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SUJEITOS ATIVOS E PASSIVOS, O MOMENTO CONSUMATIVO E A POSSIBILIDADE DE TENTATIVA NOS CRIMES DISPOSTOS NOS ARTIGOS 267 AO 276 DO CP

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1) DESCREVA OS SUJEITOS ATIVOS E PASSIVOS, O MOMENTO CONSUMATIVO E A 
POSSIBILIDADE DE TENTATIVA NOS CRIMES DISPOSTOS NOS ARTIGOS 267 AO 276 DO 
CP. 
Art. 267: crime comum 
Sujeito ativo: qualquer pessoa 
Sujeito passivo: a sociedade 
Elemento subjetivo: o dolo, ou seja consciência e vontade de praticar a conduta visando 
causar a epidemia. 
Momento consumativo: consuma-se quando, é criado efetivo perigo a incolumidade publica, 
através da propagação de germes patogênicos. 
Possibilidade de tentativa: afigura-se possível tentativa. 
 
Art. 268: crime comum 
Sujeito ativo: qualquer pessoa 
Sujeito passivo: o poder público, bem como os membros da comunhão social. 
Elemento subjetivo: o dolo genérico, ou seja consciência e vontade desatender ou não 
observar a determinação do poder publico. 
Momento consumativo: consuma-se com a praticada Conduta descrita no núcleo de tipo, 
objetivando o delito de infração de medida sanitária preventiva. 
Possibilidade de tentativa: afigura-se possível tentativa. 
 
Art. 269: 
Sujeito ativo: especial, ou seja, o médico. 
Sujeito passivo: o poder público, bem como os membros da comunhão social. 
Elemento subjetivo: o dolo genérico, ou seja, consciência e vontade de omitir a comunicação, 
sabendo que a doença é de notificação obrigatória. 
Momento consumativo: consuma-se no momento em que o médico deixa de realizar a 
comunicação a qual é obrigado por lei. 
Possibilidade de tentativa: 
 
Art. 270: 
Sujeito ativo:. 
Sujeito passivo:. 
Elemento subjetivo: o dolo, consciência e vontade de envenenar agua potável, substancia 
alimentícia ou medicinal, sabendo que se destina a consumo humano. 
Momento consumativo: consuma-se com o envenenamento da agua potável, 
independentemente de seu efetivo consumo. 
Possibilidade de tentativa: não é possível a tentativa 
 
Art. 271: crime comum 
Sujeito ativo: qualquer pessoa. 
Sujeito passivo: a coletividade. 
Elemento subjetivo: o dolo, consistente na vontade de contaminar, estragar a agua potável, 
sabendo que a agua e destinada a consumo e que da ação advirá ou poderá advir risco a vida 
ou a integridade física de um numero indeterminado de pessoas. 
Momento consumativo: consuma-se no momento em que há corrupção ou adulteração da 
agua, sendo um crime de perigo presumido. 
Possibilidade de tentativa: é possível sim a tentativa. 
 
Art. 272: crime comum 
Sujeito ativo: qualquer pessoa. 
Sujeito passivo: a coletividade. 
Elemento subjetivo: o dolo, de corromper, adulterar, falsificar ou alterar a substância ou o 
produto alimentício, sabendo que o mesmo destina-se a consumo , e também do perigo 
comum intercorrente. 
Momento consumativo: consuma-se com a criação efetiva de perigo comum, isto é, quando o 
produto ou a substancia torna-se nocivos á saúde ou sofrem a redução do valor nutritivo. 
Possibilidade de tentativa: é possível sim a tentativa. 
 
Art. 273: crime comum 
Sujeito ativo: qualquer pessoa. 
Sujeito passivo: a coletividade. 
Elemento subjetivo: o dolo genérico, consistente na vontade livre e consciente de praticar as 
ações físicas mencionadas, criando situação de perigo comum. 
Momento consumativo: consuma-se com a criação de perigo comum, isto é, quando o 
produto ou a substancia tornam-se nocivos á saúde ou sofrem a redução do valor nutritivo. 
Possibilidade de tentativa: não é possível a tentativa. 
 
Art. 274: crime comum 
Sujeito ativo: qualquer pessoa. 
Sujeito passivo: o Estado e a coletividade. 
Elemento subjetivo: o dolo, devendo o agente ter consciência de ser o produto destinado a 
consumo humano e de não estar expressamente permitido pela legislação tributaria. 
Momento consumativo: consuma-se quando há o emprego de processo ou substancia não 
expressamente permitida pela legislação sanitária, aplicável no fabrico de produto destinado 
ao consumo do publico. 
Possibilidade de tentativa: é possível a tentativa. 
 
Art. 275: crime comum 
Sujeito ativo: qualquer pessoa. 
Sujeito passivo: o Estado e a coletividade. 
Elemento subjetivo: o dolo, devendo o agente ter consciência ou a vontade de vender, de 
expor a venda, ter em deposito, ou de entregar a consumo o produto , consciente também de 
não estar expressamente permitido pela legislação tributaria 
Momento consumativo: consuma-se com a efetivação da falsa indicação, sem dependência de 
outro resultado. 
Possibilidade de tentativa: é possível a tentativa. 
 
Art. 276: crime comum 
Sujeito ativo: qualquer pessoa. 
Sujeito passivo: o Estado e a coletividade. 
Elemento subjetivo: o dolo, devendo o agente ter consciência ou a vontade de vender, de 
expor a venda, ter em deposito, ou de entregar a consumo o produto , consciente também de 
não estar expressamente permitido pela legislação tributaria. 
Momento consumativo: consuma-se com a venda, com a manutenção em deposito do 
produto ou com sua entrega a consumo. 
Possibilidade de tentativa: é possível a tentativa.

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