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OPA_CIENCIAS DA NATUREZA 2º ANO 1º BIMESTRE

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OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 1
 
 
Orientação para Planos 
de Aulas (OPA)
2º ano/1º bimestre
Uma parceria entre a SED/SC e 
o Instituto Ayrton Senna
Ciências da Natureza
A experimentação como recurso integrador dos 
conhecimentos científicos
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 2
Su
m
ár
io
Introdução p. 2
A experimentação no ensino das Ciências da Natureza p. 3 
Mais uma vez, foco na avaliação p. 7 
Orientações p. 8 
Biologia p. 11 
Física p.39 
Química p. 64 
Introdução
Caro(a) professor(a),
Neste bimestre inicial do 2º ano de Ensino Médio, os componentes da área passam a 
estudar o mundo invisível das reações químicas, a vida molecular, e os processos 
físicos relacionados ao calor. Para que as aulas não se tornem excessivamente teóricas 
e abstratas, optamos por dar a elas formas pelas quais os alunos poderão “ver” o que 
não pode ser visto com os olhos humanos. Foi essa escolha que nos levou à 
experimentação como o fator de integração da área no bimestre.
Os experimentos oferecem aos estudantes a oportunidade de inferirem o que se passa 
no mundo invisível por meio da observação de reações ou resultados de investigações 
montadas para focar um fenômeno ou conceito. São meios de aproximar o jovem do 
fazer e pensar as Ciências, de provocar sua curiosidade para ajudá-lo a olhar o mundo 
de forma questionadora. São objetivos formativos que estiveram presentes no trabalho 
desenvolvido no 1º ano e aos quais damos continuidade agora.
 
Uma parceria entre a SED/SC e 
o Instituto Ayrton Senna
2º ano/1º bimestre
Orientação para Planos de Aulas 
(OPA)
 
Ciências da Natureza
 
A experimentação como recurso integrador dos 
conhecimentos científicos
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 3
No 2º ano, lembramos, o nível de aprofundamento das ideias e a complexidade dos 
conceitos e das relações solicitadas aos jovens são bem maiores, o que significa mais 
cuidado no planejamento das aulas e a necessidade de um ritmo maior de tarefas e 
estudos por parte dos alunos. No entanto, mantemos a meta de formar um jovem para 
as competências do século 21 eleitas prioritárias nesta proposta de ensino: leitura e 
escrita e resolução de problemas. Assim, neste bimestre, mantemos sugestões de 
atividades para o desenvolvimento de habilidades formadoras dessas competências, 
reforçando-as com o recurso integrador da experimentação, entendida como um fazer 
das Ciências sempre que se busca verificar uma hipótese ou estudar um fenômeno. 
Mantemos também o foco no trabalho relativo à avaliação dos alunos e das aulas, e à 
gestão da aula, pilares importantes desta proposta de educação integral.
Refletindo o conjunto de propósitos mencionados, apresentamos a seguir os quadros-
síntese dos conteúdos de cada componente da área. Acompanham os conteúdos 
objetivos e comentários para o planejamento das aulas, um texto explicativo dos 
diversos sentidos da experimentação nas Ciências e algumas atividades exemplares,
que podem servir de modelo para a elaboração das demais que somarão o total das 
aulas do bimestre. Ressaltamos que, para compreender o posicionamento desses 
exemplos, indicados neste texto no item Orientações para aulas integradoras, é preciso 
ter a ideia do todo da organização do ensino para o período de aulas. 
Por fim, apontamos, mais uma vez, a importância do planejamento integrado, uma vez 
que Química, Física e Biologia tratarão de diferentes conteúdos específicos, mas com 
o mesmo enfoque em competências da área e, especialmente, porque o aluno é o 
mesmo nos três componentes curriculares.
A experimentação no ensino das 
Ciências da Natureza
A Física, a Biologia e a Química, como Ciências da Natureza, têm por princípio 
fundamental a experimentação. Nas escolas, essa característica desperta o interesse e 
a curiosidade dos jovens. De fato, é consenso entre os professores do ensino 
fundamental e médio que a experimentação é uma prática que envolve os alunos de 
diferentes formas, ora aguçando a curiosidade, ora estimulando a atenção e a 
observação de fenômenos naturais. Agrega, ainda, a vantagem de constituir uma das 
maneiras promissoras de minimizar as dificuldades de se aprender e de ensinar 
conteúdos científicos.
Além da motivação e da ludicidade, as práticas experimentais são formativas quando 
favorecerem o desenvolvimento do senso crítico e do pensamento lógico-dedutivo e 
argumentativo, e, também, ampliam as habilidades de observação, de análise e de 
síntese. 
No entanto, o que se observa nas escolas, geralmente, são atividades de laboratório 
orientadas por roteiros de aula que os alunos desenvolvem em uma sequência linear de 
procedimentos. É o professor ou o roteiro impresso que define o desenvolvimento 
experimental, o que e o como fazer, sem uma discussão previa do porquê da realização 
de tal experimento e sua contextualização no escopo das aulas. Se o discente é
orientado apenas a realizar a sequência de procedimentos propostos, sem que lhe seja 
apresentada uma situação problema que deve ser respondida ou compreendida por 
meio da experimentação, as ações dos alunos ficam direcionadas apenas para o 
aspecto automatizado. Dessa forma, são menosprezados o raciocínio, o 
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 4
questionamento e a vivência do processo experimental, o que leva a uma percepção 
desfigurada da atividade científica.
De fato, o desenvolvimento de habilidades cognitivas está condicionado aos objetivos 
dos experimentos e às estratégias planejadas para o processo de ensino-
aprendizagem. Tais objetivos podem envolver a simples demonstração de fenômenos, 
a comprovação de um princípio teórico, a observação de ocorrências em um evento, ou 
práticas típicas às ciências naturais, tais como: coleta de dados, levantamento e 
testagem de hipóteses e medições precisas, além de familiaridade com os 
procedimentos e instrumentos típicos de laboratórios. Em outras palavras, não basta 
realizar um experimento para garantir o desenvolvimento de habilidades cognitivas; é 
preciso definir os objetivos de aprendizagem próprios ao componente curricular, as 
habilidades que se tem como meta e, então, definir a modalidade experimental mais 
apropriada para atender nossas intenções. 
Mais adiante, neste texto, vamos caracterizar modalidades de atividades experimentais 
feitas na escola, com diferentes objetivos. Nosso propósito é que se perceba que o 
desenvolvimento de habilidades cognitivas mantém relação com as intenções 
expressas em cada uma das formas de se propor um experimento, bem como com as 
estratégias planejadas para o desenvolvimento experimental.
A proposta é, portanto, constituir a experimentação como forte aliada à formação dos 
jovens, superando a condição de simples estratégia para ilustrar ou reafirmar o que se 
aprende nas aulas de modo formal. 
Neste texto, a meta, primeira, é refletir sobre as possíveis formas de propiciar ao aluno 
a vivência dos métodos de se fazer ciência, e a possibilidade de refletir suas ideias a 
respeito dos fenômenos e conceitos abordados. Todo esse processo certamente irá 
favorecer o aluno na reestruturação dos modelos explicativos dos fenômenos, 
superando as compreensões de senso comum.
Diferentes modalidades de atividades experimentais
Para que se perceba a potencialidade das atividades de experimentação, sejam elas 
realizadas no laboratório, em sala de aula ou em campo, no processo de ensino e 
aprendizagem, vale destacar as diferentes modalidades no uso da experimentação e 
suas características. 
Até há pouco tempo destacavam-se três modalidades de experimentos: demonstração, 
verificação e investigação. Mais recentemente, com a expansão dos recursos 
tecnológicos, outra opção entra em evidência: a experimentação virtual. 
A. Demonstração
A demonstração apresenta uma característica marcante que é a ilustrativa. É uma 
modalidade de interesse na comprovação de uma lei científica, na reprodução de um 
fenômeno da Natureza ou de alguns aspectos a elerelacionados, tornando perceptível 
aos alunos, de alguma forma, uma representação concreta. 
Em geral as atividades demonstrativas necessitam de pouco tempo para serem 
desenvolvidas, podendo ser facilmente integradas a uma aula expositiva despertando o 
interesse do aluno para o tema abordado. 
No entanto, uma das limitações dessa modalidade é quando ela se desenvolve de forma 
centrada no professor. Nesse caso, os estudantes são apenas observadores do 
experimento. Porém, é possível superar a simples característica de 
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 5
ilustração/observação de um fenômeno e contribuir efetivamente para o aprendizado
conceitual, quando o experimento demonstrado é tomado como um ponto de partida 
para as discussões sobre os conhecimentos abordados. Para tanto, ao planejar o 
experimento de demonstração, o professor precisa prever ações que proporcionem uma 
maior abertura e flexibilidade para as discussões, incentivo para que os alunos 
expressem suas hipóteses, bem como desenvolver estratégias que favoreçam um 
ambiente de reflexão crítica, de tal forma a propiciar o aprofundamento nos aspectos 
conceituais e práticos relativos ao experimento. 
A possibilidade de exploração mais profunda do tema estudado é, portanto, ampliada, 
quando é permitido aos alunos momentos de questionamentos e os estudantes são 
provocados e incentivados a buscar explicações ou mais informações sobre o 
conhecimento em estudo. 
B. Verificação
Os experimentos de verificação são caracterizados por buscar a validade de alguma lei 
ou sistema físico, químico ou biológico. Essa atividade se destaca por facilitar a 
interpretação dos parâmetros que determinam o comportamento de um evento. 
Além disso, poderá provocar o aluno a efetuar generalizações, quando são extrapolados 
os limites do experimento, implicando na exploração de novos problemas. Ou seja, 
também na verificação, a potencialidade da prática experimental em gerar 
aprendizagem está nas estratégias que o professor planeja. 
A verificação pode, também, contribuir para tornar o ensino mais realista, no sentido de 
se evitar erros conceituais. Nesse caso, depende das metas estabelecidas pelo 
professor no seu plano de trabalho. 
C. Investigação
As atividades investigativas fazem uso de laboratório não estruturado permitindo uma 
maior flexibilidade metodológica, quando comparada com uma atividade de 
demonstração ou de verificação. 
