Poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário.
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QuEstão 27 (CESPE/TRT 8/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Acerca dos princípios orçamentá-
rios que orientam os procedimentos relativos à elaboração do orçamento público, julgue:
Em razão do princípio da exclusividade, que determina que a LOA não pode apresentar conte-
údo diferente da previsão de receitas e da fixação das despesas, a autorização para abertura 
de créditos suplementares deve ser realizada junto à lei de diretrizes orçamentárias.
QuEstão 28 (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orça-
mentária, julgue o item a seguir.
De acordo com o princípio da exclusividade, é vedado ao Poder Executivo incluir na lei orça-
mentária anual (LOA) autorização para contratação de operação de crédito.
QuEstão 29 (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) À luz do disposto na Lei n.º 4.320/1964, julgue 
o próximo item.
As despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento podem ser consignadas na lei or-
çamentária anual em dotações globais.
QuEstão 30 (CESPE/MPU/ANALISTA/2013) No que concerne aos princípios orçamentários, 
julgue o item subsecutivo.
O princípio da anualidade estabelece que as autorizações orçamentárias e, consequentemen-
te, o exercício financeiro no Brasil devem corresponder a doze meses e coincidir com o ano 
civil. Contudo, constitui exceção ao princípio mencionado a autorização para os créditos re-
abertos.
QuEstão 31 (CESPE/MPU/ANALISTA/2013) Em relação à política monetária e à gestão da 
dívida pública, julgue o item seguinte.
As emissões de papel moeda devem estar previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA) por im-
pactarem a dívida bruta do governo central.
QuEstão 32 (CESPE/MPF/PROCURADOR/2013) A respeito de finanças públicas na CF, julgue 
o próximo item.
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A lei orçamentária anual deve contemplar apenas dispositivos relacionados à previsão da re-
ceita e à fixação da despesa, ressalvada, nos termos da lei, a autorização para a abertura de 
créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação 
de receita.
QuEstão 33 (CESPE/MPU/PROCURADOR/2013) A respeito de finanças públicas na CF, jul-
gue o próximo item.
De acordo com o princípio orçamentário da universalidade, o orçamento deve conter a totali-
dade das receitas e das despesas estatais. Decorre desse princípio o dispositivo constitucio-
nal que determina que a lei orçamentária anual compreenderá o orçamento de investimentos 
das empresas em que a União detenha qualquer participação no capital social.
QuEstão 34 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Considerando que o processo orçamentário deve 
obedecer a um conjunto de princípios consagrados na doutrina especializada, julgue o item 
seguinte.
O princípio orçamentário da especificação ou especialização não está explicitado no texto 
da CF.
QuEstão 35 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Considerando que o processo orçamentário deve 
obedecer a um conjunto de princípios consagrados na doutrina especializada, julgue o item 
seguinte.
Embora a não afetação da receita constitua um dos princípios orçamentários, há várias exce-
ções a essa regra previstas na legislação em vigor.
QuEstão 36 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Considerando que o processo orçamentário deve 
obedecer a um conjunto de princípios consagrados na doutrina especializada, julgue o item 
seguinte.
Uma das exceções ao princípio da exclusividade é a autorização para contratação de opera-
ções de crédito, desde que se trate de antecipação da receita orçamentária.
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QuEstão 37 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, 
julgue o item que se segue.
Por força do princípio da exclusividade, a LOA não deverá conter dispositivo estranho à previ-
são da receita e à fixação da despesa. Por isso, a lei orçamentária não pode ser aprovada se 
nela constar autorização para a realização de operações de crédito.
QuEstão 38 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, 
julgue o item que se segue.
O princípio da exclusividade tem por objetivo principal evitar a ocorrência das chamadas cau-
das orçamentárias.
QuEstão 39 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, 
julgue o item que se segue.
A existência do PPA, da LDO e da LOA, aprovados em momentos distintos, constitui uma ex-
ceção ao princípio orçamentário da unidade.
QuEstão 40 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acercados conceitos e princípios orçamentários, 
julgue o item que se segue.
Na administração pública federal, o exercício financeiro corresponde ao período compreendi-
do entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de cada ano civil.
QuEstão 41 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, 
julgue o item que se segue.
Conforme o princípio orçamentário da unidade, todas as receitas e despesas devem integrar 
o orçamento público.
QuEstão 42 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Em relação às previsões constitucionais relativas 
ao orçamento público, julgue o item.
Em respeito ao princípio orçamentário da não vinculação da receita, nenhum imposto será 
vinculado a órgão, fundo ou despesa, nem mesmo no caso de destinação de recursos para 
serviços públicos de saúde e educação.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
QuEstão 43 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Com relação aos orçamentos públicos, julgue o 
item a seguir.
De acordo com o princípio orçamentário da exclusividade, deve-se evitar que dotações glo-
bais sejam inseridas na LOA.
QuEstão 44 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos, princípios, normas e clas-
sificações orçamentárias, julgue o próximo item.
Um importante princípio orçamentário estabelece que todos são iguais perante a lei, sem dis-
tinção de qualquer natureza.
QuEstão 45 (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento 
público.
As garantias às operações de crédito são exceções ao princípio orçamentário da não afeta-
ção.
QuEstão 46 (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Os princípios orçamentários visam assegurar o 
cumprimento do disposto na Lei Orçamentária Anual (LOA). A respeito desse assunto, julgue 
o item que se segue.
A vedação da aprovação de emendas ao projeto de LOA sem a indicação dos recursos neces-
sários, admitindo os provenientes de anulação de despesas, reforça o princípio do equilíbrio.
QuEstão 47 (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Os princípios orçamentários visam assegurar o 
cumprimento do disposto na Lei Orçamentária Anual (LOA). A respeito desse assunto, julgue 
o item que se segue.
A existência da abertura de créditos suplementares por meio de operações de crédito, inclusi-
ve por antecipação da receita na LOA, implica violação ao princípio da exclusividade.
