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Estudo de Caso: MBA em Gestão Financeira

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MBA EM GESTÃO FINANCEIRA, CONTROLADORIA E AUDITORIA
	
ESTUDO DE CASO CREDITUDO E ZAPPIN
Disciplina: CONTROLADORIA 
BARUERI
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	03
2. GECON	04
3. ANÁLISE/DIAGNÓSTICO DAS EMPRESAS CREDITUDO E ZAPPIN	05
4. CONTAS A PAGAR E A RECEBER	06
5. CONTROLE INTERNO 	07
6. CICLO FINANCEIRO E OPERACIONAL	08
7. GESTÃO DE RISCO INTEGRADO	09
8. GOVERNAÇA CORPORATIVA	10
9. BALANCED SCOREDCARD (BSC) 	12
10. VENDA DA CREDITUDO.............................................................................................14
11. CONCLUSÃO	15
 
1- INTRODUÇÃO
Os avanços tecnológicos e a globalização têm criados novos comportamentos e desafios para o cenário empresarial. Resultado disso é um mercado cada vez mais competitivo e consumidores mais exigentes, trazendo a necessidade de transparência nos processos, velocidade e segurança nas informações e suporte para as tomadas de decisões. 
Diante disso as organizações estão cada vez mais trazendo a controladoria para dentro de suas estruturas.
A controladoria não é apenas um processo contábil, como ainda é tratada em muitas empresas. O papel dela é assegurar a otimização do resultado econômico da organização através do monitoramento sobre os controles das diversas atividades e
do desempenho de outros departamentos de forma a garantir que as informações sejam adequadas e influenciem no processo decisório dos gestores da entidade. Com essas características, a controladoria deixa de ser uma área de apoio, passando a ter papel estratégico.
Quando introduzida no modelo de gestão, a controladoria pode trazer inúmeros benefícios tais como redução de riscos estratégicos, visualização do cenário geral da organização, que possibilita fazer previsões para o futuro, diminuir a chance de erros e facilitar os processos decisórios, aumento da produtividade, diminuição de custos desnecessários.
Com base nessas informações, nosso trabalho tem como objetivo analisar o Estudo de Caso das empresas Zappin e Creditudo, criticando e apontando eventuais falhas de controles para assim propormos um modelo de controladoria pautada no GECON. Além disso, desenvolveremos o passo-a-passo do processo de venda dos ativos ao banco BBB.
3 – GECON
O modelo GECON é um modelo gerencial de administração por resultados econômicos, que visa a eficácia empresarial e compreende nos seguintes elementos integrados: 
· Modelo de gestão empresarial;
· Sistema de gestão empresarial;
· Modelo de decisão;
· Mensuração e informação do resultado econômico.
A seguir descreveremos os seguintes elementos para melhor compreensão.
Modelo de Gestão Empresarial
O modelo de gestão empresarial tem por objetivo principal a potencialização do resultado econômico. O modelo de gestão reflete as ideias, crenças e valores dos donos, as quais estarão disseminadas por toda organização, sendo fundamental para orientar a tomada de decisão dos gestores.
Sistema de Gestão Empresarial
O sistema tem como objetivo principal o atingimento da eficácia empresarial onde se caracteriza pelo grau de atingimento da missão do negócio e garantia de continuidade
da entidade. 
O sistema promove um maior envolvimento das áreas aonde as mesmas são responsáveis pelo atingimento de resultados econômicos. O resultado de cada uma das partes resulta no resultado da empresa levando em consideração a missão do negócio. 
Modelo de Decisão
O modelo de decisão é necessário para a otimização do resultado econômico, propiciando a apuração deste resultado em todas as fases do processo de gestão.
Mensuração e Informação do Resultado Econômico
Para uma eficaz administração do resultado econômico, a correta mensuração é fundamental. O modelo de mensuração identifica, mensura e reporta os resultados das atividades, de forma que os resultados operacionais dos financeiros fiquem segregados. Nesse modelo, o valor da empresa aumenta ou diminui de acordo com o que o mercado atribui para os ativos.
Diante do explanado acima, acreditamos que o modelo GECON é ideal para sanar eventuais falhas de controles das empresas Creditudo e Zappin, conforme abordaremos no próximo tópico.
