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resumo do livro teoria e tecnicas psicoterapicas

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RESUMO LIVRO DE TEORIA E TECNICAS PSICOTERAPICAS
Teoria e técnicas são duas modalidades da Psicologia Clínica, que se complementam, pois tratam da aplicação dos conhecimentos psicológicos para fins de pesquisa e tratamento. 
A psicologia clínica tem por finalidade o desenvolvimento e a aplicação de práticas de diagnóstico psicoterapeutas. Tem como objetivo identificar e tratar os desajustes e distúrbios do comportamento. 
O termo de Psicoterapia teve seu surgimento na escola de Nancy, basicamente no século XIX, membros dessa escola utilizavam a hipnose para os problemas psíquicos, terapia da sugestão. 
Após a hipnose que durou até o início da Primeira Grande Guerra em 1914, surge a psicanálise, acaba ficando em primeiro lugar de preferência como tratamento. Em 1945 surgem novas ideias e novos métodos, a maioria vindo dos Estados Unidos. 
· PSICOTERAPIA
A psicoterapia se realiza através de intervenção dialética .
 O objetivo focal de toda psicoterapia está centrado nos conflitos, seja no psiquismo ou na relação com outras pessoas. 
A função desfazer bloqueios ocasionados pelos conflitos psíquicos. 
Objetivo ou finalidade é realizar uma mudança como meta de tratamento, mesmo que seja visível no final do tratamento somente. 
O que é setting? É o espaço onde ocorre o encontro do paciente com o terapeuta, representa a qualidade de um ambiente, físico e emocional. 
O terapeuta deve olhar o paciente como uma pessoa e não um objeto de seu estudo, mesmo quando já consegue analisar os problemas centrais. Deverá não ser apenas funcional e sim emotivo, sentir e entender a dor colocada ali pelo paciente. 
A psicoterapia está determinada pela relação de terapeuta versus paciente, sem a ligação e a entrega de ambos não tem como dar continuidade e avanço no tratamento, devem estar comprometidos. 
Vínculo terapêutico: é uma conexão que se estabelece entre o psicoterapeuta e o seu paciente, dada por meio dos estímulos e das reações provocadas pela própria relação terapêutica. 
Há procura pelo psicólogo se da mediante o encaminhamento de um médico ou ordem judicial e também quando há um incomodo referente a problemas de comunicação e relação com outros indivíduos, crises existenciais, quando algo não vai bem, pela dificuldade de entender alguns aspectos. Um estado de confusão mental diante de sentimentos, emoções, percepções, sensações .
O que o psicólogo fará mediante essas queixas? Primeiramente ele irá ser um bom ouvinte, acolher as confissões e observar a linguagem corporal, oral e suas expressões. Quais são as motivações de seu paciente. Percebendo como o o paciente compreende e se comporta diante das demandas internas e externas para poder traçar sua ação. Deverá analisar a origem e causa de suas queixas e o grau de complexidade. 
O terapeuta deverá realizar uma análise pessoal para saber se está apto a atender esta pessoa, se as suas queixas relatadas não esbarram com algum conflito existente no terapeuta, analisar suas condições técnicas e psíquicas para tratar o caso, pois se o terapeuta se mostra ansioso, inseguro o paciente poderá perceber e não colocará de forma aberta, podendo se colocar numa posição de defesa. 
O terapeuta não deverá expor de forma alguma sua vida pessoal e íntima ao seu paciente, revelando seus temores, anseios. Deverá ser nulo, simplesmente neutro. 
O psicólogo deverá ter o equilíbrio e a consciência de que muitas vezes a queixa relatada trás uma grande dor, poderá ser muito comovente que não tem como não ser afetado. Ele deverá está ciente da relação terapeuta e não se identificar, inconscientemente, com o problema relatado, pois poderá fazer inferências e começará a trata-lo como se fosse ele mesmo, na tentativa de reduzir sua dor psíquica. Se ele não separar poderá ocorrer a identidade afetiva-emocional, a qual atrapalha todo o tratamento. 
