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QUESTIONÁRIO ARTS

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QUESTIONÁRIO – ARTS. 250 A 285 
Arts.253 
1 – É correto afirmar que o art. 253 do CP foi derrogado pela lei n. 9437/97, a qual foi revogada 
pela Lei n. 10826/03? 
Sim, é correto, pois a lei 9437/97 revogou o artigo 253do Código Penal, e esta lei em 2003 
foi revogada pela lei 10.826/03, que em seu artigo 16 dispôs: “Nas mesmas penas [reclusão, 
de 3 a 6 anos, e multa] incorrem que: III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato 
explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar”. 
2 – Em que momento se reputa consumado o crime em epígrafe? 
Trata-se de crime de perigo abstrato. Existe a presunção legal da ocorrência de perigo 
comum, ainda que ocorra somente a prática de somente uma das ações típicas, não será, 
ainda, necessário comprovar, no caso concreto, o risco à coletividade. 
Art.254 
1 – Quando se diz consumado o crime de inundação? Admite tentativa? 
Se diz consumado quando as águas se espalham de tal maneira que criam efetiva situação 
de perigo para número indeterminado de pessoas. É possível a tentativa. 
2 – Qual o elemento subjetivo? 
Não há o crime sem o dolo genérico, bastando a vontade de provocar a inundação. 
3 – Quais as formas previstas para o crime? 
O crime pode ser causado por omissão ou comissão, como o caso de o sujeito abrir, 
involuntariamente, uma brecha de um dique e não consertar, com a finalidade de causar 
a inundação, segundo revela Magalhães Noronha. Logo, também é crime previsto no art. 
272 do Código Penal Militar causar inundação em lugar sujeito a administração militar, 
colocando perigo à vida, ao patrimônio ou à integridade física. 
Art.255 
1 – Explique os sujeitos do crime? 
O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, até mesmo o dono do imóvel de onde foi retirado 
o obstáculo ou obra destinada a impedir a inundação. Já o sujeito passivo a coletividade 
e representada pelo Estado e também as pessoas que sejam expostas a risco. 
2 – Qual o momento de consumação do crime de perigo de inundação? 
O crime se consuma com a situação de perigo concreto decorrente de sua conduta como 
remoção, destruição ou inutilização do obstáculo ou obra. 
Art.260 
1 – Qual o bem jurídico tutelado pela norma penal? 
A incolumidade pública. 
2 – Quando se diz consumado o delito? É possível a tentativa? 
E consumado no momento em que é gerado o perigo concreto, ou seja, o risco imediato 
de desastre. É possível a tentativa, desde que seja na forma comissiva. 
3 – Foi tipificada por nosso legislador a forma qualificada pelo resultado? 
Sim, o artigo 258 do CP apresenta formas qualificadas dos crimes de perigo comum sendo 
aplicável também ao artigo 160 CP. 
Art.261 
1 – Qual o elemento subjetivo? 
Dolo, consubstanciado na vontade consciente de expor a perigo embarcação ou aeronave, 
própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação 
marítima, fluvial ou aérea. 
Art.264 
1 – Explique a conduta do crime em questão? 
A conduta do crime consiste em arremessar, que significa atirar, jogar um projétil, este 
é um objeto sólido capaz de ferir ou causar danos em coisas ou pessoas. 
2 – Qual o elemento subjetivo? 
É o dolo, consistente na vontade consciente de arremessar projétil contra veículo em 
movimento, atribuído ao transporte público por terra, água ou pelo ar. 
3 – De que forma será responsabilizado o agente se, mediante o emprego de arma de fogo, 
disparar projéteis contra veículo de transporte coletivo que se encontra em via pública? 
O agente será penalizado com pena de detenção de um a seis meses, se o fato não constituir 
lesão corporal ou morte. 
4 – Quando ocorre a consumação do crime? Cabe tentativa? 
Consuma se com o arremesso, ainda que não atinja o alvo. É possível a tentativa quando 
o agente movimenta o braço para lançar o projétil e é detido por alguém. 