 
3. ANÁLISE/DIAGNÓSTICO DAS EMPRESAS CREDITUDO E ZAPPIN
Constituída nos anos 70, pela família Soprano, a loja Zappin inicialmente realizava vendas de bens de consumo não duráveis de bens de consumo duráveis e não duráveis. 
Após a década de 90, a loja Zappin constituiu um novo braço comercial, liberando vendas a prazo e associou-se com investidores para a criação de uma nova empresa para oferecer empréstimos de forma consignada, chamada Creditudo. 
Porém a tomada de decisão do Sr. Soprano de constituir uma nova empresa foi conduzida de forma despreparada, devido à falta de informações e controles, em função de uma manobra ilegal (não contabilização de todas as operações de compras) para redução de custos através de sonegação de impostos.
Conforme informações adicionais abaixo, podemos analisar que alguns indicadores sofreram mudanças negativas para a companhia comparando os anos de 2017 e 2018:
*Queda de 1,5 milhão no faturamento, além de redução de 4% do ROI. Aumento da inadimplência e significante diminuição do número de clientes.
*Queda de 2,5% no ROI e aumento de 5,9% na inadimplência. Houve aumento de faturamento e clientes, mas de forma fraudulenta, conforme iremos explanar durante a análise.
Além dos pontos citados anteriormente, destacamos os seguintes pontos, que são determinantes para a atual situação das empresas:
- Aumento acelerado de seu percentual de inadimplência com perdas financeiras. Se considerarmos que atualmente o mercado de consignado tem uma tolerância em torno de 1% para a inadimplência e que qualquer percentual superior a esse é considerado perda, a Creditudo vem operando com perdas muito acima dos aceitáveis, sendo sua inadimplência em 2017 de 7,25% e em 2018 de 13,15%.
- Perda de ROI. O elevado índice de inadimplência tem levado a Creditudo a uma ineficiência em geração de resultado visto que o valor investimento não é mais capaz de suprir suas perdas. 
- Pagamento de comissões sem geração de caixa. As comissões são pagas assim que novas propostas são incluídas nos sistemas, sem considerar seu fluxo de vencimento, o percentual de inadimplência, a análise do tomador de recurso ou outro qualquer fator considerado nas empresas do mercado para pagamento de comissões.
- Crescimento inflado da carteira de clientes. Como não há nenhum processo de identificação e veracidade do pedido realizado pelo consumidor provável tomador do recurso, a carteira de clientes tem sofrido com um aumento acelerado com aqueles que não pleitearam e sim tiveram estes solicitados por terceiros sem sua ciência. 
- Prazo de retorno muito longo (30, 60 e/ou 90 meses), gerando um descasamento entre o contas a pagar e a receber, onerando o equilíbrio do caixa. 
- Todo o controle interno era realizado por planilhas de EXCEL de forma amadora, fazendo com que o Sr. Soprano e os investidores não tivessem uma visão geral do negócio.
- Falta de critérios na concessão de empréstimos, que era realizado por terceiros.
- Possível fraude na concessão de empréstimos, pois consumidores passaram a reclamar no órgão fiscalizador (BACEN) e na imprensa por não terem contratado os empréstimos e estarem negativados.
- A reputação da empresa está prejudicada pelas fraudes, pela falta de qualidade e atendimento.
4. CONTAS A PAGAR E A RECEBER
Contas a pagar e a receber são áreas estratégicas dentro da empresa. A boa gestão desses setores garantem a salvaguarda dos ativos, tantos tangíveis quanto intangíveis e quando alinhadas, não geram prejuízos à empresa, mantendo o equilíbrio do caixa.
Contas a pagar: controla e registra todas as obrigações que uma empresa assume com seus stakeholders. O departamento é responsávelpor assegurar a liquidação de todos os débitos na data do vencimento (evitando a antecipação dos pagamentos, evitando perda de juros de aplicações financeiras ou a tomada de recursos antes do necessário), garantindo à empresa um bom rating. 
