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Guia de Estudos da Unidade 3 - OSM

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Organização, Sistemas e 
Métodos
UNIDADE 3
 1
Organização Sistemas e Métodos
UNIDADE 3
“Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio e levantarei o mundo”
[Arquimedes]
Olá. Começamos aqui a nossa Unidade 3, que em seu livro-texto está apresentada entre as 
páginas 59 a 87, e se encontra com o título O S de OSM. 
Leia todo o conteúdo desta Unidade, pois este Guia de Estudos não substitui o livro-texto: 
apenas o complementa e serve para destacar alguns pontos que julgamos mais significativos.
Observe que estaremos utilizando nesta unidade vários conceitos relacionados a organização, 
vistos na Unidade 2, assim como faremos algumas referências a estruturas e níveis organiza-
cionais. Em caso de dúvidas retorne a leitura do material da unidade anterior.
Dados e Informação
Você sabe qual a diferença entre Dados e Informação? 
Dados e informação. Diariamente ouvimos ou utilizamos estes termos, tanto em casa, quanto 
nas empresas, escolas, etc. 
Dados são códigos que constituem a matéria prima da informação, ou seja, é a informação 
não tratada. Os dados representam um ou mais significados que isoladamente não podem 
transmitir uma mensagem ou representar algum conhecimento.
Informações são dados tratados. O resultado do processamento de dados são as 
informações. As informações têm significado, podem ser tomadas decisões ou fazer afirma-
ções considerando as informações.
Desta forma podemos dizer que as informações é o conjunto de dados que foram processa-
dos, seja por meio eletrônico, mecânico ou manual e que produziu um resultado com significa-
do.
O dado pode ser considerado como a base para uma futura informação, podendo ser 
relacionado como qualquer elemento identificado em sua forma bruta que, por si só, não con-
duz a uma compreensão de determinado fato ou situação.
Já informação é o dado processado e trabalhado que permite ao executivo tomar decisões. 
Uma das formas de ser ver informação, é como o produto da análise dos dados existentes na 
empresa, devidamente registrados, classificados, organizados, relacionados e interpretados 
em um determinado contexto, para transmitir conhecimento e permitir a tomada de decisão de 
forma a atender os objetivos da organização.
http://pensador.uol.com.br/autor/arquimedes/
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Organização Sistemas e Métodos
Conceito de sistema
Na Unidade 1 falamos sobre a evolução das teorias de administração, e apenas para contex-
tualizar essa unidade, faremos mais alguns comentários sobre o tema:
A Teoria Científica surgiu nos Estados Unidos no final do século XIX, sendo o termo derivado 
de uma era que despertou para o desenvolvimento das ciências, sendo bastante influenciada 
pelos precursores da administração que eram engenheiros.
A fase inicial da Teoria Científica focou sobre as atividades das pessoas em seu ambiente de 
trabalho. Através de observações, percepções e entrevistas foram definidos alguns importan-
tes princípios como: a divisão do trabalho e a especialização dos operários. 
A continuidade dos estudos identificou outros fatores relacionados ao ambiente de trabalho 
como iluminação, ventilação, tempos e movimentos, na busca da melhoria do desempenho e 
aumento da produtividade e lucratividade. Os grandes expoentes dessa escola foram Frederi-
ck Taylor e Henry Ford (http://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Ford).
Como uma evolução da Teoria Científica e com a preocupação de aprimorar as operações in-
ternas das empresas, surgiu a Teoria Clássica na França. 
Fayol contribuiu com a visão da importância da gestão das empresas por inteiro, sob a ótica 
da alta direção, tendo proporcionado um conjunto de contribuições para aprimorar a gestão e 
as estruturas organizacionais.
Paralelamente, outras correntes do pensamento administrativo surgiram a partir de conceitos, 
ideias e constatações de que as pessoas produzem mais nas funções para as quais têm maior 
aptidão e profissionais treinados produzem mais e sem cometer erros. Outro fator percebido 
nas jornadas de trabalho e em pesquisas foi o relacionamento dos funcionários entre eles e a 
organização, identificando a formação de grupos informais, aqueles que surgem espontanea-
mente e certamente influenciam a produtividade nas organizações.
