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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA ENGENHARIAS MECÂNICA E DE PETRÓLEO RELATÓRIO SOBRE O EXPERIMENTO PRÁTICO EM LABORATÓRIO ENVOLVENDO COEFICIENTES DE REYNOLDS ESCOAMENTO LAMINAR, TRANSITÓRIO OU TURBULENTO Salvador - Bahia 2017 http://www.estacio.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA ENGENHARIAS MECÂNICA E DE PETRÓLEO CAROLINE GONZAGA DEIVID CHRISTIAN OLLIVER ÍTALO CERQUEIRA DOS SANTOS PAULO GIOVANI UELITON CESAR SILVA DE AMORIM VALTER BRANDÃO VITOR SANTOS DAVI RELATÓRIO SOBRE O EXPERIMENTO PRÁTICO EM LABORATÓRIO ENVOLVENDO COEFICIENTES DE REYNOLDS ESCOAMENTO LAMINAR, TRANSITÓRIO OU TURBULENTO Trabalho em grupo apresentado ao Centro Universitário Estácio da Bahia como requisito parcial para obtenção de nota na Av1 da disciplina Mecânica dos Fluidos do Curso de Graduação em Engenharia de petróleo sob a orientação geral do Prof. Marcus Vinícius. Salvador – Bahia 2017 http://www.estacio.br/ 3 INTRODUÇÃO O número de Reynolds é um número adimensional e, embora introduzido conceitualmente em 1851 por um cientista da época, tornou-se popularizado na mecânica dos fluidos pelo engenheiro hidráulico e físico Irlandês Osborne Reynolds em 1883, de quem o número herdou o nome. O seu significado físico é um quociente entre as forças de inércia e as forças de viscosidade. Em seus estudos teóricos, em demonstrações e experiências práticas de laboratório, Reynolds demonstrou a existência de três tipos de escoamento, o laminar, o transitório, e o turbulento (LAMON, 2012). Através do número de Reynolds podemos caracterizar o tipo de escoamento dependendo do número de grandezas e não somente de cada uma delas (BRUNETTI, 2008). Os experimentos realizados em laboratórios na maioria das vezes requerem diversas medições para que a partir delas seja possível calcular outros parâmetros e atingir o objetivo do experimento. A determinação do tipo de escoamento pode ser encontrada por meio da experiência feita por Reynolds, em que um tubo transparente é ligado a um reservatório com água, onde no final dele se encontra uma válvula que controla a velocidade de descarga da água. Neste relatório foram analisadas algumas medidas de vazões obtidas através de um Rotâmetro (medidor de vazão), e nessas vazões foi injetada anilina azul. Se a anilina percorrer o tubo em linha reta podemos dizer que é característica de regime laminar, se a anilina percorrer o tubo desenhando um vórtex o regime será caracterizado como turbulento. Segundo (BRUNETTI, 2008) pela expressão matemática. Figura 1. Número de Reynolds. 4 Pode-se encontrar os valores de escoamentos em tubos, que são: Re < 2300 → O escoamento será laminar; 2300 < Re < 4000 → O escoamento será de transição; Re > 4000 → O escoamento será turbulento. Onde: ρ = Massa específica do fluido. µ = Viscosidade dinâmica do fluido. v = Velocidade do escoamento. D = Diâmetro da tubulação. ESCOAMENTO LAMINAR. Ocorre quando as partículas de um fluido movem-se ao longo de trajetórias bem definidas, apresentando lâminas ou camadas (daí o nome laminar) cada uma delas preservando sua característica no meio. No escoamento laminar a viscosidade age no fluido no sentido de amortecer a tendência de surgimento da turbulência. Este escoamento ocorre geralmente a baixas velocidades e em fluídos que apresentem grande viscosidade (RODRIGUES,2009). Figura 2. Escoamento Laminar. 