Na Creditudo e Zappin, o pagamento em dia é fundamental para evitar encargos e desmotivação de funcionários, registrar todas as contas com antecedência para ter uma visão ampla de tudo que tem para pagar, negociar dividas em um longo prazo e buscar fornecedores com prazos de pagamento maiores. Com isso, é possível obter fluxo de caixa mais equilibrado.
Contas a receber: é o departamento onde se registram as entradas das receitas com vendas de produtos ou serviços. 
A administração do contas a receber se inicia pela política de concessão de crédito. A empresa vendeu um produto ou serviço e o cliente assume um compromisso de pagamento em uma data combinada. 
No caso da Creditudo, o contas a receber deve ser realinhado, pois como os pagamentos dos recursos entregues eram realizados em 30, 60 e 90 dias, o retorno é mais baixo que as obrigações. 
Além disso, é necessário políticas mais criteriosas para concessão de crédito, devido ao grande aumento da inadimplência causada por fraudes. 
5. CONTROLE INTERNO 	
Conforme analisado no estudo de caso, ficou claro que as empresas Zappin e Creditudo estavam com falhas de controle interno conforme apontado no item 3. Diante disso, recomendamos fortemente a implementação do item.
Segundo o American Institute of Certified Public Accountants – AICPA, o controle interno abrange tanto controles contábeis como administrativos.
O controle interno promove segurança de que os seguintes objetivos das empresas serão atingidos: confiabilidade das demonstrações contábeis; eficácia e eficiência das
Operações, e adequado cumprimento das normas e regulamentos.
Para o adequado funcionamento do sistema de controles internos de uma empresa, faz se necessário o correto funcionamento dos seguintes elementos: ambiente de controle, análise de riscos, informação e comunicação e monitoramento.
Com base nessas informações, as principais mudanças e implantação dos controles internos são: 
- O ambiente regulatório é representando pelo Compliance, ou seja, o dever de atender as normas e obrigações que a empresa está sendo regulamentada. A implantação de um sistema para análise e aprovação dos créditos poderá sanar o número de inadimplência devido as fraudes. A empresa Creditudo foi denunciada ao BACEN devido ao grande número de fraudes (clientes tiveram seus nomes negativados junto ao SPC/Serasa e nunca receberam os créditos) levando a empresa a ser denunciada. Com a implantação do sistema será possível o monitoramento e acompanhamento de que as normas estão sendo cumpridas evitando tais fraudes.
- A empresa estava perdendo cliente devido à falta de qualidade e impacto em sua reputação. Após resolver o problema de pagamento dos funcionários a empresa deve implantar controle de qualidade e treinamento para todos os colaboradores da empresa. Importante para garantir a satisfação dos stakeholders internos e externos.
- Contratação de um serviço terceirizado de contabilidade para fazer o fechamento contábil da empresa com um sistema de informação integrado, visto que estava sendo realizado de forma amadora, através de planilhas de Excel, gerando riscos de segurança da informação.
6. CICLO FINANCEIRO E OPERACIONAL
O ciclo financeiro e operacional abrangem as entradas e saídas de recursos e auxiliam tanto na análise da projeção do fluxo de caixa quanto da necessidade do capital de giro. Na Creditudo o descasamento do ciclo operacional e financeiro está muito evidente.
Nessa análise consideramos com maior ênfase dois fatores importantes e mais latentes do processo, que é o descasamento muito além do tolerado no fluxo de caixa e isso em muito devido o prazo de recebimento do consignado superior ao praticado pelo mercado, onde o desembolso das operações ao cliente ocorrem em até 15 dias após imput ao sistema, sem uma análise de crédito apurada, e com prazos de recebimentos na maioria dos contratos superior a 30 meses. 
RECEBIMENTO CREDITUDO
	
RECEBIMENTO MERCADO
Com base nisso a seguir recomendamos as seguintes mudanças a serem implementadas:
- Ajustar o prazo de recebimento do consignado para de 12 a 48 meses.
- Criar novos critérios para análise de crédito e desembolso dessas operações de consignado e/ou financiamentos.
- A longo prazo criar uma área interna com sistemas automatizados para análise de crédito, de forma a ser mais assertiva e ágil.
