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Rio de Janeiro DIREITO DO TRABALHO I Professor: José Carlos Leite Direito do Trabalho I – Aula III Sujeitos do Contrato de Trabalho: Empregado Conceito de Empregado • É pessoa física que presta serviço a outrem, serviços estes caracterizados pela pessoalidade, habitualidade, onerosidade e subordinação. • Deve ser extraído da interpretação conjugada entre os artigos 2º e 3º da CLT. FALTANDO QUALQUER REQUISITO NÃO SE CONFIGURARÁ A RELAÇÃO DE EMPREGO Não discriminação Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; • Art. 7º, XXXII, CF • Art. 3º, §Ú da CLT Art. 1o É proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção, por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, deficiência, reabilitação profissional, idade, entre outros, ressalvadas, nesse caso, as hipóteses de proteção à criança e ao adolescente previstas no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal. Art. 2º Constituem crime as seguintes práticas discriminatórias: I - a exigência de teste, exame, perícia, laudo, atestado, declaração ou qualquer outro procedimento relativo à esterilização ou a estado de gravidez; Lei 9.029/95 – Práticas Discriminatórias Exclusividade • Não é um requisito essencial para caracterizar a relação de emprego. Assim, vale dizer que, um empregado pode possuir mais de um emprego registrado em carteira de trabalho, desde que, os horários de trabalho sejam compatíveis entre si. • Empregado em Domicílio Empregados Urbanos • Empregados de Confiança • Empregado Doméstico Empregado em Domicílio • Refere-se ao local da prestação do serviço. • Para a configuração do vínculo de emprego, não importa o local onde serão prestados os serviços Nova redação do Art. 6º da CLT: Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio. Exemplo de mecanismos de controle da jornada de trabalho por meios remotos: • Processos eletrônicos de câmera de vídeos • Sistemas de conexão de rede virtual de computadores Tal vigilância não pode invadir a privacidade, nem a intimidade do empregado. O fato da execução do serviço ocorrer fora do estabelecimento do empregador não obsta, todavia, que este crie mecanismos de controle da jornada de trabalho, por meios remotos. TELETRABALHO – LEI 13.467/2017 Art. 75-A. A prestação de serviços pelo empregado em regime de Teletrabalho observará o disposto neste Capítulo. Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo. Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho. Por sua natureza não está vinculado ao estabelecimento empresarial; As tarefas são realizadas remotamente; Pressupõe uma intensidade maior de autonomia; Ausência fiscalização frequente do empregador, ainda que esse possa, a distância, orientar, e supervisionar o trabalho de seus subordinados. Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado. § 1º Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual. § 2º Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual. TELETRABALHO – LEI 13.467/2017 A ausência de cláusula escrita no contrato individual de trabalho, torna nula essa modalidade de contratação; Prevê a alteração bilateral do regime presencial para o teletrabalho, contudo , o inverso , é ato unilateral do empregador . Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito. Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a remuneração do empregado. TELETRABALHO – LEI 13.467/2017 A regra não diz quem irá suportar o ônus pelas despesas; As despesas só podem recair sobre o empregador, que assume o risco do negócio; Qualquer cláusula em sentido contrário será nula ; É de responsabilidade do empregador a compra, manutenção e reposição dos equipamentos. Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador. TELETRABALHO – LEI 13.467/2017 A imposição de assinatura de termo de responsabilidade pelo empregado é ingênua e inócua; Tenta superar a impossibilidade de vigilância e de fiscalização do trabalho; Não eximem o empregador de responsabilidade por doença ou acidente de trabalho, ressalvada, sempre a hipótese de culpa exclusiva ou concorrente do empregado, cuja prova é muito difícil. Função de Confiança De acordo com o art. 1.172 do Código Civil, “considera-se gerente o preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência”. Quando a lei não exigir poderes especiais, considera-se o gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados, podendo ser conferidos a dois ou mais gerentes Gerente é aquele que ocupa posição de superior hierárquico por atuar no exercício da empresa como auxiliar desta. Recebe seus poderes de gestão por delegação, tácita ou expressamente, diretamente conferidos pela diretoria, pelo empresário ou pelo superior hierárquico. O poder disciplinar exercido pelo empregado de confiança não é requisito essencial para seu enquadramento no art. 62 da CLT, pois é possível encontrar chefe, diretor ou gerente que trabalhe sozinho (único empregado) com amplo poder de gestão, como acontece nas pequenas empresas. Estes não terão subordinados, logo, não exercerão o poder diretivo. São exemplos do exercício do poder disciplinar: dar ordens, aplicar punições, admitir e demitir, distribuir tarefas, alterar horários e local de trabalho etc. A confiança preconizada no art. 62, II, da CLT é aquela que é depositada no empregado que exerce, por delegação, algum poder típico do empregador, confundindo-se com ele em alguns atos, e similar àquela conceituada no art. 1.172 do Código Civil. Os poderes variam de acordo com a intensidade da confiança, assim como as garantias legais. Certo é que, quanto mais intenso o poder do empregado, maior a confiança, e mais afastado da tutela legal. Como o graude confiança pode variar de intensidade, a doutrina classifica os empregados de confiança em três categorias, pois para cada uma delas foi dispensado um tratamento legal distinto. Empregados de Confiança • Esquema: Art.62, II 468 §1º e §2º, 469 §1º e 224 §2º , 499, II da CLT. Gerente “Gerentão” Diretor de S.A Atenção Art. 468, §2º, CLT Lei 13.467/17 GRUPO 1 -Poder de gestão, mando, fiscalização, admissão, demissão, etc. -Seus atos podem provocar prejuízos, mas jamais põe em risco a atividade fim do empregador. GRUPO 2 -Mesmas atribuições do grupo 1, mas com poderes mais amplos, sem fiscalização, confunde-se com o empregador. -Põe em risco a existência da empresa. GRUPO 3 -Empregados eleitos ao cargo de diretor de S.A. -Inexiste subordinação. -O contrato de trabalho fica suspenso conforme a Súmula 269, TST Súmula nº 269 do TST DIRETOR ELEITO. CÔMPUTO DO PERÍODO COMO TEMPO DE SERVIÇO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego. Empregado doméstico • Legislação especial: • Lei. 5.859/1972. (antiga) * atestado de boa conduta • Emenda Const. 72 de 2013. Art. 7º .................................................................................... Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social." • Lei Complementar 150 de junho de 2015 Conceito antigo no artigo 1º da lei 5.859/72 Art.1º “aquele que presta serviço de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família no âmbito residencial destas” http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm Lei Complementar 150/15 – PEC DOS DOMÉSTICOS • Novo conceito, mais detalhado: Art. 1º • § Ú - É vedado trabalho doméstico ao menor de 18 anos. Nesse sentido, com base na referida lei, entende-se, por empregado doméstico, que é todo o indivíduo que presta serviços de forma contínua, onerosa, subordinada, pessoal e que não tenha finalidade lucrativa à família ou determinada pessoa no âmbito residencial. Além do mais, para ser considerado um empregado doméstico, o indivíduo, além de preencher os requisitos expostos, deve exercer suas atividades por mais de dois dias por semana. Características • A) natureza contínua: exige-se aqui a continuidade dos serviços, mais de 2 dias/semanais e mais de 4h diárias. • B) serviços sem finalidade lucrativa: sem fim comercial ou industrial, para uso da família. • C) prestar serviços a pessoa ou à família: somente pessoa física podem empregar doméstico, pessoa jurídica jamais! • D) no âmbito residencial: lugar que a família está. Família Quando o serviço é prestado para a família, esta é a real empregadora do doméstico. Todos os membros capazes da família, que tomam os serviços do doméstico, são empregadores. Todavia, como a família não tem personalidade jurídica, a responsabilidade pela assinatura da CTPS ficará a cargo de um dos membros que a compõem. O conceito de família