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Projeto Integrador - 2º Semestre - Final

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
ALEXSANDRA SILVA DE ALMEIDA 
CLAUDIA DA SILVA GOMES 
DAIVID DOS SANTOS DIAS 
FRANCIELY APARECIDA RODRIGUES BATISTA 
LAIZA SANTANA OLIVEIRA SANTOS 
PATRÍCIA SANTOS FRANCO 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO 
FUNDAMENTAL NO COMBATE AO RACISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERUÍBE - SP 
2018 
Apresentação do Projeto Integrador: 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
ALEXSANDRA SILVA DE ALMEIDA - 1710828 
CLAUDIA DA SILVA GOMES - 1714438 
DAIVID DOS SANTOS DIAS - 1709560 
FRANCIELY APARECIDA RODRIGUES BATISTA – 1702410 
LAIZA SANTANA OLIVEIRA SANTOS - 1700880 
PATRÍCIA SANTOS FRANCO – 1702168 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO 
FUNDAMENTAL NO COMBATE AO RACISMO 
 
 
 
Relatório Técnico – Científico apresentado na 
Disciplina de Projeto Integrador para o Curso de 
Licenciatura em Pedagogia da Universidade Virtual 
do Estado de São Paulo (UNIVESP) 
 
Tutor Prof.: Darwin Ianuskiewtz 
 
 
 
 
 
 
 
PERUÍBE - SP 
2018 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
RESUMO..................................................................................................................... 4 
ABSTRACT ................................................................................................................. 5 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6 
2. PROBLEMA E OBJETIVOS DA PESQUISA ......................................................... 7 
3. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 8 
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 9 
4.1 Diversidade no Contexto Escolar .......................................................................... 9 
4.2 Educação e as Novas Tecnologias no Ensino Fundamental............................... 12 
5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UTILIZADOS ....................................... 15 
6. LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DADOS ......................................................... 16 
6.1 Análise da Pesquisa ............................................................................................ 16 
6.2 Soluções ..............................................................................................................16 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 18 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho trata da diversidade considerando o racismo que ainda está muito 
presente tanto na sala de aula como no cotidiano. O tema é abordado por meio de 
revisão bibliográfica no qual identificamos as origens das discriminações de raça, 
religião, diferença social, econômica e nível de escolaridade, vividos desde o início de 
nossa colonização tornando certos preconceitos enraizados na história de nosso país. 
No decorrer da pesquisa observamos também os esforços para que essas 
discriminações sejam reduzidas através da Lei das Diretrizes e Bases e de 
informações fornecidas pelos profissionais que atuam ou atuaram na área da 
educação básica, através de uma pesquisa realizada on-line eles puderam colaborar 
com a elaboração desse trabalho mostrando-nos quais diversidades são mais 
abordadas, como são tratadas, o que é feito sobre isso e deixando sugestões sobre o 
que ainda pode ser realizado, para que desde pequenas as crianças tenham 
consciência que apesar das diferenças todos devem ser respeitados. 
 
 
Palavras-chave: Diversidade. Racismo. Crianças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
The present work deals with diversity considering racism that is still very much present 
both in the classroom and in everyday life. The subject is approached by means of a 
bibliographic review in which we identify the origins of the discriminations of race, 
religion, social difference, economic and level of education, lived from the beginning of 
our colonization making certain prejudices rooted in the history of our country. In the 
course of the research we also observe the efforts to reduce these discriminations 
through the Law of Guidelines and Bases and information provided by professionals 
who work or acted in the area of basic education, through a survey conducted online 
they were able to collaborate with the elaboration of this work showing us which 
diversities are most approached, how they are treated, what is done about it and 
leaving suggestions about what can still be done, so that from small children are aware 
that despite the differences everyone must be respected. 
 
