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Relatório de Estágio (MARIA) - ENSINO FUNDAMENTAL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
MARIA LUIZA CLÉTO ALMEIDA, RU: 2222170, 2018/02.
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO HÍBRIDO – ENSINO FUNDAMENTAL
SENGÉS – PR
3
2021
 SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................2
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................3
2.1 Estado do Arte.......................................................................................................5
2.2 Campo Externo Remoto - Análise Imagética.........................................................8
2.3 Plano de Ação......................................................................................................11
2.3.1 Objetivos...........................................................................................................11
2.3.2 Justificativa........................................................................................................11
2.3.3 Síntese do Assunto...........................................................................................12
2.3.4 Recursos...........................................................................................................12
2.3.5 Material de Criação e Reflexão.........................................................................12
2.4 Prática do Campo e Teoria - Práxis.....................................................................15
3 CONSIDEREÇÕES FINAIS....................................................................................18
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................19
1 INTRODUÇÃO 
Pode – se proferir que a Educação é um direito constitucional de todos e tem a finalidade de promover ao pleno desenvolvimento humano por intermédio do processo de ensino-aprendizagem. Vale destacar que ela tem o escopo de potencializar a capacidade intelectual dos indivíduos, buscando se basear em ações que estão articuladas a escola, família e sociedade. Ademais, ela possibilita ao educando a oportunidade de conhecer os seus direitos e deveres, com o intuito de formar cidadãos mais consciente e tolerante no que tange as questões sociais. Logo, a função social da escola é desenvolver o potencial físico, cognitivo e emocional do indivíduo para que ele se torne um cidadão e participe da sociedade em que vive. Essa função básica da escola é garantir a aprendizagem dos conhecimentos, habilidades e valores necessários para a socialização pessoal. A escola deve proporcionar o domínio de conteúdos culturais básicos, como leitura, escrita, arte e ciência do texto. Assim sendo, uma prática pedagógica que pode levar os alunos a pensar para o lado democrático é a ação do educador de possibilitar canais de comunicação (diálogo) sobre temas atuais da sociedade como, por exemplo, a inclusão de alunos com deficiência, o multiculturalismo; buscando despertar o senso critico a curiosidade e a responsabilidade.
Nesse sentido, A melhoria da educação é um processo que deve ser realizado em todos os departamentos: Governo, responsáveis pela promulgação e cumprimento das leis, administradores escolares, professores, auxiliares, pais, alunos e toda a Comunidade escolar. Este é um processo que deve ser participativo e democrático. O desenvolvimento de um país depende de sua educação e educadores. É responsabilidade de todos criarem um processo de educação de qualidade. Portanto, para uma educação transformadora, diferentes estratégias podem e devem ser adotadas. Ademais, vale destacar que o pedagogo pode atuar em espaços não escolares, levando o processo de ensino-aprendizagem para igrejas, hospitais, por exemplo. Então, essa etapa desse estágio é de Ensino Fundamental foi realizado na Escola Municipal Prefeito Durval Jorge na cidade de Sengés – PR. A grande preocupação dos órgãos de educação é relacionada à formação dos cidadãos que serão participantes e reflexivos na sociedade quando assumirem autonomia de suas escolhas. Então, através desse trabalho veremos a importância da atuação do pedagogo na formação dos alunos. 
2 DESENVOLVIMENTO
Esse relatório apresenta o processo de realização do estágio supervisionado no ambiente de Ensino Fundamental, e foi realizado na Escola Municipal Prefeito Durval Jorge que se localiza na Rua Vereador Sergio Pinheiro, n° 0, Bairro Morungava 2, na cidade de Sengés – PR, CEP: 84220 - 000, inscrita no CNPJ n° 018690100001 - 20, e – mail: escoladurvaljorge@yahoo.com, telefone: (43) 3567 – 5240. Vale destacar que a supervisora do estágio foi a Sr. Edinelson dos Santos Correa a qual é graduada em pedagogia. A mesma nos acolheu com toda empatia, humildade e atenção possível, buscando nos orientar e explanar sobre o papel do pedagogo na escola e como as atividades acontecem no dia a dia. 