- Programa de metas e remuneração, com pagamentos de bônus anual atrelado ao percentual de inadimplência. Também colocar no contrato de metas dos vendedores o índice de satisfação dos clientes. 
- Contratação de um profissional qualificado para a gestão do financeiro para atuação imediata no foco dos problemas, e com autonomia para que a longo prazo monte sua equipe com maior qualificação. 
- Contratação posterior no mercado, após outras prioridades implementadas, de empresas fornecedores de sistemas para automatizar e gerir informações, de modo a gerar relatórios contínuos e necessários para acompanhamento de quaisquer estratégias adotada pela empresa.
7. GESTÃO DE RISCO INTEGRADO
O risco pode ser entendido como o efeito que a incerteza tem sobre os objetivos da organização. Portanto, uma gestão dos riscos é, justamente, o exercício de se identificar as incertezas e, principalmente, as possíveis ameaças ao processo e tomar providências no sentido de dar a resposta mais adequada ao evento de risco, considerando a realidade da organização e, até mesmo, fatores externos.
A gestão de riscos é um importante instrumento de apoio para garantir que os eventos identificados com potencial impacto negativo sob a atividade ou processo sejam tratados de forma apropriada para não prejudicar o atingimento dos objetivos ou metas estabelecidas pela organização.
Esses riscos podem ser classificados da seguinte forma:
Riscos Estratégicos - Estão associados à eventos que possam impactar na missão, nas metas ou nos objetivos estratégicos.
Risco Operacional - Estão associados à eventos que podem comprometer as atividades da organização, normalmente associados a falhas, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas, infraestrutura e sistemas, afetando o esforço da gestão quanto à eficácia e a eficiência dos processos organizacionais.
Risco Financeiro (Mercado, Crédito, Liquidez) - Estão associados à exposição das operações financeiras da organização.
 
Após a identificação dos riscos, devemos compreender, criticar, e estimar o nível de criticidade de cada um, que pode ser determinado com base na probabilidade (chance de ocorrência) e no impacto (consequências) sobre um ou mais objetivos do programa, projeto.
Para isso, podemos utilizar como ferramenta para a avaliação global de um conjunto de riscos a Matriz de Probabilidade e Impacto, na qual posicionamos e avaliamos as combinações de probabilidade e impacto, gerando, como resultado, uma classificação quanto ao nível de risco para cada evento identificado.
Após classificação, é recomendado que os riscos devem ser gerenciados das seguintes formas:
Aceitar (ou tolerar): a organização decide não tomar nenhuma medida em relação ao risco. A sua probabilidade e impacto são tão baixos que não justificam a criação de controles para mitigação ou os controles existentes já resguardam boa parte de suas consequências.
Mitigar (ou reduzir): mitigar significa atuar para reduzir a probabilidade e/ou impacto do risco, de modo que mesmo que ele ocorra, o problema gerado é menor e mais fácil de corrigir.
Transferir (ou compartilhar): transferência tende a ser mais comum em projetos onde há várias partes. É o caso especial de se reduzir a consequência e/ou probabilidade de ocorrência do risco por meio da transferência ou compartilhamento de uma parte do risco. 
Evitar (ou eliminar): significa alterar ou reduzir escopos/requisitos, ou não iniciar ou descontinuaratividades/processos para eliminar o objeto sujeito ao risco, eliminando a ameaça na origem. 
Diante disso, analisamos os principais riscos da empresa Credituto, combinando sua probabilidade de ocorrência e impacto obtendo uma pontuação de risco.
8. GOVERNAÇA CORPORATIVA
De acordo com Roberto Cintra Leite (2017), Governança corporativa é um sistema de gestão adotado pela alta administração, que permite o equilíbrio de forças entre administradores e gestores, ou seja, sócios controladores, e gera tanto a necessária transparência de seus atos, como também a segurança ao mercado e em especial aos stakeholders (acionistas, instituições financeiras, fornecedores, clientes, funcionários, comunidade e os próprios sócios proprietários).