QuEstão 48 (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Os princípios orçamentários visam assegurar o 
cumprimento do disposto na Lei Orçamentária Anual (LOA). A respeito desse assunto, julgue 
o item que se segue.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
O princípio da periodicidade fortalece a prerrogativa de controle prévio do orçamento público 
pelo Poder Legislativo, obrigando o Poder Executivo a solicitar anualmente autorização para 
arrecadar receitas e executar as despesas públicas.
QuEstão 49 (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) Julgue o próximo item, acerca de receitas 
públicas.
Os preços de serviços públicos e as taxas não se confundem, porque estas, diferentemente 
daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamen-
tária, em relação à lei que as instituiu.
QuEstão 50 (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Relativamente a tópicos específicos de fi-
nanças públicas, julgue o item a seguir.
A arrecadação de impostos compartilhados com diversos entes da Federação deve ser con-
tabilizada no âmbito do ente arrecadador pelo seu valor líquido, descontados os valores per-
tencentes aos demais entes.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
GABARITO
1. C
2. C
3. E
4. E
5. E
6. E
7. C
8. E
9. E
10. C
11. C
12. a
13. b
14. a
15. E
16. C
17. C
18. E
19. C
20. C
21. E
22. c
23. a
24. E
25. E
26. e
27. E
28. E
29. E
30. C
31. E
32. C
33. E
34. C
35. C
36. E
37. E
38. C
39. E
40. C
41. E
42. E
43. E
44. E
45. C
46. C
47. E
48. C
49. C (preliminar)
50. E
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GABARITO COMENTADO
QuEstão 12 (CESPE/COGE-PE/AUDITOR/2019) A lei orçamentária anual (LOA) estabelece a 
previsão de receitas, idealizada a partir de parâmetros históricos associados a outros fatores, 
e também a fixação de despesas para o período relativo a um exercício financeiro, sendo ve-
tada a inclusão de matéria diversa. Essa exigência decorre do princípio orçamentário da
a) exclusividade.
b) legalidade.
c) não afetação da receita.
d) discriminação.
e) unidade.
Letra a.
Tenha em mente que o princípio da exclusividade é aquele que nos revela que a LOA não pode 
ter dispositivo estranho à fixação das despesas e previsão das receitas, com as exceções 
previstas na CF/1988. Vamos rever o dispositivo constitucional com grifos nossos:
Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à 
fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suple-
mentares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos 
da lei.
QuEstão 13 (CESPE/TCE-PB/AUDITOR/2018) A CF prevê, expressamente, o princípio orça-
mentário
a) da uniformidade.
b) da exclusividade.
c) do orçamento bruto.
d) da programação.
e) da participação
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Letra b.
Amigo(a), no artigo 165 da nossa Carta Magna, existe disposição expressa ao Princípio da ex-
clusividade, segundo qual a LOA não pode conter dispositivo estranho à fixação das despesas 
e à previsão das receitas.
A ideia básica defendida por esse Princípio é que o Orçamento só pode conter matéria or-
çamentária, de modo a impedir que outros temas “ponguem” na LOA e tenham tramitação 
legislativa mais rápida, como é o caso das leis orçamentárias.
QuEstão 14 (CESPE/TCE-PB/AUDITOR/2018) Com relação aos princípios que regem a ativi-
dade financeira do Estado, assinale a opção correta.
a) De acordo com o princípio da unidade, os programas e projetos devem ser estabelecidos 
em um único sistema ou método orçamentário, ainda que não haja unidade documental.
b) A vedação à inclusão das chamadas caudas orçamentárias na lei que fixa as receitas e 
despesas decorre do princípioda universalidade.
c) Os programas de duração continuada devem constar do plano plurianual e são regidos 
pelo princípio da programação, embora, quanto à liberação de recursos, contemple a possibi-
lidade de que a despesa não esteja antecipadamente prevista.
d) Segundo o princípio da não vinculação da receita derivada dos impostos, lei específica 
não poderá tratar de várias espécies de incentivos fiscais relativas a tributos diversos e ao 
mesmo tempo cuidar de matérias afins.
e) A anualidade orçamentária exige que o orçamento deva ser aprovado antes do início do 
exercício financeiro, evitando que a lei nova possa atingir fatos passados.
Letra a.
Na verdade, não é mais foco de preocupação para o Princípio da Unidade a questão da uni-
dade documental, sendo aceito tranquilamente o fato de que convivam harmonicamente o 
orçamento fiscal, de investimentos e da seguridade social, desde que elaborados via método 
orçamentário uniforme.
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QuEstão 15 (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e 
orçamento, julgue o item a seguir.
Para que determinada emenda ao projeto de lei orçamentária seja aprovada, é suficiente que 
ela tenha sido apresentada na Comissão Mista de Orçamentos e não anule despesas de pes-
soal e encargos sociais, do serviço da dívida ou de transferências constitucionais.
Errado.
Na verdade, a assertiva está errada, já que uma emenda ao projeto da LOA ou a um projeto que 
o modifique somente pode ser aprovada se respeitadas as seguintes condições:
• seja compatível com o PPA e com a LDO;
• indique os recursos necessários. Lembrando que são admitidos apenas os provenien-
tes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
 – dotações para pessoal e seus encargos;
 – serviço da dívida;
 – transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Fede-
ral; ou
• seja relacionada:
 – com a correção de erros ou omissões; ou
 – com os dispositivos do texto do projeto de lei (a famosa emenda de redação, já que 
seu intuito é melhorar o texto)
Seguindo essa linha de raciocínio, podemos concluir que além de apresentar na Comissão 
Mista de Orçamentos e de não anular despesas apontadas, ainda precisa existir compatibili-
dade com o PPA e com a LDO!
QuEstão 16 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Considerando as disposições constitucio-
nais e as normas gerais relativas ao direito financeiro, bem como os princípios orçamentários, 
julgue o item a seguir:
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Violará o princípio da não afetação da receita a promulgação de lei estadual que impuser aos 
municípios a aplicação em financiamento de programa habitacional estadual de 50% do ICMS 
a eles destinado.