 
Keywords: Diversity. Racism. Children. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
1.INTRODUÇÃO 
Um dos maiores desafios postos à educação escolar no mundo atual 
globalizado é, justamente, lidar com a questão das várias formas de diversidade 
presentes no seu interior (nível sócio econômico, gênero, étnico-racial, orientação 
sexual, religião, idade, etc.). 
O presente trabalho foi baseado em um vídeo divulgado na internet, realizado 
pela Helpmeplay, com o tema “Ninguém nasce racista”. A proposta é demonstrar que 
o racismo não faz parte da “natureza” da criança e é sim, fruto do meio em que ela 
vive. 
No presente cenário, a educação escolar tem-se indicado um campo profícuo 
para a análise do problema da diversidade, encarada muitas vezes em termos de 
diferenças étnicas, culturais e linguísticas, e o uso das tecnologias da informação pode 
ser considerado um forte aliado quando se pensa nos desafios impostos pela 
sociedade contemporânea no mundo da educação, no que diz respeito à diversidade 
humana e cultural, pois acredita-se que este seja o ponto de partida para que as 
transformações tanto com relação a conceitos e práticas possam, de fato, acontecer. 
Neste sentido, o presente trabalho acadêmico trata do tema acima citado, 
focando principalmente no racismo, que ainda se encontra muito presente nas 
escolas, e também de quais ações pedagógicas os professores podem utilizar com o 
auxílio das tecnologias digitais na salas de aula, em especial na Escola Municipal de 
Ensino Fundamental e Pré-Escolar Professora Filomena Dias na cidade Itanhaém, e 
m São Paulo. O interesse pelo tema surgiu a partir do acelerado avanço das 
tecnologias que, atualmente, já vem influenciando crianças desde a infância no 
convívio de sua família, e da necessidade de incorporá-las na sala de aula, tornando 
as aulas mais atrativas e significativas, além de auxiliar os outros professores a lidar 
com as novas tecnologias. 
Pode-se afirmar que a tecnologia vem ocupando cada vez mais espaço nas 
salas de aula, pois, além de um meio de aprendizagem, pode também ser utilizada 
como forma de interação entre professores e alunos, transformando a escola em 
ambiente atrativo e mais interessante a todos, levando-se sempre em consideração a 
forma com que estas devem ser introduzidas, bem como definir os limites de sua 
utilização, principalmente na educação infantil. 
7 
 
 
 
2.PROBLEMA E OBJETIVOS DA PESQUISA 
 
Nos dias atuais é cada vez mais comum a presença das heterogenias nas salas 
de aula (e porque não dizer na sociedade em geral). E, diante deste contexto, seguem 
alguns questionamentos: 
 Como lidar com a diferença na educação? 
 Como valorizar a diferença e superar as discriminações dentro e fora 
da sala de aula? 
 Diante de um conflito relacionado a diferença, em que momento é 
necessário a intervenção do professor? 
Neste sentido, o presente projeto tem como objetivo demonstrar, quais ações 
e quais ferramentas pedagógicas - sejam elasrelativas a atitudes ou utilização de 
recursos tecnológicos - seriam mais efetivas para tratar a diferença, uma vez que para 
a criança ter um desenvolvimento saudável de modo abrangente (cognitivo, biológico 
e socioafetivo), é necessário que ela se sinta segura e aceita. Por isso, é de extrema 
importância que o ambiente em sala no qual a criança será submetida, proporcione 
relações interpessoais positivas e com uma abordagem integrada, relativizando 
tensões e humanizando a relação da criança com os objetos de conhecimento, de 
conteúdos e de seu universo pessoal, enxergando a criança em sua totalidade, desta 
forma, o mesmo estará aprendendo e praticando a boa convivência com a diferença, 
dentro e fora do ambiente escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
3.JUSTIFICATIVA 
A importância deste trabalho deve-se ao fato de que o racismo ainda está muito 
presente no mundo atual e que, com os atuais avanços da tecnologia, pode-se utilizar 
novas metodologias de ensino, permitindo assim tornar o aprendizado mais atrativo e 
condizente com a realidade. 
Cavalleiro (2006) relata ainda que a temática racial ainda é vista no espaço 
escolar como uma maneira de inferiorizar crianças negras, e muitas vezes a escola 
não toma nenhuma atitude com relação a isso, permitindo assim a construção de um 
entendimento estereotipado do outro, e, com isso, como consequência, muitas 
crianças são alvo de atitudes preconceituosas e racistas. 
Portanto, sabe-se que o racismo não nasce com a pessoa, e sim, é fruto do 
meio social e das aprendizagens que podem acontecer desde a infância, seja em casa 
ou na escola. Nesse sentido, há muita coisa ainda ser feita para que ocorram 
mudanças realmente efetivas; seja através de políticas públicas, ou de ações 
desenvolvidas na escola. 
É preciso que o tema seja abordado ainda na infância, mas utilizando uma 
linguagem adequada para a idade, a fim de que “compreendam”, o assunto. Por este 
motivo o papel dos educadores é de extrema importância; é preciso que eles fiquem 
atentos ao que as crianças falam; pois não é só pelo fato de serem “pequenos”, isso 
não significa que não sabem o que estão dizendo. 
Além disso, algo que é muito discutido, é que, mesmo que os educadores 
adotem um discurso antirracista, é preciso que suas ações sejam condizentes com 
sua posição, o que muitas vezes não acontece na realidade. Além de não coerente, 
tais atitudes são passíveis de punição de acordo com a Lei vigente do nosso país e é 
preciso que eles também tenham isso em mente. 
Com o presente trabalho, propomos uma revisão na postura, metodologia e 
práticas pedagógicas, para que a questão do preconceito racial seja “vista” pelos 
educadores da mesma forma que as crianças viram neste vídeo e que, da mesma 
forma, façam parte da formação do caráter de cada indivíduo. 
Reconhecendo a importância e a relevância do tema, acredita-se que seja de 
fundamental importância para o professor refletir seu papel de mediador de 
aprendizagem, para todos os alunos, devendo ser esta mediação desprovida de 
preconceito, estigma e exclusão. 
9 
 