As organizações utilizam determinados tipos de sistema para gerar as informações que neces-
sitam em cada um de seus setores, informações estas de valor tanto para a empresa quanto 
para as demais partes envolvidas, como por exemplo: fornecedores, clientes, transportadores 
etc. 
Uma das definições bastante utilizada para sistema é: um conjunto de partes integrantes e 
interdependentes que, conjuntamente forma um todo unitário com determinado objetivo e efe-
tuam determinada função.
Muitas vezes as pessoas associam a palavra sistema apenas a utilização dos computadores, 
mas ela é mais abrangente do que isso, sendo um conjunto de várias partes pequenas que se 
unem com o objetivo de produzir algo unitário e eficiente. 
Contudo, os sistemas de computadores conseguem unir essas partes em velocidades bem 
condizentes com as exigidas pelas organizações de hoje, que precisam de informações claras 
e precisas no menor tempo possível.
A partir da definição / conceituação de sistema, é possível conceituar um tipo específico des-
te, que difere de qualquer outro por ser a entrada os dados e gerar como saída a informação. 
Com base neste conceito pode-se levar a concluir que sistemas de informação são compo-
nentes que interagem por um único objetivo, gerar informações que tenham embasamento em 
alguma coisa concreta, essas informações visam melhorar o desempenho das empresas. 
 3
Organização Sistemas e Métodos
Quando alguém sabe qual é o melhor caminho e o percorre, tudo fica mais fácil e evita-se a 
perda de tempo, um fator decisivo para quem tem muitos concorrentes tentando oferecer me-
lhores serviços e mais qualidade para seus clientes.
Sistemas de informação
Existem várias definições de sistema de informações assinaladas por estudiosos da área.
Segundo assinala Norton, (NORTON, P. Introdução a Informática: Novas aplicações com Mi-
crocomputadores. 1 edição São Paulo: Makron Books, 1996) “os Sistemas de Informação são 
conjuntos de regras e procedimentos que os computadores são programados a realizar visan-
do produzir uma informação útil para quem irá usá-la. Estes sistemas captam dados, proces-
sam e geram a informação necessária para que as empresas possam ser mais assertivas em 
suas decisões, e ainda possam melhorar sua competição com as demais”
Níveis hierárquicos
Normalmente as organizações empresariais são divididas em níveis hierárquicos. Isto fica 
mais evidente em organizações privadas de médio e grande porte e também nas organiza-
ções públicas.
Cada nível hierárquico tem sua função e responsabilidade e para isto, trabalha com determi-
nado tipo de informação, através de sistemas que fornecem relatórios e dados específicos.
O nível estratégico (alta administração ou alto escalão) utiliza o Sistema de Informações Es-
tratégicas (SIE). É quem realiza o planejamento estratégico em longo prazo. 
O nível estratégico é normalmente composto pelo presidente, diretores, sócios e acionistas da 
empresa.
O nível tático (também chamado de nível gerencial) utiliza o Sistema de Informações Geren-
ciais (SIG). É quando acontece o controle gerencial do que foi definido no planejamento estra-
tégico, através do planejamento tático, que tem como finalidade otimizar determinada área de 
resultado ou função empresarial e não a empresa inteira.
O nível operacional é aquele no qual as decisões operacionais estão ligadas ao controle e 
às atividades operacionais da empresa. Aqui é utilizado o chamado Sistema de Informações 
Operacionais (SIO) para realizar o que foi preestabelecido. No nível tático se encontra o corpo 
técnico, como engenheiros, administradores, assistentes e auxiliares, em suas respectivas ati-
vidades ou setores.
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Organização Sistemas e Métodos
 
Ambiente
Ao se fazer uma análise para uma tomada de decisão, devemos levarem conta não só ape-
nas o ambiente interno, mas também os fatores externos, pois a organização deve adaptar-se 
a eles a cada nova situação de mercado, quaisquer que sejam estas alterações.
O ambiente interno pode ser compreendido por: recursos humanos, máquinas e equipamen-
tos, recursos logísticos disponíveis, tecnologias, etc.
