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Prof. Dr. Daniel Ferreira de Castro A expressão custos pode assumir diferentes conotações a depender do contexto em que é aplicado: Essa camisa CUSTOU 150 reais Entretanto para o fabricante ou prestador de serviço há diferentes conceitos acerca dos custos da roupa comercializada: Custos contábeis Custos fabris Custos plenos Custos variáveis Custos de oportunidade Custos relevantes Custos fixos Custos de propriedade E tantos outros … De modo geral, custos podem ser definidos como medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização tem que arcar a fim de atingir seus objetivos. Preços, por sua vez, correspondem à importância recebida pelas entidades em decorrência da oferta de seus produtos ou serviços. Devem ser suficiente o bastante para cobrir todos os custos incorridos e ainda fornecer lucro para a organização. Sob a ótica da empresa, quanto maior o preço, maiores os lucros e melhores resultados. O foco desta etapa da disciplina consiste na análise do processo de gestão de custos e preços para fins gerenciais. Ou seja, como as informações contábeis, financeiros podem ser empregados como ferramentas ou subsídios de apoio ao processo de tomada de decisões. A contabilidade de custos pode ser definado como o processo ordenado de usar os princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operações de um negócio. As funções básicas da contabilidade de custos devem buscar atender a três razões primárias: a) determinação do lucro: b) controle das operações c) Tomada de decisões Para poder discutir o processo de formação de custos e preços, alguns termos técnicos são empregados. Muitos desses termos mais comuns são empregados Na geral e desta última são trazidas para a contabilidade de custos. Alguns dos principais termos são: Gastos ou dispêndios: consistem no sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer. Alguns gastos podem ser temporariamente classificados como investimentos e, à medida que forem consumidos, receberão a classificação de custos ou despesas; Investimentos: representam gastos ativados em função de sua vida útil ou de benefícios atribuídos a futuros períodos. Ficam temporariamente “congelados” no ativo da entidade e, posteriormente e de forma gradual, são “descongelados” e incorporados aos custos e despesas; Custos: representam os gastos relativos com bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Portanto, estão associados aos produtos ou serviços produzidos pela entidade. Como exemplos de custos podem ser citados os gastos com matérias-primas, embalagens, mão-de-obra fabril, aluguéis e seguros de instalações fabris etc.; Despesas: correspondem ao bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Não estão associadas à produção de um produto ou serviço. Como exemplos de despesas podem ser citados gastos com sa lár ios de vendedores , gastos com funcionários administrativos etc.; Desembolsos: consistem no pagamento do bem ou serviço, independentemente de quando o produto ou serviço foi ou será consumido. Por exemplo, se foram empregados 40 horas de mão- de-obra no mês de março que somente foram quitadas em abril, o lançamento contábil do gasto deve ser feito em março. Já o registro financeiro de quitação ou do desembolso será registrado no mês de abril. Pe rd a s : re p re s e n t a m b e n s o u s e r v i ç o s consumidos de forma anormal. Considera-se como o consumo de recursos acima do que é necessário para a efetivação do produto. Nesse sentido, é preciso definir claramente o que será considerado “consumo necessário”. As perdas podem ser consideradas normais, quando são inerentes ao processo, ou anormais, quando decorrem de uma s i t uação excepc iona l (acidentes, vazamentos etc.). Possivelmente, a primeira polêmica na terminologia da contabilidade de custos refere-se à distinção entre custos e despesas. De modo geral, os custos “vão para as prateleiras”, sendo armazenado nos estoques, são consumidos pelos produtos ou serviços durante seu processo de elaboração. Já as despesas estão associadas ao per íodo, não repercutem, diretamente, na elaboração dos produtos ou serviços prestados. Custos podem ser diferenciados de despesas conforme a Figura 1. 1 Custos Despesas Produtos ou serviços elaborados Investimento Gastos Consumo associado à elaboração do produto ou serviço Consumo associado ao período Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Figura 1.1 Diferenciação entre custo e despesa Logo: como visto da figura anterior Gastos incorridos para a elaboração do produto são contabilmente classificados como custos. Custos são diretamente relacionados ao processo de produção de bens ou serviços. Gastos incorridos após a disponibilização do produto devem ser classificados como despesa. Despesas estão associadas a gastos administrativcos e/ou com vendas e incidência de juros (despesas financeiras); Gener icamente , a in f luênc ia dos custos nos resultados de uma empresa pode ser visto na figura 1.2. Custos, classificados como diretos ou