Ainda de acordo com acordo com Roberto Cintra Leite (2017), a governança corporativa tem por governança objetivo dar maior transparência aos atos de gestão dos administradores da empresa, bem como tratar com equidade os sócios minoritários ou familiares, prestando contas aos vários públicos e atendendo aos aspectos de responsabilidade social da instituição e do meio ambiente permitindo que sócios proprietários controlem os processos e procedimentos da empresa, por meio da organização de conselhos, comitês executivos, ouvidoria, auditorias externas e/ou controladorias internas.
Conforme código das melhores práticas do IBGC (Instituto Brasileiro Governança Corporativa), a governança corporativa deve seguir a seguinte estrutura:
A governança é composta pelos seguintes princípios:
Transparência: consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à preservação e à otimização do valor da organização;
Equidade: caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas;
Prestação de contas (accountability): os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis; 
Responsabilidade corporativa: os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, etc.) no curto, médio e longo prazos.
Partindo da compreensão das boas práticas de governança, com base na análise da empresa Creditudo, abaixo demostraremos um modelo de organograma da empresa pautado nas características citadas anteriormente:
9. BALANCED SCOREDCARD (BSC)
De acordo com Kaplan e Norton (1997) o BSC oferece aos executivos os instrumentos de que necessitam para alcançar o sucesso no futuro. Hoje, as empresas competem em ambientes complexos, por isso é fundamental que exista uma perfeita compreensão de suas metas e dos métodos para alcançá-las. “O Balanced Scorecard traduz a missão e a estratégia das empresas num conjunto abrangente de medidas de desempenho que serve de base para um sistema de medição e gestão estratégica” (KAPLAN; NORTON, 1997, p.2).
Os objetivos e medidas do scorecard derivam da visão e estratégia da empresa e focalizam o desempenho organizacional sob quatro perspectivas: financeira, do cliente, dos processos internos e de aprendizado e crescimento. Estas perspectivas formam a estrutura do Balanced Scorecard, conforme demonstra a Figura 1:
O BSC é aplicado em três níveis, estratégico, tático e operacional. Primeiramente se define a estratégia da organização, explicando o objetivo e metas da organização, em seguida são definidos e desenvolvidos os indicadores da estratégia. Esses indicadores serão integrados ao Sistema de Informações Gerenciais (SIG), posteriormente monitorado, revisados, voltando de novo ao encontro da definição da estratégia da empresa em um ciclo que será sempre validado.
Devido à resultados negativos, fica claro que a empresa Creditudo estava com deficiência em sua estratégia e controle de gestão. Para que a Creditudo obtenha um melhor resultado econômico, controlar e monitorar suas metas, implementaremos o BSC em sua na estrutura, em níveis estratégicos e táticos:
10. VENDA DA CREDITUDO
Quando o filho do proprietário retornou para a Creditude encontrou seguinte cenário, mas antes devemos abordar o papel da Zappin nesse case. 
 
A empresa Zappin comercializava bem duráveis e mudou para comercialização para bens não duráveis onde passou ter um giro mais rápido, por um tempo curto passou a integralizar capital na Creditudo cujo a empresa seria de serviço e credito, A empresa Creditude passou a formular seu caixa através do empréstimo consignado para aposentados, servidores públicos e trabalhadores CLT. 
A empresa encontrava com Roi de 17% e inadimplência de 4.5% gerado por um descasamento no contas a pagar e receber impactando o estoque(caixa) da empresa. 
No lugar do filho do Sr. Soprano com base na GECON propomos um modelo de Controladoria.
 Comitê de auditoria, portanto, verificar as estratégias de gestão de riscos, sobretudo os relacionados a relatórios financeiros, fraude, cumprimento de leis e regulamentos e tecnologia da informação.
Atribuições Gerais do Comitê de Auditoria
Responsabilidade sobre os relatórios emitidos pela empresa: deve estabelecer com clareza como as responsabilidades sobre os relatórios produzidos para o mercado são articuladas e como o comitê e a administração da empresa entendem essas responsabilidades, assegurando que as informações prestadas ao mercado são fidedignas.
Supervisão do gerenciamento e do monitoramento de riscos: necessidade do Comitê de Auditoria atentar-se para os processos de controle de riscos, verificando se a companhia possui mecanismos internos capazes de identificá-los e monitorá-los, como forma de gerenciar o perfil de risco da organização.
