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CONSIDERAÇÃO DAS FASES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO NO PERÍODO ESCOLAR

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CONSIDERAÇÃO DAS FASES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 
NO PERÍODO ESCOLAR
LEIA O TEXTO PARA RESPONDER AS PERGUNTAS. 
A importância pedagógica do jogo.
 Não é possível pretender que as crianças mantenham a atenção após horas de imobilidade corporal. Criança tem de ser tratada como criança, e a escola terá de se adaptar a isso. 
É necessário incorporar também a necessidade de educar os sentidos. Ensinar a ver, ouvir, cheirar, saborear e tocar é tão importante quanto ensinar química. 
Temos que querer jogo seja um componente privilegiado da educação. Não só da educação física, mas de todas as disciplinas. O jogo com suas implicações pedagógicas, demonstra que o ambiente lúdico, além de facilitar o ensino de diversos conteúdos, cria condições para que o aluno trabalhe com a criatividade, a moralidade e a solidariedade. 
Aprendizagem e desenvolvimento 
Mesmo que as faixas etárias sejam consideradas balizadoras do programa de educação física, o currículo da disciplina deve apresentar conteúdos abertos o bastante para que os alunos, em sua prática, tenham espaço para manifestações, individuais, em seu próprio ritmo de desenvolvimento. 
Características do desenvolvimento infantil em cada período 
Apesar das inúmeras controvérsias no campo das teorias sobre o conhecimento humano, tudo indica que nascemos para aprender. A herança genética, ao contrário do que ocorre com outros animais, não dá conta de prover o ser humano de todos os conhecimentos necessários à vida. Não é o instinto que nós guia, mas o conhecimento que podemos construir e acumular ao longo de nossa existência. 
Nossa gestação no útero é muito curta em comparação com outros animais, nascemos muito grandes e antes do tempo. Nossos bebês tem feições de feto, como se a formação biológica devesse algum desenvolvimento a eles. Essa prematuridade intrigou alguns pesquisadores do século XX, colocando em polos antagônicos aqueles que acreditam que nascemos incompletos, portanto, destinados a aprender – como Helen (1987) e Piaget (O nascimento da inteligência na criança, 1978), entre outros - , é os que acham que as heranças genéticas dariam conta de todo conhecimento necessário, como Roger e Kinget (1977), Neil (1960) e Chomsky (1957). 
Se nascemos antes do tempo, precisamos completar a gestação fora do útero materno. Essa segunda gestação acontece no útero cultural e pelo resto da vida, especialmente durante a juventude. Aprender seria a condição fundamental para a vida. Considerando que o meio em que vivemos não é natural, mas cultural, e que a cultura humana se altera a cada instante, precisamos, para dar conta de viver nele, aprender permanentemente. 
Sobre a aprendizagem no campo da educação física que é um mundo sensível – mundo das coisas práticas, das ações motoras, daquilo que vemos, ouvimos, tocamos, etc. – não admite categorizações. Nele, o ser humano não é um ser intelectual, social ou moral; a criança é uma criança, nada mais.
É o nosso mundo interior, abstrato, que produz as fragmentações que nós definem como intelectuais, morais ou afetivos, e não a nossa realidade sensível e prática. Nossas análises do fenômeno humano são produtos de nosso pensamento, gerador, por sua vez, de palavras escritas e faladas, números e símbolos de toda ordem. Em geral, nessas análises, a fim de facilitar a compreensão, a criança – que na prática não tem essas divisões – aparece “fatiada” em perfis, do lógico ao psicológico, do motor ao moral.
As consequências práticas desse método são visíveis e podem ser desastrosas. Em decorrência dessa visão fragmentada, educamos partes, em vez de totalidade, não educamos de corpo inteiro. Nesse sentido, o pensamento e a linguagem são armadilhas de que dificilmente escapamos (FREIRE, 1989). 
Educação infantil 
As crianças que frequentam esse nível escolar caracterizam-se, basicamente, por exercitar intensamente suas funções simbólicas, uma vez que estão aprendendo a lidar com os símbolos. Elas são aceitas na educação infantil a partir do momento em que começam a falar, isto é, entre 18 a 24 meses de vida. 
Podemos dizer que a educação infantil deveria ser uma escola de símbolos, das imaginação e fantasias. Raramente encontramos uma criança menor de 7 anos de idade realizando uma atividade livre que não seja a de fantasiar, isto é, brincar com símbolos. 
