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Resenha Crítica - Comunicação Empresarial Integrada

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Resenha Crítica 
Nascimento, R.S / Renato Souza do Nascimento, ​Comunicação Empresarial 
Integrada​, Rio de Janeiro: SESES, 2016. 
Resenhado por Larissa Silva de Queirós. 
 
 O mundo está em uma constante evolução exigindo que a cada dia sejamos 
melhores para alcançar o mais alto nível de aperfeiçoamento, assim como na 
comunicação empresarial que exige dos seus profissionais o constante aprendizado. 
Além de mudar a perspectiva do público em geral e criar novas estratégias para o 
fortalecimento de uma marca, à milhões de possibilidades para aquele profissional que 
deseja se especializar nesse segmento, sendo assim, nessa resenha podemos observar 
não só a evolução da comunicação empresarial, mas suas características, ferramentas e o 
trabalho desenvolvido que faz tamanha diferença em uma organização. 
 Aprenderemos os principais conceitos relacionados à comunicação empresarial 
integrada que é o tema central do nosso livro, dando ênfase no universo das 
organizações com suas características, o seu conceito de identidade, reputação e 
imagem, veremos também, as ferramentas utilizadas para alavancar o produtividade e o 
engajamento entre a empresa e seus colaboradores facilitando assim o seu 
relacionamento. 
 Com base nas ideias centrais, esse livro é indicado para os profissionais e 
acadêmicos de comunicação social, que desejam de forma rápida e objetiva adentrar ao 
mundo da comunicação empresarial de forma integrada. 
 Renato Souza do Nascimento é graduado em Jornalismo pela Universidade 
Federal do Piauí – 2003, fez especialização em Marketing pela Unip – 2008, e mestrado 
em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo – 2008. Atualmente é 
Diretor Acadêmico da Faculdade de Ciências Humanas, Saúde, Exatas e Jurídicas de 
Teresina- CEUT, desde dezembro de 2015, Faculdade Estácio de Teresina, onde 
também atua como professor dos cursos de Administração, Jornalismo e Publicidade. 
(Plataforma Lattes s.d.) 
Nascimento, R.S / Renato Souza do Nascimento, Comunicação Empresarial Integrada, 
Rio de Janeiro: SESES, 2016. 
 Como objetivo o livro nos mostra a ampla capacidade de desenvolver-se na área 
da comunicação empresarial, fazendo com o que os profissionais e acadêmicos de 
comunicação social analisem a quantidade de empresas que não possuem a 
compreensão da importância da comunicação organizacional em pleno século XXI, é 
importante destacar o quanto agrega para a formação acadêmica em comunicação 
social, e ressaltar o conteúdo extremamente didático para os acadêmicos que virão a se 
especializar na área, além do mais aperfeiçoa-os para o mercado de trabalho. 
 Em meio aos conflitos entre os sindicatos de trabalhadores e as grandes 
indústrias em meados do século XIX, cresceu a forte influência da opinião pública, já no 
início do século XX o momento foi marcado pelo o crescimento dos meios de 
comunicação que utilizam suas ferramentas para combater a corrupção, o monopólio e 
às condições desumanas dos empregados. No entanto, Yvi Lee um jornalista disposto a 
falar de forma franca e objetiva sobre as benfeitorias que as grandes organizações 
traziam para a sociedade americana, priorizando a transparência foi capaz de mudar um 
cenário de que só se havia uma versão e que a mesma era única e absoluta. 
Aprender a comunicar da maneira adequada para transformar fatos em resultados é um 
dos grandes desafios traçados pelo profissional de Relações Públicas, que é responsável 
pela comunicação nas organizações. Com base no seu posicionamento estratégico o 
mesmo exerce cinco principais funções: pesquisa, assessoria, planejamento, execução e 
avaliação. 
A comunicação organizacional divide-se em: comunicação administrativa, comunicação 
interna, comunicação institucional e comunicação mercadológica. 
 No início do século XX duas formas de organização de produção industrial 
provocaram mudanças: o taylorismo e o fordismo. Esses dois sistemas tinham como 
objetivos a ampliação da produção em um menor espaço de tempo e o aumento nos 
lucros através da exploração da força de trabalho dos operários. 
De acordo com Taylor, o funcionário deveria apenas exercer sua função em um menor 