Não deverá fazer julgamentos de acordo com as suas crenças e opiniões, não deverá julgar valões e atitudes do cliente, deverá se desvencilhar de seus valores e preconceitos. 
O terapeuta deverá se colocar como uma outra alma, que só assim os clientes reencontram a si mesmos. Jung
· HISTORIA DA LOUCURA
A palavra psicoterapia veio das palavras gregas therapeia, therapeuein. Nome dado ao processo que buscam a cura por meio de um método. Como psyché representa alma, a palavra psicoterapia significa cura da alma. 
Na era antiga a psicoterapia era entendida como a arte de cuidar do espírito.
A saúde mental foi encarada de diferentes formas, em função do desenvolvimento da sociedade. 
Na Grécia Antiga, a loucura era vista como algo divino, pois os loucos eram vistos como profetas pois falam coisas que ninguém conseguia entender, já outros diziam que eles tinham excesso de paixão por serem muito passionais. Eles tinham a liberdade para se movimentar pela cidade. 
Com os feitos de Hipódrates, a doença surgia quando a phisis (conexão com a natureza) se alterava, mudando estado de harmonia da natureza. Assim a loucura passou a ser vista pelos gregos como um estado de mau funcionamento da mesma. O tratamento era feito com drogas e purgativos que eliminassem esses efeitos. 
Já na Era Medieval, a Igreja tinha as regras. As doenças mentais eram vistas como castigo divinos, além de doente a pessoa podia ser considerada pecadora e a doença era o castigo pelo pecado.
Por serem condenados como demoníacos, o processo de cura era feito através da palavra de Deus e de rituais que poderiam ir do exorcismo a ser queimado na fogueira. Qualquer manifestação que era considerada anormal, mediante aos padrões estabelecidos pela igreja, era definido como impuro e somente a igreja era responsável pelo tratamento. 
Era do Renascimento, o homem era considerado o centro de tudo, diferente de antes que Deus era o centro. Tem esse nome pois um período de descobertas e feitos do homem, mostrando toda capacidade criativa que tem o homem. 
Foi instalado nessa época o projeto de limpeza, na qual excluía todos os que não contribuíam para o avanço do desenvolvimento social e cultural ou não estavam nos mercados de trabalho, tais como mendigos, velhos, prostitutas, leprosos, sifilíticos e loucos, todos eram banidos do convívio social. O tratamento então era de ser banido e asilado do convívio social, pois estes acreditavam que afetava a tranquilidade. 
Na Idade Moderna, surge novas ideias e teorias, substituem o cárceres pelos espaços nos quais os loucos não seriam mais um problema da sociedade e sim do domínio científico. Nasce a psiquiatria e o desenvolvimento do campo científico, a loucura ganha categoria de doença e passa a ser estudada. 
Instala-se na Europa a partir do século XVIII uma forma universal e hegemônica de abordagem dos transtornos mentais: internação em instituições psiquiátricas, para todos os que tem alteração de ordem racional, moral e social. Michael Foucault chama esse processo de Grande Internação. 
Passaram a ser vistos como doente, perderam sua liberdade para circular no espaço, seu encarceramento estava relacionado com a ideia de tratamento. Passaram a ser internados em espaços destinados propriamente a eles mesmos, surgindo os manicômios. 
O grande fundador da psiquiatria é o Dr. Philippe Pinel (1745-1826). Fundou a psiquiatria a partir dos métodos clínicos. 
Pinel afirma que as alienações mentais se devem ao distúrbios funcionais do sistema nervoso, independentemente de haver ou não lesões no mesmo. Estabelece uma intervenção nos manicômicos chamada de tratamento moral. O louco não era propriamente percebido como doente e sim como alguém que havia abandonado o caminho da razão e do bem. 