Certo.
O Princípio da não Vinculação de Receitas dispõe que nenhuma receita de impostos pode ser 
reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, exceto as ressal-
vas presentes na CF/1988.
Entretanto, entre as exceções ao mencionado Princípio dispostas na CF/1988 não está pre-
sente a vinculação de impostos para programas habitacionais.
Assim, a promulgação de lei estadual que impuser aos municípios a aplicação em financia-
mento de programa habitacional estadual de 50% do ICMS a eles destinado violará o princípio 
da não afetação de receitas.
QuEstão 17 (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue os 
itens a seguir.
Em observância ao princípio da universalidade orçamentária, devem estar reunidos no orça-
mento estadual todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar e 
todas as dotações necessárias ao custeio de serviços públicos estaduais.
Certo.
O Princípio da Universalidade é aquele que nos revela que o orçamento deve conter todas as 
receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Ad-
ministração direta e indireta.
O Princípio da Universalidade tem seu espírito revelado nos artigos 3º e 4º da Lei n. 4.320/1964. 
Confira com grifos nossos:
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito 
autorizadas em lei.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da 
administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto 
no art. 2º.
Nessa pegada, se, na elaboração do Orçamento, o Princípio da Universalidade foi respeitado e 
contém realmente todas as receitas e despesas, o Poder Legislativo pode conhecer, em tese, 
todas as receitas e despesas do governo.
QuEstão 18 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Considerando as disposições constitucio-
nais e as normas gerais relativas ao direito financeiro, bem como os princípios orçamentários, 
julgue os itens a seguir:
Em razão do princípio da exclusividade orçamentária, a lei orçamentária deve conter todas as 
receitas e despesas, qualquer que seja a sua natureza, procedência ou o seu destino.
Errado.
O examinador quis lhe induzir ao erro misturando os conceitos dos Princípio da Universalida-
de e da Exclusividade!
O Princípio da Exclusividade é aquele que nos diz que a LOA não conterá dispositivo estranho 
à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para 
abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por an-
tecipação de receita, nos termos da lei.
Já o Princípio da Universalidade é aquele que nos revela que o orçamento deve conter todas 
as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da 
Administração direta e indireta.
QuEstão 19 (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue:
O parágrafo único do artigo 20 da Lei n. 4.320/1964, conforme o qual “os programas especiais 
de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas ge-
rais de execução da despesa, poderão ser custeados por dotações globais, classificadas en-
tre as despesas de capital”, constitui uma exceção ao princípio da especificação.
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Certo.
Vamos recordar o que diz o parágrafo único do artigo 20 da Lei n. 4.320/1964:
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cum-
prir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por 
dotações globais, classificadasentre as Despesas de Capital.
QuEstão 20 (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA/PROCURADOR/2017) Julgue:
De acordo com o entendimento do STF, a destinação de determinado percentual da receita de 
ICMS ao financiamento de programa habitacional ofende a vedação constitucional de vincu-
lar receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.
Certo.
O Estado em tela não poderia vincular ICMS para tais programas, pois, basicamente o princí-
pio da não vinculação de receitas de impostos proíbe que esse tipo de fonte possa ser reser-
vada para atender a determinados gastos, respeitadas as exceções constitucionais, as quais 
não se incluem a vinculação para programas habitacionais.
QuEstão 21 (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA/PROCURADOR/2017) Julgue:
Decorre do princípio da unidade do orçamento a vedação à inclusão, no orçamento, de qual-
quer dispositivo de lei material que não verse sobre previsão de receita ou autorização de 
despesa.
Errado.
Opa, na verdade decorre do princípio da exclusividade que a lei orçamentária anual deve con-
ter apenas matéria relativa à previsão da receita e à fixação da despesa, admitindo como 
exceção apenas as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive 
por antecipação de receita orçamentária.
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QuEstão 22 (CESPE/TRT 8/ANALISTA/2016) De acordo com a Constituição Federal de 1988, 
a lei orçamentária anual deve compreender o orçamento fiscal, o qual conterá receitas e des-
pesas referentes a todas as entidades da administração direta e indireta; o orçamento de 
investimento das empresas estatais; e o orçamento da seguridade social. Esse mandamento 
constitucional relaciona-se aos princípios orçamentários da
a) uniformidade e da unidade.
b) universalidade e da especificação.
c) universalidade e da unidade.
d) unidade e da especificação
e) universalidade e da programação.
Letra c.
A existência de três “subdivisões” no orçamento (fiscal, seguridade social e investimentos) 
não “quebra” a obediência ao Princípio da Unidade ou Totalidade, nem ao Princípio da Univer-
salidade, já que esses orçamentos são elaborados, aprovados e executados simultaneamen-
te, compondo um só que é a LOA!
QuEstão 23 (CESPE/TRT 8/TÉCNICO/2016) Os valores estabelecidos para a efetivação das 
despesas autorizadas deverão ser proporcionais aos valores previstos para a arrecadação 
das receitas. Essa afirmativa faz referência ao princípio orçamentário do(a)
a) equilíbrio.
b) exclusividade.
c) orçamento bruto.
d) proibição e estorno.
e) programação.
Letra a.
O enunciado quer que achemos a alternativa que fale do princípio do equilíbrio, já que é ele 
quem diz que os valores estabelecidos para a efetivação das despesas autorizadas deverão 
ser proporcionais aos valores previstos para a arrecadação das receitas.
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Agora vamos analisar cada uma das alternativas e ver a qual princípio se refere:
a) Equilíbrio – visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão 
das receitas na lei orçamentária anual.
b) Exclusividade – a ideia é que a LOA não pode conter matéria estranha à previsão das recei-
tas e à fixação das despesas, com exceção se dá para as autorizações de créditos suplemen-
tares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária.
c) Orçamento Bruto – já que impede que as despesas ou receitas sejam incluídas no orça-
mento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos.
d) Proibição/Estorno – manda que o administrador público  não transponha, remaneje ou 
transfira recursos sem autorização.
e) Programação – faz a vinculação das normas orçamentárias à consecução e à finalidade do 
plano plurianual e aos programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento.