1. Conhecendo a história da escola Nessa primeira atividade a supervisora orientou que eu conhecesse a história da escola, ou seja, seus valores morais, sua filosofia, suas atividades e qual sua importância para a sociedade. Então, ela forneceu uma cartilha sobre os principais valores morais e éticos da instituição escolar.
2. Observando os colaboradores e as atividades desenvolvidas: Nessa segunda atividade, ela solicitou que observasse e conhecesse o papel de todos os colaboradores da escola e suas atividades desenvolvidas, e relatasse através de um pequeno texto para ela. 
3. Verificando o papel da educador (a): Nessa atividade acompanhei as atividades desenvolvidas pela supervisora no âmbito da escola, buscando compreender sua importância para a comunidade. 
4. Identificando o papel social da escola para a sociedade: Essa atividade foi de suma importância, pois conhecer qual é o papel da escola para a sociedade, isto é, qual sua contribuição nas questões sociais do dia a dia. Verificando também as parcerias que a instituiçãofaz com outros órgãos e entidade, sempre prezando pelo respeito e o bem comum de todos. 
A inclusão social se trata de um conjunto de meios e ações onde visam o combate à exclusão de qualquer pessoa, oferecendo condições favoráveis para que as pessoas que se sentem ou são excluídas possam ter oportunidades iguais às demais pessoas. Sendo assim, as leis brasileiras em vigor, garantem para todos os cidadãos a acessibilidade ao ensino. Mas deve-se reforçar sempre que se torna necessária a fiscalização constante por parte do poder público para que os direitos adquiridos sejam de fato introduzidos na prática e façam parte da realidade dessas pessoas que precisam e têm por direito o dever de serem incluídas. As escolas devem se adaptar ao aluno, tanto em sua estrutura física como em seu currículo, para atender todas as suas necessidades, o que nem sempre foi assim. Juntamente com a família, a escola e a sociedade tem sua responsabilidade social, em se tornar mais inclusiva, ou seja, requer esforço por parte de todos, para que se promova uma mudança cultural coletiva.
O ambiente social, o meio familiar, o convívio com certos grupos, a pertença de classe, tudo isso influi pesadamente na formação do indivíduo e da própria sociedade. Presume-se que o papel social da escola é educar. Esta é sua ideologia, e seu propósito público. (DEMO, 1995, p.6)
Assim sendo, vale destacar que a escola além do caráter formadora que ela possui, também é vista como um espaço de socialização em que os indivíduos que a frequenta acaba compartilhando pensamentos e interagem entre si formando alianças às quais levam para a vida cotidiana. Logo, a atuação do pedagogo no âmbito da escola tem por escopo a construção de fundamentos sociais e cognitivos de formação dos indivíduos enquanto cidadãos respeitosos, colaboradores, empáticos e que pensem no próximo. 
A atribuição do papel do pedagogo está relacionada a oportunizar aos adolescentes e adultos, novas experiências, a fim de que eles possam fortalecero vínculo familiar e comunitário, descobrir novas potencialidades, bem como fortalecer o autoconhecimento e a autoestima. Dessa maneira, o indivíduo percebe que, enquanto sujeito de direitos, pode alcançar cidadania plena mediante da participação social e comunitária ativa (COLLARES, 2009, p. 5). 
Nesse sentido, o papel da escola é tentar mudar a visão da sociedade, passando ensinamentos que preparem o aluno para o convívio da sociedade, não só garantindo uma simples matrícula, pois enquanto seres humanos somos indivíduos com limitações, a escola inclusiva tem que desempenhar um papel social e ter alteridade ao olhar o outro, colocar-se no lugar do outro e compreender, que todos os indivíduos possuímos limitações, e tratar o aluno como ser único e que somos diferentes, potencialidades diferentes e que deve ser explorado nas suas necessidades específicas, adaptar todo o ambiente para receber o educando, o material a ser trabalhado atendendo a limitação de cada um, no entanto nem todas as escolas estão preparadas para isso, para se ter uma escola inclusiva com qualidade é necessário ter um espaço bem estruturado e uma educação de qualidade que visa atender e acolher cada aluno nas suas especificidades, levando em conta a sua realidade, não menosprezando por nenhum motivo.