A Investigação envolve, em especial, um ambiente de discussão e questionamento que, 
com as intervenções do professor, conduz os alunos a indagarem o porquê do 
experimento e os conhecimentos que podem ser inferidos daquela prática. Aliando esse 
movimento questionador com as práticas dos registros, a investigação tem aproximação 
com o processo de resolução de problemas, em que os estudantes são envolvidos 
desde a identificação do problema, até à comunicação dos resultados. O professor se 
evidencia tanto nos cuidados em planejar o processo do aluno, como também em 
manter o sentido dessa prática, estimulando e envolvendo o estudante. 
Em geral, o progresso no desempenho dos alunos, a autonomia e a variedade de 
habilidades desenvolvidas por meio da experimentação, são potencializados na 
modalidade investigativa. No entanto, o envolvimento do aluno de forma competente, 
participando das discussões, levantando suas hipóteses, pesquisando referências 
teóricas, organizando estratégias, registrando dados de pesquisa e a forma com que 
eles são obtidos, analisando, tanto os dados como o próprio processo investigativo, não 
é conquistado de forma imediata. É preciso planejar atividades simples que, ao longo 
do percurso de formação, são ampliadas para propostas mais complexas, bem como 
são necessárias as intervenções do professor, que não pode se ater apenas ao 
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 6
conteúdo objetivado, mas também ao modo com que os estudantes se aproximam do 
fazer científico. 
A atividade de investigação requer um tempo maior de dedicação, uma vez que as 
etapas de execução, análise e conclusões demandam mais envolvimento, quando 
comparada com as modalidades descritas anteriormente. Em contrapartida, propicia um 
melhor entendimento dos sistemas físicos ou químicos ou biológicos estudados e um 
maior compromisso do aluno na construção de seu conhecimento. Envolve, também, 
intensa participação do professor, pois é ele que irá auxiliar e estimular os alunos na 
busca das explicações. 
D. Experimentação virtual
Sobre essa modalidade de experimento não existe mais dúvida de sua importância e a 
necessidade da utilização de ferramentas computacionais para o processo de ensino e 
aprendizagem da Biologia, Física e Química. De fato, a integração das tecnologias na 
sala de aula vem se despontando como um recurso muito promissor. 
O uso de computadores para a realização de experimentos virtuais pode ser explorado 
por meio de softwares específicos ou por acesso a Appletsjava, disponíveis no ambiente 
virtual. Ambos oferecem possibilidades reais de aprendizagem.
Um dos aspectos exclusivos das atividades experimentais no computador é o fato de 
permitir simular situações que não podem ser repetidas em um laboratório de escola ou 
observadas de perto pelos alunos. Outro aspecto é o de permitir idas e vindas ao mesmo 
experimento, ou parte dele, para melhor entendimento dos resultados, ou, ainda, 
retornar diversas vezes, alterando, com facilidade, os parâmetros envolvidos nos 
sistemas abordados e, assim, tanto compreender os processos ou fenômenos (físicos, 
químicos ou biológicos) estudados nas simulações, como vivenciar práticas para o 
desenvolvimento do pensamento crítico e criativo.
A desvantagem da experimentação virtual é o fato do aluno não ter o tato com os 
recursos experimentais, bem como com o processo de montagem da prática e vivenciar 
as dificuldades próprias às exigências de exatidão dos procedimentos de construção 
dos aparatos utilizados no experimento. No entanto, a experimentação virtual apresenta 
uma característica muito vantajosa quando o experimento envolve aparatos 
instrumentais, típicos de laboratório, onerosos e nem sempre facilmente adquiridos e 
disponibilizados nas escolas. Nesse caso, a simulação do experimento no ambiente 
virtual é a oportunidades de resolver essa questão, pois requer apenas o computador 
ou tablet e/ou internet.
É importante evidenciar, ainda, que não basta ter um bom simulador para desenvolver 
um experimento. É fundamental a forma como a prática virtual é organizada e conduzida 
pelo professor, para que se constitua em uma real oportunidade de aprendizagem. 
Considerações finais
As limitações ou vantagens de privilegiar uma das citadas modalidades experimentais 
depende dos conteúdos envolvidos e das metas de aprendizagem estabelecidas. 
No entanto, independente das escolhas da prática que melhor se encaixa para a 
aprendizagem que se almeja, é importante que o professor tenha em mente que o 
sucesso na conquista das metas depende da forma que planeja o processo a ser 
vivenciado pelos estudantes. 
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 7
Como foi dito anteriormente, não basta que o aluno veja um experimento sendo 
realizado, ele precisa querer fazê-lo porque tem um bom problema mobilizador, porque 
pode elaborar hipóteses prévias e confrontá-las com o que vê no experimento. Pode 
ainda alterar algumas das condições iniciais para propor novas questões ou identificar 
aspectos importantes de um conceito ou propriedade científica, independente da 
modalidade de experimentação. 
A ilustração apresentada a seguir evidencia as habilidades e procedimentos envolvidos 
nas atividades experimentais. 
Valorizando o trabalho científico, e tendo como norte a cooperação e interação entre 
alunos, as aulas experimentais podem transformar-se em um rico movimento de 
construção de conhecimento e conquista de um aprendizado mais significativo. 
Nas atividades sugeridas nesta OPA, alguns experimentosserão propostos pelos três 
componentes da área de Ciências da Natureza. Analise cada uma delas e observe os 
cuidados para sua realização, de modo a identificar o tipo de experimentação e a 
metodologia, para que todas as habilidades estabelecidas como foco da atividade sejam 
de fato alcançadas pelos alunos.
Mais uma vez, foco na avaliação
Ao longo do 1º ano nos detivemos a discutir o tema da avaliação, sempre tão complexo.
Insistimos agora nessa conversa, com uma série de observações, a primeira delas com 
respeito às propostas de avaliação nas atividades desta OPA. Salientamos que elas 
podem ser utilizadas durante o processo de aprendizagem, por permitirem intervenções 
e replanejamento de acordo com os dados registrados quanto ao que seus alunos
sabem ou não. 
Observamos, também, que temos investido consideravelmente no desenvolvimento da 
leitura e produção de textos e na resolução de problemas. No entanto, queremos dar 
um passo à frente, incluindo na avaliação dessas habilidades cognitivas os avanços dos 
alunos em aspectos não cognitivos presentes na Matriz de Competências e que são 
metas desta proposta curricular de Ensino Médio:
Responsabilidade Autoconfiança Colaboração
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 8
A responsabilidade será solicitada na realização de tarefas e no cuidado com os 
materiais de estudo e os experimentos. A ausência desse comprometimento com o que 
está sendo solicitado nas atividades certamente prejudicará as aulas e a aprendizagem 
dos jovens. Essa habilidade pode ser entendida como parte do que chamamos
“conscienciosidade” (do inglês conciousness), ou seja, a pessoa deve ter consciência 
de que o trabalho árduo e responsável é necessário para atingir seus objetivos. Nesse 
sentido, essa competência pessoal está relacionada à macro competência 
“autonomia”. 
A autoconfiança estará em desenvolvimento nas diversas exposições de resultados e 
de observações de experimentos ou quando o aluno tiver de emitir suas concepções 
prévias sobre conceitos e fenômenos. Essa competência também faz parte do 
desenvolvimento da “autonomia”, porque se a entendemos como a capacidade de fazer 
escolhas com base em objetivos de vida consistentes, a autoconfiança é parte do ciclo 
de desafios para se chegar a isso. Ter autoconfiança é aprender a apoiar-se em suas 
forças, em vez de ficar preso a suas fragilidades; por isso, a avaliação é tão importante, 
uma vez que é ela que dá aos jovens condições de conhecer suas forças, e mostra a 
cada um deles seu valor como pessoa, sem qualquer preocupação com uma nota ou 
conceito. 
Por fim, a colaboração será solicitada em todos os trabalhos em grupos ou em times, 
especialmente em tarefas ou atividades mais complexas. Colaborar é uma das macro 
competências da Matriz para o Século 21. Apesar de importante, colaborar não significa 
apenas ajudar o colega com dificuldade. De fato, a colaboração é uma ação mais 
dinâmica e sistêmica, ela é agir com os outros, compartilhar a ação respeitando 
diferenças e decisões comuns. 
Obviamente, para que essas habilidades se desenvolvam, o ambiente da sala de aula 
deve permitir tranquilidade aos jovens para que eles trabalhem e se posicionem sem 
julgamento, mas com disposição a críticas e discordâncias.
Lançado o desafio de ampliação do olhar na avalição, propomos que o realize
respondendo:
Sobre os jovens nas atividades realizadas:
Responsabilidade: eles realizaram as tarefas e leituras solicitadas? Cumpriram os 
prazos estabelecidos para as tarefas e leituras? Trouxeram os materiais combinados 
para cada aula? Perceberam que aprendem mais e melhor quando se comprometem 
com as tarefas combinadas? 
Autoconfiança: os alunos se expuseram? Falaram suas opiniões sem temer 
julgamento do colega ou o seu? Como eles resolveram os impasses em cada grupo 
ou time e depois na discussão coletiva? Todos se sentiram ouvidos por você?
Colaboração: todos participaram e colaboraram com o trabalho de cada grupo ou 
time? Como você procurou envolver aqueles que demonstraram falta de iniciativa?
Sobre sua gestão da sala de aula:
Conseguiu envolver todos os grupos na realização das atividades ou em algum
dos grupos surgiu problema de convívio? 
Propiciou um ambiente de liberdade de expressão para os alunos?
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 9
O que tem a dizer sobre seus alunos para os demais professores da área ou da 
escola? Que informações são importantes registrar pensando no próximo Conselho 
de Classe?
Aprendeu algo ao observar e fazer anotações sobre os alunos? O que destacaria 
como sendo uma aprendizagem sua?
Aceita o desafio? Que tal então um caderno de anotações para esses registros? Nada 
muito sofisticado, apenas um bom apoio à memória e a chance de poder voltar, sempre 
que desejar, ao que observou em seus alunos.