Compreender o desenvolvimento das funções simbólicas de uma criança não difere muito de compreender suas funções motoras. Sabemos que, durante o período pré-verbal, uma criança saudável forma todas as coordenações motoras de que disporá até o fim de sua vida. Mais tarde, a partir do período verbal, a motricidade vai se aperfeiçoando num jogo incessante de combinações, que resultam numa complexidade inigualável. 
É possível notar a dificuldade inicial de uma criança para segurar objetos delicados ou par dar os primeiros passos. Antes de andar até que, finalmente, consegue andar sozinha. Com as representações mentais não é diferente. Desde o momento (ninguém sabe exatamente qual) em que a mente forma as primeiras imagens, acredita -se que a criança faça tentativas, a exemplo do que já realizou no plano motor, de agrupa-las em conjuntos que representem a coerência entre elas e as experiências em seu meio cultural. É tão complicado conseguir isso que desde o surgimento dessas imagens (Por volta dos sete meses) até as representações mentais organizadas passam -se 7,8,9 meses. Finalmente, num dado momento, a criança começa a falar, é então fica evidente que ela possui boas coordenações mentais e boas representações simbólicas. A partir de então, ela dedica-se ao exercício da fantasia, da imaginação, isto é, de ver dentro de si todas as coisas que percebe no mundo real. Ela logo descobre seu poder de transforma-las, de criar outras, de substitui-las; e isso lhe agrada de tal maneira, que ocupa todo seu tempo nesse exercício. 
Assim como a criança brinca com os conhecimentos de arrastar, andar, pegar, lançar ou resmungar, ela, quando aprende a representa-los mentalmente, passa a jogar com isso. O jogo, encarrega-se de garantir o exercício de funções vitais para todos nós. As representações mentais são as principais habilidades da espécie humana. Distinguindo-nos de outras espécies animais e garantindo a constituição da cultura humana. 
ESTA ATIVIDADE SÓ SE REALIZARÁ QUANDO RETORNAMOS AS AULAS NORMAIS. Porém você deve ler o texto, para estar ciente de como esse trabalho deverá ser realizado.
Acreditamos que, se a habilidade de representação mental é tão importante é se ela é construída no período correspondente à educação infantil, a escola deve investir no exercício dessa habilidade por meio de uma atividade simbólica por excelência: o jogo. Quem, quando criança, nunca brincou de faz de conta? Então mão na massa forme grupo de 10 alunos e preparem um jogo de faz de conta para todos da turma.
Educação fundamental 
1º ano Característica intelectuais- As crianças que, hoje, frequentam o primeiro ano do EF (Ensino Fundamental), frequentavam, há poucos anos a Educação infantil. Isso significa que as crianças de 6 anos, aproximadamente, passaram a lidar com conteúdos que, até então, eram dirigidos aos que tinham 7 anos quando, se iniciava o EF. Entre os 6 e os 7 anos de idade não há grandes diferenças em termos de desenvolvimento. Se há alguma disciplina pouco afetada pela mudança, essa é a Educação Física. 
2º ano Características intelectuais – No segundo ano, a escola cumpre, em sala de aula, programas pedagógicos que solicitam da criança o pensamento operatório concreto, correspondente a um substrato da habilidade de realizar operações mentais de seria, classificar, é conservar, entre outras, sempre vinculadas a dados da realidade concreta ( PIAGET, 1973). A fantasia pensa, cria, critica, etc., tomando esses dados como referência. Sua fantasia, embora rica, ainda é bastante diferente do que pode vir a ser na adolescência, pois apega-se, acima de tudo, à realidade concreta. Essas operações concretas manifestam-se visivelmente quando a criança joga. Alémdisso, graças a essa capacidade de considerar concretamente a realidade, ela pode não só praticar suas ações, mas ter algum tipo de compreensão delas. O pensamento operatório pressupõe espaço e tempo organizados mentalmente. Essas dimensões vão se tornando cada vez mais amplas, incluindo mais pessoas e objetos. Para dar conta dessa inclusão, a criança, em sua interação com o mundo, precisa aprender a fazer acordos. Portanto, seu pensamento operatório concreto reflete fortemente em sua tendência para discutir com o outro, entrar em acordo com ele é construir regras. Reflete-se, também, em uma relativa facilidade para compreender suas próprias ações, compreensão essa promovida por desafios de superação de suas habilidades e por descrição orais e escritas feitas pelas crianças.
Essa atividade intelectual costuma surgir, ainda de forma incipiente, no primeiro ano escolar. Nessa fase, a criança transita entre o jogo egocêntrico e o jogo social. Contudo, Sua compreensão ainda não é total e ela se engana com facilidade. 