5 ESCOAMENTO TURBULENTO. Ocorre quando as partículas de um fluido não se move ao longo de trajetórias bem definidas, ou seja as partículas descrevem trajetórias irregulares, com movimento aleatório, produzindo uma transferência de quantidade de movimento entre regiões de massa líquida. Este escoamento é comum na água, cuja a viscosidade e relativamente baixa (RODRIGUES,2009). Figura 3. Escoamento Turbulento. OBJETIVO. O objetivo do trabalho é apresentar ao aluno, como verificar o número de Reynolds, determinando o tipo de escoamento. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS. Tubo de vidro com diâmetro 0,188976 polegadas. Agulha dosadora para a injeção de anilina no sistema. Rotâmetro – medidor de vazão. Bomba de baixa vazão. Potenciômetro para ajuste da vazão na bomba. 6 DADOS. Diâmetro do funil: ¼ polegada Vazões: (0,2; 0,4; 0,6; 0,8; 1,1.) l/min Temperatura: 21°C Massa específica: 999 𝐾𝑔 𝑚3 Viscosidade: 0,001Pa.S DESENVOLVIMENTO PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS. Para se obter o número de Reynolds foi feita uma prática em laboratório onde um tubo de vidro é ligado a um reservatório de 0,188976 polegadas de diâmetro e uma válvula permite controlar a velocidade em que se dá a vazão de água por esse mesmo tubo. A agulha dosadora de anilina azul se localiza em um ponto onde a velocidade da vazão é constante, ou seja, distante do começo do tubo de vidro. Quando o reservatório de anilina azul foi aberto, o seu percurso, até o recipiente graduado, foi observado e medido com um cronômetro até que chegasse a um volume. Essa observação foi realizada para os dois tipos de regime: laminar, turbulenta e transição. A partir dos dados observados foi possível calcular o número de Reynolds para cada tipo de escoamento, utilizando a já conhecida expressão matemática: 𝑅𝑒 = 𝜌 × 𝑣. 𝐷 𝜇 ρ = massa específica do fluido µ = viscosidade dinâmica do fluido v = velocidade do escoamento D = diâmetro da tubulação 7 METODOLOGIA APLICADA. Através da utilização de um Rotâmetro acoplado a um Potenciômetro foi possível calcular o número de Reynolds e determinar o tipo de escoamento, comparando os valores encontrados pelos cálculos realizados e o que foi observado em laboratório. CÁLCULO PARA DETERMINAÇÃO DO TIPO DE ESCOAMENTO. CONVERSÃO DE UNIDADES. Convertendo o diâmetro em metro: 1” = 0,0254𝑚 ∅ = 4,8 × 0,0254 ⟹ ∅ = 188.9763 × 10−3𝑚 𝑟 = 188.9763 × 10−3 ÷ 2 𝑟 = 94.48 × 10−3𝑚 Convertendo massa especifica e viscosidade para MKS (𝑚/𝐾𝑔/𝑠): 𝜌 = 0,999 𝑔 𝑐𝑚3 × 0,001𝐾𝑔 1𝑔 × 1𝑐𝑚3 0,000001𝑚3 ⟹ 𝜌 = 999 𝐾𝑔 𝑚3 µ = 0,001 𝑔 𝑐𝑚. 𝑠 × 0,001𝐾𝑔 1𝑔 × 1𝑐𝑚 0,01𝑚 = 1 × 10−3 𝐾𝑔 𝑚. 𝑠 Convertendo vazão para 𝑚3/𝑠: Para vazão de 0,2L/min: 0,2 𝐿 𝑚𝑖𝑛 × 0,001𝑚3 1𝐿 × 1𝑚𝑖𝑛 60𝑠 = 3,33 × 10−6 𝑚3 𝑠 8 Para vazão de 0,4L/min: 0,4 𝐿 𝑚𝑖𝑛 × 0,001𝑚3 1𝐿 × 1𝑚𝑖𝑛 60𝑠 = 6,66 × 10−6 𝑚3 𝑠 Para vazão de 0,6L/min: 0,6 𝐿 𝑚𝑖𝑛 × 0,001𝑚3 1𝐿 × 1𝑚𝑖𝑛 60𝑠 = 10 × 10−5 𝑚3 𝑠 Para vazão de 0,8L/min: 0,8 𝐿 𝑚𝑖𝑛 × 0,001𝑚3 1𝐿 × 1𝑚𝑖𝑛 60𝑠 = 1,33 × 10−5 𝑚3 𝑠 Para vazão de 1,1L/min: 1,1 𝐿 𝑚𝑖𝑛 × 0,001𝑚3 1𝐿 × 1𝑚𝑖𝑛 60𝑠 = 18,33 × 10−6 𝑚3 𝑠 CÁLCULO DA ÁREA. 𝐴 = 𝜋𝑟2 ⇒ 𝐴 = 3,14 × 94,48 × 10−3 𝐴 = 17.2 × 10−5𝑚2 9 CÁLCULO DAS VELOCIDADES. 