deve ser entendido como reunião espontânea de pessoas para habitação em conjunto, mesmo que não haja vínculo de parentesco entre elas. É possível equiparar ao conceito de família, para fins de caracterização do empregador doméstico, amigos que coabitam numa mesma casa, casal homossexual, famílias diferentes etc. Enquadramento legal O enquadramento legal (CLT, rural, doméstico ou estatutário) de um trabalhador não deve ser analisado pela atividade que exerce, e sim em função de para quem trabalha. Se uma empregada exerce a função de cozinheira, este fato por si só não a enquadra em nenhuma das leis mencionadas, pois será necessário que se pesquise quem é seu empregador. Se o seu empregador for uma pessoa física que não explore a atividade lucrativa, será doméstica; se o seu empregador for um restaurante, um hotel ou uma loja comercial, será urbana; se seu empregador for rural, será rural. Para ser doméstico basta trabalhar para empregador doméstico, independentemente da atividade que o empregado exerça, isto é, tanto faz se o trabalho é intelectual, manual ou especializado. Exemplos de trabalhadores doméstico médico que trabalha todos os dias durante meses na casa de um paciente para acompanhá-lo; piloto do avião particular do rico executivo; enfermeira da idosa que executava seu serviço em sistema de trabalho de 12 horas por 24 horas de descanso, durante anos, em sua residência, ou em forma particular em hospital, acompanhando a patroa; Não é só a cozinheira, a babá, a faxineira, o motorista, a governanta, o vigia, o jardineiro, o mordomo, a copeira e a lavadeira, mas também podem ser domésticos: o professor, a enfermeira, o piloto, o marinheiro do barco particular etc. Para ser doméstico basta trabalhar para empregador doméstico, independentemente da atividade que o empregado exerça, isto é, tanto faz se o trabalho é intelectual, manual ou especializado. Jornada de trabalho • A referida lei complementar estabeleceu que a jornada do empregado doméstico não poderá exceder 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais. Art. 2º A duração normal do trabalho doméstico não excederá 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, observado o disposto nesta Lei. Hora extra e Ad. noturno. • Horas extraordinárias, estabelecendo a possibilidade destas, desde que com o acréscimo de um percentual mínimo de 50% sobre a hora normal. • Empregados domésticos que laboram entre as 22h00min e 05h00min terão direito ao recebimento de adicional noturno de 20%, bem como direito à hora noturna reduzida, (52 minutos e 30 segundos). Contrato por prazo determinado • A Lei Complementar 150/2015 permite a contratação de empregado doméstico por meio de contrato por prazo determinado. Além do contrato de experiência (90 DIAS), poderá haver um contrato temporário, mas este contrato só será aceito nas hipóteses previstas no artigo 4º, II, da Lei Complementar 150/2015, quais sejam: a) para atender as necessidades familiares de natureza transitórias; b) para substituição temporária de empregado doméstico com o contrato de trabalho suspenso ou interrompido. Alguns Direitos: . Irredutibilidade salarial . Isonomia salarial . Proibição de práticas discriminatórias . 13º (décimo terceiro) salário . Remuneração do trabalho noturno . Jornada de trabalho . Remuneração do serviço extraordinário . Repouso semanal remunerado . Feriados civis e religiosos . Férias . Vale-transporte . Aviso-prévio . Fundo de Garantia do Tempo de Serviço . Seguro-desemprego . Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos . Reconhecimento das convenções coletivas e acordos coletivos de trabalho . Integração à Previdência Social . Estabilidade no emprego em razão da gravidez . Licença à gestante . Licença paternidade . Salário-família . Auxílio-doença . Seguro contra acidentes de trabalho . Aposentadoria Empregados Rurais Empregado rural (rurícola) • Dispositivos Legais: • Lei. nº 5.889/73; • Decreto Lei nº 73.626/1974 • A CF de 1988 equiparou, em relação aos direitos trabalhistas, o empregado urbanoe o rural – art. 7º, caput. Conceito Art. 2º da lei: “empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviço de natureza não eventual a empregador rural, sob dependência deste e mediante salário.” Prédio