Características motoras – A maturidade das funções intelectuais não constitui um fenômeno isolado; correspondente ao amadurecimento das demais funções, algumas um pouco mais visíveis nesse período, outras um pouco menos. As noções de espaço e tempo, por exemplo, constituem-se primeiro no plano motor e depois no intelectual. Porém, uma vez firmadas no plano intelectual, provocam nítida repercussão no plano motor. Assim, ser capaz de compreender suas ações leva a criança a aperfeiçoar suas habilidades motoras. São bastante conhecidos os casos de crianças muito novas que orientam suas ações motoras falando, por exemplo. Há ainda crianças que, desde as primeiras séries escolares, sentindo dificuldades para realizar alguns jogos, conseguem êxito depois de conversar entre si sobre tais dificuldades. Isso é comum em jogos coletivos como queimada, pique-bandeira, pega-pega, entre outros.
Do ponto de vista da motricidade, é mais típica no segundo ano a atitude da criança de socializar suas habilidades motoras. Para poder jogar com o outro é usufruir as vantagens disso, ela precisa colocar sua habilidade à disposição do grupo. Essa é a principal característica do jogo social: ele pressupõe que cada participante coloque sua habilidade à disposição do êxito coletivo. 
A criança compreenderá que jogar coletivamente é bastante diferente de jogar sozinha. Até então, mesmo jogando com outras crianças ela se concentrava em seus próprios interesses. Os demais participantes eram meros coadjuvantes. Agora, o outro passa a representar a condição necessária para o jogo. Ter êxito coletivamente não é apenas sair-se bem numa ou noutra habilidade, mas exercer essas habilidades no jogo como um todo. 
Não há portanto, alterações nos movimentos das crianças dessa fase, mas uma visível socialização da motricidade. 
ATIVIDADES PARA SEREM COPIADAS E RESPONDIDAS NO CADERNO. FAREMOS A CORREÇÃO QUANDO RETORNARMOS AS AULAS NORMAIS. 
1 Faça uma comparação da fase do desenvolvimento genético de Piaget da criança no período Operatório concreto. Com as características intelectuais da criança no segundo ano EF, e aponte as semelhanças.
2 Explique o que é seriação, classificação e conservação:
A seriação ensinar como colocar vários elementos em ordem numéricas que pode ser crescentes ou decrescente 
Classificação ensina os alunos a agrupar elementos por suas características de similaridades.
Na conservação a criança percebe que a quantidade não depende da arrumação, forma ou posição dos objetos. 
Características sensoriais – A educação dos sentidos não está entre as preocupações pedagógicas da maioria das escolas. Para elas, o raciocínio lógico-matemático deve ser desenvolvido socialmente, por meio de um programa de educação, mas no caso da sensibilidade é como se a natureza fizesse todo o trabalho, dispensando a educação formal. 
Pensando ao contrário: a sensibilidade é matéria de ensino. No 2° ano, a criança tem uma sensibilidade bastante desenvolvida do ponto de vista biológico; porém, quanto ao aspecto cultural, ela pouco se desenvolveu. O que define o “sentir cultural" é a integração entre as funções biológicas sensoriais e as demais funções (intelectual, moral, social, etc.). 
Nesta fase, é comum que a criança distinguia com facilidade cores de forte contraste, como o verde, o vermelho, o amarelo e o azul. É importante que ela seja estimulada a perceber essas cores em diferentes contextos, descobrindo semelhanças e diferenças (Por exemplo, na natureza, em diferentes horas do dia, nos objetos, nas ilustrações de revistas e livros). Aos poucos, os matizes intermediários devem ser introduzidos e a criança começará a perceber a possibilidade de combinações. Trabalho semelhante pode ser feito com sons, texturas e sabores, levando a criança a tomar consciência de sua capacidade perceptiva e da possibilidade de explorá-la cada vez mais. 
A criança no 2° ano quando ouve um som, ele é apenas uma sensação. Trata-se de um ouvir fora de si, “para fora". Se ela tem a oportunidade de prestar atenção naquilo que ouve – se pode falar, escrever, desenhar sobre o que ouve – esses elementos passam a fazer parte de seu mundo interior, de sua imaginação, ou seja, a criança pode reter aquele som, mudá-lo, etc. Ela, assim, ouve “para dentro" também. 
ATIVIDADE PARA SEREM COPIADAS E RESPONDIDAS NO CADERNO. A CORREÇÃO SE FARÁ QUANDO RETORNARMOS AS AULAS NORMAIS. 
1- Para construir a “cultura do sentir", a criança precisa refletir sobre tudo aquilo que sente. Talvez ela possa diferenciar facilmente o doce do amargo, mas quantas experiências de reflexão sobre os sabores pode ter? O desenvolvimento cultural de seu paladar dependerá dessas experiência. 