 
 
4.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
4.1 Diversidade no Contexto Escolar 
 
Um dos maiores desafios da escola hoje em dia é contribuir, de forma efetiva, 
para a formação de cidadãos críticos, conscientes e atuantes e isto é uma tarefa 
bastante complexa, que exige da escola, atitudes capazes de ultrapassar temas, 
conteúdos, conceitos e programas. 
Atualmente, a luta pela igualdade e pelo respeito às diferenças têm sido 
constante em diversos setores da sociedade, e entre eles, como não poderia deixar 
de ser, e talvez o mais importante, no ambiente escolar. A discriminações de gênero, 
étnico-racial, sexual, entre outras, são dilemas que, para serem resolvidos, precisam 
ser analisados e repensados para servirem de base para o desenvolvimento de 
projetos voltados ao respeito da “pluralidade” (característica fundamental da escola) e 
enfrentamento a todo e qualquer tipo de preconceito que se apropria das falas e 
atitudes das pessoas no espaço escolar. De acordo com o Livro de Conteúdo Gênero 
e Diversidade na Escola (2009, p. 197) preconceito é “qualquer atitude negativa em 
relação a uma pessoa ou a um grupo social que derive de uma ideia preconcebida 
sobre tal pessoa ou grupo”. Com isso pode-se dizer que, a “não” aceitação ao que é 
considerado diferente ocorre pela concepção do indivíduo daquilo que ele define como 
“verdade”. Assim, existem princípios morais e éticos que já estão “enraizados” na 
nossa cultura e é justamente nisso que reside a dificuldade em não querer aceitar e/ou 
conviver com aquilo que é diferente. 
De acordo com Soares (2003, pág.161): 
“As diferenças fazem parte de um processo social e cultural e que não são 
para explicar que homens e mulheres negros e brancos, distingue entre si, é 
antes entender que ao longo do processo histórico, as diferenças foram 
produzidas e usadas socialmente como critérios de classificação, seleção, 
inclusão e exclusão.” 
 
