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DAR COISA CERTA

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DAR COISA CERTA infungível
Coisa certa é coisa individualizada, que se distingue das demais por características únicas, senda ela móvel ou imóvel.
Ex > Eu Murilo vendo MEU, carro para Lucas, o negócio me gera a obrigação de dar unicamente o meu carro a Lucas, dar coisa certa, já que o carro vem com um número de chassi, placa especifica. DAR COISA CERTA
Ex 2 > Dar coisa incerta, seria eu e vender um carro a Lucas, mas qual carro? Já que não ficou especifico no contrato pode ser qualquer carro, um fiat 147, um gol... COISA INCERTA
Nas obrigações de dar coisa certa, o devedor fica na obrigação de entregar ou restituir ao credor o objeto perfeitamente determinado.
W.D.B.M
O vendedor da coisa certa, não transfere desde já o domínio da coisa, e sim somente se obriga a transmiti-lo. O domínio das coisas somente se transfere por tradição, sendo ela REAL ou SIMBOLICA, mesmo que já tenha pago todo o preço.
Obs. : Se o devedor , repassar a terceiros a coisa , não cabe a você ir atrás , pois seu direito não é real, não segue a coisa, o correto, é cobrar o devedor, que não cumpriu com suas obrigações de dar, abrindo espaços para a reparação dos danos sofridos. 475CC
A não ser que o repasse a terceiro tenha sido em fraude, assim o credor por se proteger nos dispositivos legais 159 e 159 do código civil, ação revogatória ou pauliana.
 Obrigações de entregar
A obrigação da entrega, o devedor da coisa certa, é obrigado a entregar única e somente o que foi celebrado, ficando o devedor, a cargo de entrega-la. Não podendo entregar outra coisa, ainda que mais valiosa que a anterior. Art 313 cc
‘’ O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa’’
 A regra se aplica ao princípio romano segundo qual:
Aliud pro alio invito creditore solvi non 
(Não se pode pagar uma coisa com outra, contra a vontade do credor)
A alteração na entrega da coisa, só pode ocorrer se houver o consentimento de ambas as partes.
Em contrapartida, o credor também não pode exigir algo que seja mais valioso para ele, mesmo que de menor valor para o devedor
Nos casos de comodato e deposito, o credor tem direito de receber de volta, seja ela a coisa emprestada, ou o deposito efetuado. Art 373 II
Exceções do deposito > 636 e 638
Se o devedor, vir a entregar coisa errada, uma coisa, por outra, incide em erro, que irá resultar em uma repetição 
Oito motivos do Dto das Obrigações
1 – Res perit domino – O prejuízo é do dono da coisa
2 o domínio das coisas não se transfere por contrato, sim pela tradição Art. 1267
3 O acessório segue o principal Art. 184
4 A proibição ‘alio pro alio’ = proibido dar uma coisa no lugar de outra Art. 313
5 ‘ Ad impossibilita, nulla obligatio’ = Ser for ilícita ou impossível de se realizar, não se tem obrigação de cumprimento 
6. Não havendo culpa, não existem perdas e danos Art. 393
7. Havendo culpa, há perdas e danos Art. 392	
8. Se não por justo motivo, cessar o pagamento do devido, o mesmo deverá ser restituído Art. 884 885
DAR
Prestação que consiste na entrega de uma coisa a outrem.
Nesta obrigação o dono da coisa é o credor, com objetivo que o devedor se torne dono da coisa, mediante tradição
DE RESTITUIR
Após o gozo da coisa, deverá ser restituído ao credor. (Ex > locação de carro).
ABRANGÊNCIA DOS ACESSÓRIOS 
‘’ A obrigação de dar coisa certa, abrange também todos os acessórios contidos nela’’
· Não se pode vender um carro, sem as rodas e o motor, que são acessórios do carro, que é o principal, o acessório segue o principal
No princípio, ‘o acessório segue o principal’ só é valido para as partes integrantes (frutos, produtos, benfeitorias) não estando incluso as pertenças
· Art. 934 CC – “O negócio jurídico que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso“
· Ex Livro 2. Se quem aliena um imóvel, transmite juntamente com ele, como acessório o ônus do imposto, além das servidões existentes, e o direito de cobrar de inquilinos, aluguei em atraso.
Na grande classe dos bens acessórios, compreendem-se os produtos e os frutos (95 CC)
· Produtos – São utilidades, que são retiradas da coisa, que tem sua diminuição após cada retirada, pois não se reproduzem. (Extração de minério e pedras preciosas.