QuEstão 24 (CESPE/TRT 8/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Acerca dos princípios orçamentá-
rios que orientam os procedimentos relativos à elaboração do orçamento público, julgue:
A previsão constitucional que estabelece as três esferas orçamentárias contradiz o princípio 
da unidade que determina que o orçamento deva ser uma peça única.
Errado.
O Princípio da Unidade, que prega que o orçamento deve ser único, ou seja, cada ente gover-
namental deve elaborar um único orçamento. Nessa toada, a assertiva está errada pois a pre-
visão constitucional que estabelece as três esferas orçamentárias não contradiz o princípio 
da unidade que determina que o orçamento deva ser uma peça única.
QuEstão 25 (CESPE/TRT 8/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Acerca dos princípios orçamentá-
rios que orientam os procedimentos relativos à elaboração do orçamento público, julgue:
As receitas orçamentárias, embora admitam deduções, devem ser previstas pelos seus va-
lores totais para que não haja divergência com as determinações do princípio do orçamento 
bruto.
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Errado.
O Princípio do Orçamento Bruto obriga o registro das receitas e despesas na LOA pelo valor 
total e bruto, vedadas quaisquer deduções. Nessa toada, a assertiva está incorreta, pois as 
receitas orçamentárias, que pela Lei n. 4.320/1964 não admite deduções, devem ser previstas 
pelos seus valores totais para que não haja divergência com as determinações do princípio 
do orçamento bruto.
QuEstão 26 (CESPE/TRT 8/ANALISTA/2016) Assinale a opção que corresponde ao princípio 
da unidade orçamentária, um dos princípios que norteiam a elaboração e a execução do or-
çamento público.
a) O exercício financeiro do orçamento será de 1º de janeiro a 31 de dezembro, coincidente 
com o ano civil.
b) O orçamento deve registrar as receitas e as despesas pelos seus valores brutos, ou seja, 
pelo total, sem evidenciar qualquer forma de dedução de seus valores.
c) A receita e a despesa, na lei orçamentária anual, devem ser discriminadas de forma deta-
lhada, não se admitindo dotações globais.
d) À lei orçamentária anual não caberá inclusão de qualquer dispositivo diferente à previsão 
das receitas e à fixação das despesas.
e) O orçamento da União deve reunir, em única lei, os orçamentos referentes aos Poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário.
Letra e.
O examinador quer que encontremos a alternativa que corresponda ao Princípio da Unidade. 
Então vamos avaliar e classificar cada uma das alternativas e marcar aquela que corresponda 
ao Princípio da Unidade:
a) Errada. Princípio da Anualidade – define o exercício financeiro orçamentário, ou seja, o pe-
ríodo de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA 
irão se referir. O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de 
dezembro de cada ano.
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b) Errada. Princípio do Orçamento Bruto – manda os entes registrarem as receitas e despesas 
na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.
c) Errada. Princípio da Especificação – as receitas e despesas devem ser discriminadas, de-
monstrando a origem e a aplicação dos recursos, vedando, assim, as autorizações de despe-
sas globais.
d) Errada. Princípio da Exclusividade – manda que que a LOA não contenha dispositivo estra-
nho à previsão da receita e à fixação da despesa, com exceção da autorização para abertura 
de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito.
e) Certa. Princípio da Unidade – Opa! É esse que o examinador quer! Obriga o orçamento 
único para cada um dos entes, com a finalidade de se evitar múltiplos orçamentos paralelos 
dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixa-
das, em cada exercício financeiro, devem integrar uma única LOA.
QuEstão 27 (CESPE/TRT 8/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Acerca dos princípios orçamentá-
rios que orientam os procedimentos relativos à elaboração do orçamento público, julgue:
Em razão do princípio da exclusividade, que determina que a LOA não pode apresentar conte-
údo diferente da previsão de receitas e da fixação das despesas, a autorização para abertura 
de créditos suplementares deve ser realizada junto à lei de diretrizes orçamentárias.
Errado.
O Princípio da Exclusividade nos revela que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão 
da receita e à fixação da despesa. A assertiva está errada, já que em razão do princípio da 
exclusividade, que determina que a LOA não pode apresentar conteúdo diferente da previsão 
de receitas e da fixação das despesas, a autorização para abertura de créditos suplementares 
deve ser realizada junto à Lei Orçamentária Anual, sendo inclusive uma exceção ao referido 
princípio.
QuEstão 28 (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orça-
mentária, julgue o item a seguir.
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De acordo com o princípio da exclusividade, é vedado ao Poder Executivo incluir na lei orça-
mentária anual (LOA) autorização para contratação de operação de crédito.
Errado.
Segundo o Princípio da Exclusividade ou da Pureza, na Lei do Orçamento não pode ter matéria 
estranha a previsão da Receita e da fixação da Despesa.
O embasamento legal do Princípio da Exclusividade ou da Pureza é o artigo 165 §8º da 
CF/1988. Veja:
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da 
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e 
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
A adoção desse Princípio visa garantir que Orçamento deve conter apenas matéria orçamen-
tária e financeira e não cuidar de assuntos estranhos e Foi implantado como norma constitu-
cional para impedir as distorções das famosas “caudas orçamentárias”.
Mas observe que temos exceção!
Repare nesse trecho:
(...) não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contra-
tação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Assim, na LOA pode ter autorização para a abertura de Créditos Suplementares e Contratação 
de Operações de Crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei – ARO!
Guarde ainda que a LOA não poderá conter dispositivo criando tributos ou novos cargos na 
Administração Pública. Isso só pode ser feito por lei específica.