 Supervisão dos controles internos: Implica na avaliação da “cultura de controles” por parte do Comitê de Auditoria, no entendimento dos controles e processos relativos à produção e divulgação dos relatórios e das informações do cliente para outras Empresas, na avaliação da eficácia dos controles internos e no controle à prevenção de fraudes.
Supervisão do cumprimento das leis, normas e regulamentações: o Comitê de Auditoria deve revisar o sistema de supervisão do cumprimento das leis e regulamentações de que a empresa possui, além de certificar-se que na elaboração das demonstrações financeiras, todos os assuntos relativos ao cumprimento de regulamentações foram considerados.
Dadas as suas atribuições, recomenda-se que comitê de auditoria seja formado por membros do Conselho de Administração, preferencialmente independentes. Eventualmente, a composição do Comitê de Auditoria poderá ser complementada pela contratação de profissionais qualificados que atuarão como especialistas do comitê.
Diante desse plano de Governança Corporativa e Gestão de Risco iremos elevar a reputação de Empresa Creditude aumento seu Goodwill impactando no valuotion da Empresa, e vender para Banco BBM.
11. CONCLUSÃO
Nesse trabalho, procurou-se identificar o histórico do grupo desde sua fundação até o momento atual, passando por seu método de gestão, processo decisório, posicionamento no mercado, análise do fluxo de caixa, metodologia de venda e crédito ao consumidor, estudo da marca e reputação. 
O processo de auditoria e controladoria tem como objetivo amparar o grupo em futuros processos de tomada de decisão, melhoria de controles e gestão, melhoria de raiting, desenvolvimento do valuation.Com base no estudo de todos os passos da Controladoria aplicado a empresa Zappin e Creditudo, chegamos à conclusão do quão fundamental e indispensável os controles internos, de risco, ciclo financeiro/operacional, governança corporativa, visão estratégica e indicadores auxiliam principalmente para tomadas de decisões e para o alcance dos resultado.
Com a implantação do sistema e da controladoria a empresa vai gerar mais confiança nos stakeholders, fazendo que os funcionários recebam em dia e trabalhem mais motivados, haja redução de custos, aumento de lucratividade, redução da inadimplência, aumento da satisfação dos clientes, entre outros benefícios. 
Com a implantação de uma boa governança corporativa, pois a empresa não possui equidade, transparência, comunicação clara. Na prestação de conta, a contabilidade possui informações contábeis consolidadas para obter relatórios confiáveis. No quesito responsabilidade corporativa, a empresa não apresenta sustentabilidade, com sua falta de qualidade do serviço e alta insatisfação do funcionário. Todos esses fatores e sua falta de estrutura organizacional prejudicam o interesse de futuros compradores.
Porém com a implementação da controladoria pautada no GECON, será possível fazer um adequado valuation, para a venda da Creditudo para o banco BBM.
REFERÊNCIAS
O que é governança corporativa. Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC. Disponível em: <https://www.ibgc.org.br/conhecimento/governanca-corporativa>. Acesso em: 07/02/2020.
PEREIRA, Helena Acácio Santini; BERGAMASCHI, Alessandro Bunn. MANUAL DE GESTÃO DE RISCOS DO INPI. Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, 2018. Disponível em: <http://www.inpi.gov.br/sobre/estrutura/manual-gestao-de-riscos-inpi.pdf> Acesso em: 07/02/2020.
Controladoria - Conceito, Ferramentas e Sistemas de Controle. Bureau Sapientia. Disponível em: < http://www.bureausapientia.com.br/discentes/fgv-escola-de-administracao> Acesso em: 27/01/2020.
LEITE, Roberto Cintra. Governança 2.0: como tornar uma organização eficiente. São Paulo: Trevisan Editora, 2017.
KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: Balanced Scorecard. 10.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997.	
D0 - IMPUT DA PROPOSTA
D15 - LIBERAÇÃO DO RECURSO
D30 - INICIO DO RECEBIMENTO
D60 - INICIO DO RECEBIMENTO
D90 - INICIO DO RECEBIMENTO
D0 - IMPUT EM SISTEMA
D30 - INICIO DO RECEBIMENTO
D4 - LIBERAÇÀO DO RECURSO
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