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etinias raciais na educação e educação indígena

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Modelo de cabeçalho para colocar no início das atividades: 
UNIGRAN – Centro Universitário da Grande Dourados
Curso: Pedagogia
Disciplina: Relações Étnico-Raciais na Educação e Educação Indígena
Professora: Dra. Terezinha Bazé de Lima 
Aluno(a): Ana Luiza Alminio Pereira
RGM: 053.14535 Polo: Dourados MS
Atividade 01 - AULAS 01 , 02 , 03 e 04(Valor 4,0 pontos )
01) É necessário estudar os conceitos apresentados em cada uma das aulas. A atividade de aulas proposta é a elaboração de um texto de 01 a 05 laudas, contendo título, introdução, desenvolvimento, conclusão e referências. O texto deverá ser desenvolvido tendo como base a utilização de citações dos conceitos tratados 01, 02, 03 e 04 e textos complementares anexos em Material de Aula( arquivo).
Obs: Não serão aceitas atividades sem a devida contribuição teórica por meio de citações e apresentação das referências. 
Profª Terezinha Bazé de Lima
Diversidades Raciais: Racismo e Legislação
Ao longo da história do Brasil, ocorreram vários episódios de discriminação, contra negros e índios, e ainda nos dias atuais isso é muito comum e se manifestam de diversas formas como na escolaridade, criminalidade, mercado de trabalho, sendo associado ao negro um trabalho menos qualificado destinando-o ao trabalho mais pesado e menos remunerado, como se a cor da pele determinasse sua competência e formação.
No Brasil as diversidades raciais e culturais se misturam, branco, negro e índio sedo assim, temos o que chamamos de cultura brasileira. Com a valorização dessa cultura, o governo instituiu uma legislação que obriga a escola a incluir o conteúdo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
A Lei 11.645, de 10 de março de 2008, obriga o ensino da história e da cultura indígena e afro-brasileira nas escolas de ensino fundamental e médio, particulares e públicas do Brasil.
A Lei representa a intenção do governo brasileiro de reparar o tratamento de exclusão recebido pelos povos africano e indígena ao longo do tempo, com o objetivo de combater a ideia etnocêntrica de que existe um único modelo civilizatório que inferioriza a diferença.
O racismo surgiu com o próprio surgimento do homem, mas teve ínicio com os descobrimentos e os portugueses foram um dos principais protagonistas desse fenômeno, pois com a descoberta do Brasil houve necessidade de arranjar mão de obra que ajudasse a construir a nova colônia e, para isso, os portugueses exportaram populações negras da África para o Brasil por essas populações apresentarem maiôs resistência física relativa aos indígenas brasileiros.
Na antropologia são estudadas duas teorias para explicar a origem dos diversos grupos humanos, são elas, a teoria Policêntrica que são a formação do homem atual que teria vindo e surgido em vários territórios diferentes com muitas semelhanças entre os grupos humanos atuais com os que existiram no passado e a teoria Monocêntrica é homem atual que teria surgido em um território único, mas graças a genética é possível afirmar cientificamente que a teoria mais correta é a Monocêntrica.
Na população humana existem cerca de 27 raças que se agrupam em quatro grupos principais, pois raças são agrupamentos naturais de homens que apresentam caracteres físicos hereditários comuns, o homo sapiens é uma espécie diferenciada a cor de pele são o sinal mais nítido deste variabilidade.
O homem da muita importância para a cor da pele do seu semelhante, a diferença da cor da pele é uma barreira muito mais determinante para a comunicação entre as pessoas do que a diferença lingüística.
A pele humana é constituída por vários pigmentos como a melanina verdadeira, que é um pigmento de cor castanho negro a Feomelanina, pigmento castanho vermelho, que aparece nos indivíduos ruivos e que pode aparecer isolado ou associado à melanina vermelha. A melanina pode-se encontrar em várias partes do corpo, tais como, nos olhos, cabelos, pelos e ainda nas camadas profundas da epiderme.