2.1 ESTADO DA ARTE
Pode – se afirmar que a instituição escolar por ser um ambiente de socialização e convívio social, deve ter um ensino voltado para todos, isto é, independente da classe social, origem, religião, etnia e outros aspectos dos educandos e de toda equipe escolar. Então, o processo educacional deve estar mais direcionado a pluralidade cultural, uma vez que se nota a presença de educandos com diversos aspectos culturais. Assim sendo, a escola tem que preparada para a diversidade cultural, logo é de suma importância traçar um planejamento pedagógico de forma estratégica. 
A escola sempre teve dificuldade em lidar com a pluralidade e a diferenças. Tende a silenciá-las e neutraliza-las. Sente-se mais confortável com a homogeneização e a padronização. No entanto, abrir espaços para a diversidade, a diferença e para o cruzamento de culturas constitui o grande desafio que está chamada a enfrentar (MOREIRA E CANDAU, 2003, p. 161).
 Nesse sentido, o pedagogo como um agente direto do processo de ensino-aprendizagem, sempre deve estar atento sempre algum “sintoma” de preconceito, discriminatório. Então, ele deve sugerir adaptações nos currículos escolares, com a finalidade de que eles contemplem à diversidade, multiculturalismo, o respeito e a inclusão de todos no processo de ensino, buscando o pleno desenvolvimento do aluno. Desse modo, o pedagogo deve sempre levar em consideração que cada educando possui necessidades e particularidades que são específicos deles, considerando – os como o centro de toda ação pedagógica no âmbito escolar e na comunidade. Nesse contexto, vale destacar que cada estudante são seres sociais, políticos e culturais, então, são as suas peculiaridades, necessidades que incorporam novos métodos a serem trabalhados em sala de aula. 
Por isso, a inserção da diversidade nos currículos implica compreender as causas políticas, econômicas e sociais de fenômenos como etnocentrismo, racismo, sexismo, homofobia e xenofobia. Falar sobre diversidade e diferença implica posicionar-se contra os processos de colonização e dominação. É perceber como, nesses contextos, algumas diferenças foram naturalizadas e inferiorizadas sendo, portanto, tratadas de forma desigual e discriminatória. É incorporar no currículo, nos livros didáticos, no plano de aula, nos projetos pedagógicos das escolas os saberes produzidos pelas diversas áreas e ciências articulados com os saberes produzidos pelos movimentos sociais e pela comunidade (LIMA e TRINDADE, 2009, p. 34). 
À vista disso, o processo multicultural no âmbito escolar deve pregar o respeito, a harmonia entre as diversas culturas existentes, logo, faz – se necessário que o pedagogo faça a intervenção no processo de ensino-aprendizagem, promovendo o acesso através do conhecimento e práticas pedagógicas a diversidade cultural existente, entretanto, vale mencionar que isso deve ser feito de forma constante, e não só em dias alusivos, com, por exemplo, promover o conhecimento da cultura negra só no dia da consciência negra (20 de novembro). Dessa forma, o pedagogo deve sempre estar em contato com a realidade do aluno, já que a cada dia surge algo novo, desconhecido, que precisa de atenção, estratégia e união de todos os integrantes da equipe pedagógica. 
Quando o sujeito está aprendendo, se envolve inteiramente. O processo, assim como seu resultado, repercutem de forma global. Assim, o aluno, ao desenvolver as atividades escolares, aprende não só sobre o conteúdo em questão mas também sobre o modo como aprende, construindo uma imagem de si como estudante. Essa autoimagem é também influenciada pelas representações que o professor e seus colegas fazem dele e, de uma forma ou de outra, são explicitadas nas relações interpessoais do convívio escolar. Falta de respeito e forte competitividade, se estabelecidas na classe, podem reforçar os sentimentos de incompetência de certos alunos e contribuir de forma efetiva para consolidar o seu fracasso. (BRASIL, 1997, p. 101).