Para pinel o doente só conseguiria ser curado se conseguisse reaprender a diferenciar o certo do erado, o mal do bem e cada ato indevido deveria ser punido e advertido, para poder reconhecer seus erros. Para ele o convívio social que foi responsável pela alienação. O doente deveria ser protegido da sociedade que o afetou. 
O aparecimento de Donald Laing (1927-1989), psiquiatra inglês no cenário da psiquiatria provocou uma reviravolta para o tratamento das doenças mentaisespecialmente nos casos de psicose. Era incentivado pela filosofia medieval e pelo treinamento recebido em um instituto de Londres, e seu tratamento era o olhar para as expressos dos sentimentos dos seus pacientes e analisava essas como formas de experiências vividas e não somente como sintomas. Laing enfatiza o papel da família e da sociedade no desenvolvimento da loucura. Para Laing a psiquiatria se encontra coma psicoterapia. 
Sigmund Freud, responsável que trouxe fortemente a finalidade psicoterápica de restaurar a subjetividade pelas mudanças e compreensões de suas ações. 
DOENÇA MENTAL:
O transtorno mental tem associação com um mal-estar ou uma incapacidade que pode prejudicar a vida humana. 
Doença mental é uma alteração dos processos cognitivos e afetivos do desenvolvimento. 
Podem ser ocasionados por fatores biológicos como os ambientais e psicológicos por isso requer uma atenção multidisciplinar. 
Existem diversas categorias de transtorno mentais, os principais referem-se aos transtornos neuróticos que afetam a percepção do sujeito sobre si mesmo e no nível de aceitação de si mesmo. Transtorno psicóticos incluem alucinações, delírios e uma grave alteração afetiva e relacional e comprometem a interação no ambiente social. 
A saúde mental para a psiquiatria é vista pela ausência de sinais que comprometam o equilíbrio psicológico. 
RESUMO DO CAPÌTULO: 
Psicoterapia é o tratamento por meios psicológicos de problemas de natureza emocional, na qual uma pessoa treinada e estudada estabelece com o paciente um objetivo de remover, modificar ou retardar sintomas, de intervir em modelos perturbadores dos comportamentos e promover um crescimento e desenvolvimento positivo da personalidade.
CAPITULO 2
Freud, todo o capítulo resumido esta no trabalho que fiz sobre Psicanálise. 
CAPITULO 3
A teoria cognitiva comportamental: bases históricas e teóricas. 
Foi desenvolvida, aprimorada e extensamente difundida na Europa e nos Estados Unidos a partir da década de 1980. É caracterizada por ser estruturada, orientada para o momento presente, direcionada a resolução de problemas e à modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais. 
Teve como referencia a Terapia Comportamental, que se converteu em um movimento conhecido no início da década de 1960. Composta por diferentes conceitos teóricos, estratégias e técnicas, seu início foi sustentado com diversos trabalhos como o de Pavlov, sobre o condicionamento clássico, os de Thorndike sobre aprendizagem e os de Skinner sobre o condicionamento operante. 
A ideia central da Terapia Comportamental é o de que os comportamentos são aprendidos e podem ser desencadeados por estímulos internos e externos associados a eles. Tem como objetivo auxiliar o individuo a modificar a relação entre a situação que está associada ao comportamento desadaptativo, e sua reação emocional desencadeando-se consequentes à circunstâncias do evento estressor. Ou seja, procura modificações do comportamento inadequado mediante a aprendizagem de uma nova modalidade de reação. Criar novos comportamentos e modificam os que incomoda por um novo comportamento, que não o afete. 
Essa nova aprendizagem é conseguida por meio do uso de técnicas apropriadas para cada caso. 
Modelo de Albert Ellis
Terapia Racional Emotiva, criada por Albert Ellis, ele usa o seguinte entendimento para sua tese: a perturbação emocional não é criada pelas situações, mas pelas interpretações dessas situações. Tem base na ideia de que tanto as emoções como os comportamentos são produtos das crenças do indivíduo, do modo como ele interpreta os fatos de acordo com sua subjetividade e vivência. 