Prepare jogos sensoriais para o desenvolvimento dos sentidos das crianças. 
CARACTERÍSTICAS MORAIS – A dimensão moral é marcada por traços muito semelhantes aos das dimensões intelectual e social. É importante, contudo, destacar o interesse da criança em definir regras de convívio entre elas e seus pares. À medida que a criança do 2° ano se relaciona com várias outras pessoas, passa a ver nelas aspectos que lhe despertam interesse. Ela descobre, também, o prazer dos jogos em grupo. Para usufruir essas vantagens, no entanto, tem de chegar a acordos que pressupõe reivindicar certos interesses e abrir mão de outros. Ela precisa aprender a julgar valores de certo é errado, de bem e de mal, é assim por diante. Nesse período, o jogo por excelência é o jogo de regras.
CARACTERÍSTICA SOCIAIS – Um dos elementos mais ricos dessas representações é a organização social. Se um ser humano, sozinho, é fraco, vários, organizados, podem ser fortes.
A partir dos 6,7 anos, os jogos infantis evoluem para o jogo social que representa, com exatidão, a forma como os homens devem atuar para se tornar fortes. Este constitui, assim, um ótimo exercício de atuação coletiva. Bem trabalhado, o jogo social equilibra as forças da manifestação competitiva e da manifestação cooperativa. A criança começa a aprender que, para ter êxito na competição, o caminho mais eficaz é a cooperação. 
CARACTERÍSTICA AFETIVAS – A entrada no ensino fundamental, constitui um corte bastante radical na ligação com figuras familiares. Não escola não há a família: a criança terá de administrar certas questões sem a ajuda do pai, da mãe, dos irmãos, etc. Esse período é marcado por forte agressividade, o que é compreensível, pois a criança tem de assumir uma atuação fora de casa e compartilhar linguagem, pensamento, habilidades motoras, cultura e sentimentos. 
Quanto à sexualidade, pode se dizer que criança, no 2° ano, já superou um período de fortes manifestações sexuais. A partir dos 6, 7 anos, a sexualidade é pouco marcada, como se entrasse em um período de latência. 
3° ANO Não há muita distinção entre o 2° e o 3° ano. No 2° ano, há descobertas, no 3° ano, afirmações, de modo bastante geral, pois no ser humano nada é certo, determinado. 
No 3° ano ocorre um certo amadurecimento, ela afirma suas habilidades intelectuais,motoras, morais, sociais e afetivas. 
ATIVIDADE PARA SEREM COPIADAS E RESPONDIDAS NO CADERNO. A CORREÇÃO SE FARÁ QUANDO RETORNARMOS AS AULAS NORMAIS. 
1- Como era predominantemente o pensamento da criança no período da educação infantil?
Com o pensamento fantasioso 
2- Com que pensamento as crianças da educação infantil acredita poder resolver problemas infalivelmente?
Elas recorrem ao faz de conta 
3- No segundo ano, passou a se deparar com elementos concretos. Então com o que é preciso considerar para resolver os problemas? 
É preciso considerar o real para resolver os problemas, especialmente porque eles eram coletivos. 
4° ANO Depois de três anos na escola, percebe-se nítidas mudanças na criança. INTELECTUAIS- No quarto ano, as crianças com 8, 9 anos, já está bem adaptada a suas novas tarefas intelectuais. O pensamento dirige -se mais ao coletivo que ao individual. Uma maior preocupação em compreender sobrepõe-se ao fazer tão obstinado dos dois anos anteriores. 
MOTORAS – No que diz respeito aos jogos, ainda não se pode dizer que a criança resolverá com facilidade as questões táticas, que pressupõem um pensamento hipotético-dedutivo. Mas, sem dúvida, as questões ligadas ao concreto estarão bem resolvidas. Se nos anos anteriores é comum que no jogo de futebol as crianças corram atrás da bola todas ao mesmo tempo, no quarto ano a compreensão do jogo leva-as a considerar as questões de posicionamento, de fundamentos, o que torna o jogo bem mais organizado. A criança já não se atira desenfreadamente às tarefas motoras. Se ainda não é capaz de lidar bem com o virtual, é, pelo menos, capaz de antecipar ações com bastante habilidade. A criança apresenta algum crescimento, aumento da força física, mais confiança nas próprias habilidades e um grande prazer pelo jogo coletivo. O prazer conferido pelo jogo torna-se especial, porque, entre outras coisas, a confiança nos próprios recursos corporais aumentou. As funções intelectuais e morais emergentes favorecem a tomada de consciência da própria ação. 
