Fundamentos de Microeconomia

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Fundamentos de Economia
Emiliane Januário Andreia Tonani
Aula 4
Objetivos desta aula
	Apresentar ao aluno os conceitos da microeconomia, a partir da teoria do consumidor, firma e produção
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Microeconomia
	Macroeconomia X microeconomia
	Surgimento: século XIX
	Utilitaristas ou marginalistas
	
Problema e método da 
microeconomia
	Escassez X escolha X perdas
	Método lógico-dedutivo
	são inferidas conclusões de natureza abstrata, as quais, convenientemente interpretadas, tornam possível o retorno ao mundo real. (do geral para o particular) 
	 Modelos (para simplificar a realidade – ex: mapa)
	Hipótese “coeteris paribus” – tudo mais constante.
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	“Homem econômico” (ser racional)
	Agente maximizador (da satisfação)
	Análise estática-comparativa e equilíbrio parcial
	Confronto entre duas ou mais situações de equilíbrio
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Problema e método da 
microeconomia
Teoria do consumidor
	Consumidores = demandantes
	Valor = função (utilidade)
	Utilidade total X utilidade marginal
	Utilidade marginal = satisfação adicional
	Lei da utilidade marginal decrescente
+ bens – satisfação – disposto a pagar
	
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Demanda individual
	Demanda individual
	conjunto de escolhas do consumidor no intuito de maximizar a sua utilidade em função de variações no preço do bem
	Demanda de mercado
	Somatório da demandas individuais
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© Maksym Yemelyanov | Dreamstime.com
Curva de demanda individual
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RELAÇÃO INVERSA ENTRE PREÇO E QUANTIDADE DEMANDADA
P (R$)
Q
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Gráf1
		0
		1
		2
		3
		4
		5
		6
Série 1
1.8
1.6
1.4
1.2
1
Plan1
				Série 1
		0		1.8
		1		1.6
		2		1.4
		3		1.2
		4		1
		5
		6
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
Elasticidade
	“Sensibilidade”
	Elasticidade-preço da demanda
	Demanda mais elástica 
Quando o bem não tem tanta importância, é mais sensível e pode ser substituído.
	Demanda mais inelástica
O bem é pouco sensível a variação de preço, mais rígido. Pode variar o preço que não altera o consumo.
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Função demanda
	Função geral de demanda
		Qdi = f (pi, ps, pc, R, G etc)
Qdi = Quantidade demandada do bem i
Pi = preço do bem i
Ps = preço do bem substituto (manteiga x margarina – altera o preço de um, altera o consumo do outro)
Pc = preço do bem complementar (pão x manteiga – altera o preço de um, reduz o consumo do outro)
R = renda
G = gosto, preferência, época do ano, etc
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Teoria da firma e da produção
	Firma 
	unidade processadora de informações e tomadora de decisões produtivas relativa à produção e aos preços, num contexto de alocação de recursos escassos
	Curto prazo X longo prazo
	Fatores de produção fixos X variáveis
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Função de produção
	Relação técnica entre a quantidade física de fatores de produção utilizados e a quantidade física do produto obtido em determinado período de tempo
 Y = f (K, L)
	Y = produto
	K = capital 
	L = mão-de-obra
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Lei dos rendimentos decrescentes
	Está associada a produtividade do fator de produção que é incorporada ao processo produtivo.
	Se um dos fatores de produção é fixo, o acréscimo do outro fator faz com que a produção cresça a taxas decrescentes (curto prazo)
	Longo prazo
	Rendimentos constantes de escala
	Rendimentos crescentes de escala
	Rendimentos decrescentes de escala
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Objetivo: 
a minimização dos custos
	Custos contábeis
	Custos explícitos
	“desembolsos efetivados”
	Custos econômicos
	Custos contábeis + custos implícitos “custos de oportunidade”
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A composição dos custos
CT= CF + CV
	CT = custo total
	CF = custo fixo
	CV = custo variável
	
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© Artistashmita | Dreamstime.com
Custo médio e custo marginal
CMe = CT/Q
	CME = custo médio
	Q = quantidade produzida
CMg = ∆CT/ ∆Q
	CMg = custo marginal
	∆CT = variação no custo total 
	∆Q = variação na quantidade produzida
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O custo marginal e a curva 
de oferta da firma
	Curva de custo marginal
	Formato de “U”
	Rendimentos decrescentes X custos crescentes
	Curva de oferta
	Considerando diferentes níveis de preços, a firma define diferentes pontos de maximização do lucro que dão origem à Curva de Oferta 
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Curva de oferta
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RELAÇÃO DIRETA ENTRE PREÇO E QUANTIDADE OFERTADA
P (R$)
Q
Gráf1
		0
		1
		2
		3
		4
		5
		6
Série 1
1.8
1.6
1.4
1.2
1
Plan1
				Série 1
		0		1.8
		1		1.6
		2		1.4
		3		1.2
		4		1
		5
		6
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
Preferências
	Bresser-Pereira, L. (2009) Os dois métodos e o núcleo duro da teoria econômica – Revista de Economia Política vol. 29, nº 2 (114) disponível em http://www.bresserpereira.org.br/papers/2008/08.06.DoisMetodos-REP.pdf acesso em 5/4/2014
	Cano, W. (2007) Introdução à Economia – uma abordagem crítica – 2º edição editora UNESP.
	Prochnik. V. (2002) Cadeias produtivas e Complexos Industriais - seção do capítulo Firma, Indústria e Mercados, do livro Hasenclever, L. e Kupfer, D. Organização Industrial, Ed. Campus, 2002 disponível em http://www.ie.ufrj.br/cadeiasprodutivas/pdfs/cadeias_produtivas_e_complexos_industriais.pdf acesso em 1 de março de 2014
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Fundamentos de Economia
Emiliane Januário Andreia Tonani
Atividade 4
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	Em países subdesenvolvidos como o Brasil, é muito comum a existência de áreas destinadas à agricultura de subsistência. Segundo estudiosos, este tipo de unidade produtiva pode dar origem ao chamado “desemprego disfarçado”.
	Explique esta afirmação à luz da chamada “lei dos rendimentos decrescentes”
	Agricultura de subsistência
	Pouca terra (fator fixo)
	Muitos trabalhadores (fator variável)
	Como se comporta a produção à medida que a família vai aumentando e a quantidade de terra continua a mesma?
Excesso de trabalhadores e pouca terra gera o desemprego forçado devido a baixa produtividade, já que o fator fixo terra não aumentou na mesma proporção do fator de produção trabalho.
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Gráf1
		0
		1
		2
		3
		4
		5
Q
Produto total X No de trabalhadores
0
100
180
240
280
300
Plan1
		
				L		Q		PMg
				0		0		-
				1		100		100
				2		180		80
				3		240		60
				4		280		40
				5		300		20
Plan1
		
Q
Produto total X No de trabalhadores
Plan2
		
Plan3
		
*
	L
(No de trabalhadores)	Q
(Produto total)	PMg
(Produto marginal 
do trabalho)
	0	0	-
	1	100	100
	2	180	80
	3	240	60
	4	280	40
	5	300	20