O ambiente externo é um conjunto de elementos que não pertencem ao sistema, mas qual-
quer alteração pode mudar ou alterar os seus elementos e qualquer alteração nos seus ele-
mentos pode mudar ou alterar o sistema. O ambiente externo é composto por:
§	concorrentes;
§	sistema financeiro e economia;
§	fornecedores;
§	clientes;
§	disponibilidade de mão de obra;
§	comunidade, conjuntura e mercado;
§	governo, legislação, sindicatos e fiscalização, etc. 
Ambiente externo é o contexto que envolve externamente a organização (ou o sistema). 
É a situação dentro da qual uma organização está inserida. Como a organização é um 
sistema aberto, ela mantém transações e intercâmbio com seu ambiente. Isso faz com que 
tudo o que ocorre externamente no ambiente passe a influenciar internamente o que ocorre na 
organização.
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Organização Sistemas e Métodos
O ambiente é um contexto externo que apresenta uma enorme variedade de condições extre-
mamente variáveis e complexas, difíceis de serem abordadas em seu conjunto e analisadas 
com objetividade.
Tudo o que acontece no ambiente afeta direta ou indiretamente todas as organizações de ma-
neira genérica. 
 
O ambiente é constituído de um conjunto de condições comuns para todas as organizações. 
Vejamos a seguir, uma breve descrição sobre essas condições:
Ø	Condições tecnológicas - O desenvolvimento que ocorre nas outras organizações 
provoca profundas influências nas organizações, principalmente quando se trata de 
tecnologia sujeita a inovações, ou seja, tecnologia dinâmica e de futuro imprevisível. As 
organizações precisam adaptar-se e incorporar tecnologia que provém do ambiente ge-
ral para não perderem a sua competitividade.
Ø	Condições legais - Constituem a legislação vigente e que afeta direta ou indiretamente 
as organizações, auxiliando-as ou impondo-lhes restrições às suas operações. São leis 
de caráter comercial, trabalhista, fiscal, civil etc. que constituem elementos normativos 
para a vida das organizações.
Ø	Condições políticas - São as decisões e definições políticas tomadas em nível federal, 
estadual e municipal que influenciam as organizações e que orientam as próprias con-
dições econômicas.
Ø	Condições econômicas - Constituem a conjuntura que determina o desenvolvimento 
econômico, de um lado, ou a retração econômica, de outro lado, e que condicionam for-
temente as organizações. A inflação, a balança de pagamentos do país, a distribuição 
da renda interna etc. constituem aspectos econômicos que não passam despercebidos 
pelas organizações.
Ø	Condições demográficas - Como taxa de crescimento, população, raça, religião, dis-
tribuição geográfica, distribuição por sexo e idade são aspectos demográficos que de-
terminam as características do mercado atual e futuro das organizações.
Ø	Condições ecológicas - São as condições relacionadas com o quadro demográfico 
que envolve a organização. O ecossistema refere-se ao sistema de intercâmbio entre 
os seres vivos e seu meio ambiente. No caso das organizações, existe a chamada eco-
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Organização Sistemas e Métodos
logia social: as organizações influenciam e são influenciadas por aspectos como polui-
ção, clima, transportes, comunicações, etc.
Ø	Condições culturais - A cultura de um povo penetra nas organizações por meio das 
expectativas de seus participantes e de seus consumidores.
Sistemas de apoio à decisão
Existem muitas definições sobre Sistemas de Apoio à Decisão (SAD), dependendo dos au-
tores e do nível hierárquico para o qual é desenvolvido, embora originalmente ele tenha sido 
pensado para a gerência de nível médio, com o objetivo de disponibilizar um conjunto de in-
formações direcionadas para satisfazer as necessidades de informação do pessoal dirigente e 
de chefia.
Existem autores entretanto que conceituam o SAD para aplicação no nível estratégico da or-
ganização.
Enquanto a maioria dos autores conceitua sem definir o nível hierárquico, o SAD representa 
sistemas que tratam de assuntos específicos, estatísticas, projeções e comparações de dados 
referentes ao desempenho da empresa, estabelecendo parâmetros para novas ações dentro 
do negócio, sempre focado no atingimento dos objetivos da empresa. 
O SAD tem como objetivo viabilizar a utilização do computador de forma interativa para auxi-
liar tomadores de decisão a utilizar os dados e modelos nas diversas fases de seu processo 
decisório.