Seu objetivo como terapeuta é ajudar seu paciente na identificação de seus pensamentos disfuncionais e substituir por funcionais e efetivos que podem ajuda-lo a atingir metas. 
Desenvolveu o esquema chamado por ele de ABC, em que A é a situação, B é o sistema de crença, valores e princípios e C as consequências, a compreensão dos problemas emocionais e as intervenções terapêuticas estão pautadas na forma de pensar de cada indivíduo e nas crenças que serão desenvolvidas sobre si mesmo, sobre outras pessoas e do mundo em geral. 
O esquema mostra que não são os eventos no ponto A (situação) que interfere no ponto C (consequência), mas sim são responsáveis os pensamentos que surgem no ponto B gerados a partir do A, ou seja, os indivíduos não são perturbados pelos fatos, mas sim pela sua interpretação de acordo com sua vivência e subjetividade, pela sua própria opinião sobre eles. Com base nas avaliações que o indivíduo realiza sobre si mesmo, este pode estabelecer distorções cognitivas. 
As distorções cognitivas são basicamente maneiras erradas de processar uma informação, interpretação erradas do que ocorre ao nosso redor, gerando múltiplas consequências negativas.
As distorções cognitivas mais frequentes são: 
Pensamento Dicotômico: pensamentos que definem as situações nas alternativas do é tudo ou nada. 
Pensamento adivinhatório: o pensamento que busca adivinhar o futuro. 
Negatividade: o pensamento que tende a ser centrar no negativo. 
Desqualificação: pensamento que tende a desqualificar o futuro. 
Desvalorização: o pensamento de visar minimizar, diminuir, os fatos. 
Raciocínio Emocional: o pensamento tomado pelo raciocínio emocional.
Rotulação: o pensamento que busca rotular e supergeneralizar fatos. 
Personificação: o pensamento que procura personalizar, trazer para si mesmo, tudo o que acontece. 
Quando se processam mudanças em B, por meio da utilização de refutação ou da contraposição cognitiva dos componentes presentes em B, as distorções tenderão a ser corrigidas, substituindo crenças irracionais por crenças racionais e eficazes. 
· Modelo de Aaron Beck
O primeiro trabalho que Aaron Beck desenvolveu foi a Terapia Cognitiva da Depressão, a partir dai teve evoluções e tem sido aplicado ao tratamento de todas as síndromes clínicas, em todas as idades e utilizadas em uma variedade de contextos. O seu modelo trás a seguinte tese: importantes estruturas cognitivas estão categórica e hierarquicamente organizadas. 
A principal colocação e mais básica do modelo de Terapia Cognitiva é de que são as categorias atribuídas, as qualificações, que constituem a principal fonte de afeto e conduta disfuncional em adultos. Isso quer dizer que a maneira como uma pessoa avalia uma situação geralmente se apresenta as suas cognições, pensamentos e imagens visuais de cada sujeito. 
O paciente aprende a dominar problemas e situações anteriormente consideradas insuperáveis por meio da reavaliação e correção de seu pensamento.
A abordagem cognitivista consiste em ajudar na aprendizagem de novos comportamentos e pensamentos destinados as seguintes operações: 
1. Observar e controlar seus pensamentos negativos automáticos. 
2. Reconhecer os vínculos entre: cognição, afeto e comportamento. 
3. Examinar as evidências a favor e contra seus pensamentos automáticos distorcidos. 
4. Substituir as cognições tendenciosas por interpretações mais orientadas para a realidade. 
5. Aprender a identificar e alterar as crenças disfuncionais que o predispõem a distorcer suas experiências. 
6. Estabelecer consigo processos de autoquestionamento. 
Pensamentos automáticos: ideias que brotam em sua mente sem que haja nenhuma reflexão ou deliberação acerca das mesmas. Costumam ser consideradas como verdades incontestáveis para quem os têm, mesmo antes de qualquer avaliação. 