Assim, vale salientar que promover o respeito na instituição escolar é de suma importância, já que através dele se constrói os aspectos motivacionais, os quais estimulam os alunos a querer aprender e integrando - os a sociedade. Por conseguinte, é imprescindível desenvolver desde a educação infantil temas, como por exemplo, multiculturalismo, diversidade e preconceito; com a finalidade de criar oportunidades a fim de que o educando interaja, estabeleça convívio social com os colegas, educadores e toda equipe da escola. Logo, o papel do pedagogo é conscientizar os estudantes que dentro de uma sociedade sempre há pessoas com outras culturas, outras personalidades, logo deve se prezar pelo respeito e valorizar a diversidade. 
Dessa forma, aquelas frases feitas e preconceituosas que estimule o racismo, a discriminação, deve – se acabar por meio da inclusão na escola e na sociedade, ou seja, faz – se necessário criar ações de democratização dos relacionamentos entre todos, independentemente da realidade social que vive. Portanto, quando se trabalha com o multiculturalismo na escola, tem – se o escopo de desenvolver a equidade social, buscando valorizar todos os tipos de culturas, superando quaisquer diferenças estabelecidas. Nesse sentido, pode – se realizar ações estratégias dentro da comunidade que o educando vive, procurando aproximar que todos participam do desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. 
O prefixo ‘inter’ dentre as diversas conotações que podemos lhes atribuir, tem o significado de ‘troca’, ‘reciprocidade’, e ‘disciplina’, de ‘ensino’, ‘instrução’, ‘ciência’. Logo, a interdisciplinaridade pode ser compreendida como sendo a troca, de reciprocidade entre as disciplinas ou ciências, ou melhores áreas do conhecimento (FEREIRA apud FAZENDA, 1998, p. 21-22).
Desse modo, a ação interdisciplinar de forma concisa é a interação entre educadores, alunos e conhecimento, em que buscam construir um saber baseado em uma ação mútua. Por conseguinte, a aplicação da interdisciplinaridade no contexto escolar é eficaz, uma vez que o objetivo não é só compartilhar conhecimentos, mas também interagir, sentir, entrar no universo do que está sendo explicado. Assim sendo, a temática da interdisciplinaridade é compreendida como uma forma de trabalhar em sala de aula, no qual se propõe um tema com abordagens em diferentes componentes curriculares. É construir algo inovador, que vise à ampliação de sabedorias bem como a incorporação de novas sabedorias, ultrapassando o pensar fragmentado. Portanto, a interdisciplinaridade está para além da compreensão de interação entre duas ou mais disciplinas, “ela apresenta possibilidades diversas de intercambio por inúmeros fatores como: espaciais, temporais, econômicos, demográficos,sociais, epistemológicos”. (FURLANETTO, 2014, p. 61). Portanto, umas das metodologias que ajuda no melhor desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, é o uso das ferramentas lúdicas, como por exemplo, jogos, atividades, a música, fantoches. Isto é, o educador pode tornar suas aulas mais criativas, despertando o interesse do aluno a participar de forma ativa, construindo relações afetivas de respeito, compromisso e confiança. 
2.2 CAMPO EXTERNO REMOTO – ANÁLISE IMAGÉTICA 
O gênero escolhido foi o drama “Uma mente brilhante” lançado em 2002 com duração de 140 minutos em que tem como tema central a superdotação e a esquizofrenia. Ele tem como personagem principal o Sr. John Forbes Nash Jr. o qual é reconhecido como um gênio na matemática com apenas 21 anos após ter formulado um teorema. Mas aos poucos o Sr. Nash que era arrogante se tornava um ser humana atormentado, sendo diagnosticado com esquizofrênico. Assim sendo, o filme mostra a história de superação de John que após anos de luta, vence a doença e consegue retornar a sociedade e ganhar o prêmio Nobel. Nesse sentido, o elenco é formado pelos autores: Russell Crowe (Personagem - John Forbes Nash Jr), Ed Harris (Personagem – Willian Parcher), Jennifer Connelly (Personagem – Alicia Nash) e Paul Bettany (Personagem - Charles Herman). 