Orientações
As atividades exemplares para as aulas integradoras na área de Ciências da Natureza, 
relacionadas a cada uma das competências em foco neste bimestre, foram pensadas e 
elaboradas seguindo a seguinte estrutura: 
Aulas integradas na área de conhecimento
Componentes 
curriculares BIOLOGIA FÍSICA QUÍMICA
Metodologias 
integradoras 
Problematização com resolução e criação de problemas pelos alunos.
Leitura e escrita de textos dos componentes curriculares.
Leitura e análise de modelos explicativos.
Realização de experimentos.
Investigação.
Gestão do ensino Rotina de aula: pauta, fechamento e organização da classe.
Gestão da 
aprendizagem
O aluno aprende a:
registrar em aula;
produzir esquemas e sínteses;
levantar hipóteses e argumentar sobre fatos;
investigar;
desenvolver pesquisa bibliográfica com produção de texto síntese.
Avaliação
Mapa de conceitos.
Avaliação entre 
pares. 
Responsabilidade. 
Autoconfiança. 
Colaboração. 
Registros do professor 
com devolutiva para os 
alunos se situarem na 
aprendizagem.
Registros de 
observações 
experimentais. 
Apresentação de 
pesquisa bibliográfica.
Produção de gráfico 
com dados experimentais.
Responsabilidade. 
Autoconfiança. 
Colaboração.
Avaliação entre 
pares.
Autoavaliação
Responsabilidade.
Autoconfiança. 
Colaboração.
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 10
Produções dos 
alunos
Dicionário de 
conceitos, esquema 
explicativo, textos, 
experimentos.
Dicionário de conceitos.
Textos explicativos.
Síntese de pesquisas 
bibliográficas.
Produção e interpretação 
de gráfico com dados 
experimentais.
Resolução exercícios e
formulação de hipóteses.
Textos, justificativas, 
formulação de 
hipóteses.
Recursos 
utilizados
Vídeos, imagens, livro 
didático, poesia, 
material para 
experimentos.
Vídeos, datashow, livro 
didático, sites, material 
para experimentos.
Vídeos, imagens, livro
didático, material para 
experimentos.
Duração prevista
Atividade 1, 4, 5, 6, 8 e
9 – 2 aulas cada.
Atividade 2, 3 e 7 – 4
aulas cada.
Atividades 1, 3 e 5 – 2
aulas cada.
Atividades 2 e 4 – 4 aulas
cada.
Atividade 1 – 8 aulas.
Atividade 2 – 4 aulas.
Atividade 3 – 4 aulas.
Atividades
As sugestões apresentadas nesta orientação não contemplam o total das aulas do 
bimestre, sendo preciso ter a ideia do conjunto de estudos previstos para o período para 
entender o posicionamento dos exemplos construídos para as aulas integradoras. Nos 
quadros que antecedem as atividades de cada componente curricular – “Mapa das 
atividades” e “Sugestões para aula” – estão as sínteses dessas atividades, seus 
objetivos, as habilidades mais marcantes que podem ser desenvolvidas pelos alunos, 
além de comentários para o planejamento das aulas.
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 11
Biologia
O fio condutor dos conteúdos propostos é a evolução da vida – dando-se assim 
continuidade ao trabalho desenvolvido no ano anterior –, e a abordagem temática inicial 
envolve a utilização de energia pelos seres vivos (produção, obtenção e transformação). 
Os processos de produção de energia biológica, respiração celular (aeróbia e 
anaeróbia) e o de fermentação são comparados quanto àeficiência na produção de 
moléculas energéticas (ATP e ADP) e os alunos são levados a associar essa produção 
de energia biológica aos organismos e o ambiente em que vivem. Com tal percurso, 
eles têm condição de entender o significado evolutivo da vida, adotando-se por isso 
igual caminho para o estudo de fotossíntese e quimiossíntese, conteúdos que também 
se apresentam associados aos organismos que os produzem, ao ambiente onde vivem, 
à história evolutiva e a como interferem na diversidade de organismos vivos ao longo 
dos tempos geológicos e na manutenção atual da biodiversidade biológica.
Essas articulações facilitam a compreensão dos conceitos biológicos abordados no 
bimestre, relativos a processos celulares de difícil compreensão, por conta da sua 
complexidade e por pertencerem ao “invisível” ambiente molecular. 
A história de vida dos respiradores (aeróbios e anaeróbios), dos fermentadores, assim 
como dos fotossintetizantes e quimiossintetizantes, vincula-se a parâmetros ambientais, 
os quais selecionam as formas de vida mais bem adaptadas a eles. 
É nesse contexto que os processos moleculares de produção e transformação de 
energia biológica se articulam com os conceitos macroevolutivos estudados no final do 
1o ano, possibilitando ao aluno ter uma visão integrada dos mecanismos do metabolismo 
energético dos seres vivos e do processo de evolução.
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 12
Mapa das Atividades
Biologia
Nome Resumo Duração prevista Página
Atividade
1
Obtenção de 
energia pelos 
seres vivos
A atividade propõe que os alunos reconheçam 
que todos os seres vivos utilizam energia para 
sobreviver para realizaras mais diversas ações 
e que essa energia provém das moléculas 
energéticas, ou alimentos energéticos 
consumidos ou produzidos pelos diferentes 
seres vivos (autótrofos e heterótrofos).
2 aulas p. 15
Atividade
2
O que é 
metabolismo?
A discussão sobre as fontes e tipos de energia 
que os alunos conhecem é utilizada para que 
reconheçam que a fonte de energia utilizada 
pelos seres vivos (autótrofos e heterótrofos) é a 
existente nas ligações atômicas de 
determinadas moléculas, denominadas 
alimentícias (carboidratos, lipídios e proteínas) e 
que essa energia é transferida entre moléculas 
especificas (entre elas o ADT e ATP), por meio 
de reações químicas complexas que compõem 
o metabolismo celular.
4 aulas p. 18
Atividade
3
Respiração 
celular: o 
mecanismo de 
obtenção de 
energia
Revisão com os alunos dos conceitos que 
leram no livro didático, apresentando os pontos 
essenciais do processo de respiração celular e 
associando-os ao conceito de metabolismo 
celular de diferentes tipos celulares; e o 
significado disso para um organismo 
multicelular como o corpo humano.
4 aulas p.21
Atividade
4
Respiração 
anaeróbia e 
fermentação: dois 
processos 
diferentes de 
obtenção de 
energia
A apresentação dos processos de respiração 
anaeróbia e de fermentação propõe compará-
los ao de respiração aeróbia, a partir do foco de 
eficiência e produção de moléculas de ATP, e 
discutir o significado desses processos para a 
sobrevivência dos seres vivos.
2 aulas p. 25
Atividade
5
Experimento de 
demonstração: 
fermentação
Desenvolvimento das etapas experimentais 
para conclusão sobre as variáveis ambientais e 
sua ação sobre o desenvolvimento de 
leveduras.
2 aulas p. 28
Atividade
6
Revendo 
conceitos
Retomada dos conceitos sobre respiração 
celular e fermentação por meio de esquemas e 
questões, além de leituras no livro didático. A 
revisão facilitará a compreensão do processo 
de fermentação e sua utilização na produção 
de alimentos e substâncias úteis ao ser 
humano, assim como do fenômeno da 
fermentação láctica que se dá nas fibras 
musculares de organismos de respiração 
2 aulas p.31
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 13
aeróbia sob condições especiais de esforço 
físico.
Atividade
7
Outras formas de 
obtenção de 
energia
Revisão do conceito de fotossíntese e seus 
produtos, estudados no ensino fundamental 2, 
para subsidiar o estudo das fases, clara e 
escura, desse processo de produção de 
moléculas alimentícias e possibilitar, por 
comparação, compreender o processo de 
quimiossíntese.
4 aulas p. 33
Atividade
8
Cromatografia no 
papel: 
experimento
Constatação da existência de diferentes 
quantidades de pigmentos em diferentes 
espécies de vegetais que vivem sob condições 
ambientais diferentes. A associação entre as 
diferentes quantidades de pigmentos e as 
condições ambientais deve auxiliar o aluno a 
relacionar o processo de fotossíntese e seu
significado evolutivo para as plantas.
2 aulas p. 35
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 14
Sugestão para as aulas
Biologia
Objetivos Conteúdos Sugestões para as aulas
Analisar os processos de 
obtenção de energia dos 
seres vivos, relacionando-os 
aos ambientes em que 
vivem.
Obtenção e 
transformação 
de energia 
biológica e seu 
significado 
evolutivo.
Atividade 1 – Análise de vídeos (“Vida selvagem –
África selvagem parte 3/5”, “O desenvolvimento das 
plantas”) e da música (“Feijoada Completa”) para 
que os alunos concluam que todos os seres vivos 
necessitam de energia para sobreviver e que essa 
energia é transformada e transferida de um 
organismo para outro por meio da alimentação.
Reconhecer respiração 
aeróbia, anaeróbia e 
fermentação como 
processos do metabolismo 
celular energético e seu 
significado evolutivo.
Identificar alterações 
ambientais que interferem 
no processo de produção de 
moléculas de ATP e 
sobrevivência das células.
Metabolismo 
energético: 
respiração
celular,
fermentação, e
quimiossíntese).
Molécula de 
ATP e ADP.
Ligações 
químicas 
energéticas.
Atividade 2 – Debate para retomar o conhecimento 
dos alunos a respeito de fotossíntese e respiração 
celular; e aula expositiva, com análise de esquemas 
comparativos e de vídeo sobre respiração celular, 
para ampliar conteúdos relativos ao metabolismo 
celular. 
Atividade 3 – A eficiência respiratória dos processos 
de respiração aeróbia e anaeróbia e a da
fermentação são associadas ao seu significado 
evolutivo e essa associação é uma inovação no 
estudo do metabolismo respiratório no Ensino Médio,
pois o aluno compreende o significado desses 
processos moleculares na sobrevivência dos 
diferentes organismos no ambiente onde vivem.
Atividade 4, 5 e 6 – O processo de fermentação 
(alcoólica, láctica e acética) também é apresentado 
de modo contextualizado, associando-o à produção 
de alimentos, bebidas e combustíveis.
Conhecer o processo 
molecular da fotossíntese e 
da quimiossíntese associado 
às modificações ambientais 
ao longo dos tempos 
geológicos.