· Frutos – Já o fruto, apesar da retirada, não afeta na coisa, não diminuindo o valor e nem a substancia, já que irá produzir periodicamente
Divisão dos frutos quanto sua origem 
Natural
Se desenvolvem e produzem naturalmente, sem força externa.
Industrial
São aquelas que aparecem em razão da atuação humana sobre a natureza, como industrias e suas produções.
Civis
São rendimentos da coisa, porém, não pelo uso do proprietário, e sim pelo uso de outrem, como por exemplo, aluguel de casas, apartamentos, ou juros.
Quanto ao estado dos frutos 
Pendentes
Aqueles que ainda estão juntos a coisa, (Limão do limoeiro) 
Percecidos/Colhidos
Após separados da coisa
Estantes
São os que já estão separados e armazenados para a venda
Percipiendos/Consumidos
Aqueles que infelizmente não existem mais, pois você já comeu o coitado, já foram utilizados.
Considera-se também acessórias todas as benfeitorias realizadas. (Livro 01)
PERDA DA COISA Livro 02
Se o devedor, unido a coisa certa, é por sua obrigação, conserva-la e manter com zelo, intacta a coisa. Estando a obrigação no Art. 239 CC.
Cabendo até o momento da entrega total obrigação de mantê-la intacta.
Perda sem culpa 
Se mesmo com todo cuidado, a coisa se perder, sem que exista a culpa, a obrigação fica resolvida para ambas as partes, tanto a de dar, como a de pagar. Se o pagamento já tiver sito efetuado, se devolve a quantia.
Perda com culpa 392cc
Se a perda se resultar de culpa do devedor, antes de efetuar a tradição, respondera pelo equivalente, mais perdas e danos
No caso sem culpa, o prejuízo será suportado totalmente pelo dono da coisa, no caso o devedor, pois é ele o dono.
Porem em casos, onde a tradição é efetuada, e a coisa perece em seguida, ja em mãos do novo dono, o prejuízo é do comprador, se livrando da responsabilidade o vendedor. Salvo em casos de fraude e negliçgencia.
Deterioração da coisa
Se, a coisa se deteriorar, não sendo culpa do devedor, a obrigação poderá ser resolvida por não ser de seu interesse aquele bem danificado, ou, o credor mesmo assim querendo a coisa, pedir para que o valor do danificado seja abatido no preço final.
 Art. 235 cc “ Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credo resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu”
Agora, se houver a culpa do devedor, poderá o credor, utilizar dos mesmos meios citados acima, porém, em ambos os casos, terá o credor direito a indenização das perdas e danos.
Art. 236 cc “sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar em um ou em outro caso, a indenização das perdas e danos”
Direito aos melhoramentos e acrescidos Livro 02
Até o momento da tradição, pertence ao devedor a coisa, com seus melhoramentos e acrescidos, por esse motivo, poderá então exigir ou não aumento do preço da coisa.
Se o credor/comprador, não estiver em total acordo com o estabelecido, poderá então o devedor/vendedor resolver a obrigação. Art. 237 CC.
Assim como se a coisa tivesse se deteriorado, o prejuízo seria suportado pelo devedor, com o melhoramento e acrescido, será então beneficiado.
Por exemplo, eu Murilo vendo minha vaquinha mimosa, para lady gaga, porem antes de efetuar a tradição, mimosa fica prenha, cabe a Murilo, pedir aumento no preço da coisa (a vaca mimosa), se lady gaga não estiver de acordo com isso, poderá então ser resolvido o caso.
Obrigações de restituir
Diferente das obrigações de dar coisa certa, onde a coisa só passa a ser do credor após a tradição, aqui a coisa é do credor antes mesmo do ato gerador da obrigação, ou seja, a coisa está em poder do devedor, porem ela já tem um novo, o credor, que játem direito real sobre ela.
Nos artigos, 36.39.162.1214 parágrafos único,1233,1392 parágrafos 1, entre outros, são casos em respeito a locação, deposito, comodato, e penhor, em que existe para o locatário, depositário, comodatário e credor pignoratícia obrigação de restituir a coisa dada em locação, deposito, comodato e garantia. Ex > Coisa achada, recebimento de dividas, que ainda não foram vencidas, em prejuízo a outros credores.
Restituir coisa certa 
· Este ato consiste, em devolver o objeto, pois já era do credor por título anterior ao ato gerador do vínculo obrigacional
· 238 “ Se a obrigação for de restituir coisa certa, e está, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição sofrera o credor a perda, e a obrigação se resolvera, ressalvados seus direitos até o dia da perda.