É importante compreender que o Ministério da Educação, faz uma disseminação nacionalmente sobre a política no que se refere à educação inclusiva e tem efetivado inúmeras ações que priorizam a ampliação do efetivo acesso à educação dos alunos com habilidades ou necessidades especiais. Possibilitando a criança de salas de recursos onde são adequadas para a inclusão nas escolas de ensino regular, propiciando participação e aprendizagem de todos os alunos e possibilitando avanço as demais etapas e níveis de ensino. Algumas ações de atendimento ao aluno com altas habilidades/superdotado envolvem, muitas vezes, diferençar ou modificar o currículo regular. Neste sentido a sala de recursos especializada atende alunos que são oriundos da sua própria escola e também de escolas próximas que não possuem tal atendimento especializado. 
O atendimento suplementar a alunos superdotados da educação infantil inicia-se por volta dos quatro anos de idade e tem como objetivo oferecer oportunidades para que eles explorem áreas de interesse. Para que eles também aprofundem conhecimentos já adquiridos e desenvolvam habilidades relacionadas à criatividade, resolução de problemas e raciocínio lógico. E para que essa inclusão abarque melhor, e a todos os tipos pessoas, o uso de ferramentas tecnológicas no ensino se torna indispensável e é um grande requisito para as escolas que desejam se diferenciar, seja pela preocupação com a inclusão ou pela inovação e atualização das modernas tendências pedagógicas. Dentre as importantes mudanças que a escola e o professor precisam incorporar, destaca-se a utilização das Tecnologias que constituem um diversificado conjunto de recursos tais como: computadores, internet e ferramentas que compõem o ambiente virtual como chats e correio eletrônico, fotografia e vídeo digital, TV e rádio digital, telefonia móvel, Wi-Fi, Voip, websites e home pages, ambiente virtual de aprendizagem para o ensino a distância, entre outros.
As novas gerações estão crescendo em uma sociedade marcada pelas tecnologias e suas informações, e precisam se adaptar a essa nova realidade, inclusive os professores, que dessa maneira, podem utilizar-se dos recursos da tecnologia assistiva para favorecer a realização de atividades escolares cotidianas de maneira interdisciplinar englobando o uso do computador como recurso didático.
[...] repensar o processo educativo e cultural da escola e os conhecimentos advindos da interface com a mídia, seja ela a tradicional ou as novas mídias. Nesta intersecção, estamos assistindo a ascensão de um novo modo de ser e de pensar de uma geração que, após anos de influência da televisão e da utilização de diferentes aparelhos eletrônicos de comunicação, apresenta nova possibilidade de aprendizado. (STAINBACK, 1999, p. 25)
No caso de alunos superdotados, faz-se a sugestão do atendimento suplementar para melhorar e/ou enriquecer o currículo educacional. Este tipo de atendimento é possível de ser feito em salas de recursos, onde sua localização está em escolas tanto da rede regular de ensino, quanto em horário contrário ao da sala de aula tradicional. Priorizando uma escola inclusiva, onde todos possam aprender independentes de suas condições físicas, intelectuais, etnia. O que nos possibilita, como futuros educadores, o esforço em garantir que a escola possa continuar cumprindo seu papel na transmissão dos conhecimentos e formação de sujeitos em sua totalidade, prontos para exercer sua cidadania com responsabilidade. Numa escola inclusiva, o aluno é sujeito de direito e foco central de toda ação educacional; garantir a sua caminhada no processo de aprendizagem e de construção das competências necessárias para o exercício pleno da cidadania é, por outro lado, objetivo primeiro de toda ação educacional. Para que este objetivo seja alcançado, a escola precisa ser organizada de forma a garantir que cada ação pedagógica resulte em uma contribuição para o processo de aprendizagem de cada aluno. Abramowicz, (1977, p.26) entende que:
A escola não pode tudo, mas pode mais. Pode acolher as diferenças. É possível fazer uma pedagogia que não tenha medo da estranheza, do diferente, do outro. A aprendizagem é destoante e heterogênea. Aprendemos coisas diferentes daquelas que nos ensinam, em tempos distintos, (...) mas a aprendizagem ocorre, sempre. Precisamos de uma pedagogia que seja uma nova forma de se relacionar com o conhecimento, com os alunos, com seus pais, com a comunidade, com os fracassos (com o fim deles), e que produza outros tipos humanos, menos dóceis e disciplinados.