Vale ressaltar que, de acordo com os planos econômicos e sociais também nas 
relações pessoais, a palavra “diferença”, tem, em nosso país, um significado mais 
próximo de “desigualdade”. Na sociedade em que vivemos, ainda mais no mundo 
globalizado, ficam claras as desigualdades sociais. De acordo com Brasil (1998), tanto 
a desigualdade social como a descriminação são convencionalmente denominadas 
com o termo “exclusão social”, que podemos traduzir como a impossibilidade que 
alguns indivíduos têm ao acesso a bens materiais e principalmente culturais 
10 
 
 
 
produzidos pela sociedade, além da participação na gestão do espaço público 
(BRASIL, 1998, PCN). 
Desde o início da colonização do Brasil, o sistema educacional foi praticamente 
influenciado pelos europeus, que através da escravidão conquistaram o priorizando a 
cultura dos “brancos”, masculina e cristã, excluindo as demais culturas dentro da 
composição do currículo e das atividades do cotidiano escolar. Recentemente o 
Estado reconheceu a existência de uma “dívida histórica” em relação aos dois grupos 
étnicos (negro e indígena) que, por muitos anos sofreram, (e ainda sofrem) as 
consequências das ações existentes no passado. Porém, nem mesmo na época 
contemporânea, o negro não conseguiu a igualdade de direitos como ser humano, 
pois continua sendo excluído. Com este reconhecimento, o Estado tem buscado 
meios para reduzir este problema tão presente ainda, como: 
“O Ministério da Educação, comprometido com a pauta de políticas 
afirmativas do governo federal, vem instituindo e implementando um conjunto 
de medidas e ações com o objetivo de corrigir injustiças, eliminar 
discriminações e promover a inclusão social e a cidadania para todos no 
sistema educacional brasileiro”. (BRASIL, 2004, p.5). 
 
A Lei nº10.639/2003 de 09 de janeiro de 2003 que altera a LDB passa a incluir 
no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura 
afro-brasileira”. Esta lei foi criada com o intuito de trazer, além de novas práticas em 
sala de aula, buscar também uma reflexão sobre a diversidade. O maior desafio da 
escola é reconhecer a diversidade como parte inseparável da formação da identidade 
do nosso país, e reconhecer a importância desta riqueza, representada por essa 
grande diversidade étnica e cultural que faz parte do patrimônio sociocultural 
brasileiro, investindo na superação de qualquer tipo de discriminação. O desafio não 
só para aqueles que não querem ser “apenas” pessoas que ensinam, mas querem 
também educar. É preciso que a escola institua uma aprendizagem voltada à 
coexistência dos “diferentes”, eliminando-se os preconceitos e discriminações 
decorrentes das diferenças étnicas, raciais e culturais e isto só será possível se este 
trabalho for realizado com os alunos, docentes e outros membros da escola e também 
da comunidade, a fim de refletirem sobre conceitos e valoresda escola. E para que 
este objetivo seja alcançado, é preciso buscar apoio nas leis que regulam e orientam 
o processo educativo, entre elas a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional) e os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais). A LDB, Lei de Diretrizes e 
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Bases da Educação Nacional (Lei n° 9.394/96), trouxe para análise, questões relativas 
à diversidade cultural e a pluralidade étnica no cotidiano. 
Recentemente, a Lei 10.639/2003 sofreu uma alteração com a promulgação da 
Lei 11.645/2008, que incluiu a história e a cultura indígena, a qual tem sido motivo de 
diversas críticas, pois acredita-se que este tema já estaria sendo tratado em outros 
documentos. Mesmo com a LDB e as Diretrizes Curriculares, na prática, ainda não se 
consegue mudanças significativas no ambiente escolar. Questões como a diversidade 
cultural no cotidiano escolar devem ser analisadas e repensadas por todos os 
profissionais da escola, o que pode ser considerado um grande passo para que se 
comece a pensar em verdadeiras mudanças. 
“Tratar da diversidade cultural, reconhecendo-a e valorizando-a da superação 
das discriminações é atuar sobre um dos mecanismos de exclusão, tarefa 
necessária ainda que insuficiente, para caminhar na direção de uma 
sociedade mais plenamente democrática. É um imperativo do trabalho 
educativo, voltado para a cidadania uma vez que tanto a desvalorização 
cultural - traço bem característico de pais colonizado - quanto à discriminação 
são entraves à plenitude da cidadania para todos, portanto, para a própria 
nação” (PCNs, 1997, p.21). 
 