QuEstão 29 (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) À luz do disposto na Lei n. 4.320/1964, julgue o 
próximo item.
As despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento podem ser consignadas na lei or-
çamentária anual em dotações globais.
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Errado.
Assertiva contraria o princípio da Especificação, Especialização ou Discriminação que nos diz 
que todas as receitas e despesas devem ser especificadas, ou seja, não podem ser incluídos 
valores globais no Orçamento.
Princípios orçamentários
Princípio da
Especificação
A lei orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender 
indiferentemente as despesas de pessoal, material, serviços de tercei-
ros, transferências ou quaisquer outras (art. 5º Lei n. 4.320/1964
Tem que discriminar. Ex.: Educação 5 Bilhões, mas para qual área da educação?
Ou Especificação ou Discriminação
Guarde a palavra-chave desse Princípio: detalhamento!
Em suma, o detalhamento em tela visa agregar maior transparência ao processo orçamentá-
rio, possibilitando a fiscalização parlamentar, dos órgãos de controle e da sociedade, inibindo 
o excesso de flexibilidade na alocação dos recursos pelo Poder Executivo.
QuEstão 30 (CESPE/MPU/ANALISTA/2013) No que concerne aos princípios orçamentários, 
julgue o item subsecutivo.
O princípio da anualidade estabelece que as autorizações orçamentárias e, consequentemen-
te, o exercício financeiro no Brasil devem corresponder a doze meses e coincidir com o ano 
civil. Contudo, constitui exceção ao princípio mencionado a autorização para os créditos re-
abertos.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Certo.
O Princípio Orçamentário denominado de Anualidade ou Periodicidade deixa claro que a vi-
gência do orçamento deve ser limitada a um ano. O seu embasamento legal é o Artigo 2º da 
Lei n. 4.320/1964 combinado com o artigo 165, III, da CF/1988.
Esse princípio surgiu com o fito de obrigar o Poder Executivo a solicitar periodicamente uma 
autorização ao Poder Legislativo para cobrar tributos e aplicar os recursos públicos arreca-
dados.
Como no Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, conforme dispõe o artigo 34 
da Lei n. 4320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, podemos concluir que 
esse Princípio está relacionado ao intervalo de tempo de 12 meses, de 1º de janeiro e 31 de 
dezembro.
Guarde que no Brasil, em regra, a LOA não pode ser editada com vigência superior a um ano. 
Mas temos uma exceção prevista na CF/1988! Veja o que dispõe o art. 167, § 2º, da CF/1988:
§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem 
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exer-
cício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do 
exercício financeiro subsequente.
QuEstão 31 (CESPE/MPU/ANALISTA/2013)Em relação à política monetária e à gestão da 
dívida pública, julgue o item seguinte.
As emissões de papel moeda devem estar previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA) por im-
pactarem a dívida bruta do governo central.
Errado.
Na verdade, a emissão de papel moeda é uma das exceções ao princípio orçamentário da 
universalidade, já que ela não gera receita orçamentária.
Veja o que nos diz o artigo 3º da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito 
autorizadas em lei.
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Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por ante-
cipação da receita, as  emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e 
passivo financeiros.
QuEstão 32 (CESPE/MPF/PROCURADOR/2013) A respeito de finanças públicas na CF, julgue 
o próximo item.
A lei orçamentária anual deve contemplar apenas dispositivos relacionados à previsão da re-
ceita e à fixação da despesa, ressalvada, nos termos da lei, a autorização para a abertura de 
créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação 
de receita.
Certo.
A assertiva está de acordo com § 8º do artigo 165 da CF/1988. Confira:
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da 
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e 
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
QuEstão 33 (CESPE/MPU/PROCURADOR/2013) A respeito de finanças públicas na CF, jul-
gue o próximo item.
De acordo com o princípio orçamentário da universalidade, o orçamento deve conter a totali-
dade das receitas e das despesas estatais. Decorre desse princípio o dispositivo constitucio-
nal que determina que a lei orçamentária anual compreenderá o orçamento de investimentos 
das empresas em que a União detenha qualquer participação no capital social.
Errado.
Na verdade, o Princípio da Universalidade é aquele que diz que o orçamento deve conter TO-
DAS as receitas e despesas da União, inclusive das suas empresas, mas somente aquelas em 
que ela detenha maioria do capital votante.
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QuEstão 34 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Considerando que o processo orçamentário deve 
obedecer a um conjunto de princípios consagrados na doutrina especializada, julgue o item 
seguinte.
O princípio orçamentário da especificação ou especialização não está explicitado no texto 
da CF.
Certo.
O princípio da Especificação, Especialização ou Discriminação é no sentido de que todas as 
receitas e despesas devem ser especificadas, ou seja, não podem ser incluídos valores glo-
bais no Orçamento. Realmente o seu embasamento legal não é a CF/1988, mas sim os artigos 
5º e 15º, § 1º, da Lei n. 4.320/1964.
QuEstão 35 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Considerando que o processo orçamentário deve 
obedecer a um conjunto de princípios consagrados na doutrina especializada, julgue o item 
seguinte.
Embora a não afetação da receita constitua um dos princípios orçamentários, há várias exce-
ções a essa regra previstas na legislação em vigor.
Certo.
O Princípio da Não Vinculação ou Não Afetação da receita de impostos está previsto no inci-
so IV do art. 167 da CF/1988 e as exceções a ele compõem todo o resto do texto e o § 4º do 
mesmo dispositivo. Veja:
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do 
produto da arrecadação dos impostos a que se referem os artigos 158 e 159, a destinação de re-
cursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino 
e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, 
pelos artigos 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por ante-
cipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
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Importante registrar que apenas RECEITAS com IMPOSTOS é que não podem ser vinculados, 
pois as demais receitas podem, sendo plenamente possível, por exemplo, a criação de uma 
contribuição social vinculada à saúde.
Entretanto, esse Princípio contempla várias exceções, estabelecidas pela própria CF/1988, 
que podem ser cobradas em provas de concursos.