Segundo Mitier (2003, p.16):
A inclusão não diz respeito a colocar as crianças nas escolas regulares, mas a mudar as escolas para torná-las mais responsivas às necessidades de todas as crianças; diz respeito a ajudar todos os professores a aceitarem a responsabilidade quanto à aprendizagem de todas as crianças nas suas escolas e prepará-los para ensinarem aquelas crianças que estão atual e correntemente excluídas das escolas por qualquer razão. Isto se refere a todas as crianças que não estão beneficiando-se com a escolarização, e não apenas àquelas.
Assim, uma escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver organizados para favorecer a cada aluno, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação. Um ensino significativo é aquele que garante o acesso ao conjunto sistematizado de conhecimentos como recursos a serem mobilizados. Nesse contexto, o professor sempre deve prezar pela construção de um relacionamento afetivo com os estudantes, já que relações afetivas geram respeito de forma mútua, de atenção e cuidado, promovendo um ensino organizado e interativo. 
	Documentário: Uma mente brilhante. 
	Título Original: A Beautiful Mind. 
	Ano: 2002.
	País: Estados Unidos. 
	Idioma: Português/Inglês.
	Duração: 140 minutos. 
	Gênero: Drama - Filme.
	Cor: Colorido.
	Idade recomendada: Todas as idades.
	Palavras-chave: Escola. Dificuldades. Superação. 
	Direção: Ron Howard.
	Produção: Akiva Goldsman.
	Elenco Principal: Russell Crowe (Personagem - John Forbes Nash Jr), Ed Harris (Personagem – Willian Parcher), Jennifer Connelly (Personagem – Alicia Nash) e Paul Bettany (Personagem - Charles Herman). 
	Informações de Produção[footnoteRef:1]: O filme conta uma história de superação do Sr. John Forbes Nash Jr que foi diagnosticado com esquizofrenia com 21 anos. [1: ] 
	Restrições: Nenhuma restrição. 
	Sinopse: Ele tem como personagem principal o Sr. John Forbes Nash Jr. o qual é reconhecido como um gênio na matemática com apenas 21 anos após ter formulado um teorema. Mas aos poucos o Sr. Nash que era arrogante se tornava um ser humana atormentado, sendo diagnosticadocom esquizofrênico.
	Conteúdos Explícitos[footnoteRef:2]: Superação, a importância de não desistir e o papel da família no desenvolvimento da pessoa humana. [2: ] 
	Conteúdos Implícitos[footnoteRef:3]: Nada é impossível perante a Deus, a importância de se acreditar em si mesmo e a importância das relações afetivas entre amigos e família. [3: ] 
2.3 PLANO DE AÇÃO
Matemática/Linguagem corporal/ Linguagem Oral/ Música Equilíbrio e concentração.
2.3.1 OBJETIVOS
- Objetivo Geral: Trabalhar o conceito de círculo explorar noção de dentro e fora/ agilidade e Oralidade através da canção.
- Objetivo Específico: Construir metodologias inovadoras para o processo de ensino-aprendizagem; Conhecer as potencialidades e dificuldades dos educandos através da avaliação formativa e Estabelecer relações afetivas entre educador e aluno. 
2.3.2 JUSTIFICATIVA
Desse modo, o tipo de estudante que a escola pretende formar é aquele considerado preparado para conviver e lidar com os desafios da sociedade. Nesse sentido, o papel da equipe pedagógica é fundamental, pois é ela que orientar o educador tendo como referência o Projeto Político Pedagógico (PPP) e a Proposta Curricular, por meio de um plano de ação, o qual deve constar como o professor deve agir em uma determinada situação e quais procedimentos devem adotar. Ademais, vale salientar que a equipe pedagógica deve sempre incentivar o docente a praticar um ensino inclusivo, democrático e participativo, buscando sempre adaptar o processo de ensino-aprendizagem, com a finalidade de melhorar o desempenho dos alunos. Nesse contexto, a gestão escolar consiste num sistema de organização interna da escola, envolvendo todos os setores que estão relacionados com as práticas escolares.