𝑉1 = 𝑄 𝐴 ⇒ 𝑉1 = 3,33 × 10−6 𝑚3 𝑠 17.2 × 10−5𝑚2 𝑉1 = 0,0194 𝑚 𝑠 𝑉2 = 𝑄 𝐴 ⇒ 𝑉2 = 6,66 × 10−6 𝑚3 𝑠 17.2 × 10−5𝑚2 𝑉2 = 0,0387 𝑚 𝑠 𝑉3 = 𝑄 𝐴 ⇒ 𝑉3 = 10 × 10−5 𝑚3 𝑠 17.2 × 10−5𝑚2 𝑉3 = 0,5814 𝑚 𝑠 𝑉4 = 𝑄 𝐴 ⇒ 𝑉3 = 1,33 × 10−5 𝑚3 𝑠 17,2 × 10−5𝑚2 𝑉4 = 0,42 𝑚 𝑠 𝑉5 = 𝑄 𝐴 ⇒ 𝑉3 = 18,33 × 10−5 𝑚3 𝑠 17,2 × 10−5𝑚2 𝑉5 = 1,0657 𝑚 𝑠 10 CÁLCULO DE REYNOLDS. Para calcular Reynolds com a vazão de 0,2L/min teremos 𝑅𝑒1 = 𝜌 × 𝑣. 𝐷 𝜇 ⟹ 𝑅𝑒 = 999 × 0.0194 × 94,48 × 10−3 1 × 10−3 𝑅𝑒1 = 1.831 ⇒ 𝑅𝑒1 < 2.300 (𝑅𝐸𝐺𝐼𝑀𝐸 𝐿𝐴𝑀𝐼𝑁𝐴𝑅) Para calcular Reynolds com a vazão de 0,4L/min teremos: 𝑅𝑒2 = 𝜌 × 𝑣. 𝐷 𝜇 ⟹ 𝑅𝑒 = 999 × 0,0387 ×94,48 × 10−3 1 × 10−3 𝑅𝑒2 = 3.652 ⇒ 𝑅𝑒2 > 2.300 (𝑅𝐸𝐺𝐼𝑀𝐸 𝑇𝑅𝐴𝑁𝑆𝐼ÇÃ0 ) Para calcular Reynolds com a vazão de 0,6L/min teremos: 𝑅𝑒3 = 𝜌 × 𝑣. 𝐷 𝜇 ⟹ 𝑅𝑒 = 999 × 0,5814 × 94,48 × 10−3 1 × 10−3 𝑅𝑒3 = 54.87 ⇒ 𝑅𝑒3 > 4000 (𝑅𝐸𝐺𝐼𝑀𝐸 𝑇𝑈𝑅𝐵𝑈𝐿𝐸𝑁𝑇𝑂) Para calcular Reynolds com a vazão de 0,8L/min teremos: 𝑅𝑒4 = 𝜌 × 𝑣. 𝐷 𝜇 ⟹ 𝑅𝑒 = 999 × 0,0773 × 94,48 × 10−3 1 × 10−3 𝑅𝑒4 = 7.296 ⇒ 𝑅𝑒4 > 4000 (𝑅𝐸𝐺𝐼𝑀𝐸 𝑇𝑈𝑅𝐵𝑈𝐿𝐸𝑁𝑇𝑂) 11 Para calcular Reynolds com a vazão de 1,1L/min teremos: 𝑅𝑒5 = 𝜌 × 𝑣. 𝐷 𝜇 ⟹ 𝑅𝑒 = 999 × 1.0657 × 94,48 × 10−3 1 × 10−3 𝑅𝑒5 = 100.5 ⟹ 𝑅𝑒5 > 4000 (𝑅𝐸𝐺𝐼𝑀𝐸 𝑇𝑈𝑅𝐵𝑈𝐿𝐸𝑁𝑇𝑂) ADERÊNCIA. Comparando os resultados oriundos dos cálculos e considerando que não houve nem um tipo qualquer de alteração em relação aos regimes analisados no experimento feito em laboratório, foram agrupadas para melhor visualização as variáveis obtidas, conforme é mostrado na tabela abaixo. T (°C) µ (Pa) A (10^-5m²) V (m/s) Q (L/min) Re Tipo de Escoamento 21 0,001 17,2 0,0194 0,2 1,831 <2300 Laminar 21 0,001 17,2 0,0387 0,4 3,652 >2300 Transição 21 0,001 17,2 0,5814 0,6 54,87 >4000 Turbulento 21 0,001 17,2 0,42 0,8 7,296 >4000 Turbulento 21 0,001 17,2 1,0657 1,1 100,5 >4000 Turbulento Tabela 1. Variáveis obtidas para o desenvolvimento do experimento. 12 APLICAÇÕES DO N° DE REYNOLDS NA ENGENHARIA O número de Reynolds na engenharia é utilizado, por exemplo, em: Projetos de tubulações industriais. Túneis aerodinâmicos. PROJETOS DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS. As tubulações industriais são utilizadas em indústrias de processamento, químicas, petroquímicas, refinarias de petróleo, alimentícias e farmacêuticas para transportar fluídos de uma entrada (bomba), para uma saída (reservatório). Tubulação é um conjunto de tubos e acessórios voltados ao processo industrial, principalmente para distribuição de gases, óleos, vapores, lubrificantes e demais líquidos industriais e, chegam a representar 70% do custo dos equipamentos, ou 25% do custo total da instalação. As tubulações industriais podem ser divididas em 02 classes distintas: tubulações dentro de instalações industriais e tubulações fora de instalações industriais. As tubulações dentro de instalações industriais abrangem tubulações de processo, instrumentação, transmissão hidráulica e de drenagem. As tubulações, fora de instalações industriais abrangem tubulações de transporte (adução, transporte e drenagem) e tubulações de distribuição (distribuição e coleta). Figura 4. Dutos industriais. 