Dessa forma, em sendo exceções ao referido princípio, nos casos apresentados a seguir pode 
haver vinculação de impostos, lembrando que são casos excepcionais previstos na própria 
CF/1988.
Nessa pegada, as vinculações à receita de impostos, permitidas pela Constituição, são es-
sas 6:
• Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita – ARO 
(CF/1988, art. 165, § 8º);
• Destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde (CF/1988, art. 198, 
§ 2º);
• Destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (CF/1988, 
art. 212);
• Prestação de garantia ou contra garantia à União e para pagamento de débitos para 
com esta.
• Destinação de recursos para realização de atividades da administração tributária 
(CF/1988, art. 37, inc. XXII);
• Repartição da arrecadação do imposto de renda e do imposto sobre produtos industria-
lizados, compondo o Fundo de Participação dos Estados (FPE), Fundo de Participação 
dos Municípios (FPM), Fundos de Desenvolvimento das regiões Norte (FNO), Nordeste 
(FNE) e Centro-Oeste (FCO). Base legal: CF/1988, artigo 159, inciso I.
QuEstão 36 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Considerando que o processo orçamentário deve 
obedecer a um conjunto de princípios consagrados na doutrina especializada, julgue o item 
seguinte.
Uma das exceções ao princípio da exclusividade é a autorização para contratação de opera-
ções de crédito, desde que se trate de antecipação da receita orçamentária.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Errado.
A BANCA inverteu o sentido do texto constitucional para tentar confundir o candidato. Confira 
com grifos nossos o § 8º do artigo 165 da CF/1988:
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da 
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e 
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Podemosver, portanto, que a exceção quanto a autorização para contratação de operação 
de crédito vale tanto para os créditos considerados normais e como também para aqueles 
decorrentes de antecipação da receita orçamentária.
QuEstão 37 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, 
julgue o item que se segue.
Por força do princípio da exclusividade, a LOA não deverá conter dispositivo estranho à previ-
são da receita e à fixação da despesa. Por isso, a lei orçamentária não pode ser aprovada se 
nela constar autorização para a realização de operações de crédito.
Errado.
Segundo o Princípio da Exclusividade ou da Pureza, previsto no artigo 165, § 8º, da CF/1988 
na LOA não pode ter matéria estranha a previsão da Receita e da fixação da Despesa.
Entretanto, esse mesmo dispositivo nos diz que não se incluem nessa proibição a autorização 
para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por 
antecipação de receita, nos termos da lei.
QuEstão 38 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, 
julgue o item que se segue.
O princípio da exclusividade tem por objetivo principal evitar a ocorrência das chamadas cau-
das orçamentárias.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Certo.
A adoção do Princípio da Exclusividade visa garantir que Orçamento deve conter apenas ma-
téria orçamentária e financeira e não cuidar de assuntos estranhos.
Foi implantado como norma constitucional para impedir as distorções das famosas “caudas 
orçamentárias”.
É bom deixar registrado que a LOA não poderá conter dispositivo criando tributos ou novos 
cargos na Administração Pública. Isso só pode ser feito por lei específica.
Assim, a lei orçamentária não poderá tratar de outros assuntos como, por exemplo, criação de 
tributos, criação de empresas públicas etc.
Resumindo, em regra, o orçamento conterá apenas matéria relativa à Atividade Financeira do 
Estado.
QuEstão 39 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, 
julgue o item que se segue.
A existência do PPA, da LDO e da LOA, aprovados em momentos distintos, constitui uma ex-
ceção ao princípio orçamentário da unidade.
Errado.
Na verdade, o princípio da unidade orçamentária nos diz que todas as Receitas e Despesas 
devem estar contidas em uma só Lei Orçamentária (LOA) para cada ente federativo, ou seja, 
o orçamento deve ser “uno” (um só), de modo que cada ente da federação deve possuir ape-
nas um ORÇAMENTO de maneira uniforme, não podendo haver mais de um orçamento para 
cada ente governamental.
O modelo orçamentário adotado no Brasil a partir da CF/1988 baseia-se na existência de 3 
Instrumentos Orçamentários, quais sejam: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamen-
tárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), mas esse modelo não contraria o Princípio da 
Unidade ou Totalidade, já que o orçamento propriamente dito é a LOA que continua sendo 
apenas uma.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
QuEstão 40 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, 
julgue o item que se segue.
Na administração pública federal, o exercício financeiro corresponde ao período compreendi-
do entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de cada ano civil.
Certo.
Aqui a resposta está literalidade do artigo 34 da Lei n. 4.320/1964, valendo para todos os en-
tes, ou seja, vale também para os entes municipais, distritais ou estaduais.
Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.
QuEstão 41 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, 
julgue o item que se segue.
Conforme o princípio orçamentário da unidade, todas as receitas e despesas devem integrar 
o orçamento público.
Errado.
O princípio da unidade orçamentária é aquele que diz que todas as Receitas e Despesas de-
vem estar contidas em uma só Lei Orçamentária (LOA) para cada ente federativo, ou seja, 
o orçamento deve ser “uno” (um só), de modo que cada ente da federação deve possuir ape-
nas um ORÇAMENTO de maneira uniforme, não podendo haver mais de um orçamento para 
cada ente governamental.
Quem diz que todas as receitas e despesas devem integrar o orçamento público é o Princípio 
da Universalidade!
De acordo com o Princípio da Universalidade ou Totalização, o Orçamento deve conter todas 
as Receitas e todas as Despesas do ente público.
A fundamentação legal desse Princípio é feita com base nos artigos 2º, 3º e 4º da Lei n. 
4.320/1964, combinados com o § 5º do artigo 165 da CF/1988. Veja como aparece na Lei n. 
4.320/1964 com grifos nossos:
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito 
autorizadas em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da 
administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto 
no art. 2º.
QuEstão 42 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Em relação às previsões constitucionais relativas 
ao orçamento público, julgue o item.