rústico é o estabelecimento rudimentar, com pouca ou nenhuma maquinaria, de pequenas dimensões, enquanto propriedade rural tem edificações, maquinaria moderna ou ostensiva, onde a atividade não é considerada feita de modo rudimentar, rústico. A aplica-se a todos os trabalhadores rurais, inclusive àqueles que não tem relação de emprego Lei 5.889/73 Empregados rurais – são aqueles contratados por prazo indeterminado, por safra e por contrato de curta duração. Espécies de trabalhadores rurais não empregados: boias frias (eventuais), meeiros, parceiros, arrendatários. Trabalhadores Rurais • Boias frias, • Meeiros, • Arrendatários • Parceiros • Safrista - Art. 14 e 19 da lei. ART. 17 DA LEI Boias Frias • É aquele que aparece no meio rural nas épocas de safra; • É o trabalhador eventual que aceita qualquer serviço, a qualquer momento, em qualquer lugar, não tendo o vínculo com o empregador rural. Meeiros • A meação agrária é estabelecida por meio de contrato de parceria, onde o proprietário tem direito a 50% do que o seu parceiro produzir. • Art. 195, §8º , CF § 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. Parceria rural • O contrato pelo qual o indivíduo cede a outro determinado imóvel rural, com o objetivo de nele desenvolver atividade de exploração agropecuária, mediante participação nos lucros. • Obs: Valor a ser estipulado entre as partes contratantes. • Contrato pelo qual uma pessoa se obriga a ceder à outra, por tempo determinado ou não, o uso e gozo de imóvel rural, parte ou partes do mesmo, incluindo, ou não, outros bens, benfeitorias e ou facilidades, com o objetivo de nele ser exercida atividade de exploração agrícola, pecuária, agroindustrial, extrativa ou mista, mediante aluguel, observados os limites percentuais da Lei. Arrendatário Safrista • Considera-se safrista o empregado rural contratado para trabalhar durante a safra e a duração do seu contrato a termo ( prazo determinado) dependerá das variações estacionais da atividade agrária (art. 14 da lei). • Entende-se como safra o período compreendido entre o preparo do solo para o cultivo e a colheita (art. 19) Distinções entre o rural e o urbano • A) Intervalos para descanso e alimentação: INTERJORNADA - Conforme a lei 5.889/73 no art. 5º o intervalo do rurícola é igual ao do urbano, de no mínimo 11 horas consecutivas de descanso entre uma jornada e outra. INTRA JORNADA - De acordo com o mesmo art. 5º, o intervalo dentro da jornada superior a 6 horas, será obrigatório de 1 hora para repouso e alimentação, obsevados os usos e costumes da região.* -* com base no art. 71 da CLT entendemos como limite máximo de 2 horas. b) Trabalho Noturno EMPREGADO HORÁRIO NOTURNO HORA NOTURNA REDUZIDA ADICIONAL NOTURNO URBANO 22h às 5h Sim = 52’ 30” 20% RURAL Pecuária 20h às 4h Não 25% Lavoura 21h às 5h Não 25% Art. 7º - Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o executado entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as vinte horas de um dia e as quatro horas do dia seguinte, na atividade pecuária. Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a remuneração normal. c) Fornecimento de utilidades EMPREGADO DESCONTO MORADIA DESCONTO ALIMENTAÇÃO AUTORIZAÇÃO P/ DESCONTO URBANO 25% do salário contratual 20% do salário contratual Não é obrigatória RURAL 20% do salário mínimo 25% do salário mínimo É obrigatória Art. 9º Salvo as hipóteses de autorização legal ou decisão judiciária, só poderão ser descontadas do empregado rural as seguintes parcelas, calculadas sobre o salário mínimo: a) até o limite de 20% (vinte por cento) pela ocupação da morada; b)até o limite de 25% (vinte por cento) pelo fornecimento de alimentação sadia e farta, atendidos os preços vigentes na região; c) adiantamentos em dinheiro. d) Aviso Prévio • Nos termos do Art.15 da lei ele difere do urbano, porque aqui, durante o prazo do aviso-prévio, se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, o empregado terá direito a um dia por semana, sem prejuízo do salário, para procurar outro emprego. Idêntico ao urbano • FGTS e PIS; • Salário-Família; • Adicional de Insalubridade e periculosidade; • Prescrição ( de 5 anos, limitada a 2 anos após a extinção do contrato de trabalho)
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