Associar os pigmentos 
fotossensíveis aos 
comprimentos de onda 
luminosa.
Associar a variação de 
pigmentos fotossensíveis ao 
ambiente onde as diferentes 
plantas sobrevivem.
Fotossíntese.
Quimiossíntese.
Pigmentos 
fotossensíveis.
Produção de 
alimento
(moléculas de 
carboidrato).
Seres 
autotróficos.
Atividades 7 e 8 – Os processos de fotossíntese e
quimiossíntese são estudados e comparados. 
O estudo da fotossíntese é complementado com a 
realização do experimento de cromatografia de 
diferentes folhas de plantas, que vivem em 
ambientes sombreados ou iluminados. Esse 
experimento auxilia o aluno a associar a maior ou 
menor quantidade dos diferentes pigmentos 
fotossensíveis a diferentes intensidades luminosas 
e ao significado evolutivo dessa variação na 
quantidade de pigmentos e sobrevivência das 
diferentes espécies vegetais.
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 15
Atividade1
Obtenção de energia pelos seres vivos
Resumo
A atividade propõe que os alunos reconheçam que todos os seres 
vivos utilizam energia para sobreviver realizando as mais diversas 
ações e que essa energia provém das moléculas energéticas ou 
alimentos energéticos consumidos ou produzidos pelos diferentes 
seres vivos (autótrofos e heterótrofos).
Objetivos
Reconhecer o alimento como fontepara obtenção de energia dos 
seres vivos; conhecer o conceito de energia, seu fluxo e 
possibilidades de conversão.
Organização da 
turma Coletivo e em duplas.
Recursos e 
providências
Ficha 1 do Caderno do Estudante.
Os vídeos:
– “Vida selvagem - África selvagem parte 3/5”. Disponível em: 
bit.ly/VidaSelvagemAfrica. Acesso em: jun. 2017.
– “O desenvolvimento das plantas”. Disponível em: 
bit.ly/VideoBBCPlantas. Acesso em: jun. 2017.
– e o da música “Feijoada Completa”, de autoria e interpretação de 
Chico Buarque. Disponível em: bit.ly/FeijoadaCompletaChico.
Acesso em: jun. 2017.
Duração Prevista 2 aulas.
Gestão de Aula
As aulas expositivas devem cuidar para que os alunos interajam continuamente com a 
apresentação do professor. No entanto, é importante que o foco da apresentação não 
seja perdido diante dos diferentes questionamentos dos alunos.
O cuidado com o tempo previsto na apresentação, assim como a sequência de fatos 
que seguem um raciocínio linear (começo – meio – fim)é necessário para o bom 
desenvolvimento da aula.
A sequência de aulas propostas envolve tarefas que os alunos deverão realizar às vezes 
individualmente, ás vezes em duplas ou grupos maiores, portanto programe, quando 
necessário, o tempo adequado no início da aula subsequente para avaliar o trabalho 
dos alunos em relação às tarefas propostas.
Desenvolvimento
1. Organize com antecedência os vídeos previstos, baixando os arquivos diretamente 
dos endereços indicados, ou verificando a possibilidade de conexão àinternet no 
momento em que a aula for realizada.
2. Inicie a aula colocando no quadro a rotina que será desenvolvida e comece a 
mobilização dos alunos para o tema do bimestre com a projeção de dois vídeos. 
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 16
3. O primeiro deles aborda o comportamento de caça de algumas espécies da fauna 
africana em uma savana, o segundo abordao desenvolvimento das plantas em 
movimento acelerado. Esses vídeos representam seres vivos em intensa atividade, 
seja se movimentando, correndo, estabelecendo uma relação entre presa e 
predador, como é o caso do primeiro vídeo, seja no processo de crescimento de 
uma planta, apresentado no segundo vídeo. 
4. A proposta dessa atividade é fazer com que os alunos percebam o que acontece em 
cada um dos vídeos, ou seja, quais são as ações que cada um dos seres vivos 
presentes nos vídeos está realizando. Correndo, lutando, fugindo, crescendo, se 
alimentando, caçando? Essas são algumas observações esperadas e que poderão 
ser feitas pelos alunos durante a projeção. 
5. Na sequência, inicie uma etapa de problematização, perguntando aos alunos o que 
é necessário para que cada um dos seres vivos possa executar essas ações? 
Correr, caçar, crescer, demanda que tipo de gasto? Conduza a conversa de maneira 
que convirja para a necessidade de energia para que cada uma das atividades 
desempenhadas pelos seres vivos e apresentadas nos vídeos possa acontecer de 
fato. 
6. Continue essa abordagem, perguntando de onde toda essa energia é obtida. Peça 
que reflitam sobre essa questão e aproveite o momento para apresentar o vídeo da 
música “Feijoada Completa” (de Chico Buarque). 
7. Perceba se encontra na música a resposta para essa pergunta. Explore um pouco 
mais esse assunto, abordando questões como distúrbios alimentares (bulimia e 
anorexia) e desnutrição, bem como as consequências que esses distúrbios e a falta 
de acesso à alimentação causam ao corpo humano.
8. O conteúdo dos vídeos apresentados remete à ideia de que a energia é utilizada 
apenas para atividades físicas com grande demanda energética, como correr atrás 
de uma presa, correr de um predador, ou pensando em uma atividade humana, 
como participar de uma partida de futebol. Então, cabe salientar que as demais 
atividades desempenhadas por quaisquer organismos, e por mais simples que 
sejam, dependem do gasto de energia, como, por exemplo, o processo de 
germinação de sementes, ou o ato de ler, ficar em repouso e até mesmo pensar!
9. Lance nova problematização com outra questão aos alunos: como o alimento pode,
então, ser convertido em energia? Nesse momento, será necessário que os alunos 
compreendam que existem muitas reações químicas que ocorrem nas células e são 
elas que permitem aos seres vivos extrair, dos alimentos classificados como 
energéticos, a energia para mantê-los vivos e para que outras atividades, como 
eliminação de resíduos e circulação sanguínea, aconteçam.
10. Explique que, além da Biologia, o tema energia também é discutido em Química e 
Física, e que os físicos consideram que energia é a capacidade de uma substância, 
um sistema ou um corpo de realizar trabalho ou de produzir movimento. Apesar de 
o tema “fluxo de energia” só ser discutido e aprofundado em Ecologia no terceiro 
ano, os alunos já podem ter uma noção de que a energia é transferida de um corpo 
para outro, como quando comemos (a energia contida nos alimentos é transferida 
para nós). Outro aspecto importante que seus alunos deverão compreender é que a 
energia pode ser convertida de um tipo para outro, como, por exemplo, a energia 
luminosa que é captada pelas plantas é convertida em energia química, por meio da 
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 17
fotossíntese. Relembre esse processo de forma superficial (pois o tema já foi 
apresentado no Ensino Fundamental 2), mas ele será aprofundado nas próximas 
aulas, e que o calor, a luz e o som representam diferentes tipos de energia, também. 
11.Monte um esquema no quadro sobre o processo de transferência de energia e suas 
possíveis conversões, e peça para que os alunos copiem em seus cadernos os 
registros feitos por você no quadro.
Reserve os 15 minutos finais dessas duasaulas para fazer 
mais um registro, esse com palavras-chave, no quadro. Por 
meio da concordância ou não dos alunos sobre as palavras 
colocadas e as associações feitas, perceba se os objetivos 
dessa aula foram alcançados, como, por exemplo, se 
compreenderam o alimento como fonte de energia para os 
seres vivos, e que a energia pode ser transferida e convertida.
Orientação de estudos
Para finalizar, oriente os alunos quanto à realização da tarefa (Ficha 1 Caderno do 
Estudante) que devem fazer sobre a leitura do texto “A depressão metabólica nos 
animais”. Essa leitura é importante para que os alunos percebam que muitos seres vivos 
têm a capacidade de alterar seu metabolismo como estratégia adaptativa à 
sobrevivência em condições ambientais extremas. Após a leitura, seus alunos deverão 
responder à questão sugerida, que deverá ser entregue em folha avulsa na próxima 
aula. 
Relembre as técnicas de leitura que realizaram no ano anterior, em especial o grifar das 
ideias-chave do texto, que permitem compreender a informação principal do texto para 
depois responder à questão final.
Preveja um tempo no início da próxima aula para discutir essa atividade com seus 
alunos. 
Questão: a capacidade de alteração do metabolismo foi uma característica selecionada 
em muitos seres vivos e representa uma vantagem evolutiva para viver em ambientes 
extremos. Explique que vantagem evolutiva é essa.
Resposta esperada: os seres vivos com essa capacidade (metabolismo mais baixo) 
têm vantagem sobre os demais, pois, sob condições ambientais extremas associadas à 
falta de acesso aos alimentos, conseguem reduzir o metabolismo e com isso 
economizam energia durante esse período crítico, utilizando-a minimamente para a 
manutenção das funções vitais e com isso sobreviver. Ao passo que os seres vivos que 
não têm essa capacidade, e que ao mesmo tempo mantêm um consumo energético 
elevado, não terão como suprir a reposição de energia necessária para se manterem 
vivos, por falta de alimento nesse ambiente desfavorável.
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 18
Atividade2
O que é metabolismo?
Resumo
A discussão sobre as fontes e tipos de energia que os alunos 
conhecem é utilizada para que reconheçam que a fonte de energia 
utilizada pelos seresvivos (autótrofos e heterótrofos) é a existente 
nas ligações atômicas de determinadas moléculas, denominadas 
alimentícias (carboidratos, lipídios e proteínas) e que essa energia é 
transferida entre moléculas especificas (entre elas o ADT e ATP), 
por meio de reações químicas complexas que compõem o 
metabolismo celular.
Objetivos Compreender o que é o metabolismo celular; reconhecer a formação de ATP, bem como sua função.
Organização da 
turma Em duplas e coletivo.
Recursos e 
providências
Ficha 2 do Caderno do Estudante.
Projetor multimídia, aula expositiva.
Duração Prevista 4 aulas.
Gestão de Aula
Essa atividade, assim como as que se seguem, inicia-se retomando os conceitos 
estudados na(s) aula(s) passada(s), e na maioria delas os minutos iniciais são 
dedicados à entrega da tarefa de casa e/ou a rever os conceitos estudados.