13 CLASSIFICAÇÃO. Fluxograma 1. Classificação das tubulações. Para o uso em tubulações industriais, pode-se dizer que o número de Reynolds sempre será em regime turbulento, devido as altas vazões praticadas, curvas e todas as demais especificidades que caracterizam as atividades industriais sendo levadas ao extremo. Figura 5. Escoamento Turbulento em dutos. http://wwwo.metalica.com.br/images/stories/Id1711/classificacao-tubulacoes.jpg 14 CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS X FLUIDO CONDUZIDO. Figura 6. Tubulações e seus fluidos http://wwwo.metalica.com.br/images/stories/Id1711/tubulacoes-industriais.jpg 15 PROJETOS PARA TÚNEIS DE VENTO (AERODINÂMICA). É uma instalação que tem por objetivo simular o efeito do movimento de ar sobre ou ao redor de objetos sólidos. Consiste num duto de diâmetro apropriado (túnel) onde o ar entra (subsônico, supersônico ou hipersônico), flui pelo objeto testado, monitorado por uma bancada analítica do lado de fora, e sai empurrado por um enorme ventilador (Rodrigues, 2009). Túneis de vento são muito utilizados em laboratórios de modelos físicos para a determinação de parâmetros nos projetos de aviões, automóveis, cápsulas espaciais, edifícios, pontes, antenas e outras estruturas de construções civis. CLASSIFICAÇÃO. Túnel de vento horizontal Túnel de vento vertical Figura 7. Túnel de vento. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ar https://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_de_corrente https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3lido https://pt.wikipedia.org/wiki/Laborat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelos_f%C3%ADsicos https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelos_f%C3%ADsicos https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A2metro https://pt.wikipedia.org/wiki/Avi%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Autom%C3%B3vel https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1gio_(astron%C3%A1utica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Edif%C3%ADcio https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte https://pt.wikipedia.org/wiki/Antena https://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o_civil 16 É importante que o ar trafegue com velocidade controlada e atinja o objeto testado para as devidas análises - com ventos de proa sem turbulências, para não gerar vibrações indesejadas, porém há testes com turbulências propositais. A dinâmica do escoamento do ar pela sua superfície é quem vai determinar a capacitação ou não do objeto. Figura 8. Vórtex provocado por regime turbulento. A construção de modelos físicos, em escalas reduzidas, embora tentada anteriormente por Arquimedes, Leonardo Da Vinci e outros estudiosos só foi possível após a descoberta da Teoria da Semelhança Mecânica por Isaac Newton e do Teorema de Bridgman (Rodrigues, 2009). https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquimedes 17 No Brasil, túneis de vento subsônicos pequenos e médios podem ser encontrados em algumas instituições como UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), USP (Universidade de São Paulo), ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) e a UNIVAP (Universidade do Vale do Paraíba). Em São Paulo, no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) existe o maior túnel de vento subsônico de toda a América Latina, que permite aos meteorologistas, por exemplo, simular catástrofes como o Furacão Catarina e, observar como uma construção reage aerodinâmicamente. Para aplicações em perfis aerodinâmicos, o número de Reynolds pode ser expresso em função da corda média aerodinâmica do perfil da seguinte forma. Figura 9. Número de Reynolds para perfis aerodinâmicos. Onde: v - Velocidade do escoamento ρ - Densidade do ar