Em respeito ao princípio orçamentário da não vinculação da receita, nenhum imposto será 
vinculado a órgão, fundo ou despesa, nem mesmo no caso de destinação de recursos para 
serviços públicos de saúde e educação.
Errado.
Existem exceções sim, previstas no próprio artigo 167, IV, da nossa Carta Magna, inclusive 
para as áreas de educação e saúde. Confira, com grifos nossos:
Art. 167. São vedados:
(...)
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do 
produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos 
para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para 
realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos 
arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação 
de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
QuEstão 43 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Com relação aos orçamentos públicos, julgue o 
item a seguir.
De acordo com o princípio orçamentário da exclusividade, deve-se evitar que dotações glo-
bais sejam inseridas na LOA.
Errado.
Não se esqueça que o Princípio da Exclusividade ou da Pureza, previsto no artigo 165, § 8º, 
da CF/1988 é aquele que diz que na LOA não pode ter matéria estranha a previsão da Receita 
e da fixação da Despesa.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Quem manda evitar que dotações globais sejam inseridas na LOA é o princípio da Especifi-
cação, Especialização ou Discriminação, para que todas as receitas e despesas devem ser 
especificadas, ou seja, não podem ser incluídos valores globais no Orçamento.
QuEstão 44 (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos, princípios, normas e clas-
sificações orçamentárias, julgue o próximo item.
Um importante princípio orçamentário estabelece que todos são iguais perante a lei, sem dis-
tinção de qualquer natureza.
Errado.
Na verdade, esse não é um princípio orçamentário! Trata-se de parte do caput do artigo 5º da 
nossa Carta Magna, que trata dos direitos e garantias individuais e coletivos. Confira:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, ...
QuEstão 45 (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento 
público.
As garantias às operações de crédito são exceções ao princípio orçamentário da não afeta-
ção.
Certo.
O Princípio da não Vinculação ou não Afetação da receita de impostos está previsto no início 
IV do art. 167 da CF/1988 e as exceções a ele compõem todo o resto do texto e o § 4º do mes-
mo dispositivo, sendo uma delas a prestação de garantia ou contra garantia à União e para 
pagamento de débitos para com esta.
QuEstão 46 (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Os princípios orçamentários visam assegurar o 
cumprimento do disposto na Lei Orçamentária Anual (LOA). A respeito desse assunto, julgue 
o item que se segue.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
A vedação da aprovação de emendas ao projeto de LOA sem a indicação dos recursos neces-
sários, admitindo os provenientes de anulação de despesas, reforça o princípio do equilíbrio.
Certo.
Segundo o princípio do Equilíbrio Orçamentário, deve haver um Equilíbrio entre as Receitas e 
Despesas. Nessa toada, o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não 
poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período e, para que isso 
ocorra, a aprovação de emendas ao projeto de LOA deve indicar os recursos necessários para 
tal de modo que as despesas não sejam majoradas.
QuEstão 47 (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Os princípios orçamentários visam assegurar o 
cumprimento do disposto na Lei Orçamentária Anual (LOA). A respeito desse assunto, julgue 
o item que se segue.
A existência da abertura de créditos suplementares por meio de operações de crédito, inclusi-
ve por antecipação da receita na LOA, implica violação ao princípio da exclusividade.
Errado.
Não viola, já que a existência da abertura de créditos suplementares por meio de operações 
de crédito, inclusive por antecipação da receita na LOA, é uma das exceções previstas no § 8º 
do artigo 165 da CF/1988. Confira a literalidade, com grifos nossos:
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da 
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e 
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
QuEstão 48 (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Os princípios orçamentários visam assegurar o 
cumprimento do disposto na Lei Orçamentária Anual (LOA). A respeito desse assunto, julgue 
o item que se segue.
O princípio da periodicidade fortalece a prerrogativa de controle prévio do orçamento público 
pelo Poder Legislativo, obrigando o Poder Executivo a solicitar anualmente autorização para 
arrecadar receitas e executar as despesas públicas.
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Princípios Orçamentários
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Certo.
O Princípio Orçamentário denominado de Anualidade ou Periodicidade deixa claro que a vi-
gência do orçamento deve ser limitada a um ano. O seu embasamento legal é o Artigo 2º da 
Lei n. 4.320/1964 combinado com o artigo 165, III, da CF/1988.
Esse princípio surgiu com o fito de obrigar o Poder Executivo a solicitar periodicamente uma 
autorização ao Poder Legislativo para cobrar tributos e aplicar os recursos públicos arreca-
dados.
Dessa forma, entendemos ser razoável supor que isso fortalece o controle do orçamento pú-
blico, já que todos os anos o Poder Executivo precisa da autorização do Poder Legislativo 
para arrecadar receitas e executar despesas.
QuEstão 49 (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) Julgue o próximo item, acerca de receitas 
públicas.
Os preços de serviços públicos e as taxas não se confundem, porque estas, diferentemente 
daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamen-
tária, em relação à lei que as instituiu.
Certo (preliminar).
Sem dúvida os preços públicos e as taxas, sendo a taxa um tributo e o preço público não, 
o que torna a parte inicial da assertiva correta.
Entretanto, a parte final da assertiva, em minha opinião têm um erro o que a torna errada, já 
que não podemos afirmar que as taxas têm sua cobrança condicionada a prévia autorização 
orçamentária em relação à lei que as instituiu.
Ora, o condicionamento da cobrança de tributo à aprovação dessa cobrança na LOA remete 
ao princípio da anualidade, que não está mais vigente. Confira o que diz o doutrinador Marcus 
Abraham, em sua obra curso de direito (2018), para confirmar esse entendimento:
O princípio orçamentário da legalidade determina que a Administração Pública realize suas ati-
vidades segundo as previsões das leis orçamentárias. A Constituição Federal de 1988 prevê ex-
pressamente em seu art. 165 que o Poder Executivo terá a iniciativa para estabelecer a lei do pla-
no plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a lei orçamentária anual. Portanto, será sempre 
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Princípios Orçamentários
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a partir das previsões de receitas e das autorizações de despesas que a Administração Pública 
exercerá sua atividade financeira.
