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Comunicação e Marketing
 Marketing de produto
MAS, AFINAL DE CONTAS, O QUE É UM PRODUTO?
A globalização dos mercados e o crescente desenvolvimento tecnológico trouxeram para as empresas a necessidade de buscar constantemente novas ideias para o lançamento ou reposicionamento de produtos. Estão sempre procurando lançar produtos inovadores, com embalagens reformuladas, com design, com fórmulas e benefícios inéditos, sempre com propostas e promessas que despertam a necessidade e o desejo do consumidor. 
Muitos acham que um produto é apenas uma oferta tangível, mas ele pode ser bem mais do que isso.
Pode ser:
um bem material; um relógio
um serviço; assessoria jurídica
um lugar; copacabana
uma pessoa; pelé
uma ideia; recicle 
Conceito: “produto é qualquer coisa que tenha valor de troca”; “tudo que pode ser oferecido a um mercado para satisfazer uma necessidade ou desejo”; “significa a oferta de uma organização que satisfaça uma necessidade”
CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS
Tradicionalmente, as empresas classificam os produtos segundo as características de durabilidade, tangibilidade e uso (de consumo ou industriais). Cada tipo de produto exige uma estratégia apropriada de mix de marketing.
Os produtos podem ser classificados em três grupos, de acordo com a durabilidade e a tangibilidade:
Bens não-duráveis: São bens tangíveis, normalmente consumidos ou usados uma ou poucas vezes, como cerveja e sabão.
Como são consumidos rapidamente e comprados com frequência, a estratégia apropriada é torná-los disponíveis em muitos locais, ter uma pequena margem de lucro no varejo e anunciar muito para induzir à experimentação e ganhar a preferência do consumidor.
Bens duráveis: São bens tangíveis, normalmente usados durante determinado período, como geladeiras, ferramentas e vestuário. Em geral, os produtos duráveis exigem venda pessoal e serviços, trabalham com uma margem mais alta e requerem mais garantias do fabricante.
Serviços: São produtos intangíveis, inseparáveis, variáveis e perecíveis. Como resultado, normalmente exigem mais controle de qualidade, credibilidade do fornecedor e adaptabilidade. São exemplos de serviços cortes de cabelo, assessoria jurídica e serviços de reparos. 
BENS DE CONSUMO
Na disciplina Fundamentos de marketing você viu que a grande variedade de bens de consumo pode ser classificada em termos de hábitos de compra. Viu que podemos distinguir entre bens de conveniência, de compra comparados, de especialidade e não procurados.
Bens de conveniência
São aqueles que o consumidor compra com frequência, imediatamente e com um mínimo de esforço. Exemplos: cigarros, sabonetes e jornais. 
Os bens de conveniência podem ser subdivididos em três categorias:
• Básicos são aqueles comprados com regularidade. Um comprador pode comprar habitualmente ketchup, sabonete, biscoitos...
• Bens de impulso são comprados sem nenhum planejamento ou esforço de busca. Barras de chocolate e revistas são bens de impulso.
• Bens de emergência são comprados quando há uma necessidade urgente, guarda-chuvas durante uma tempestade ou lanternas durante um blecaute. Os fabricantes de bens de impulso e emergência devem colocá-los em locais ou em pontos de venda em que os consumidores sejam estimulados a comprá-los ou possam encontrá-los quando precisarem.
 Bens de compra comparados 
São bens que o cliente, durante o processo de seleção e compra, caracteristicamente compara em termos de adequação, qualidade, preço e modelo. São exemplos móveis, vestuário, carros usados e os principais eletrodomésticos.
 Bens de especialidade
São bens com características singulares ou identificação de marca pelos quais um número suficiente de compradores está disposto a fazer um esforço extra de compra. São exemplos certos carros, equipamento fotográfico, etc..