2.3.3 SÍNTESE DO ASSUNTO
Começaremos com uma conversa informal de quantos alunos estão na sala, eles participaram contando. Após explicamos a brincadeira. Será necessário colocar bambolês no chão, que serão as tocas. Cada criança é um coelhinho e uma de nós foi “seu lobo”. As crianças cantarão, enquanto passeiam pela sala: Vamos passear no bosque, enquanto seu lobo não vem. Vão até onde o lobo está e perguntarão: seu lobo está? Por duas vezes o lobo disse que estava ocupado fazendo algo. Em seguida, quando as crianças voltaram novamente o lobo disse: o lobo está pronto! E saiu pegando as crianças que estavam fora das tocas. Repetiremos a brincadeiras por algumas vezes, e sentaremos para conversar sobre a parte que eles mais gostaram da brincadeira, quem eram os personagens e quantos coelhinhos o lobo conseguiu pegar?
2.3.4 RECURSOS
Bambolês. 
2.3.6 MATERIAL DE CRIAÇÃO E REFLEXÃO
	PLANO PARA O PROJETO REMOTO
	TEMA DO PROJETO: “ A inclusão da história da cultura afro-brasileira e indígena na escola e nos espaços não formais”.
	PÚBLICO-ALVO: Crianças e Adolescentes.
	JUSTIFICATIVA: 
Pode – se afirmar que o processo educacional e o multiculturalismo estão interligados de forma direta, pois a partir do momento que a instituição escolar na figura do educador, compartilha ensinamentos sobre a pluralidade cultural existente no Brasil, ela realiza o processo de inclusão daqueles que são vistos como excluídos. 
O preconceito racial cria uma ação perversa que desencadeia estímulos dolorosos e retira do sujeito toda possibilidade de reconhecimento e mérito, levando-o a utilizar mecanismos defensivos das mais diversas ordens, contra a identidade ou o pensamento persecutório que o despersonaliza e o enlouquece. Nessa perspectiva, é fortalecida a ideia de dominação de grupos que se julgam mais adiantados, legitimando os desequilíbrios e desintegrando a dignidade dos grupos dominados (MENEZES, 2010, p. 2).
 Vale destacar que o século XIX foi marcado por grandes mudanças nos aspectos sociais, políticos e econômicos. Assim sendo, vale destacar que a questão racial era considerada como um dos elementos determinantes que impactariam as configurações da sociedade e do Estado brasileiro. À vista disso, a pesar da sociedade brasileira ter um caráter multicultural, pluriétnico e democrático; negros e índios lutaram por muito tempo a fim de conquistar seus espaços e maior respeito perante a sociedade. Logo, com o intuito de reparar danos aos quais se repetiam há muitos anos e resgatar as contribuições históricas e também culturais de negros e índios de maneira igualitária, desta forma foram criadas as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. Sendo que a primeira profere sobre a inclusão de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nos currículos do Ensino Médio, já a segunda é um reforço da primeira e é mais abrangente determinando a inclusão de História e Cultura Indígena. Desse modo, vale salientar como resultado da Lei n° 10.639/2003, no ano de 2004 foi sancionado pelo Conselho Nacional de Educação – CNE, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico – Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – ERER (BRASIL;2013,2005).
A miscigenação étnica e cultural da formação da sociedade brasileira havia produzido um efeito democratizante na sociedade. O resultado seria uma integração étnica, que não tinha nada de democrática ou igualitária, pois manteve a visão de negros e índios em uma posição de submissão e aceitação de uma pretensa superioridade dos brancos, tão difundida pela historiografia tradicional, como fundamento desta dominação imposta ao longo de várias gerações (FREYRE, 2003, p.10).