MORAIS – É provável que, eventualmente, um grupo de crianças de quarto ano passe mais tempo discutindo o jogo que praticando-o corporalmente. O jogo passa a ter muito de verbal: tudo é motivo para discussão; todas as regras são questionadas. As regras construídas pelo próprio grupo são discutidas, transgredidas; novas regras são sugeridas. O grupo parece constituir uma assembleia permanente. É o período da construção e também da discussão de regras. Esses conflitos tão marcantes favorecem a tomada de consciência das regras, quando há uma pedagogia que sabe lidar com isso.
SOCIAIS- É fácil constatar a diminuição do egocentrismos. Basta observar os jogos com bola – abrir mão de correr atrás da bola para buscar uma posição é um traço da socialização crescente. O indivíduo torna-se sociável, isto é, disponível para o outro. Os jogos cooperativos devem ter presença privilegiada no currículo de educação física do quarto ano. 
5° ANO - A descrição das características da criança desse ano não apresentaria novidades, se comparada à do quarto ano. Pode-se dizer que as habilidades motoras, as intelectuais, as sociais e outras, conquistadas durante aquele ano ou nos anos anteriores, são aperfeiçoados e consolidadas no quinto ano. As maiores diferenças entre o quarto e o quinto anos devem-se ao fato de que algumas crianças de 10 anos apresentam traços nítidos da pré-adolescência. 
6° ANO – A idade de 11 anos coincide, na maioria dos casos, com início da puberdade. É um período de grandes transformações, tanto físicas quanto intelectuais, morais ou sociais. Trata-se de uma das mudanças mais bruscas e significativas da vida. O desenvolvimento humano segue uma trajetória que descreve a contínua reformulação dos mesmo elementos em níveis superiores, ou seja, a cada novo período de vida, o indivíduo reorganiza seu mundo em nível diferente. Inicialmente, a organização é apenas sensório-motora. Depois, com o surgimento da linguagem, a reorganização se dá no nível simbólico representativo. Em seguida, surge a necessidade de organizar seu mundo de forma lógica e social. Por último, de organizá-lo no plano virtual, das projeções, das hipóteses. 
INTELECTUAIS – O indivíduo começa a ultrapassar o plano concreto, transformando -o em um plano virtual. Suas representações mentais necessitam, até então, de confirmações concretas do mundo real. A partir desse momento, as coisas não precisam necessariamente de uma âncora concreta. Aumenta o poder de crítica e de dados concretos por hipóteses. 
MOTORAS – Surgem problemas de reestruturação corporal. Grandes transformações orgânicas e morfológicas começam a ocorrer. As mudanças naturais da puberdade – o crescimento corporal acelerado, as alterações sexuais – perturbam as coordenações motoras. O jovem sente dificuldades em suas práticas habituais. Práticas motoras regulares, especialmente esportivas, podem ajudá-lo a reestruturar suas coordenações. 
SENSORIAIS - A sensibilidade não é igual em todas as pessoas, porque muito provavelmente, ela está atrelada às experiências de vida, tanto quanto ou mais que às disposições genéticas. Um jovem que, no período anterior à adolescência, deveria ter passado por uma enorme e rica diversidade de experiências sonoras, táteis, olfativas, visuais e gustativas precisaria viver a partir disso experiências de aprofundamento e refinamento da sensibilidade. É o período em que o mundo abstrato pode ser mais bem explorado, a percepção do próprio corpo pode ser adquirida de forma mais refinada, a prática corporal pode se aproximar das experiências sensíveis do mundo artístico. 
MORAIS – É recomendável que, nesse período o pensamento crítico, hipotético, do jovem seja contemplado com oportunidades de analisar, criticar e reformular suas normas de conduta em grupo. A prática orientada de discussões em grupo sobre essas normas é saudável. Mesmo tendo de agir, eventualmente, com rigor, o professor deve colocar os assuntos pendentes em discussão para que os alunos possam ajudar e elaborar as regras de normatização. As atividades esportivas constituem um ambiente privilegiado para esse tipo de ação. 
SOCIAS – A inserção no grupo, o sentimento de aceitação e a autoestima dependem, de boa parte, da participação do jovem junto de seu grupo. No esporte, as várias oportunidades de constituir e discutir regras, a adaptação às características do grupo, o desejo de se sair bem coletivamente ensinam o jovem a socializar seis conhecimentos. 
AFETIVAS – A identificação, a autoafirmação, a autoestima são sentimentos de difícil elaboração. Experiências negativas em relação a eles podem levar muitos jovens ao caminho das drogas, ao fanatismo político ou religioso. Esses sentimentos podem ser mais bem elaborados em ambientes esportivos saudáveis. Na educação física, lidar com o próprio corpo a fim de tomar consciência de si mesmo, de solidificar os laços corporais com a realidade e de se sentir capaz de realizar atividades práticas é oportunidade única de construir uma afetividade saudável, em um ambiente pedagógico que objetive a consciência autônoma do aluno e no qual ele tinha a chance de desenvolver sua identidade. 