µ - Viscosidade dinâmica do ar ċ - Corda média aerodinâmica do perfil. FLUXO TURBULENTO EM PERFIS AERODINÂMICOS. A determinação do número de Reynolds (Rodrigues, 2009) representa um fator muito importante para a escolha e análise adequada das características aerodinâmicas de um perfil aerodinâmico, pois a eficiência de um perfil em gerar sustentação e arrasto está intimamente relacionada ao número de Reynolds obtido. Geralmente no estudo do escoamento sobre asas de aviões o fluxo se https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Vento https://pt.wikipedia.org/wiki/Subs%C3%B4nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_de_Pesquisas_Tecnol%C3%B3gicas https://pt.wikipedia.org/wiki/Meteorologista https://pt.wikipedia.org/wiki/Furac%C3%A3o_Catarina https://pt.wikipedia.org/wiki/Aerodin%C3%A2mica 18 torna turbulento para números de Reynolds da ordem de 1x107, sendo que abaixo desse valor geralmente o fluxo é laminar. CONCLUSÃO Antes de o experimento ser iniciado o sistema se encontrava em total repouso. A partir do momento em que se iniciam momentos de fluxo no sistema a impressão visual era de se ter real noção a respeito das vazões anotadas e o tipo de escoamento demonstrado em prática pelo comportamento da anilina azul devido ao fluxo do sistema e suas variações de velocidade. Nos cálculos demonstrados foi possível verificar que, os tipos de escoamentos seguiram equivalentes ao escoamento analisado no laboratório, se diminui a vazão diminui a velocidade, diminuindo a velocidade diminuiReynolds. Isto demonstra que é possível comprovar na prática laboratorial as teorias aprendidas em sala de aula. Com isso concluímos que, para que se tenha precisão em um resultado, existe sempre a necessidade de uma comprovação através de metodologias e cálculos pré-estabelecidos para que erros provocados por uma possível avaliação incorreta ou inconsistente não sejam considerados acertos e venham a provocar graves acidentes com graves prejuízos físicos, ambientais e humanos. 19 REFERÊNCIAS AURELIA. Blog da Aurélia - O numero de Reynolds. 2005. Disponível em: <http://blogaurelia.blogspot.com.br/2005/11/o-numero-de-reynolds.html>. Acesso em 29 de Abril de 2017, 08:20:15. BRUNETTI, Franco. Mecânica dos Fluidos. 2ª edição revisada. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2008. Disponível em: <http://www.unimep.br/nalmeida/Mecanica%20dos%20Fluidos/Mec%E2nica%20d os%20Fluidos%20-%20Franco%20Brunetti%20-%20Parte%201.pdf>. Acesso em 29 de Abril de 2017, 07:41:58. LAMON. Número de Reynolds. 2012. Disponível em: <http://www.lamon.com.br/ckfinder/userfiles/files/Numero%20de%20Reynolds(2).p df>. Acesso em 30 de Abril 2017, 10:39:09. RODRIGUES, Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Escoamento Laminar e Turbulento – Mecânica dos Fluidos. 2009. - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – São Paulo. 2009. Disponível em: <http://www.engbrasil.eng.br/pp/mf/aula10.pdf >. Acesso em 30 de Abril 2017, 21:42:18. RODRIGUES, Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Fundamentos da Engenharia Aeronáutica – Aplicações ao projeto SAE-AeroDesign. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. São Paulo. 2009. Disponível em: <http://www.engbrasil.eng.br/livro/cap2.pdf>. Acesso em 25 de Abril, 23:10:35.
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