 
Os bens de especialidade não envolvem comparações; os compradores investem tempo e energia para chegar aos revendedores que dispõem dos produtos desejados. Os revendedores não necessitam estar convenientemente localizados; contudo, devem deixar clara sua localização aos compradores potenciais.
 Bens não procurados
São bens que o consumidor não conhece ou normalmente não pensa em comprar. Exemplos: seguros de vida, jazigos, lápides e enciclopédias. Esse tipo de bem precisa ser apoiado por propaganda e venda pessoal.
 Agora, você vai ver como classificamos bens industriais.
Os bens industriais podem ser classificados segundo o modo como entram no processo de produção e de seu custo relativo. Assim, temos três grupos: materiais e peças, bens de capital e suprimentos e serviços empresariais.
• Materiais e peças
São bens que entram no processo de fabricação dos produtos manufaturados. 
Preços e serviços são as considerações principais de marketing, enquanto a gestão da marca e a propaganda tendem a ser menos importantes. 
• Bens de capital
São bens de longa duração que facilitam o desenvolvimento ou o gerenciamento do produto acabado. Qualidade, atributos, preço e serviços são os principais elementos a considerar. A força de vendas tende a ser mais importante que a propaganda, ainda que esta possa ser usada com eficácia. 
•Suprimentos e serviços empresariais
São bens de curta duração que facilitam o desenvolvimento ou o gerenciamento do produto acabado. Os suprimentos equivalem aos bens de conveniência, normalmente são comprados com o mínimo de esforço em uma base direta de recompra. O preço e os serviços são considerações importantes porque esses produtos são padronizados e a preferência por marca não é alta.
Os serviços empresariais incluem os serviços de reparo e manutenção (limpeza de janelas, consertos de copiadoras) e os serviços de consultoria empresarial (consultoria jurídica, gerencial e de propaganda). 
Diferenciação de produtos
Para ter uma identidade de marca, os produtos devem ser diferenciados. Alguns produtos são mais fáceis de diferenciar do que outros. Em um extremo, encontramos produtos que permitem pouca variação: frango, aspirina, aço. No outro extremo estão os produtos que permitem grande diferenciação, como carros, móveis,... Nesse caso, a empresa lida com uma grande variedade de parâmetros, incluindo forma, características, desempenho, conformidade, durabilidade, confiabilidade, facilidade de reparo e estilo.
Mix de produtos
O mix de produto é o conjunto de todos os produtos e itens que uma empresa põe à venda. 
É um grupo de produtos diretamente relacionados que desempenham uma função similar, são vendidos aos mesmos grupos de consumidores, comercializados através dos mesmos canais ou vendidos dentro de uma faixa de preço específica.
O mix de produtos de uma empresa possui abrangência, extensão, profundidade e consistência específicas. 
- A abrangência de um mix de produtos refere-se a quantas linhas diferentes de produtos a empresa oferece. 
- A extensão de um mix de produtos refere-se ao número total de itens no mix. 
- A profundidade de um mix de produtos refere-se a quantas opções são oferecidas em cada produto na linha. 
- A consistência do mix de produtos refere-se a quão estreita é a relação entre as várias linhas de produtos em termos de uso final, exigências de produção, canais de distribuição ou algum outro critério.
Classificação de produto
Uma empresa pode decidir estender a sua linha de produtos de duas formas: ampliando ou complementando a linha.
Ampliação da linha
Ocorre quando uma empresa estende sua linha de produtos para além da faixa atual. 
É possível ampliar sua linha mercado abaixo, mercado acima ou em ambos os sentidos.
Complementação da linha
Uma linha de produtos pode ser estendida pela adição de itens ao leque já existente. Existem diversos motivos para a complementação de linha: aumentar a lucratividade; buscar satisfazer revendedores que reclamam de vendas perdidas pela falta de itens na linha; tentar utilizar o excesso de capacidade; tentar ser a empresa líder do setor, oferecendo a linha completa; e tentar preencher lacunas que possam constituir oportunidades para os concorrentes.

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