7° ANO – As diferenças entre o 6° e o 7° anos é que, devido aos diferentes ritmos de desenvolvimento, alguns jovens iniciam a puberdade mais cedo, aos 11 anos; outros mais tarde aos 12 ou 13. Portanto, é bastante comum que o professor tenha, em um sexto ou sétimo ano, alguns alunos adolescente e outros não. 
8° ANO – Ocorre um pronunciado crescimento físico. Geralmente no 8° ou 9° anos acontece o chamado estarão do crescimento. 
INTELECTUAIS – Há bastante disposição para críticas. O pensamento hipotético do adolescente faz com que ele, por meio de levantamento de hipóteses, passe a criticar toda a realidade que conhece. Isso cria situações constrangedoras para sua família, seu professor e seus colegas de escola; enfim, para todas as pessoas de seu meio social. De modo geral as instituições estão mal preparadas para lidar com isso.
MOTORAS– O corpo é reestruturado, movimentos que até então, estavam bem coordenados tornam-se repentinamente inadequado. Percebendo essa dificuldade o jovem evita certos movimentos e adquire vícios de postura. Por esse motivo ele deve ser estimulado a experimentar as atividades motoras, para que possa reestruturar-se permanentemente.
SENSORIAS – A desestruturação que ocorre na adolescência atinge todas as dimensões: o jovem pode abandonar algumas práticas sensoriais caras à família e abraçar outras, bastante incômodas. Pode tornar-se barulhento, preferir sons muito altos, alimentar -se mal e em grande quantidade. E fim, pode passar a valorizar experiências sensoriais embaraçosas para os mais velhos. 
MORAIS – A moral social, tal como foi estabelecida e imposta durante a infância pelos mais velhos, passa a ser alvo das severas críticas do jovem. O exemplo de vida dado pelos pais que antes norteará sua conduta, passa a ser contestado. O jovem constatar que exemplo dos mais velhos é, boa parte das vezes, falso; que lhe foi recomendado seguir por um caminho que o decepciona. As atividades motoras, especialmente as esportivas, podem criar espaços para que o jovem criticasse, sim, as normas de conduta, mas indicasse alterações adequadas ao seu convívio. Seu anseio por alterar as regras morais poderia ter boa acolhida no esporte. O ambiente do jogo é especialmente adequado para o adolescente dar vazão ao seu sentido crítico. 
SOCIAIS – A escola deve reservar espaços em sua programação para atividades que envolvam o jovem em situações de ação social e colaboração favoráveis à reestruturação do adolescente. Deve ser possível a ele experimentar suas ações corporais, adequando-as às mudanças corporais, de modo a favorecer sua participação social. Os jogos que requerem raciocínio formal são os mais indicados, assim como as atividades que exigem iniciativa – como a organização de eventos, passeios, acampamentos, atividades voltadas ao benefício de comunidades, etc. Tal como uma criança deve ser educada como criança, um adolescente deve ser educado como adolescente. 
AFETIVAS – Temos visto os mais diversos e contrastantes exemplos de comportamento emocional nos adolescente emocional nos adolescente, desde os extremamente agressivos até os de recolhimento e passividade. As mudanças orgânicas ocorridas durante o crescimento corporal e a simultânea alteração do comportamento intelectual ou social fazem -se acompanhar de um turbilhão de emoções pouco compreendidas pelo adolescente (e menos ainda pelo adulto), que vão dos momentos de extrema alegria á decepção, ao desapontamento, a frustração e à tristeza. Um professor preparado para lidar com adolescente cria ambientes que favorecem o equilíbrio entre a razão e a emoção, sem que um desses elementos predomine.
9° ANO – Para muitos, o final do ensino fundamental coincide exatamente com a meta da fase de adolescência. Não se nota, então, grandes mudanças, a não ser a intensificação do comportamento apresentado pelos alunos do 8° ano. 
ATIVIDADE PARA SEREM COPIADAS E RESPONDIDAS NO CADERNO. A CORREÇÃO SE FARÁ QUANDO RETORNARMOS AS AULAS NORMAIS. 
1- O que se pode questionar é o quanto a escola acolhe, em seus ambientes, o adolescente. Qual é a disciplina que por sua peculiaridade, seria adequada para lidar diretamente com o corpo, pois coloca o jovem em contato direto com a vida e que ensina a viver a corporeidade?
Educação Física 
CONSIDERAÇÃO DAS FASES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 
 