É importante gerenciar o tempo tanto desse iníciocomo do final da aula, no qual os 
alunos devem tirar suas dúvidas sobre a Tarefa que deverão realizar para a próxima
aula.
Desenvolvimento
1ª etapa
1. Inicie a aula registrando os alunos que fizeram e os que não fizeram a tarefa 
sugerida na aula anterior, sobre leitura e compreensão do texto “A depressão 
metabólica nos animais” e o significado de termos desconhecidos. Informe que 
deverão corrigir o que responderam após a aula do dia de hoje e a conversa que 
terão com você, professor, sobre a depressão metabólica. Informe-os de que 
deverão entregar na próxima aula essa questão respondida com as devidas 
alterações e que essa versão é que será avaliada. Portanto, oriente-os a anotar e 
participar atentamente dessa conversa para que tenham elementos para refazer 
suas respostas. 
2. Reserve aproximadamente os primeiros 30 minutos dessa aula para apresentar o 
fato de que os seres vivos têm a capacidade de reduzir o metabolismo (por 
encistamento, torpor, hibernação, anaerobiose – diminuição da taxa respiratória e 
cardíaca – hibernação – estivação), ou seja, alterações metabólicas que causam a
diminuição do funcionamento do corpo, o metabolismo, possibilitam a sobrevivência 
desses organismos em ambientes que periodicamente tornam-se desfavoráveis à 
sobrevivência da maioria dos seres vivos (por exemplo, estivação severa, frio 
intenso). Afirme que a sobrevivência dos organismos que têm a capacidade de 
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 19
reduzir seu metabolismo, eportanto de se alimentar menos ou não se alimentar por 
longos períodos de tempo, têm vantagem sobre os demais que precisam se 
alimentar mais para manter o funcionamento do corpo, ou metabolismo celular.
3. Pergunte se os alunos concordam com tal afirmação e procure de modo dialogado 
verificar se todos entenderam a associação entre comer menos e sobreviver em 
ambientes sem alimento. 
4. Reforce, apenas após a manifestação dos alunos, que a ausência de plantas 
causa problemas para os animais herbívoros e onívoros, pois sem vegetais esses 
animais passam fome (restrição alimentar). O mesmo ocorre em relação aos animais 
onívoros e carnívoros que, não tendo mais presas para se alimentar, passam por 
restrição alimentar, o que compromete sua sobrevivência. Portanto, os seres vivos 
que têm a capacidade de diminuir suas atividades param de se alimentar e gastam 
menos energia para respirar e manter o coração batendo. Nessas condições 
metabólicas, eles conseguem sobreviver ao longo dos períodos mais frios ou mais 
secos, enquanto a maioria dos outros seres vivos morre, ou tem de migrar para 
outros locais em busca de alimento. 
5. Conclua perguntando se nessas condições ambientais extremas é vantajosodiminuir
o metabolismo. É importante levar os alunos a relacionar esses processos vitais (no 
caso, alimentação, respiração e batimentos cardíacos) às condições ambientais, 
para que percebam que os seres vivos estão associados às condições abióticas do 
ambiente e de que forma elas podem ser consideradas fatores limitantes à 
sobrevivência. 
2ª etapa
1. Após essa conversa inicial, estimule os alunos a responder que tipo de energia eles 
conhecem. À medida que forem respondendo, vá anotando no quadro e organize
uma lista. Eles provavelmente apontarão alguns exemplos já citados na aula anterior 
e outros que não tenham sido mencionados. Porém, espera-se que apresentem 
como exemplos: a energia eólica (dos ventos), energia solar (da luz do Sol), energia 
das marés, energia obtida por meio da queima de combustíveis fósseis. Caso não 
tenham mencionado, cite outros exemplos, como energia nuclear, energia 
hidrelétrica, geotérmica etc. Aproveite esse momento para recordar o que foi 
discutido na aula anterior e avaliar se seus alunos assimilaram o conteúdo. 
2. Direcione sua apresentação sobre os diferentes tipos e fontes de energia que os 
alunos conhecem. Enfatize que o alimento (matéria) – discutido amplamente na aula 
anterior – é formado por substâncias que por sua vez são formadas por moléculas 
e átomos, e que esses átomos são ligados uns aos outros por meio de uma ligação 
química ou energia química. Esse tema, ligações químicas, foi estudado no primeiro 
ano no componente Química; portanto, alerte os alunos sobre isso e diga que o que 
estão fazendo é apenas uma recordação desses conceitos químicos. 
3. Acrescente, a esse reconhecimento da energia química presente nas ligações 
atômicas e moleculares, que as células utilizam a energia das ligações químicas 
para obter energia, e essa energia é a chamada energia biológica: é ela que permite 
a uma aranha produzir sua teia, a uma semente germinar ou a um atleta competir 
em uma maratona. Faça um esquema no quadro ou em datashow sobre essas 
informações e dê alguns minutos para que os alunos façam seus registros no 
caderno.
4. Nesse momento, conceitue metabolismo e descreva o conjunto de reações que o 
constituem, ou seja: o catabolismo (reações de degradação ou quebra) e o 
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 20
anabolismo (reações de síntese e produção). É importante salientar que essas 
reações ocorrem de modo geral, juntas, e dentro das células. Para explicar 
catabolismo, dê o exemplo do que ocorre com a molécula de glicose (obtida por 
meio do alimento), que ao ser quebrada libera energia. Essa energia, quando 
direcionada para a síntese de outras substâncias, representa uma reação de 
anabolismo. 
5. Informe que a energia utilizada nesses processos (conjunto de reações químicas) é 
a energia presente nas ligações químicas de algumas moléculas especiais. Projete 
no quadro um esquema simplificado das moléculas de ATP e ADP e enfatize que as 
ligações FOSFATO, características dessas moléculas, são altamente energéticas. 
Explique a transformação entre as moléculas de ADP e ATP e onde está a energia 
(ligações entre os átomos de fósforo) e que, ao ocorrer o rompimento das ligações 
fosfato, a energia dessa ligação química é liberada e utilizada em outras ligações 
químicas para agrupar e/ou separar outras moléculas (cadeias de reações 
químicas). Informe que as diferentes cadeias de reações químicas, que ocorrem no 
interior das células, são movidas pela energia existente nas ligações fosfato das 
moléculas de ADP e ATP e essas reações são classificadas como catabólicas e 
anabólicas. Associe os termos metabolismo catabólico e anabólico às reações 
catabólicas e anabólicas, e explique que essas reações químicas que ocorrem nas 
células dependem das moléculas de ADP e ATP. Chame a atenção dos alunos para 
o fato de que a reação de fosforilação do ADP constituindo o ATP é determinada 
pela ocorrência de outras reações, ou seja, a transformação de ADT em ATP e de 
ATP em ADP só se dá quando ocorre um processo ou cadeia de reações químicas 
em que moléculas de glicose são quebradas ou desmontadas. Informe que esse 
processo, a quebra da glicose e a sua associação com a formação de ATPs, será o 
assunto da próxima aula. O conjunto de reações químicas que se inicia com a 
quebra da molécula de glicose e resulta na produção de moléculas de ATPs é 
denominadode respiração celular. 
3ª etapa
Reserve algum tempo para finalizar essa sequência de aulas produzindo um mapa de 
conceitos no quadro, que será a síntese do que foi estudado.
1. Apresentar no quadro, na forma de mapa de conceitos, uma síntese do que foi 
discutido com os alunos na aula e relacionar as palavras-chave entre si, resgatando 
as ideias apresentadas e discutidas com os alunos.
Veja sugestão de esquema a seguir:
Geotérmica 
Eólica 
Energia 
Hidroelétrica 
Ligações 
químicas 
Energia 
Solar 
(luz-calor) 
Energia 
biológica 
Metabolismo 
Redução do 
metabolismo 
Catabolismo 
Anabolismo 
Nuclear 
(fissão e fusão) 
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 21
2. Solicite que os alunos copiem esse registro em seus cadernos e confirmem se têm 
alguma sugestão de acréscimo ou de associação entre essas palavras ou se querem 
acrescentar outras palavras-chave. 
Orientação de estudos: Oriente os alunos a ler e fazer os registros da atividade 2
presente na Ficha 2 do Caderno do Estudante.
Atividade3
Respiração celular: o mecanismo de 
obtenção de energia
Resumo
Revisão com os alunos dos conceitos que leram no livro didático, 
apresentando os pontos essenciais do processo de respiração celular e 
associando-os ao conceito de metabolismo celular de diferentes tipos 
celulares; e o significado disso para um organismo multicelular como o 
corpo humano.
Objetivos
Compreender a obtenção de energia em ambiente aeróbio; reconhecer os 
principais reagentes e produtos envolvidos no processo de respiração 
celular aeróbia; compreender que as etapas da respiração aeróbia 
acontecem exclusivamente no interior das células; compreender o balanço 
energético desempenhado pelo processo de respiração celular aeróbica; 
reconhecer o alimento como fonte para obtenção de energia dos seres 
vivos; conhecer o conceito de energia, seu fluxo e possibilidades de 
conversão.
Organização da 
turma Coletivo e em duplas.
Recursos e 
providências
Ficha 3 do Caderno do Estudante.
Projetor multimídia, aula expositiva e os vídeos abaixo.
– “Glicólise” (Kyrk, J. 2009). Disponível em: bit.ly/Glicolitica. Acesso em:
jun. 2017.
– “Ciclo de Krebs” (Kyrk, J. 2009). Disponível em: bit.ly/CicloDeKrebs.
Acesso em: jun. 2017.
– “Mitocôndria”. Disponível em: bit.ly/PortalProfessorMitocondria. Acesso 
em: jun. 2017. (Nesse endereço eletrônico é possível realizar download
ou visualizar o vídeo on-line direto da própria página.)
– “Respiração celular”. Disponível em: bit.ly/PortalProfessorRespiracao.
Acesso em: jun. 2017. (Programa sobre respiração celular que inclui 
instruções para o professor, animação e teste. Nesse endereço eletrônico 
é possível realizar download ou visualizar o vídeo on-line direto da própria 
página.)