indiretos a depender de sua relação com a unidade de produto ou serviço elaborado, são incorporados aos estoques até o momento da venda, quando passam a ser representados na Demonstração de Resultados do Exercício com a denominação de Custo dos Produtos Vendidos (CPV, geralmente em operações fabris ou industriais), Custo das Mercadorias Vendidas (CMV, geralmente em operações mercantis) ou Custo dos Serviços Prestados ou Vendidos (CSP ou CSV, em operações de serviços). Figura 1.2 Efeitos de custos e despesas no resultado Custos Diretos Indiretos Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Estoques Materiais Diretos Produtos em Elaboração Produtos Acabados (+) Receitas (-) custos do DRE CMV CPV CSP (-) Despesas (=) Resultados Já as despesas são confrontadas, segundo a contabilidade, diretamente com o resultado do período. Não devem ser ativadas nos estoques. Gerencialmente, porém, podem ser atribuídas aos produtos como forma de analisar o gasto e a lucrat iv idade indiv idual de um portfól io de produtos ou serviços. Nessas situações, quando custos e despesas são alocados aos produtos ou serviços, diz-se tratar de um sistema de custos plenos ou integrais. Figura 1.2 Efeitos de custos e despesas no resultado Custos Diretos Indiretos Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Estoques Materiais Diretos Produtos em Elaboração Produtos Acabados (+) Receitas (-) custos do DRE CMV CPV CSP (-) Despesas (=) Resultados Da figura 1.2 pode ser destacado que a equação do resultado (ou lucro) pode ser apresentado como o resultado das receitas, subtraídas de custos e despesas, ou: Custos Diretos Indiretos Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Estoques Materiais Diretos Produtos em Elaboração Produtos Acabados (+) Receitas (-) custos do DRE CMV CPV CSP (-) Despesas (=) Resultados Figura 1.2 Efeitos de custos e despesas no resultado L = R – C – D Onde: L = Lucro R = Receita C = Custo D = Despesa O lucro é genericamente expresso por meio das margens de lucro – que podem ser apresentadas em unidades monetárias, conforme estabelecido na equação anterior para valores unitários, ou em percentual sobre o preço de venda. Lun = Run – Cun – Dun Onde: Lun = Lucro unitário ou margem de lucro em unidades monetárias Run = Receita unitária ou preço de venda unitário Cun = Custo unitário Dun = Despesa unitário A margem percentual, corresponde à margem de lucro em unidades monetárias dividida pelo preço de venda. A equação seguinte ilustra a obtenção da margem de lucro percentual: Onde: Lun% = Lucro unitário percentualou margem de lucro percentual Lun = Lucro unitário ou margem de lucro em unidades monetárias Run = Receitaunitária ou preço de venda unitário Lun% = Lun Run Exemplo: A Fabrica de Detergente Brilho Bem vende seus produtos por um preço unitário igual a $ 3,00. Os custos unitários da empresa são iguais a $ 1,80, as despesas unitárias são iguais a $ 0,60. Pede-se para calcular a margem de lucro da empresa em unidades monetárias e em percentual. Lun = Run – Cun – Dun Lun% = Lun Run = 0,60 = 0,20 = 20% Exercício: O Consultório odontológico Dente Quebrado após o período de um mês realizou uma serie de tratamentos, em média o preço unitário de cada restauração foi de $ 40,00. Os custos unitários do consultório foram iguais a $ 15,50, e as depesas unitárias iguais a $ 12,15. Pede-se para calcular a margem de lucro em unidades monetárias e em percentual. Lun = 12, 35 Lun%= 0,3087 = 30,87% Exercício: Situada no Parque Industrial de Manaus, a empresa ChocoBarra Ltda produz barras de chocolate. No mês de janeiro deste ano a empresa incorreu em gastos conforme a figura 1. Sabe-se que no mesmo período a empresa produziu e comercializou 35.000 ao preço de R$ 0,50 cada uma. Pede-se para calcular o lucro unitár io em unidades monetárias e em margem percentual em seguida construa a DRE do período. Figura 1: Resposta: Lun= 0,28 Lun%= 0,56 ou 56% DRE (+) Receita................ ...... $ 17.500,00 (-) CPV............................. $ 6.500,00 (=) Lucro Bruto.............. $ 11.000,00 (-) Despesa..................... $ 1.200,00 (=) Lucro Operacional.. $ 9.800,00 Exercício: A fábrica de papel higiênico MARROM BOMBOM LTDA situada no PIM no mês de janeiro deste ano teve gastos conforme descritos na figura 1. No mês em questão produziu 40.000 unidades, entretanto comercializou apenas 30.000 ao preço de R$ 0,65 cada uma. Calcule lucro unitário em unidades monetárias e em margem percentual em seguida construa a DRE do período. Figura 1: Tabela 1 Celulose 2.800,00 Essencia de bombom 3.500,00 Material de expediente 900,00 mão-de-obra direta 2.000,00 Energia da produção 500,00 Depreciação das máquinas indústriais 300,00 Seguro da área fabril 500,00 Material de limpeza 200,00 Resposta: Lun= 0,37 Lun%= 0,57 ou 57% DRE (+) Receita................ ...... $ 19.500,00 (-) CPV............................. $ 7.200,00 (=) Lucro Bruto.............. $ 12.300,00 (-) Despesa..................... $ 1.100,00 (=) Lucro Operacional.. $ 11.200,00 A depender do interesse e da metodologia empregada, d i ferentes são as c lass i f icações empregadas na contabilidade de custos. Em relação à forma de associação dos custos com os produtos fabricados, os primeiros podem ser c lass i f icados de di ferentes formas quanto à aplicabilidade em: Diretos ou primários: são aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos. Consistem nos materiais diretos usados na fabricação do produto e mão-de-obra direta. Apresentam a propriedade de serem perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Exemplo: aço para fabricar chapas, salários dos operários etc. Indiretos: necessitam de aproximações, isto é algum critério de rateio, para serem atribuídos aos produtos. Exemplo: seguros e aluguéis da fábrica, supervisão de diversas linhas de produção. De Transformação: igualmente denominados custos de conversão ou custos de agregação. Consistem no esforço agregado pela empresa na obtenção do produto. Exemplo mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. O comportamento dos custos em relação ao volume permite analisar as variações nos custos totais e unitários em relação a diferentes volumes de produção. Os custos podem ser genericamente classificados quanto a variabilidade em: Fixos: são custos que, em determinado período de tempo e em certa capacidade instalada, não variam, qualquer que seja o volume de atividade da empresa. Existem mesmo que não haja produção. Exemplo: depreciação das instalações (fixo de capacidade), seguro da instalações fabris (fixo operacional). É importante destacar que a natureza de custos fixos ou variáveis está associado aos volumes produzidos e não ao tempo. Os custos fixos possuem uma característica interessante: são variáveis quando calculados unitariamente em função das economias de escala. Apresentação gráfica: Custos Fixos Valor ($) Quantidade produzida Ex. Aluguel Variáveis: seu valor total altera-se diretamente em função das atividades da empresa. Quanto maior a produção, maiores serão os custos variáveis. Exemplo óbvios de custos variáveis podem ser expressos por meio dos gastos com matérias- primas e embalagens. Assim como os custos fixos, os custos variáveis possuem uma interessante característica: são genericamente tratados como fixos em sua forma unitária. Apresentação gráfica: Custos Variáveis Valor ($) Quantidade produzida Ex. Materiais diretos semifixos: correspondem a custos que são fixos em determinado patamar, passando a ser variáveis quando esse patamar for excedido. Apresentação gráfica: Valor ($) Quantidade produzida Ex. consumo de água Semivariáveis: correspondem a custos variáveis que não acompanham a variação da produção, mas aos saltos, mantendo-se fixos dentro de certos limites. Apresentação gráfica: Valor ($) Quantidade produzida Ex. copiadora De forma similar aos custos, as despesas também podem receber esta classificação: Despesas fixas: não variam em função do volume de vendas. Exemplo: aluguel e seguro da loja. Despesas variáveis: variam de acordo com as vendas. Exemplo: comissão dos vendedores, gastos com fretes. De acordo com sua controlabilidade, ou seja, quanto ao fato de a decisão poder ou não afetar os custos, estes podem ser: Controláveis: quando podem ser controlados por uma pessoa, dentro de uma escala hierárquica predefinida. A pessoa responsável poderá ser cobrada de eventuais desvios não previstos; Não controláveis: quando fogem ao controle do responsável pelo departamento. Por exemplo, rateio do aluguel. Em uma hierarquia superior, todos os custos são controláveis. A depender da situação analisada, os custos podem ser agrupados em diferentes categorias, em função da necessidade de tomada de decisões especiais: Incrementáveis: também denominadas diferenciais ou marginais. Custos incorridos adicionalmente em função de uma decisão tomada; De oportunidade: benefício relegado em decorrência da escolha de outra alternativa; Evitáveis: custos que serão eliminados se a empresa deixar de executar alguma atividade; Inevitáveis: independentimente da decisão a ser tomada, os custos continuarão existindo; Empatados: também denominados sunk costs ou custos afundados ou enterrados. Por já terem sido incorridos e sacramentados no passado, não devem influir em decisões para o futuro, por serem irrelevantes. São custos irrecuperáveis. Em relação à base monetária empregada na análise ou estimativa de custos, estes podem ser classificados da seguinte forma: históricos: custos em valores originais da época em que ocorreu a compra, de acordo com a Nota Fiscal; Históricos corrigidos: custos históricos acrescidos de correção monetária, trazidos para o valor monetário atual; Correntes: também denominados custos de reposição. Representam o custo necessário para repor um item no total; Estimados: custos previstos para o futuro; Padrão: custo estimado presumindo-se maior eficiência técnica e financeira. Corresponde a um valor ideal a ser alcançado pela empresa; Objetivo ou meta: também denominado target cost. representam metas de valores a serem obtidos em negociações ou no futuro. Os sistemas