Portanto, de acordo com as diretrizes dos PCNs a escola deveria trabalhar 
dando ênfase à questão da Diversidade Cultural, com a finalidade de conhecer a 
cultura dos diversos grupos inseridos naquela escola, e posicionando-se sempre 
contra qualquer tipo de discriminação, uma vez que a escola é considerada como a 
principal instituição responsável pela transmissão do conhecimento, e formadora de 
opiniões e conceitos. 
“A aplicação e o aperfeiçoamento da legislação são decisivos, porém 
insuficientes. Os direitos culturais e a criminalização da discriminação 
atendem aspectos referentes à proteção de pessoas e grupos pertencentes 
às minorias étnicas e culturais. Para contribuir nesse processo de superação 
da discriminação e de construção de uma sociedade justa e fraterna, o 
processo há de tratar do campo social, voltados para a formação de novos 
comportamentos, novos vínculos, em relação àqueles que historicamente 
foram alvos de injustiça, que se manifestam no cotidiano.” (PCNs, 1997, p. 
123). 
 
Para Gomes (2003), é necessário compreender melhor as relações que se 
estabelecem dentro da escola e fora dela, uma vez que a diversidade é inerente à 
condição humana. “Cada construção cultural e social possui uma dinâmica própria, 
escolhas diferentes e múltiplos caminhos a serem trilhados” (GOMES, 2003, p. 72-
74). 
12 
 
 
 
É preciso reconhecer que o aluno do século XXI precisa desenvolver-se de 
forma que o processo de ensino e aprendizagem não poderá acontecer por áreas de 
desenvolvimento, mas, sim, de forma que englobe todos os aspectos, tanto os 
cognitivos, afetivos, socioculturais e também da comunicação, uma vez que que as 
fontes de informação, de solução de problemas, de investigação e de crítica não são 
mais adquiridas somente no ambiente escolar, mas também fora dele, como fruto da 
interação do indivíduo com o ambiente, e através de experiências de vida, e de acordo 
com sua cultura. 
Mesmo após dez anos desde sua implantação, ainda é um grande desafio 
colocar a Lei 10.639/03 em prática e, principalmente de maneira eficaz e adequada 
no cotidiano escolar brasileiro (SILVA & LIMA, 2012). Apesar da maioria da população 
brasileira em termos demográficos seja parda e negra, isso não significa que há 
igualdade de oportunidades ou maior presença destes na área de trabalhou na área 
política e muito menos ainda, nos cargos de direção ou comando. Mas o que ocorre é 
justamente o contrário disso, ou seja, a população negra é a que mais tem sofrido com 
a exclusão, a pobreza, o desemprego e a violência. 
 
4.2 Educação e as Novas Tecnologias no Ensino Fundamental 
O uso das novas tecnologias no mundo atual é sem dúvida algo pertinente, 
necessário e também polêmico. Alguns autores concordam que as novas tecnologias 
disponibilizam diversos recursos que, se bem aproveitados pelos educadores, podem 
contribuir e muito para o aprendizado. 
As crianças nascidas neste século têm acesso e portanto mais facilidade em 
manusear recursos tecnológicos, com extrema habilidade. Portanto, são muitos os 
desafios que a escola possui, com todo o conteúdo a analisar, a fim de orientar, 
utilizando as tecnologias a seu favor para trocar experiências e desenvolver 
competências na atualidade. 
Porém, de nada adianta tanta tecnologia, se os educadores não estiverem 
devidamente preparados para sua utilização. Pode-se dizer que ainda há muitos 
professores não sabem como lidar com essas novas ferreamente e/ou encontram 
muita dificuldade na sua utilização e acabam não fazendo uso dela. Portanto, é de 
suma importância que os educadores aprendam a lidar com esses novos recursos 
que muito podem ajudar no planejamento e desenvolvimento das aulas. 
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De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (BRASIL, 1996), 
a necessidade de um ensino de qualidade exige uma prática educativa que atenda às 
necessidades deste cenário inovador, onde se torna imprescindível: “ 
[...] propor uma prática educativa adequada às necessidades sociais, 
políticas, econômicas e culturais da realidade brasileira, que considere os 
interesses e as motivações dos alunos e garanta as aprendizagens 
essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, 
capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na 
sociedade em que vivem (BRASIL, 1996). 
 