– “Cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa”. Disponível 
em: bit.ly/PortalProfessorCadeiaTransporteEletrons. Acesso em: jun. 
2017. (Animação interativa sobre a cadeia transportadora de elétrons e a 
fosforilação oxidativa.)
– “Respiração Celular - Parte 1: Glicólise”. Prof. Paulo Jubilut. Disponível 
em: bit.ly/RespiracaoCelularVideo. Acesso em: jun. 2017.
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 22
– “Respiração Celular - Parte 2: Ciclo de Krebs”. Prof. Paulo Jubilut.
Disponível em: bit.ly/RespiracaoCelularVideo2. Acesso em: jun. 2017.
– “Respiração Celular - Parte 3: Cadeia Respiratória”. Prof. Paulo Jubilut.
Disponível em: bit.ly/RespiracaoCelularVideo3. Acesso em: jun. 2017.
– “Outra verdade”. Germana Facundo. Disponível em:
bit.ly/ComoPossoRespirar. Acesso em: jun. 2017.
Duração Prevista 4 aulas.
Gestão de Aula
A sequência de aulas propostas envolvem tarefas que os alunos deverão realizar em 
duplas. Eles também farão a correção de uma tarefa produzida por outra dupla de 
alunos essa ação tem por objetivo organizar a tarefa de avaliação que deve seguir o 
roteiro descrito no Caderno do Estudante.
Cuide para reservar o tempo adequado no início da aula subsequente para avaliar o 
trabalho dos alunos em relação à tarefa proposta.
Desenvolvimento
1ª etapa
Reserve os primeiros cinco minutos dessa aula para recolher as tarefas solicitadas na 
aula anterior e realizadas pelas duplas de alunos. Enfatize a importância da realização 
de tarefas como instrumento avaliador e como estratégia para que o aluno possa 
mostrar para si mesmo seu próprio desempenho e averiguar possíveis dúvidas. Informe 
que receberão novas informações sobre essa tarefa no final da aula.
2ª etapa
1. Após esse momento, apresente o poema Outra Verdade, de Germana Facundo, e
organize os alunos em duplas para a realização da leitura e interpretação do texto 
poético. 
Outra Verdade, de Germana Facundo
Disponível em: bit.ly/ComoPossoRespirar
Acesso em: jun. 2017.
2. Após a leitura, peça que apresentem suas interpretações sobre a poesia. Essa ação 
deve ser feita de modo dialogado e deve comprometer entre 10 a 15 minutos, no 
sentido de levar os alunos a relacionarem a “dor”, apresentada sob a licença poética 
do autor, com a falta do ar, como elemento imprescindível à vida. O objetivo é 
estimular os alunos a exporem suas ideias sobre a poesia. Desse modo, o professor 
pode registrar as habilidades de argumentação e de iniciativa, verificar se os alunos 
compreenderam a ideia da autora e se conseguem associá-la à respiração do ar e 
à importância do mesmo para a manutenção da vida. Essa ideia pertence ao senso 
comum; no entanto, dizer que o oxigênio é vital para a maioria dos seres vivos e que 
sua falta resulta na morte do indivíduo é uma explicação superficial. 
3. Informe aos alunos que nessa aula eles estudarão qual é a participação do oxigênio 
– que é captado por meio das vias áreas até chegar aos pulmões (respiração 
mecânica), atravessa os alvéolos pulmonares e atinge a corrente sanguínea, que se 
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 23
encarrega de distribuí-lo para as células – no processo de respiração celular aeróbia 
estudada no livro didático. 
4. Apresente no quadro um esquema, semelhante ao presente no livro didático, sobre 
as fases da respiração celular e o local onde cada uma delas ocorre na célula. Não 
se atenha a descrever a sequência de reações químicas associadas a cada uma 
das fases da respiração aeróbia, ou seja, à GLICÓLISE e ao CICLO DO ÁCIDO 
CÍTRICO (ou ciclo de Krebs). A ideia é rever e organizar os dados que os alunos 
leram no livro didático, demonstrando que o processo de respiração celular aeróbio 
apresenta quatro etapas: 1) glicólise; 2) preparação para o ciclo do ácido cítrico; 3) 
ciclo de Krebs; 4) cadeia respiratória. Indique onde cada uma das etapas acontece: 
glicólise, no citoplasma; e preparação para o ciclo do ácido cítrico ou ciclo de Krebs 
e a cadeia respiratória, no interior das mitocôndrias. É importante que saibam que 
esse processo ocorre inteiramente no interior da célula e com a participação ativa 
de uma organela citoplasmática, a mitocôndria, e quantas moléculas de ATP são 
produzidas em cada uma delas e qual é a produção final de ATPs por molécula de 
glicose.
5. Veja esquema sugerido a seguir:
Fonte: Baseado em CÉSAR e CEZAR. Disponível em: bit.ly/EsquemaRespiracaoCelular. Acesso 
em: jun. 2017.
6. Cada uma dessas etapas é bastante complexa e exige uso de material de apoio, 
como modelos, mesmo que sejam esquemas projetados no quadro e que 
demonstrem detalhes do processo de respiração celular aeróbia. A leitura dos textos 
do livro didático de Biologia é atividade obrigatória, assim como a resolução de 
exercícios, para que os alunos compreendam que energia é um dos conceitos mais
importantes no campo da Biologia, e como a energia é captada e transformada para 
manutenção da vida da célula e, em última instância, do ser vivo.
7. Como recurso didático e de apoio a essa aula, divulgue aos alunos alguns dos 
vídeos listados no item material e que poderão ser acessados na internet, apenas 
para que tenham uma ideia da complexidade do processo. Mas enfatize que devem 
reconhecer as quatro fases discutidasem sala de aula. 
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 24
8. Coloque no quadro, ou projete, a equação química simplificada que representa a 
respiração celular aeróbia que ocorre na maioria dos eucariontes e procariontes.
Glicose + oxigênio + água = gás carbônico + água + ENERGIA
C6H1206 + 6 O2 + 6 H2O = 6 CO2 + 12 H2O + moléculas de ATP
9. Chame a atenção dos alunos para o fato de que o oxigênio (O2) captado no processo 
de respiração mecânica (também chamada ventilação – pulmonar ou branquial) 
participa da fase final do ciclo de Krebs como um receptor e que se unirá a dois 
prótons de hidrogênio formando moléculas de água (H2O). 
10.Pergunte: O que acontece se as células não receberem o oxigênio?
11.Retorne ao esquema simplificado do processo de respiração e localize no ciclo de 
Krebs o local da entrada e participação do O2. Estimule os alunos a pensar sobre o
que acontece com o funcionamento do ciclo de Krebs se esse elemento faltar. A 
resposta esperada é que esse ciclo pare de funcionar. 
12. Informe, após a manifestação dos alunos: “Se esse ciclo para de funcionar significa 
que não há produção de ATPs, portanto após um tempo a célula morre porque não 
tem combustível para funcionar”. Pergunte se os alunos concordam com tal 
conclusão. Observe se entenderam essa relação entre o oxigênio e a manutenção 
do funcionamento celular. 
13.Acrescente alguns exemplos de células do corpo humano que utilizam mais ATPs 
do que outras, como as células epiteliais ou as células adiposas que têm baixo 
consumo energético proporcionalmente às células nervosas (neurônios), que 
consomem as mais altas taxas de ATPs. Associe o fato conhecido do perigo de uma 
pessoa ficar sem respirar (parada respiratória e cardíaca) por mais de 2 a 3 minutos 
(no máximo 5 minutos), o que ocasiona o colapso no fornecimento de O2 para as 
células. As células com baixo consumo de O2 para produzir ATP sobrevivem, 
enquanto as primeiras células a morrerem são os neurônios, porque consomem 
rapidamente o O2 presente na célula. E na falta de novos aportes desse gás, o 
processo de respiração celular para mais rapidamente, o que causa a morte dessas 
células nervosas. A morte de neurônios causa as chamadas lesões cerebrais, que 
acarretam diferentes problemas ao indivíduo, dependendo da sua extensão.
14. Informe aos alunos que depois dessa apresentação e discussão eles têm a resposta 
da Ciência, que confirma o que o autor da poesia “Outra verdade” afirma, ou seja, 
que sem ar, no caso oxigênio, ocorre a morte, a morte celular.
15.Ressalte novamente que para cada molécula de glicose degradada são produzidas 
38 moléculas de ATPs, e esse é o resultado final desse processo por célula de 
glicose. Informe que esse dado será utilizado para comparar a eficiência desse 
processo de produção de energia celular com outros que serão estudados na 
próxima aula e será objeto de outros questionamentos.
3ª etapa
1. Para finalizar essa aula, retorne ao esquema de respiração celular e oriente os 
alunos a copiarem esse esquema em seus cadernos. 
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 25
Orientação de estudo
Oriente os alunos sobre o que devem realizar como tarefa de casa, descrita na 
Ficha 3 no Caderno do Estudante.
A seguir, entregue uma cópia com a Tarefa 1 feita por uma 
dupla para outra dupla, que deverá corrigir o que os colegas 
escreveram com base no que leram no livro e no esquema que 
copiaram do quadro. 
Instrua-os sobre como proceder, de acordo com as 
orientações descritas na Ficha 3 no Caderno do Estudante.
Oriente os alunos que corrigirão o trabalho dos colegas
(conforme descrito na Ficha 2 no Caderno do Estudante), eles
devem colocar seus nomes completos, identificando-se como 
alunos corretores. Eles deverão entregar esse trabalho 
corrigido na próxima aula para que sejam avaliados como 
autores e como corretores.
Atividade 4
Respiração anaeróbia e fermentação: dois 
processos diferentes de obtenção de 
energia
Resumo
A apresentação dos processos de respiração anaeróbia e de 
fermentação propõe compará-los ao de respiração aeróbia, a partir do 
foco de eficiência e produção de moléculas de ATP, e discutir o 
significado desses processos para a sobrevivência dos seres vivos.
Objetivos
Compreender a obtenção de energia em ambiente anaeróbio; 
reconhecer os principais reagentes e produtos envolvidos no processo 
de respiração celular anaeróbia; compreender o balanço energético 
desempenhado pelo processo de respiração celular anaeróbica.