Podemos perceber o seguinte, na obrigação de dar coisa certa, se o objeto se perder sem culpa do devedor, ainda quem suportara o dano é o mesmo, por ainda ser o dono, já na de restituir, se a coisa se perder antes da tradição, quem suporta o dano é o credor, por se entender que ele é o dono, tendo direito real sobre a coisa.
Agora se a coisa se perder, com culpa do devedor, o mesmo respondera pelo equivalente + perdas e danos.
Deteriorar
Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, deverá aceitar o credor no modo que se encontra, sem direito a indenização.
Agora se por culpa do devedor, o credor tem direito de receber o equivalente antes da deterioração, ou receber no modo que se encontra, e em ambos os casos pode pedir indenização das perdas e danos.
Melhoramento ou aumento
Inversamente do retratado acima, se a coisa obtiver algum tipo de melhoramento ou aumento, SEM o trabalho ou despesa do devedor, o lucro estará sujeito ao credor, ou seja, lucrara o credor. Art. 241. 1435 IV E 629
Porem se o melhoramento ou aumento, teve algum tipo de trabalho ou o mesmo teve algum gasto com isso, se observas os dispositivos 1219 e 1222., terá o credor que pagar por isso. 
Exemplo
· Um automóvel que foi pintado, e totalmente reformado pelo devedor, ou uma pintura, que ganhou uma moldura, o credor terá obrigação de pagar por isso.
É importante ressaltar se o devedor estava ou não de boa fé em seus atos, e qual o tipo de melhoramento, uteis, voluptuários e necessários art. 96 parágrafos 1,2 e 3
Voluptuárias
· Aquelas que apesar de tornar a coisa mais agradável ou bonita por mais caras que tenham sido, não aumentar o uso habitual do bem
· Exemplo. Colocar rodas aro 55 no carro, colocar televisão e geladeiras dentro do carro, encher a casa com flores e esculturas de flores
Uteis 
· Aquelas que aumentam ou até mesmo facilitam o uso do bem
· Exemplo. Construção de uma garagem, e edícula com churrasqueira, torna a casa mais agradável facilitando o seu uso.
Necessárias
· São aquelas que tem por sua finalidade a conservação do bem, ou evitar sua deterioração
· Exemplo. Reparo do telhado quebrado, ou da parede com infiltração 
O melhoramento que for de boa-fé do devedor, terá direito a ser reembolsado pelo acrescido ao bem
Já os de má fé, só irá receber a respeito das necessárias, a fim de conservar o bem, já os uteis e voluptuários de má fé o credor não tem obrigações de restituir, recebendo gratuitamente como compensação pelo tempo que ficou sem utilizar a coisa.
· O Credor tem a obrigação de pagar, porem pode escolher entre o valor atual do bem, e os custos que a outra parte gastou.
· Por exemplo. Um imóvel é melhorado, e seus gastos foram de 150 mil, porem o imóvel tinha valor de 350 mil antes, e agora está valendo 800, o credor pode optar em pagar os 150 mil, ou a diferença entre o valor de antes, e o valor após o melhoramento, obviamente irá escolher pagar o valor gasto, por ser menor
· Já nesse outro caso, o imóvel valia 500, gastaram 200 em seu melhoramento, porem agora ele vale 580, seria justo o credor tem que pagar 200 mil, sendo que entre o atual valor e o antigo só teve um reajuste de 80? Não né, então fica a critério do credor qual opção irá escolher.
Das obrigações alternativas
Alternativas 
· Nas obrigações alternativas, apesar de existir várias prestações ou requisitos para a relação jurídica, ao realizar apenas uma, já se vê livre de suas pendencias.
· Exemplo > no negócio fica expresso, que eu Murilo devo entregar 150 sacas para Junior até dia 25/03, seja ela de soja, de arroz, de algodão, ou de cereais, ao entregar 150 sacas, de qualquer produto me vejo livre.
· Percebemos então dois pontos nessa relação, ¹ Pluralidade de prestações, ² Exoneração mediante apenas uma prestação.
· O benefício desse modelo, é para ambas as partes, para um lado a facilidade no seu cumprimento, na outra a diminuição de perdas e não realização do combinado
Em outras palavras, as obrigações alternativas são aquelas que possuem duas ou mais obrigações, porem somente uma será realizada, ficando a critério do devedor qual será a escolhida. 
