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Cópia de AULA 07 - EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO

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PROF. NAGATA
PRÉ-HISTÓRIA 
A Economia era primitiva ou natural, limitando-se as questões da própria sobrevivência humana, através da caça, pesca e colheita.
ANTIGUIDADE 
Não existiam teorias ou escolas econômicas. Surgiu o trabalho escravo. Na antiguidade a atividade econômica era autárquica, pois o meio rural produzia todos os meios necessários para sua sobrevivência e abastecia as necessidades das cidades.
Pelo enfoque de Max Weber, as cidades não teriam um papel produtivo, seriam menos consumidoras das riquezas produzidas no campo.
Desta forma, as terras se tornariam a maior riqueza da antiguidade e os seus proprietários os dirigentes desta sociedade. A Grécia Antiga não tinha produção suficiente de alimentos. Isso fez com que ela comprasse esses produtos no exterior e pagava com azeite e vinho.
O Império Romano desenvolveu bastante o comércio exterior, mesmo porque Roma dominava o mundo. Os romanos negociavam até com países distantes, como China e Índia.
IDADE	MÉDIA 
A atividade econômica era essencialmente agrária (feudalismo). Ocorriam trocas naturais. Apareceu a figura do intermediário. Obs: Feudalismo: caracterizado pelo sistema de grandes propriedades territoriais (feudos), pertencentes a nobreza e ao clero e trabalhado pelos servos.
			IDADE MODERNA 
Foi caracterizado por atividades econômicas mercantis (mercantilismo ou capitalismo comercial). Ênfase no nacionalismo econômico que fazia da riqueza o fim principal do Estado.
Surgiu a primeira escola: o mercantilismo, que continha alguns princípios de como fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas.
Considerava que o governo de um país seria mais forte e poderoso, quanto maior fosse o seu estoque de metais preciosos, o que acabou estimulando guerras.
IDADE CONTEMPORÂNEA 
Marcada pelo aparecimento de várias escolas do pensamento econômico, tais como:
Escola Fisiocrática: Liderada por François Quesnay, pregando que:
 - A terra e a natureza representam o fator econômico produtivo; - A ordem natural ou governo da natureza conduzem a vida econômica; - Só a terra tinha a capacidade de multiplicar a riqueza. 
Para os fisiocratas, a riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza, em atividades econômicas como: a lavoura, a pesca e a mineração. Obs.: Quesnay foi quem primeiro dividiu a economia em setores, mostrando a relação entre eles. 
Escola Clássica ou Liberal: Liberada por Adam Smith (1723-1790) e David Ricardo (1772-1823), estabelecendo que:
 - A verdadeira fonte de riqueza é o trabalho; - A produtividade decorre da divisão do trabalho, e essa, decorre da tendência de troca, que é estimulada, pela ampliação dos mercados;
 - O papel do Estado na economia, deveria corresponder a proteção da sociedade e que a iniciativa individual deveria ser incentivada.
Escola Socialista: Surgiu na Alemanha (1872). O termo socialismo foi empregado pela primeira vez em 1827, por Roberto Owen. 
A Escola Socialista estabelecia: - O Estado deve ter em suas mãos, a propriedade e os meios de produção;
- O Estado regula a distribuição das riquezas econômicas (bens e/ou serviços) e promove reformas em busca do bem-estar social.
A Escola Socialista é dividida em três segmentos, classificados conforme a estrutura do pensamento de seus autores:
Socialismo Utópico – Constituído pelos pensadores idealistas, liderados por Thomas Malthus. Sua grande obra “A Utopia” (1516), era uma crítica consistente ao capitalismo nascente e ao feudalismo decadente. 
A Utopia, ficou na história do socialismo, como a primeira tentativa teórica de formação de uma sociedade teórica de formação de uma sociedade sem propriedade privada, sem trabalho assalariado e sem supérfluos.
Socialismo Cientifico – Constituído pelos pensadores que estruturavam seus trabalhos no materialismo dialético e histórico. Obs.: Materialismo dialético – doutrina cuja ideia central é que o mundo não pode ser acabado, mas de processos em incessante movimento.
Obs.: Materialismo histórico – doutrina do Marxismo que afirma que o modo de produção da vida material condiciona o conjunto de todos os processos da vida social, política e espiritual.
O socialismo cientifico, foi liderado por Karl Marx (1818-1883), sua principal obra foi O Capital (1867). Dentre os vários aspectos de sua obra destacam-se os estudos sobre a mais-valia, acumulação capitalista e o exército industrial de reserva.
Neo-Marxismo – Conhecidos como reformadores do Marxismo ou os integrantes da nova esquerda ou de Neo-Esquerdista.
O Neo-Marxismo foi liderado por Antônio Gramsci (1891-1937), que discordava de Marx e afirmava que nenhuma classe poderia dominar apenas na base de fatores econômicos e que a classe operária poderia atingir o poder através do esforço político e intelectual.
ATUALIDADE 
Marcada pelas recomendações de John Keynes (1883-1946), através da “Teoria Geral do Emprego, Juros e Moeda”, que objetivou explicar as causas das variações que ocorrem na produção e no nível de emprego.
Segundo Keynes, as variações do sistema econômico dependem:
 > da qualidade de moeda disponível no mercado;
 > da preferência pela liquidez ou velocidade de troca da moeda em relação a sua garantia ou lastro (riqueza econômica existente);
 > do incitamento ao investimento;
 > da propensão ao consumo.
		TENDÊNCIA FUTURA 
Para o futuro, espera-se um sistema econômico misto ou dual, que reúna em princípio, “capitalistas e socialista”.
Diante dessas duas posturas econômicas ideológicas, procurar-se a estabelecer critérios em relação a: propriedade privada; função econômica do Estado e concorrência de mercado.

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