Organização da 
turma Coletivo e em duplas.
Recursos e 
providências
Ficha 4 do Caderno do Estudante.
Projetor multimídia, aula expositiva. Vídeo “Bactérias crescendo”.
Disponível em: bit.ly/BacteriasCrescendoVideo, 13”. Acesso em: jun.
2017.
Duração Prevista 2 aulas.
Desenvolvimento
1ª etapa
1. Inicie a aula recolhendo as correções feitas pelas duplas de alunos como tarefa (Fichas 
2 e 3 do Caderno do Estudante). Pergunte se houve alguma dificuldade e avise-os de 
que receberão esse trabalho com suas observações sobre a realização dessa tarefa.
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 26
2ª etapa
1. Informe os alunos de que nem todos os seres vivos têm o processo de respiração 
celular e pergunte como então esses seres vivos se mantêm vivos? Diga que 
estudarão outros processos bioquímicos, que relativamente poucos seres vivos 
apresentam atualmente, e cuja finalidade é produzir ATP, a molécula que fornecerá 
a energia para o funcionamento celular.
2. Apresente o vídeo “Crescimento bacteriano”, que mostra o crescimento exponencial 
das bactérias em movimento acelerado. Pergunte se sabem o que essas imagens 
representam. Aguarde a manifestação dos estudantes e informe, confirmando ou 
não a identificação que fizeram, a atividade de reprodução de bactérias. Explique 
que, assim como qualquer atividade, a reprodução dos seres vivos também requer 
gasto de energia. Essas bactérias, assim como outros seres vivos, vivem em 
ambiente sem a presença de oxigênio, ou seja, em um ambiente anaeróbio, portanto 
não realizam o processo de respiração celular aeróbio. 
3. Apresente a pergunta: Como conseguem viver ou se reproduzir, por exemplo?
4. Após essa problematização, apresente a equação do processo de respiração 
anaeróbica de uma bactéria nitrificante e, abaixo dela, reapresente a equação 
simplificada de respiração celular. Veja sugestão de apresentação, a seguir:
Glicose + nitrato = gás carbônico + água + nitrogênio + ENERGIA
C6H1206+ 4NO3 = 2 CO2 + 6 H2O + 2 N2 + moléculas de ATP
Glicose + oxigênio + água = gás carbônico + água + ENERGIA
C6H1206 + 6 O2 + 6 H2O = 6 CO2 + 12 H2O + moléculas de ATP
5. Solicite a diferentes alunos que analisem as duas equações químicas e apontem 
primeiramente as diferenças entre elas. Anote as observações deles no quadro (ou 
marque as diferenças nas próprias equações) e peça para outros alunos apontarem 
o que há de comum nas duas equações, registrando também suas observações. 
Então verifique se todos os alunos concordam com as diferenças e semelhanças 
apontadas.
6. Oriente os alunos a escreverem essas equações em seus cadernos (reserve alguns 
minutos para essa ação).
7. Peça para que os alunos descubram qual elemento está no lugar do oxigênio e qual 
está no lugar do CO2. Reforce o fato de que algumas bactérias utilizam outras 
substâncias no lugar do oxigênio, no caso o nitrato, e outros organismos unicelulares 
utilizam o sulfato no lugar do oxigênio. Explique que essas bactérias vivem em 
ambientes com baixa ou total ausência de oxigênio (ex.: bactérias nitrificantes no 
solo ou no sedimento do fundo de lagos ou bactérias sulfurosas que vivem em locais 
ricos em enxofre e ausência de oxigênio, como alguns lagos e/ou fumarolas no fundo 
dos oceanos) e só conseguem sobreviver nesses ambientes porque possuem esse 
processo metabólico, denominado respiração celularanaeróbia, que produz as 
moléculas de ATP necessárias para manter sua sobrevivência. 
8. Esclareça que os processos de respiração celular anaeróbia (que produz moléculas 
de ATP) seguem reações químicas ou caminhos metabólicos, que não são objeto 
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 27
de estudo do Ensino Médio, mas são citados para que os alunos tenham ideia da 
existência desses organismos, de onde vivem, e saibam que na respiração celular
anaeróbia cada molécula de glicose produzirá apenas duas moléculas de ATP, bem 
menos do que ocorre no processo de respiração celular aeróbia, onde de cada 
molécula de glicose a célula produz 38 moléculas de ATP.
9. Em seguida, informe que há ainda outro processo de produção de moléculas de 
ATP, o chamado processo de fermentação. Apresente um esquema semelhante ao 
sugerido a seguir e outro que sintetiza o processo de respiração aeróbia. Solicite 
aos alunos que observem esses esquemas e apontem as diferenças entre um 
esquema e o outro.
Esquema da fermentação alcoólica
Baseado em: bit.ly/FermentacaoAlcoolica. Acesso em: jun. 2017.
Fonte: Baseado em CÉSAR e CEZAR. Disponível em: bit.ly/EsquemaRespiracaoCelular. Acesso 
em: jun. 2017.
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 28
10.Peça para diferentes alunos apontarem as diferenças observadas entre os dois 
esquemas. Oriente-os a observar o local da célula onde se dá o processo de 
fermentação e as diferentes fases da respiração celular aeróbia. Resposta 
esperada: citosol (citoplasma) na fermentação e citosol e mitocôndria na respiração 
aeróbia. Peça que observem em qual reação química ocorre a produção de ATPs 
na fermentação. Resposta esperada: na glicólise. 
11.Peça que apontem quais reações químicas estão envolvidas na produção de ATPs
na respiração aeróbia. Resposta esperada: na glicólise e nas outras fases da 
respiração que ocorrem na mitocôndria. Peça que observem que as únicas 
moléculas de ATPs produzidas na fermentação ocorrem durante a fase de glicólise. 
Informe que a fermentação tem rendimento final de produção de dois ATPs.
12. Informe os alunos que no livro didático de Biologia, no capítulo relativo ao 
metabolismo celular, que inclui respiração celular e fermentação, poderão rever 
esses dois processos de produção de moléculas de ATPs (fermentação e respiração 
aeróbia) e recordar o que foi tratado nessa aula e na anterior.
OBSERVAÇÃO: É importante esclarecer aos alunos que tanto o processo de respiração 
celular anaeróbio como o processo de fermentação ocorrem em ambientes com 
ausência de oxigênio e são realizados por organismos anaeróbios. No entanto, esses 
dois processos diferem entre si, a saber:
Na respiração anaeróbia, a molécula de glicose é totalmente degradada, isto é, é 
quebrada até formar moléculas inorgânicas, ou seja, água e gás carbônico, assim como 
ocorre no processo de respiração aeróbia. 
Na fermentação, a molécula de glicose dá origem a outras moléculas orgânicas 
(ácido acético, etanol ou ácido láctico), o que se configura como uma degradação ou 
quebra incompleta da molécula de glicose. 
Informe aos alunos que nos livros didáticos do Ensino Médio os autores apresentam 
apenas a fermentação, portanto, eles não devem confundir respiração anaeróbia com 
fermentação, pois os processos envolvem a quebra total ou parcial da molécula. Por 
esse motivo, esses processos anaeróbios (respiração anaeróbia e fermentação) são 
reconhecidos como processos diferentes.
Orientação de estudos
Reserve os minutos finais da aula para orientar e tirar possíveis dúvidas a respeito da 
tarefa indicada na Ficha 4 no Caderno do Estudante.
Atividade5
Experimento de demonstração: 
fermentação
Resumo
Desenvolvimento das etapas experimentais para conclusão sobre as 
variáveis ambientais e sua ação sobre o desenvolvimento de 
leveduras.
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 29
Objetivos Compreender a influência de parâmetros ambientais sobre o crescimento e o desenvolvimento de seres vivos unicelulares.
Organização da 
turma Coletivo.
Recursos e 
providências
Fichas 5 e 6 do Caderno do Estudante.
Vídeo “Análise do crescimento de leveduras”. 13:32 min. Disponível 
em: bit.ly/AnaliseCrescimentoLevedurasVideo. Acesso em: jun. 2017.
Duração Prevista 2 aulas.
Desenvolvimento
1ª etapa
1. Inicie essa aula devolvendo a tarefa relativa à correção dos esquemas produzidos e 
corrigidos pelos alunos sobre a respiração celular (Tarefa 2 – Ficha 2 do Caderno 
do Estudante). Dê um visto na tarefa que os alunos devem ter feito, relativa ao 
processo de fermentação (Ficha 4 Caderno do Estudante), e informe que deverão 
fazer nela as mudanças que acharem necessárias no final do segundo tempo da 
aula.
2ª etapa
1. Essa aula será dedicada à exibição de dois experimentos sequenciais, 
demonstrados no vídeo “Análise do crescimento de leveduras” (Disponível em: 
bit.ly/AnaliseCrescimentoLevedurasVideo, 13:32 min. Acesso em: jun. 2017.)
Oriente os alunos a acompanharem as etapas da experiência como se ela estivesse 
acontecendo em sala de aula. Eles devem observar a organização do local, o 
cuidado com o material e o rigor no desenvolvimento da atividade. Informe-os de 
que esses são procedimentos que deverão ser adotados em experimentos cuja 
manipulaçãofor feita por eles.
2. Durante a projeção, faça interrupções para esclarecimentos (planeje essas pausas 
vendo o vídeo com antecedência); os experimentos demonstram o crescimento de 
leveduras sob a influência de diferentes temperaturas – primeiros 8 minutos cujo 
procedimento está transcrito na primeira parte da Ficha 5 do Caderno do Estudante.
3. O procedimento relativo à segunda parte do experimento, descrito nosúltimos 5 
minutos do vídeo, está transcrito na segunda parte da Ficha 5 do Caderno do 
Estudante. Esses experimentos referem-se ao crescimento de leveduras sob a 
influência de pHs diferentes.
4. Informe que na Ficha 5 há a transcrição do protocolo e da ficha de resultados, 
transcritos dos experimentos descritos no vídeo “Análise e crescimento de 
leveduras”.
5. Projete os primeiros 8 minutos do vídeo e faça uma pausa. Oriente os alunos a
registrar os resultados dos experimentos (apresentados entre os 6’22” e os 8’) nas 
tabelas presentes na Primeira parte da Ficha 5 do Caderno do Estudante.