DIREITO DE ESCOLHA
· A escolha fica a critério do devedor como citado acima, podendo ser nulo qualquer ato que tenha orientação contraria. Salvo se estipulado 252
· As escolhas não resultam somente em qual das obrigações irá cumprir, decisões como, local, quando, condições de entrega, pode ser tanto do credor como do devedor.
· Se perde dto de escolha, quando resultar de culpa, do possuidor do direito de escolher, ou em caso fortuito
OBRIGAÇÕES DE FAZER
Prestação de um fato a ser executada pelo devedor, desde que licita, possível e vantajosa ao credor. (Trabalhos materiais ou intelectuais)
Uma diferença entre as obrigações de dar, e de fazer, é que nesta aceita cumprimento por terceiro cc art. 305
· Não se aplica o uso da violência para seu cumprimento
Prestação fungível 
· Não importa quem irá realizar o fato, é de total irrelevância, pois o resultado é o mesmo 
Prestação infungível 
· É necessário que se cumpra com o combinado, por exemplo, se eu contrato bruno e Marrone para realizar um show, eles não podem mandar a Ivete Sangalo no lugar deles, a prestação deve ser executada pela dupla.
Pagamento de terceiros 
· O pagamento por terceiros, só pode ser recusado nos casos de coisas infungíveis.
Infungível: A recusa resultara em duas hipóteses, Conversão em perdas e danos ou tutela especifica, que resultara no conhecimento da coisa 481, ou tbm na resolução do ato 248
Sem a culpa do devedor, se resolve o ato 248.
Com a culpa do devedor, conversão em perdas e danos 248
 Impossível 
Tem que ir a júri < Fungível > Recusa: Converter em perdas e danos,
· Conhecimento 477, ou executar ³ 814.
Continuando , para ficar mais claro
Se tratando de coisa infungível.
· Fica convencionado a prestação própria sobre tal fato, ou seja o comprimento tem que ser efetuado por ele, e somente ele
· Porém , em casos como os que vou citar agora, um musico famoso , um dentista renomado, ou um pintor de criatividade e talento, mesmo não estando expresso no contrato, são obrigados a realizar tais coisas, não podendo ser feito por outra pessoa.
· Exemplo 01 > Se eu contrato Mozart para realizar um musical, não precisa estar expresso, que o musical tem que ser realizado pelo próprio, não podendo vir um pé de rato em seu lugar.
· Exemplo 02 > Se eu irei realizar um evento, e contrato Jorge e Mateus para ser atração, não podem eles não virem realizar o show, e em seus respectivos lugares , mandarem Zezinho e Joaozinho para realizar o show.
*** Não está expresso em contrato, porem o talento e qualidades pessoais são únicos, das pessoas que eu contratei.
INADIMPLEMENTO 
· Tanto faz se a coisa é fungível ou infungível, o credor sempre terá direito as perdas e danos, desde que, a culpa resulte do devedor.
Se fungível 
· Poderá fazer com que seja executada por terceiros, tendo totais custas, o devedor, cc 249, e cpc 634 637.
Se infungível 
· Meios indiretos, pedidos de perdas e danos, multas diárias (astreintes código francês), que vai até multando até enquanto durar o atraso.
Obrigações infungíveis ou personalíssimas 
‘’Obrigação de indenizar, perdas e danos o devedorque recusar a prestação a ele so imposta ou só por ele exequível ‘’ 247
Se resume em perdas e danos, por não poder constranger fisicamente o devedor a executar, porem como dito anteriormente, existem os meios indiretos. 287 461 e 644 do cpc.
O não comprimento do fato não é possível apenas pela parte não querer, pode acontecer de ser tornar impossível, por culpa, ou sem culpa.
Com Culpa
· Como por exemplo: viajar dias antes do dia marcado para prestação ,e não chegar a tempo. Ou seja por sua culpa, sendo o culpado, terá de pagar pelos prejuízos a outra parte.
Sem Culpa 
· Exemplo : Cantor que tem derrame horas antes do show, ou sofre acidente a caminho do local, ou seja não é sua culpa, se resolve a obrigação, e se já estiver sido efetuado o pagamento, devera restituir a outra parte.
Obrigações fungíveis ou impessoais
 249 cc ‘’ se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor, mandá-lo executar a custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível’’ 
Parágrafo único ‘’em caso de urgência poderá o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido’’
Exemplo: Eu vou alugar um imóvel, porem as portas estão sem fechaduras, e os armários estão soltos, quase caindo, eu assino contrato, porem o locador se compromete a realizar os reparos, passados semanas, meses, nada de concerto, posso eu mesmo, contratar terceiro para realizar concerto, e ser ressarcido depois. 
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