Com isso, Timboíba (et al, 2011), ressalta que: 
“As TICs vêm se tornando uma ferramenta de grande importância no contexto 
educacional; no entanto, é preciso que todos os envolvidos tenham 
discernimento, para que as possibilidades propiciadas por este instrumento 
sejam usadas adequadamente, transformando os educandos em agentes 
capazes de atuarem de forma crítica e participativa no cenário tecnológico 
contemporâneo”. 
 
De acordo com Baron (1889, apud PEIXOTO, 2006, p.07), a ferramenta 
tecnológica “é relativamente polivalente, e pode colocar-se ao serviço de pedagogias 
muito diversas, trazendo consigo condições que se podem revelar soluções criativas, 
ou pelo contrário, estéreis”. 
Além disso, deve-se considerar que os professores enfrentam uma missão 
muito difícil nas escolas de Ensino Fundamental, onde há uma grande quantidade de 
alunos e, muitas vezes, poucos recursos tecnológicos disponíveis, de forma que tona-
se muito difícil fazer com que os alunos nessa idade, fiquem constantemente atentos 
ao que está sendo ensinado. Com relação ao citado Timboíba (et al, 2011) diz que 
que “Com a desmotivação das crianças na escola, faz-se necessário aproveitar esta 
oportunidade e descobrir novas formas de proporcionar uma aprendizagem que 
desperte o interesse e o prazer em aprender”. 
Pode-se dizer que são muitos os desafios que a escola precisa enfrentar, 
devendo portanto, repensar as práticas pedagógicas e os currículos, incorporando as 
tecnologias de informação no ambiente escolar, a começar pelo conceito de cultura 
digital, que é a cultura em rede, e/ou a cibercultura, que sintetiza a relação entre 
sociedade atual e Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC's). Ao mesmo 
tempo que a cultura digital abriga pequenas totalidades e seu significados, mantém-
se desprovida de fluxos, de conhecimentos e de criações, que dá corpo e identidade 
às organizações que delas se constituem. (AMADEU, 2016, p.20). 
De acordo com Bonilla e Pretto (2011) vários países jáutilizam as tecnologias 
no ensino fundamental, porém, no Brasil, isso ainda não acontece. Um dos problemas 
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enfrentados no Brasil está relacionado à exclusão digital, que ainda conta com altos 
índices de pobreza e analfabetismo. O país possui uma densidade demográfica e uma 
desigualdade de renda que dificultam muito a criação de políticas públicas de forma 
coletiva. Diante disso, o governo criou certas políticas públicas de inclusão digital, 
com a finalidade oportunizar condições de acessibilidade aos meios digitais, através 
de um processo de universalização e democratização e, considerando que o 
desenvolvimento das tecnologias ocorre rapidamente, essa grande diferença entre os 
incluídos e os excluído tendem a aumentar. Porém existe uma relação entre 
tecnologia, modernidade e desigualdade social; e entre analfabetismo, miséria, 
desemprego. Dessa forma, o papel da tecnologia é de construir novas formas de 
conhecimento para se alcançar objetivos que proporcionem a descoberta de novos 
caminhos para, pelo menos, minimizar esses problemas. 
 
15 
 
 
 