tempo possível durante o processo produtivo, não havendo necessidade de 
conhecimento da forma como se chegava ao resultado final, outra característica foi a 
padronização e a realização de atividades simples e repetitivas. 
Henry Ford por sua vez, desenvolveu o fordismo. A principal característica do fordismo 
foi a introdução das linhas de montagem, na qual cada operário ficava em um 
determinado local realizando uma tarefa específica, enquanto produto fabricado se 
deslocava pelo interior da fábrica em uma espécie de esteira. (Brasil Escola 2019) 
Já o modelo toyotista está ligado às técnicas japonesas de administração de produção, 
tem como principais características o foco na eficiência e na qualidade, além de buscar 
o engajamento dos colaboradores na organização. 
 Na definição de planejamento estratégico de uma organização, temos três 
elementos que darão significado à prática dela. São eles: missão, visão e valores. 
Missão - irá representar a razão de ser de uma organização e como ela se posiciona na 
sociedade e nos negócios. 
Visão - Está relacionada com o que ela quer ser, isto é, o futuro dela. 
Valores - Os valores refletem os princípios que embasam a cultura organizacional. 
Nos aprofundando em valores organizacionais veremos a força de imagem e reputação, 
pois mesmo que se confundam, são muito diferentes: 
A imagem está relacionada com o imaginário e as percepções das pessoas, sendo uma 
visão abstrata, intangível e subjetiva de determinada realidade. (pág. 79) 
A reputação se diferencia de imagem por ser construída ao longo do tempo e por não ser 
simplesmente uma percepção em um determinado período. (pág. 81) 
 Para a gestão eficiente da comunicação, a organização deverá identificar todos os 
públicos e implementar ações que possam atingir os objetivos organizacionais, a 
princípio são divididos em dois públicos: interno e externo. Em ambas as formas o 
intuito é conhecê-los e ter um bom relacionamento, pois isso é essencial para a imagem 
de uma instituição ou para atingir os objetivos estabelecido por ela. 
Outro elemento fundamental é o relacionamento com a imprensa, o primeiro passo para 
a construção desse público é a honestidade entre a organização e os jornalistas. Pautados 
na ética, já que ambos vivem de suas credibilidades. 
De fato as relações com as comunidades além de simbolizar a inclusão, tem como 
objetivo demonstrar a acessibilidade da empresa visando o desenvolvimento das pessoas 
e que não estão apenas voltadas ao lucro. 
Já as relações com o consumidor está voltada para o conceito de que a empresa sempre 
está aberta a críticas construtivas quando o assunto é o cliente, já que o importante é 
ouvir o consumidor, e por ser assim, abre canais de comunicação como o serviço de 
atendimento ao cliente (SAC) ou as redes sociais. 
 As ferramentas da comunicação institucional, são primordiais por causa de sua 
importância estratégica para a reputação coorporativa, são elas: jornalismo empresarial, 
assessoria de imprensa, editoração multimídia, imagem corporativa, identidade 
corporativa, propaganda institucional, marketing social e marketing cultural. Cada uma 
em suas individualidades devem ser utilizadas dentro do ambiente organizacional com o 
intuito de comunicar os valores corporativos e auxiliar na construção de um discurso 
institucional sólido e transparente. 
Para evitar crises dentro da organização nunca devesse subestimar por menor que seja 
uma situação de risco, pois sempre temos que preveni-las e gerenciá-las da melhor 
maneira possível e de forma rápida para não perder a credibilidade dos colaboradores e 
consumidores da marca. Destacando também que toda empresa que se preze deve 
procurar investir em uma política de segurançae de prevenção de problemas, 
minimizando a possibilidade de se surpreender negativamente. 
 Afirmamos em vários momento dessa resenha que a comunicação deve assumir 
uma posição estratégica dentro da organização, por isso devemos engloba-las na 
perspectiva do planejamento estratégico. 
O plano é a matéria-prima do planejamento, são delineados os objetivos gerais a serem 
alcançados, as diretrizes, os recursos necessários, as estratégias a serem tomadas, e os 
prazos.

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