Ele melhora a eficiência pessoal do tomador de decisões de várias maneiras, como por exem-
plo:
§	automatiza tarefas repetitivas, diminuindo o tempo para realizá-las;
§	acelera a resolução de problemas, permitindo um tempo de resposta baixo para rece-
ber informações, melhorando consistência, exatidão e ainda, fornecendo maneiras mais 
eficientes de prever ou resolver problemas;
§	promove o aprendizado e treinamento;
O SAD traz ainda benefícios para a organização que o utiliza, como por exemplo:
§	fortalece a competência organizacional, pois promove o treinamento e consequente-
mente o desenvolvimento do colaborador;
§	facilita a comunicação entre pessoas, permitindo o uso de ferramentas de persuasão, 
atingindo todas as áreas da organização;
§	padroniza os processos, facilitando sua identificação e interpretação;
§	fornece uma base conceitual e de dados comuns para a decisão aumentando o contro-
le da organização como um todo;
§	fornece informações sobre diferentes aspectos da situação e do processo de decisão, 
gerando alternativas diferentes, levando os tomadores de decisão a questionar etapas, 
rotinas, procedimentos diversos existentes e/ou explorar diferentes cenários e modelos.
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Organização Sistemas e Métodos
Conceito de ERP
A evolução tecnológica, o aquecimento - e até mesmo o desaquecimento - da economia, o au-
mento da oferta de crédito e o alcance de novos mercados estão entre os fatores que elevam 
significantemente a competitividade das empresas. 
Para se manter nesse patamar ou para continuar crescendo, as companhias precisam contar 
com gerenciamento adequado de seus recursos, dados e procedimentos. 
Um dos caminhos mais utilizados para isso é a adoção de soluções de ERP (Enterprise Re-
source Planning), isto é, de sistemas de gestão empresarial que tem como característica cen-
tral otimizar a gestão e consequentemente auxiliar as empresas a atingir os objetivos.
Em sua essência, ERP é um sistema de gestão empresarial. O ERP é um sistema integrado 
que facilita o fluxo de informações entre todas as áreas de uma empresa. Ele integra os dados 
e processos de vários departamentos, possibilitando a automação e armazenamento de todas 
as informações do negócio.
Com um único sistema integrando todos os departamentos - ou pelo menos os setores mais 
importantes -, a comunicação interna se torna mais fácil e menos custosa.
Através do ERP é possível monitorar todas as transações de forma integrada e não redundan-
te em tempo real. Por exemplo: informação da venda de um produto pelo departamento co-
mercial é disparada para os demais departamentos da empresa, seja de fabricação, estoque 
de insumos, logística, marketing, financeiro, contabilidade entre outros.
Ele também apresenta outras vantagens como: redução de inserções manuais nos sistemas, 
redução de custos com pessoal, funcionários bem treinados, redução do tempo de resposta 
às necessidades do mercado; implementação e monitoramentos das melhoras práticas de 
gestão e redução do tempo dos processos gerenciais.
Com a utilização do ERP, acaba-se a complexidade do acompanhamento isolado de cada pro-
cesso. Desse modo a empresa consegue mais subsídios e tempo para planejar, diminuir gas-
tos e repensar sua cadeia de produção, podendo chegar a produzirde forma mais eficiente, 
reduzindo os custos e melhorando a qualidade dos produtos.
Além disso, ele auxilia também na tomada de decisões, por exemplo, caso uma empresa por 
alguma razão decide mudar alguns aspectos de fabricação de um produto, todas as áreas cor-
porativas são informadas instantaneamente e possibilitadas de se preparar de forma integrada 
para o evento. A troca de documentos entre departamentos que demorava horas ou mesmo 
dias caiu para minutos ou até mesmo segundos.
A seguir, um pouco do histórico do surgimento dos ERPs (http://www.prodel.com.br/ERP.htm).
No final da década de 50, quando os conceitos modernos de controle tecnológico e 
gestão corporativa tiveram seu início, a tecnologia vigente na época era baseada nos 
gigantescos computadores (mainframes) que rodavam os primeiros sistemas de contro-
le de estoques – atividade pioneira da interseção entre gestão e tecnologia. 