Art.265 
1 – Qual o elemento subjetivo? 
É o dolo, consubstanciado na vontade consciente de atentar contra a segurança ou o 
funcionamento de serviço de água, luz, força ou calor, ou qualquer outro de utilidade 
pública. 
2 - Quando ocorre a consumação do crime? Cabe tentativa? 
Ocorre consumação no momento em que o agente realiza a conduta capaz de perturbar 
a segurança ou o funcionamento do serviço. É possível a tentativa. 
3 – Quem participa de grupos ou envia mensagens em grupos de WhatsApp informando o local 
de comandos e fiscalizações da Polícia Militar na cidade pode cometer a conduta do art. 265 
do CP? 
Quem pratica essa conduta comete o crime de atentado contra a segurança ou 
funcionamento de serviços de utilidade pública sendo o art. 265 CP. 
Art.267 
1 – De que forma será responsabilizado o agente que tiver a intenção de contaminar pessoa 
determinada? 
Terá uma pena de reclusão de 5 a 15 anos. 
2 – Quando se dá a consumação do crime? É um crime de perigo concreto? Admite tentativa? 
A consumação ocorre quando se verifica a epidemia, vale dizer, com a ocorrência de 
inúmeros casos da doença. É possível a tentativa na hipótese de o agente propagar os 
germes patogênicos, mas não provocar a epidemia que visava. 
Art.268 
1 – O artigo em questão é uma norma penal em branco? Explique 
Sim, porque exige complemento de lei ou ato administrativo no qual o poder público 
determine, de forma expressa. 
2 – Quando se reputa consumado o delito? Admite-se tentativa? 
E consumado com o descumprimento da determinação do poder público, portanto e 
crime de perigo abstrato em que se presume o risco decorrente da desobediência, sendo 
desnecessária a efetiva introdução ou propagação da doença contagiosa. É possível a 
tentativa. 
Art.269 
1 - Quando ocorre a consumação do crime? Cabe tentativa? 
Consuma no momento em que o médico deixa de observar o prazo previsto em lei, decreto 
ou regulamento para a efetivação da comunicação. É inadmissível a tentativa, já que se 
trata de crime omissivo próprio. 
2 – Quem figura como sujeito ativo do crime em estudo? Quem figura como sujeito passivo? 
O sujeito ativo pode ser praticado somente por médico. O profissional não se isenta da 
responsabilidade ao alegar que a notificação poderia configurar, de sua parte, crime de 
violação de sigilo profissional, na medida em que este crime só se configura quando não 
há justa causa para a notificação, essa justa causa existe por determinação legal. 
Sujeito passivo e a coletividade (sociedade), que pode ser prejudicada pela não 
comunicação da doença, de forma a dificultar ou retardar o combate à propagação. 
3 – Admite-se a forma qualificada pelo resultado? 
Sim, segundo o art. 285 CP, é aplicado o que dispõe o art. 258 do mesmo código, que 
menciona: “Se do crime doloso de perigo comum resulta lesão corporal de natureza 
grave, a pena privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada 
em dobro. No caso de culpa, se do fato resulta lesão corporal, a pena aumenta-se de 
metade; se resulta morte, aplica-se a pena cominada ao homicídio culposo, aumentada de 
um terço”. 
Art.270 
1 – O crime em questão é considerado como hediondo? 
Era considerado como crime hediondo, contudo, com o advento da Lei n. 8.930/94, o delito 
em apreço foi excluído do rol de crimes hediondos, não estando mais sujeito ao tratamento 
gravoso da referida lei. 
2 – É um crime de perigo abstrato? Explique. 
É crime de perigo abstrato, por isso o perigo não precisa ser comprovado. Ele se consuma 
com a caracterização da habitualidade da prática de atos privativos de médico, dentista 
ou farmacêutico, ou seja, a conduta tem que ser reiterada. 
3 – É imprescindível que o veneno empregado seja idôneo a provocar malefícios à saúde das 
pessoas? 
Pouco importa se o veneno utilizado causa efeito imediato ou mediato, mortal ou não. 
 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111030/lei-8930-94

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