NO PERÍODO ESCOLAR
 
LEIA O TEXTO PARA RESPONDER AS PERGUNTAS. 
 
A importância pedagógica do jogo.
 
 
Não é possível pretender que as crianças 
mantenham a atenção após horas 
de imobilidade 
corporal. Criança tem de ser tratada 
como criança, e a escola terá de se adaptar a 
isso
. 
 
É necessário incorporar também 
a necessidade de educar os sentidos. 
Ensinar a ver, ouvir, 
cheirar, saborear e tocar é tão 
importante quanto ensinar 
química. 
 
Temos que querer jogo seja um componente 
privilegiado da educação. Não só da educação 
física, mas de todas as disciplinas. 
O jogo 
com suas implicações pedagógicas, demonstra que o 
ambiente lúdico, além de 
facilitar o ensino de diversos conteúdo
s, cria condições para que o 
aluno trabalhe com a criatividade, a moralidade 
e a solidariedade. 
 
Aprendizagem e desenvolvimento 
 
Mesmo que as faixas etárias sejam consideradas 
balizadoras do programa de educação física, o 
currículo da disciplina deve apre
sentar 
conteúdos abertos o bastante 
para que 
os alunos, em 
sua prática, tenha
m espaço para manifestações, 
 
individuais, em se
u
 
próprio ritmo de 
desenvolvimento. 
 
Características do desenvolvimento infantil em cada período 
 
Apesar das inúmeras controvérsias
 
no campo das teorias sobre o conhecimento humano, 
tudo 
indica que nascemos para aprender. A herança genética, ao contrário do que 
ocorre com outros 
animais, não dá conta de prover 
o ser humano de todos os conhecimentos necessários à vida. 
Não é o instinto que nós guia, mas o conhecimento que podemos construir e acumular ao longo 
de nossa existência. 
 