A automatização era cara, lenta – mas já demandava menos tempo que os processos 
manuais. 
No início da década de 70, a expansão econômica e a maior disseminação computacio-
nal geraram o precursor dos ERPs, os MRPs (Material Requirement Planning ou plane-
jamento das requisições de materiais). 
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Organização Sistemas e Métodos
Eles surgiram já na forma de conjuntos de sistemas, também chamados de pacotes, 
que conversavam entre si e que possibilitavam o planejamento do uso dos insumos e a 
administração das mais diversas etapas dos processos produtivos. 
Seguindo ainda a linha evolutiva, a década de 80 marcou o início das redes de compu-
tadores ligadas a servidores – mais baratos e fáceis de usar que os grandes computa-
dores, assim como a revolução nas atividades de gerenciamento de produção e logísti-
ca. 
O MRP se transformou em MRP II (que significava Manufacturing Resource Planning 
ou planejamento dos recursos de manufatura), que agora também controlava outras 
atividades como mão de obra e maquinário. 
Na prática, o MRP II já poderia ser chamado de ERP pela abrangência de controles e 
gerenciamento. Porém, não se sabe ao certo quando o conjunto de sistemas ganhou 
essa denominação. 
Uma data provável teria sido 1975, ano no qual surgiu a empresa alemã – um símbolo 
do setor – SAP (Systemanalyse und Programmentwicklung, na tradução literal Análise 
de Sistemas e Desenvolvimento de Programas). 
A próxima evolução, já na década de 80, serviu tanto para agilizar os processos quanto 
para estabelecer comunicação entre essas “ilhas” departamentais. Foram então agre-
gados ao ERP novos sistemas, também conhecidos como módulos do pacote de ges-
tão. 
As áreas contempladas seriam as de finanças, compras e vendas e recursos humanos, 
entre outras, ou seja, setores com uma conotação administrativa e de apoio à produção 
ingressaram na era da automação. 
A nomenclatura ERP ganharia muita força na década de 90, entre outras razões pela 
evolução das redes de comunicação entre computadores e a disseminação da arqui-
tetura cliente/servidor – microcomputadores ligados a servidores, com preços mais 
competitivos – e não mais mainframes. E também por ser uma ferramenta importante 
na filosofia de controle e gestão dos setores corporativos, que ganhou aspectos mais 
próximos da que conhecemos atualmente.
Entre os principais objetivos da utilização dos ERPs, podemos relacionar: automatização de 
tarefas manuais; otimização de processos; controle sobre as operações da empresa; disponi-
bilidade imediata de informações seguras; redução de custos; redução dos riscos da atividade 
empresarial; obtenção de informações e resultados que auxiliem na tomada de decisões e 
permitam total visibilidade do desempenho das áreas da empresa.
Antes de finalizar este Guia de Estudos, gostaríamos de novamente relembrar aqui algumas 
observações e sugestões importantes para o desenvolvimento de nossa disciplina:
 
§	Nos cursos de Educação a Distância, é fundamental a disciplina, o interesse e esforço 
de cada um, para que possamos ter sucesso em nossa empreitada.
§	Tente organizar seu tempo de estudo diário para o curso, distribuindo-o entre as diver-
 9
Organização Sistemas e Métodos
sas disciplinas. Recomendamos que seja elaborada uma tabela com os dias e horas da 
semana disponíveis para o estudo de cada disciplina. 
§	O material de apoio (livro-texto e guias de estudo) e as leituras complementares consti-
tuem a referência básica da disciplina. 
§	Eventualmente no guia de estudos, indicamos que você assista a algum vídeo. Faça 
anotações. Esses vídeos representam também material complementar para cada uni-
dade.
§	Para um melhor aproveitamento, é importante você estudar atentamente todo o conteú-
do disponibilizado. Sempre faça anotações daquilo que não ficou claro para você. Lem-
bre-se: sempre que surgir alguma dúvida entre em contato com o seu tutor virtual.
§	É importante estar em dia com a entrega das atividades. A participação nas atividades 
virtuais (questionários e fóruns) é muito importante, porque elas garantem a interação 
entre o professor, tutores, o aluno e os demais colegas.
Boa sorte, bons estudos e um grande abraço. Até a próxima unidade.
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