de custeio referem-se às formas como os custos são registrados e transferidos internamente dentro da entidade. Identificam os custos dos estoques de produção em andamento e de produtos acabados. Os principais elementos que influenciam no resultado de qualquer entidadesão representados por meio: das receitas auferidas, dos custos, diretos ou indiretos, e despesas incorridas. Alguns desses elementos podem ser visualizados na figura 1.4. (+) Receitas (-) CPV (-) Despesas (=) Resultados Estoques Produto A Produto B Produto C Custos Diretos Indiretos Rateio Componentes Principais: Material Direto (MD) Mão-de-obra Direta (MOD) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) Figura 1.4 Fluxograma de alocação de custos Segundo a Figura 1.4, enquanto os custos diretos podem ser facilmente associados aos produtos fabricados, os custos indiretos precisam passar por etapa intermediária, denominado rateio, para, a partir daí, serem incorporados aos produtos. Na óptica contábil, receitas, despesas são confrontadas diretamente no momento de apuração do resultado. Em relação ao custo da produção, sob a óptica contábil este poderia ser expresso por meio de uma composição formada por três elementos básicos, descritos como: Material direto (MD): todo material que pode ser identificado como uma unidade do produto: (i) que está sendo fabricado; e (ii) que sai da fábrica incorporado ao produto ou utilizado como embalagem; Mão-de-obra direta (MOD): todo salário devido ao operário que trabalha diretamente no produto, cujo tempo pode ser identificado com a unidade que está sendo produzida; Custos indiretos de fabricação (CIF): todos os custos relacionados com a fabricaçào que não podem ser economicamente identificados com as unidades que estão sendo produzidas. Exemplos: aluguel da fábrica, materiais indiretos, mão-de- obra indireta, seguro, impostos, depreciação etc. Outros gastos significativos, porém não classificados como custos, são agrupados como: Despesas diversas: não podem ser alocadas ao produto final, exemplo: despesas com vendas, salário do pessoal administrativo, água e luz do escritório. Em relação à associação com as unidades produzidas, outras terminologias podem ser empregadas na classificação de custos. A figura 1.5 ilustra outras classificações comumente empregadas na contabilidade de custos MD Materiais Diretos Matéria-prima Embalagem MOD Mão-de-obra Direta Mensurada e identificada de forma direta CIF Custos indiretos Custos que não são MD nem MOD Despesas Gastos não associados a produção Custo primário ou direto Custo de transformação Custo total, cantábil ou fabril Gastos totais ou custo integral ou pleno Figura 1.5 Diferença contábil entre custos e despesas Em relação a sua associação ao produto ou serviço elaborado, os custos podem ser representados segundo o figura 1.5. Algumas das principais classificações consistem em: Custos primários ou diretos (CD): estão associados diretamente à produção, equivaledndo à soma do material direto com a mão-de-obra direta; Custo de transformação ou de conversão (CT): representam o esforço da empresa para transformar o material adquirido do fornecedor em produto acabado. Equivalem à soma da mão- de-obra direta mais os custos indiretos de fabricação; Custo fabril (CF): representa a soma dos três elementos do custo: material direto, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. São incorridos durante o processo de fabricação e incorporados aos estoques de produtos em processo. Quando os itens são finalizados, estes, custos e estoques, são transferidos para o estoque de produtos acabados; Custos das mercadorias vendidas (CMV): representam a saída dos estoques da entidade para o comprador. Podem ser denominados CMV, quando a operação é mercantil, CPV (custo dos produtos vendidos), quando a operação é industrial, ou CSP ou CSV (custos dos serviços prestados ou vendidos), quando estiverem associados a operações de serviços. Consiste na última etapa do processo de formação de custos. Custos integrais ou plenos ou gastos totais: correspondem à soma de todos os valores conumidos pela empresa para a elaboração do produto ou prestação do serviço, incluindo custos e despesas. Diversas outras denominações podem ser encontradas na literatura de finanças associada a custos, como conceitos de custos irrecuperáveis ou afundados do inglês sunk costs, ou custos de oportunidade. Custos irrecuperáveis ou afundados: correspondem a custos sem recuperação possível. Por exemplo, quando uma empresa opta por realizar uma pesquisa de mercado para estimar a viabilidade do lançamento futuro de um novo produto, os gastos realizados com a pesquisa são custos irrecuperáveis. Custos de oportunidade: representam os custos associados a uma alternativa abandonada ou preterida. Por exemplo, uma empresa pensa em aproveitar um resíduo industrial de seu processo produtivo na elaboração de um novo produto, mesmo nada desembolsando pelo resíduo, caso este possua um valor de mercado, essa importância deveria ser incluída no cálculo dos custos.