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 30
Reapresente o trecho do vídeo quantas vezes achar necessário para que os alunos 
possam fazer os registros adequadamente.
6. Exiba os 5 minutos finais do vídeo nos quais é apresentado o crescimento da 
levedura sob pH diferentes: frasco G ph neutro (água + açúcar + levedura; frasco H 
pH alcalino (água + açúcar + bicarbonato + levedura); e frasco I pH ácido (água + 
açúcar + vinagre + levedura). Solicite que preencham a tabela presente na segunda 
parte da Ficha 5 no Caderno do Estudante colocando quantos X acharem 
necessários na coluna relativa ao “crescimento” para cada uma das culturas de 
levedura.
7. Estimule os alunos a levantar hipóteses sobre o porquê dos resultados apresentados 
e a responder, em grupo, às questões da Ficha 6 do Caderno do Estudante, que 
deverá ser entregue no final da atividade. Reproduza em folhas avulsas as questões 
(lembrando de retirar as respostas já apresentadas) e acrescente outras, se achar 
necessário. Estipule de 15 a 20 minutos para a tarefa e recolha as fichas de cada 
grupo. Utilize essa produção como mais um elemento avaliativo do bimestre.
Respostas esperadas na primeira parte dos experimentos
Solução levedura + água (frascos A e B) 
Solução Temperatura Crescimento após 24 horas
Frasco A geladeira X
Frasco B ambiente XX
Solução levedura + água + açúcar (frascos C e D)
Solução Temperatura Crescimento após 24 horas
Frasco C geladeira XX
Frasco D ambiente XXXX
Solução água + açúcar (frascos E e F)
solução Temperatura Crescimento após 24 horas
Frasco E geladeira --
Frasco F ambiente --
Respostas esperadas na segunda parte dos experimentos
Crescimento comparado da levedura
Frasco G – solução neutraXXXX
Frasco H – solução alcalina XX
Frasco I – solução ácida X
Respostas esperadas no questionário:
1 – Menor.
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 31
2 – Entre os frascos A e B e os frascos C e D, o crescimento das leveduras foi 
influenciado pela temperatura. Temperaturas mais baixas da solução do frasco A 
diminuíram a taxa de crescimento em relação ao frasco B, e o mesmo foi observado 
entre os frascos C e D.
3 – O desenvolvimento das leveduras no frasco C foi maior que o observado no frasco 
B, apesar da temperatura mais baixa das leveduras do frasco C em relação à das 
leveduras do frasco B. Isso ocorreu porque as leveduras do frasco C tinham mais 
nutrientes (açúcar) que as do frasco B. 
4 – Porque na solução do frasco D havia nutrientes e na do frasco B, não.
Atividade6
Revendo conceitos
Resumo
Retomada dos conceitos sobre respiração celular e fermentação por 
meio de esquemas e questões, além de leituras no livro didático. A 
revisão facilitará a compreensão do processo de fermentação e sua 
utilização na produção de alimentos e substâncias úteis ao ser humano, 
assim como do fenômeno da fermentação láctica que se dá nas fibras 
musculares de organismos de respiração aeróbia sob condições 
especiais de esforço físico.
Objetivos
Compreender a obtenção de energia em ambiente anaeróbio por meio 
da fermentação; reconhecer a importância e a diversidade de 
organismos fermentadores na produção de produtos utilizados pelos 
seres humanos.
Organização da 
turma Coletivo, individual e em quartetos.
Recursos e 
providências
Ficha 6 do Caderno do Estudante - ficha de questões sobre o 
Experimento Análise de crescimento de leveduras; PowerPoint.
Duração Prevista 2 aulas.
Professor, se não houver tempo em sala, oriente os times 
para fazer a tarefa nos Estudos Orientados.
Peça que dois alunos façam a avaliação das aulas; pergunte 
o que entenderam sobre mito contemporâneo e a relação dos 
sentimentos nas histórias mitológicas. Aproveite essa 
atividade coletiva para avaliar algumas habilidades e valores. 
Por exemplo: houve tolerância às ideias diferentes? Houve 
respeito pela opinião alheia? Para finalizar as respostas que 
representassem a opinião do grupo, os alunos usaram de 
parcimônia e negociação? O comportamento deles foi o 
esperado? Houve comprometimento nas observações e 
resolução das questões? 
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 32
Desenvolvimento
1ª etapa
1. Inicie com a entrega das fichas corrigidas (sobre o crescimento de leveduras). 
Organize a classe nos mesmos grupos da aula anterior para que revisem as 
questões da ficha. Utilize o PowerPoint para socializar as respostas, tirando dúvidas 
que surgirem ou as que detectou na sua correção. Diga para fazerem as 
modificações que acharem necessárias em suas anotações, e que elas serão 
utilizadas nas próximas avaliações.
2. Apresente o esquema abaixo e reveja com os alunos o processo de fermentação e 
os produtos gerados pelos organismos fermentadores. Esclareça dúvidas e 
aproveite para apresentar a diversidade de organismos envolvidos nesse processo.
Adaptado de: bit.ly/Fermentacao. Acesso em: jun. 2017.
2ª etapa
1. Apresente o esquema abaixo, ou outro semelhante, para discutir com os alunos a 
fermentação láctica nas células musculares do nosso corpo. Ela ocorre por uma 
queda no suprimento de glicose devido a um esforço muscular intenso, que faz as 
células consumirem mais glicose. Procure associar com a liberação de mais glicose 
pelo fígado, que deverá suprir a carência de energia (moléculas de ATPs) das 
células musculares e refazer o processo de respiração celular aeróbia. 
 
OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 33
Disponível em: bit.ly/FermentacaoLactica. Acesso em: jun. 2017.
Atividade7
Outras formas de obtenção de energia
Resumo
Revisão do conceito de fotossíntese e seus produtos, estudados no 
Ensino Fundamental 2, para subsidiar o estudo das fases, clara e 
escura, desse processo de produção de moléculas alimentícias e 
possibilitar, por comparação, compreender o processo de 
quimiossíntese.
Objetivos
Compreender a fotossíntese, diferenciando suas fases e identificando 
nelas os diferentes reagentes envolvidos e os produtos resultantes; 
compreender o processo de quimiossíntese; encontrar semelhanças 
entre a fotossíntese e a quimiossíntese.
Organização da 
turma Individual, coletivo e em duplas.
Recursos e 
providências
Fichas 7 e 8 do Caderno do Estudante.
Projetor multimídia, aula expositiva; vídeo
“Bioenergética: fotossíntese e quimiossíntese”. Disponível em: 
bit.ly/VideoAulaBioenergeticaFotossinteseQuimiosintese. Acesso em:
jun. 2017.
Texto: “Sobrevivendo de luz”. Disponível em: bit.ly/SobrevivendoDeLuz.
Acesso em: jun. 2017.
Duração Prevista 4 aulas.
Gestão de aula
Indique a tarefa que deverá ser desenvolvida pelos alunos no final da aula. Para tanto,
reserve os minutos finais da aula para esclarecer dúvidas e preveja, para a próxima 
aula, um tempo para a discussão do tema. 
Desenvolvimento
1ª etapa
1. Apresente aos alunos o texto “Sobrevivendo de luz” (Ficha 7 do Caderno do 
Estudante), a seguir, e peça que o leiam individualmente. Oriente-os a marcar os 
termos cujos significados desconhecem e a destacar, com marcador de texto, as 
informações que revelam um conhecimento novo ou surpreendente, por exemplo.
Estipule 20 minutos para a tarefa.
2ª etapa
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OPA Ciências da Natureza – 2º ano/1º bimestre 34
1. Pergunte para diferentes alunos o que o artigo apresenta de novidade e se essas 
informações são conflitantes com os conhecimentos prévios que eles têm sobre os 
organismos produtores de alimento (autotróficos) e os consumidores de alimento 
(heterotróficos). Provoque-os a associar o que sabem sobre os organismos que 
conseguem produzir alimento por meio da fotossíntese (objeto de estudo do ensino 
fundamental 2) com o fato de alguns pulgões (heterotróficos) conseguirem utilizar a 
energia luminosa e convertê-la em energia química (como fazem os autotróficos). 
2. Perceba as impressões dos alunos e veja como confrontam as informações lidas no 
texto com seus conhecimentos prévios sobre fotossíntese. Aproveite o momento 
para falar que a Ciência se caracteriza por produzir conhecimento, e que essa 
produção a torna dinâmica, e não estática, ao contrário do que muitos pensam. 
Portanto, novas descobertas podem revolucionar muitas áreas do conhecimento 
humano que antes pareciam, sob o senso comum, imutáveis.
3ª etapa
1. Realize uma roda de conversa e procure conhecer o que os alunos sabem sobre o 
processo de fotossíntese. Registre no quadro os comentários e suas intervenções, 
organizando-os na forma de um mapa de conceitos. Depois apresente a equação 
básica da fotossíntese.
luz
12 H2O + 6 CO2 → 6 O2 + 6 H2O + C6H12O6
clorofila
água + gás carbônico oxigênio + água + glicose
2. Ressalte nessa equação simplificada da fotossíntese que a luz do Sol absorvida por 
pigmentos, como a clorofila, desencadeia nos organismos fotossintetizantes uma 
série de reações químicas. Nessas reações, a energia da luz do Sol é utilizada para 
transformar as moléculas inorgânicas (H2O e CO2) em moléculas de glicose 
(C6H12O6), processo que resulta em dois resíduos: o oxigênio (O2), que é eliminado 
para a atmosfera, e a água, cujo excesso tem o mesmo destino. Reveja com os 
alunos a importância da fotossíntese para a manutenção da grande maioria dos 
seres vivos do nosso planeta, salientando que os organismos clorofilados (plantas, 
algas e certas bactérias), por meio da fotossíntese, transformam a energia solar em 
energia de ligações químicas das substâncias denominadas alimentos, que são 
consumidas pelos organismos heterotróficos. Além disso, ressalte que o O2
produzido na fotossíntese é um resíduo desse processo metabólico. O foco das 
reações fotossintéticas é produzir moléculas alimentares (tanto para os animais

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