Pelo lado das receitas, embora a arrecadação não esteja vinculada à legislação orçamentária como 
ocorre com a despesa, o indicativo do seu volume é fundamental para uma boa gestão, até porque 
será a partir do montante financeiro de receitas previstas que se poderão fixar as despesas a serem 
realizadas. Registre-se, desde já, que nem mesmo as receitas tributárias estão vinculadas às leis 
do orçamento, pois o princípio da anualidade tributária, que condicionava a arrecadação dos tri-
butos a sua previsão anual no orçamento, não vige mais no ordenamento jurídico brasileiro desde 
a Constituição de 1988.
Aproveite e se aprofunde no que diz o MCASP (8ª Edição) acerca da distinção entre Taxa e 
Preço Público:
A distinção entre Taxa e Preço Público:
A distinção entre taxa e preço público, também chamado de tarifa, está descrita na Súmula n. 
545 do Supremo Tribunal Federal (STF):
Preços de serviçospúblicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente 
daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização 
orçamentária, em relação à lei que a instituiu.
Assim, conforme afirmado anteriormente, preço público (ou tarifa) decorre da utilização de 
serviços públicos facultativos (portanto, não compulsórios) que a Administração Pública, de 
forma direta ou por delegação para concessionária ou permissionária, coloca à disposição da 
população, que poderá escolher se contrata ou não. São serviços prestados em decorrência 
de uma relação contratual regida pelo direito privado.
A taxa decorre de lei e serve para custear, naquilo que não forem cobertos pelos impostos, 
os serviços públicos, essenciais à soberania do Estado (a lei não autoriza que outros prestem 
alternativamente esses serviços), específicos e divisíveis, prestados ou colocados à disposi-
ção do contribuinte diretamente pelo Estado.
O tema é regido pelas normas de direito público.
Há casos em que não é simples estabelecer se um serviço é remunerado por taxa ou por 
preço público. Como exemplo, podemos citar o caso do fornecimento de energia elétrica. Em 
localidades onde estes serviços forem colocados à disposição do usuário, pelo Estado, mas 
cuja utilização seja de uso obrigatório, compulsório (por exemplo, a lei não permite que se co-
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loque um gerador de energia elétrica), a remuneração destes serviços é feita mediante taxa e 
sofrerá as limitações impostas pelos princípios gerais de tributação (legalidade, anterioridade 
etc.). Por outro lado, se a lei permite o uso de gerador próprio para obtenção de energia elé-
trica, o serviço estatal oferecido pelo ente público, ou por seus delegados, não teria natureza 
obrigatória, seria facultativo e, portanto, seria remunerado mediante preço público.
QuEstão 50 (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Relativamente a tópicos específicos de fi-
nanças públicas, julgue o item a seguir.
A arrecadação de impostos compartilhados com diversos entes da Federação deve ser con-
tabilizada no âmbito do ente arrecadador pelo seu valor líquido, descontados os valores per-
tencentes aos demais entes.
Errado.
De acordo com o Princípio do Orçamento Bruto, todas as parcelas da receita e da despesa 
devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.
Assim, a arrecadação de impostos precisa ser registrada pelo valor bruto, sem nenhuma de-
dução, pois, se feita de modo distinto viola o princípio do orçamento bruto.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 – Direito Financeiro– 6ª Edição – Editora Método – Autora Tathiane Piscitelli.
2 – Direito Financeiro e Tributário – Editora Atlas – Autor Kyoshi Harada.
3 – Direito Financeiro e Controle Externo – 10ª Edição – Editora Método – Autor Valdecir 
Pascoal.
4 – Orçamento Público (AFO e LRF) – Editora Campus – Autor Augustinho Paludo
5 – Orçamento Público – Editora Atlas – Autor James Giacomoni.
6 – Administração Financeira e Orçamentária – 2ª Edição – Editora Juspodium – Autor Gio-
vanni Pacelli.
Espero que tenha aproveitado bem essa aula. Se gostou, coloque na avaliação. Se não, 
comente os motivos.
Acredite! Esse é o segredo!
Tenha fé que tudo vai dar certo!
Siga-me (profmanuelpinon) no Instagram e Facebook. Temos excelentes cards para revi-
são!
Até a próxima ou ao fórum de dúvidas!
Professor Manuel Piñon
manuelpinon@hotmail.com
Manuel Piñon
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a 
área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.
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	Princípios Orçamentários
	1. Introdução ao Estudo dos Princípios Orçamentários
	2. Princípios Orçamentários
	2.1 Princípio da Unidade/Totalidade
	2.2 Princípio da Anualidade/Periodicidade
	2.3. Princípio da Universalidade ou Totalização
	2.4. Princípio da Legalidade
	2.5. Princípio do Equilíbrio Orçamentário
	2.6. Princípio da Exclusividade/Pureza
	2.7. Princípio da Especificação/Especialização/Discriminação
	2.8. Princípio da Clareza, Objetividade ou Inteligibilidade
	2.9. Princípio da Precedência
	2.10. Princípio da Programação
	2.11. Princípio da Uniformidade ou Consistência
	2.12. Princípio da Proibição/Vedação do Estorno de Verbas
	2.13. Princípio do Orçamento Bruto
	2.14. Princípio da Publicidade
	2.15. Princípio da Unidade de Tesouraria/Caixa
	2.16. Princípio da não Afetação ou não Vinculação de Receitas
	2.17. Princípio da Quantificação dos Créditos Orçamentários
	2.18. Princípio da Transparência Orçamentária
	Resumo
	Mapa Mental
	Questões Comentadas em Aula
	Questões de Concurso
	Gabarito
	Gabarito Comentado
	Referências Bibliográficas
	AVALIAR 5: 
	Página 82:

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