5.PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UTILIZADOS 
Para a elaboração do presente trabalho acadêmico, foi utilizada uma pesquisa 
bibliográfica, realizada através de livros, artigos e revistas que abordam temas 
relacionados a diversidades e suas diferentes dimensões. 
Além disso, partindo do princípio de que crianças adoram bons vídeos, curtos, 
emocionantes, e sensíveis, foi realizada uma pesquisa em sites com o YouTube® e o 
Vímeo®, consideradas plataformas muito eficientes de oferta de vídeos para 
sensibilizar, e mostrar ideias e experiências, além e possuir conteúdos para apoio à 
aprendizagem. O vídeo escolhido foi o realizado pela Helpmeplay, com o tema 
“Ninguém nasce racista” (https://www.youtube.com/watch?v=FsVnlWd1Zrs), 
utilizando a lousa digital. A proposta é demonstrar que o racismo não faz parte da 
“natureza” da criança e é sim, fruto do meio em que ela vive. 
O presente trabalho foi realizado na escola Municipal Filomena Dias Apelian 
Jardim Bopiranga, Itanhaém a qual possui uma sala de informática, com internet, e 
lousa digital teve como público alvo alunos do 5º ano do Ensino Fundamental I, pois 
acreditarmos que devido à complexidade do tema ele é melhor desenvolvido com 
alunos em fase operatório-concreto (dos 7 aos 12 anos), onde segundo Piaget, é nesta 
fase que há o declínio do egocentrismo e se entende a linguagem que se torna mais 
socializada, e a criança será capaz de levar em conta o ponto de vista do outro, assim 
objetos e pessoas passam a ser mais bem explorados na interações das crianças. 
Na ocasião, foi passado o vídeo na lousa digital e observado e registrando 
a reação dos alunos. No momento da apreciação do filme as crianças apresentaram 
diversas reações, mas certamente tinham em comum a sensação de negatividade 
causadas pela observação das situações relatadas no filme. Ficaram sensibilizadas 
com o que viram por que já passaram por situações similares ou idênticas na escola 
ou em outros ambientes que costumam frequentar. 
 
 
 
 
 
 
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6.LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DADOS 
6.1 Análise da Pesquisa 
Como vimos anteriormente, o presente trabalho tem por objetivo demonstrar 
que projetos e/ou atividades que abordam como tema a diversidade, mais 
especificamente o racismo, e registra a reação dos alunos após o vídeo. 
Depois de observado o filme, alguns alunos fizeram comentários bem 
incisivos sobre momentos que vivenciaram situações semelhantes nas escolas como 
vítimas ou observadores e ficou claro o quanto incomoda uma parcela significativa de 
alunos em todos os grupos e, ao mesmo tempo, como essa parcela sofre em silêncio 
ou não se intromete em ocasiões similares pelo fato de que estas ideias ainda se 
encontram arraigadas em muitas relações e, muitas vezes, considera-se natural por 
que as pessoas são assim. 
Uma aluna, por exemplo, citou que era chamada constantemente de 
gordinha e que isso a feria muito porque ela tinha claro que essa característica sua 
não era o seu maior diferencial, mas sim sua capacidade como aluna. Isso ainda 
ocorre, mas com bem menor frequência. 
Outro aluno disse que foi chamado de macaco e que todos em volta riram 
dias antes, comentou que isso tem diminuído, e que só seus “amigos” falam assim 
com ele, apesar que neste momento a intenção não foi de confraternizar e sim de 
ofender. 
 
 6.2 Soluções 
Pensando nesta nova realidade escolar Heerdt (2003, p. 69) diz que, “o grande 
desafio, sem dúvida, não é o de estar ciente destas transformações, mas sim integrá-
las e contemplá-las no trabalho educacional”. 
Dessa forma, a escola precisa resgatar sua função de promotora de novos 
conhecimentos e novas tecnologias, buscando refletir criticamente sobre as ações e 
condutas, visando desenvolver novas formas de atuar na educação de forma a 
promover a conscientização do aluno sobre o tema. 
Sugerimos aqui algumas ações e/ou possíveis soluções que podem ser 
realizadas, como a utilização de portais como Innoveedu.org mostram dezenas de 
experiências inovadoras de utilização das tecnologias na educação, tanto online como 
offline, dentro e fora do país. 
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Além disso, pode-se também utilizar as tecnologias digitais para inverter a 
forma de ensinar. Os materiais importantes (vídeos, textos, apresentações) são 
postados numa plataforma digital para que os estudantes os acessem da sua casa, 
possam revê-los com atenção, levantem suas principais dúvidas, respondam a algum 
questionário ou quiz. 
De acordo com Moran (2013) algumas formas de inversão podem ser 
aplicadas: 
• A partir das ideias prévias do aluno; 
• Em se ter (ou elaborar) bons vídeos; 
• Realizando “Quizzes” (Edpuzzle, jogos Kahoot); 
• Realizando discussões sobre o vídeo visto em casa, responder as dúvidas e 
iniciar tarefas/experimentos em sala de aula; 
• A partir de atividades em sala de aula envolvem uma quantidade significativa 
de questionamentos, resolução de problemas e de outras atividades de 
aprendizagem ativa, obrigando o aluno a recuperar, aplicar e ampliar o material 
apreendido on-line; 
• De forma que os alunos recebem feedback imediatamente após a realização 
das atividades presenciais; 
• De forma que os alunos são incentivados a participar das atividades on-line e 
das presenciais, sendo que elas são computadas na avaliação formal do aluno, 
ou seja, valem nota; 
• Mudando a forma de avaliação. 
 