Nossa gestação 
no útero é muito curta em comparação com outros animais, nascemos 
muito 
grandes e antes do tempo. Nossos bebês tem feições de f
eto, 
como se a formação biológica 
devesse algum desenvolvimento 
a eles. Essa prematuridade 
intrigou alguns pesquisadores do 
século XX, colocando 
em polos antagônicos 
aqueles que acreditam que nascemos incompletos
, 
portanto, destinados a aprender
 
–
 
como Hel
en (1987) e Piaget 
(O nascimento da inteligência na 
criança, 1978)
, entre outros 
-
 
, é os que acham que as heranças 
genéticas dariam conta de todo 
conhecimento necessário, como Roger e Kinget (1977), 
Neil (1960) e Chomsky (1957). 
 
Se nascemos antes do tem
po, precisamos 
completar a gestação fora do útero materno. 
Essa 
segunda gestação 
acontece no útero cultural e pelo resto da vida, especialmente 
durante a 
juventude. 
Aprender seria a condição fundamental para a vida.
 
Considerando que o meio em 
que vivemos
 
não é natural, mas cultural,
 
e que a cultura humana se altera a cada instante, 
precisamos, para dar conta de viver 
nele, aprender permanentemente. 
 
Sobre a aprendizagem no campo da educação física 
que é um mundo sensível 
–
 
mundo das 
coisas práticas, das 
ações motoras, daquilo que vemos
, ouvimos, tocamos, etc. 
–
 
não admite 
categorizações
. Nele, o ser humano não é um ser intelectual, 
social ou moral; a criança é uma 
criança, nada mais.
 
CONSIDERAÇÃO DAS FASES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 
NO PERÍODO ESCOLAR 
LEIA O TEXTO PARA RESPONDER AS PERGUNTAS. 
A importância pedagógica do jogo. 
 Não é possível pretender que as crianças mantenham a atenção após horas de imobilidade 
corporal. Criança tem de ser tratada como criança, e a escola terá de se adaptar a isso. 
É necessário incorporar também a necessidade de educar os sentidos. Ensinar a ver, ouvir, 
cheirar, saborear e tocar é tão importante quanto ensinar química. 
Temos que querer jogo seja um componente privilegiado da educação. Não só da educação 
física, mas de todas as disciplinas. O jogo com suas implicações pedagógicas, demonstra que o 
ambiente lúdico, além de facilitar o ensino de diversos conteúdos, cria condições para que o 
aluno trabalhe com a criatividade, a moralidade e a solidariedade. 
Aprendizagem e desenvolvimento 
Mesmo que as faixas etárias sejam consideradas balizadoras do programa de educação física, o 
currículo da disciplina deve apresentar conteúdos abertos o bastante para que os alunos, em 
sua prática, tenham espaço para manifestações, individuais, em seu próprio ritmo de 
desenvolvimento. 
Características do desenvolvimento infantil em cada período 
Apesar das inúmeras controvérsias no campo das teorias sobre o conhecimento humano, tudo 
indica que nascemos para aprender. A herança genética, ao contrário do que ocorre comoutros 
animais, não dá conta de prover o ser humano de todos os conhecimentos necessários à vida. 
Não é o instinto que nós guia, mas o conhecimento que podemos construir e acumular ao longo 
de nossa existência. 
Nossa gestação no útero é muito curta em comparação com outros animais, nascemos muito 
grandes e antes do tempo. Nossos bebês tem feições de feto, como se a formação biológica 
devesse algum desenvolvimento a eles. Essa prematuridade intrigou alguns pesquisadores do 
século XX, colocando em polos antagônicos aqueles que acreditam que nascemos incompletos, 
portanto, destinados a aprender – como Helen (1987) e Piaget (O nascimento da inteligência na 
criança, 1978), entre outros - , é os que acham que as heranças genéticas dariam conta de todo 
conhecimento necessário, como Roger e Kinget (1977), Neil (1960) e Chomsky (1957). 
Se nascemos antes do tempo, precisamos completar a gestação fora do útero materno. Essa 
segunda gestação acontece no útero cultural e pelo resto da vida, especialmente durante a 
juventude. Aprender seria a condição fundamental para a vida. Considerando que o meio em 
que vivemos não é natural, mas cultural, e que a cultura humana se altera a cada instante, 
precisamos, para dar conta de viver nele, aprender permanentemente. 
Sobre a aprendizagem no campo da educação física que é um mundo sensível – mundo das 
coisas práticas, das ações motoras, daquilo que vemos, ouvimos, tocamos, etc. – não admite 
categorizações. Nele, o ser humano não é um ser intelectual, social ou moral; a criança é uma 
criança, nada mais.

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