Já os sistemas imunológicos são na realidade os determinantes da individualidade humana. São eles os responsáveis pela incompatibilidade de transfusões sanguíneas e de órgão entre diversos indivíduos dentro de uma mesma população , ou seja, um indivíduo negro pode dar sangue ou órgãos a um individuo branco, desde que sejam compatíveis.
Durante o século XIX, as principais polêmicas raciais baseavam-se na craniometria, ou seja, na medição do tamanho dos crânios humanos e era apanágio desses seguidores defenderem que a raça branca possuía crânios maiores e como tal era a mais inteligente, hoje em dia isso não faz o maior sentido, pois se sabe que o tamanho do crânio não tem nenhuma relação com a inteligência, pois se assim fosse um elefante seria bem mais inteligente do que o homem e tal não acontece.
Se fizermos um teste de Q.I. entre duas pessoas de classes sociais diferentes, independentemente de sua raça é natural que a pessoa que provém da classe mais alta obtenha um resultado mais favorável, apesar de isso não ser regra geral, mas é de compreender que a classe mais alta tenha acesso a uma educação mais cuidada e tenha acesso a mais informação podendo desenvolver mais a sua capacidade intelectual.
A sociedade brasileira é essencialmente marcada pela convivência de grupos culturalmente diferenciados. Porém, essa diversidade cultural sempre foi vista como alvo de preconceito e deslegitimação pela sociedade.
O preconceito criado em relação às diferentes culturas atinge todos os campos sociais, inclusive a escola. A interculturalidade nos leva a apontar a escola como um espaço compartilhado e determinado pela convivência.
Nessa perspectiva, no momento em que os professores reconhecerem as diferentes culturas inseridas no seu meio terão condições de proporcionar ao aluno a visão de si e do outro como diferente. E mais, criar nos alunos condições que levem a respeitar e valorizar as diferenças e, dessa forma, se reconhecerem na sua diferença.
O PCNs é um documento que nos propõe enquanto objetivo desenvolver capacidades como: valorizar as varias culturas presentes no Brasil; reconhecer suas qualidades e assim, buscar a valorização de uma convivência criativa e pacifica como o outro.
Os Parâmetros curriculares nacionais abordam a questão da pluralidade cultural no contexto escolar, como um desafio, investindo na luta contra todo tipo de discriminação tomando como ponto de partida os direitos humanos. O tema pluralidade cultural permite esclarecer eventuais preconceitos, colaborando para um convívio democrático.
As propostas são muito bem apresentadas nos temas Pluralidade cultural e temas Éticos, muitos professores não aplicam o que está sendo proposto, muitas vezes esses mesmo educadores foram vítimas de uma educação preconceituosa e não receberam instruções adequadas para trabalhar em sala de aula a diversidade cultural, bem como a discriminação racial.
É nesse sentido que o PCNs constituem-se em forte instrumento de apoio para a solução desse problema, buscando uma escola mais democrática, reconhecendo as diferenças culturais de cada um.
Os Parâmetros Curriculares Nacional propõe uma educação mais comprometida com a cidadania. A partir dessa idéia central de cidadania, são sugeridos outros objetivos a serem alcançados por professores e alunos; compreender a cidadania como participação social e política assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais.
O grande desafio das escolas são investir na superação da discriminação e dar a conhecer a riqueza representada pela diversidade etno-cultural que compõe o patrimônio dos grupos que integram a sociedade. Nesse sentido, a escola deve ser local de diálogo, de aprender a conviver, vivenciando a própria cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural. 
Dessa forma, entendemos que trabalhar a questão da interculturalidade na escola desde cedo ajuda no combate à descriminação e o racismo, permite o intercâmbio cultural ampliando os conhecimentos, formando indivíduos conscientes e com noções de responsabilidades e solidariedade.
REFERÊNCIAS:LIMA, Terezinha Bazé de. Relações Étnico- Raciais na Educação e Educação Indígena. Terezinha Bazé de Lima. Dourados: UNIGRAN, 2019. Disponível em: http://plataformaead.unigran.br/?pgn=webaulas . Acesso em 14 /02/2019.

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