 
 
 
 
 
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Apesar da lei, que preconiza a universalização da educação para todos, 
garantindo assim o direito ao acesso e permanência dos alunos nas escolas, a 
realidade da educação contemporânea tem, na escola, um cenário de diversidade 
acentuada, onde a diferença entre os grupos é visível e, com isso o trabalho 
pedagógico precisa levar em consideração estas diferenças. Isto implica em um 
trabalho de inclusão, lembrando que o termo ‘inclusão”, em relação ao ambiente 
escolar significa acolher todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino, 
independentemente da cor, classe social, condições físicas e psicológicas. É 
necessário, portanto, que proponham ações e medidas que assegurem os direitos 
conquistados, que promovam a melhoria da educação, e que haja, investimentos para 
a formação dos educadores, e melhor utilização dos recursos tecnológicos, pois o 
momento atual exige a construção do conhecimento para atender a esta nova 
realidade. Neste sentido, as políticas de inclusão e a expansão em redes auxiliam 
muito este processo, porém ainda há muito a ser feito, principalmente na área das 
políticas sociais, pois muitas vezes a criança até tem o acesso às tecnologias na 
escola, mas não pode dar continuidade a este processo de aprendizagem em casa, 
pois não tem condições básicas para tal fim. 
A construção do conhecimento na atual da educação deve ocorrer de forma 
Segundo Heerdt(2003, p. 70): 
“Evidenciam-se, uma série de desafios, alguns inéditos, que precisam ser 
assumidos e incorporados na prática docente. A mudança, o novo, o 
questionamento, o diferente, quase sempre são causa de insegurança e 
medo. Mas é necessário ousar e enfrentar”. 
 
São várias as formas que os professores podem utilizar as ferramentas 
tecnológicas no ensino, principalmente o uso de vídeos de curta duração, sala de 
informática, jogos educativos e atrativo a mais para estudar. 
Neste participe de forma ativa do processo de construção do conhecimento do 
aluno, atuando como mediador, motivador e orientador da aprendizagem 
(CARNEIRO, 2008). Mas, infelizmente, na prática pouca coisa feita, e não apenas da 
educação infantil, para mostrar quais seriam os caminhos mais adequados para 
utilizar os recursos da tecnologia neste processo de ensino e aprendizagem. 
Conclui-se, portanto, que seja de extrema importância a aplicação e utilização 
dos recursos tecnológicos na sala de aula, pois estes podem contribuir para que os 
19 
 
 
 
desenvolvam maior interesse pelos conteúdos, facilitando o entendimento sobre os 
assuntos, e sobre a importância de se combater o racismo, assim como outras formas 
de discriminação, 
Os efeitos da diminuição dessa sistematização são sensíveis na escola que 
desenvolve uma política de combate à segregação que é causada pela intimidação 
constante imposta por que se sente em condição superior a outrem apenas por 
convenção social ou qualquer falácia baseada em senso comum, mas nota-se que o 
trabalho, ainda incipiente, se faz extremamente necessário e, para garantia de sua 
manutenção podemos considerar estes relatos tristes, incisivos e, infelizmente, 
comuns. 
 
 
20 
 
 
 
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