As alterações no conteúdo de estruturas oculta da pessoa, afetam seu estado afetivo e seus padrões comportamentais.
Segundo Aaron Beck, a depressão apresenta um modelo cognitivo, este é causado pelos seguintes elementos que ele chamou de substratos da depressão. São três conceitos específicos usados para explicar o substrato psicológico da depressão: 
· Tríade Cognitiva: desamor, desvalor, desamparo. 
· Esquemas: é uma estrutura mental que representa algum aspecto do mundo e são usados para organizar o conhecimento atual e providenciar uma base para compreensão futura. Tem como modelos os estereótipos,papel social, visão do mundo.
· Erros Cognitivos: são os processamentos defeituosos da informação segundo os esquemas de valor desenvolvidos pelo sujeito. 
A tríade cognitiva é composta por três tipos de pensamentos decorrentes de erros cognitivos, frutos de esquemas desenvolvidos no sujeito: 
· O paciente crê que por causa dos seus supostos defeitos é indesejável e sem valor. Tende a subestimar e criticar a si mesmo. Acredita não ter tributos que considere essenciais à obtenção da felicidade e do contentamento, erro cognitivo desencadeado pelo esquema do desamor. 
· O paciente percebe o mundo como lhe fazendo solicitações absurdas, ou lhe colocando em obstáculos insuperáveis para atingir seus objetivos de vida. Interpreta mal suas interações com seu meio circundante, sendo este um outro erro cognitivo. Tem demonstrações de derrota ou privação, esquecendo das interpretações alternativas mais plausíveis, decorrente do esquema de desvalorização. 
· O paciente quando faz projeções a longo prazo, antecipa que suas dificuldades ou sofrimentos presentes se prolongarão indefinidamente, prevê sofrimentos, frustações e privações incessantes. Quando pensa numa tarefa a se fazer já pensa em falhar, fruto do esquema de desamparo. 
Os sinais típicos da depressão são consequências da ativação destes padrões cognitivista negativos. 
· O modelo de Jeffrey Young: 
Tem como uma de suas possíveis origens a herança filogenética do indivíduo. Isso significa que as estratégias geneticamente determinada, as quais poderiam facilitar a sobrevivência e a reprodução seriam, presumivelmente, favorecidas pelo processo de seleção natural. Essas estratégias dependem, entre outros fatores, da avaliação que o indivíduo realiza acerca das demandas de uma situação, que procede e desencadeia uma estratégia específica. Além disso, a maneira pela qual esta avaliação se configura vai depender, em grande parte, das crenças que são importantes para o indivíduo, com as quais ele se identifica e essas crenças se encontram inseridas em suas estruturas cognitivas, denominadas esquemas, cuja função são selecionar e sintetizar as experiências do indivíduo e desencadear uma excitação afetiva. 
O conceito de esquema é central e se refere a uma estrutura cognitiva básica, fundamental da personalidade, cujo conteúdo é composto por dados favorecidos pela experiência do indivíduo. Tais esquemas ao serem constituídos ao longo da vida, tendem a nortear não somente a avaliação cognitiva, mas como também reações emocionais e estratégias comportamentais manifestado pela pessoa no cotidiano. 
A personalidade pode ser conceitualizada como uma organização relativamente estável, composta por sistemas e modos. Esquemas que são responsáveis pela sequência que se estende da recepção de um estímulo até o ponto final de uma resposta comportamental. 
Esquemas sejam entendidos como apresentando temas que modelam as interpretações que o indivíduo faz de suas experiências. Os esquemas são construídos a partir das experiências da criança com os membros de sua família e posteriormente, com outras crianças e adultos. Isso implica de como a criança lida com suas tarefas e desenvolvimento.

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