À vista disso, pode – se que negros e indígenas participaram e com relevante atuação na construção do processo histórico brasileiro. Desse modo, quando valorizamos suas contribuições estamos dando significados às lutas destes povos e retificando espaços na formação histórica do nosso país, isso seria o oposto ao mito de uma suposta democracia racial. Assim sendo, levar esse tema em sala de aula, problematizando – o e questionando tais situações, possibilita a superação de vários instrumentos que vão permitir consolidar estigmas e estereótipos preconceituosos a respeito de negros e índios. Portanto, a escola deve adotar uma agenda positiva de inclusão de todos os sujeitos, buscando promover modificações nos currículos que possibilitam consolidar esses avanços através de sua incorporação ao dia a dia dos jovens alunos, com destaque para o combate ao racismo e a toda forma de discriminação.
	OBJETIVO GERAL: Demonstrar aos estudantes os aspectos culturais e históricos dos negros e indígenas. 
	OBJETIVOS ESPECÍFICIOS: 
- Construir um ensino inclusivo que respeito todos os tipos de culturas, expondo – as aos educandos;
- Criar ações de conscientização sobre a importância de respeitar os aspectos culturais dos colegas e de toda sociedade;
- Identificar metodologias estratégias que possam tornar o processo de ensino-aprendizagem mais criativo e inovador.
	METODOLOGIA
Esse projeto de intervenção tem como universo de pesquisa: artigos científicos, livros, documentos. Então, para atingir seus objetivos serão realizados dois momentos: o primeiro será a contação de histórias sobre o processo histórico e cultural dos negros e indígenas, já o segundo momento será a realização de uma amostra cultural, com elementos que descreva aspectos culturais dessas duas etnias. Assim sendo, vale destacar que antes de tudo será feito um planejamento pedagógico com toda equipe escolar, a fim de criar estratégias para promover a conscientização, o respeito e valorização da diversidade no âmbito escolar. Ademais, o Projeto Interdisciplinar que envolverá disciplinas como: Língua Portuguesa, Educação e Artes, Literatura Infantojuvenil, História e Geografia, então, vale frisar que será realizado de forma remota (virtual), por meio do aplicativo de comunicação (Google Meet), contanto com o apoio e participação da família que será a responsável por estimular a criança a participar do processo de ensino-aprendizagem de maneira remota. 
	RECURSOS DIDÁTICOS
- Livros Infantis sobre a cultura afro-brasileira e indígena;
- Utensílios e traços culturais os negros e índios;
- Panfletos socioeducativossobre o respeito a todas as culturas. 
	AVALIAÇÃO
Pode – se deduzir que forma a qual educador irá avaliar os alunos, será por meio da avaliação formativa que se preocupa com o aprendizado e não somente com resultados, ou seja, eles serão avaliados pela participação e interação nas aulas. Nesse sentido, com esse projeto de intervenção espera – se que promova o respeito às diversas culturas não só no âmbito escolar e em toda a sociedade. 
	REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional de Educação. Câmara Nacional de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica / Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 4 ed. São Paulo: Global, 2003.
MENEZES, Waléria. O Preconceito Racial e suas Repercussões na Instituição Escola. maringa.odiario.com/.../o-preconceito-racial-e-suas-repercussoes-na-. (Acessado em 07/11/2021).
2.4 PRÁTICA DO CAMPO E AS TEORIAS – PRÁXIS
O termo superdotação intelectual se refere àquelas pessoas com habilidades intelectuais superiores em comparação com as habilidades médias que determinam os vários testes de avaliação de QI. Especificamente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que superdotado é aquele que possui QI superior a 130 pontos. Alguns dos tipos de superdotação são: 
Quadro 1 – Tipos de superdotação
	1. Superdotação criativa Pessoas que são creditadas com talento criativo são caracterizadas por um hiperdesenvolvimento de seu senso de humor e uma disposição lúdica que se extrapola para todas as áreas de sua vida.
	2. Superdotação com alto QI Pessoas com QI obtêm mais de 140 pontos. Elas são consideradas pessoas com alta inteligência geral. Dotado de um contexto privilegiado com um QI em torno de 140. Essas pessoas entendem o ensino como algo lúdico. Em crianças, eles são capazes de manter a mente ativa e atenta por muito mais tempo do que o resto de seus pares, que têm uma inteligência mais próxima da média. São capazes de sustentar sua atividade por mais tempo e tendem a apresentar um padrão de sono com menos horas do que o normal.
	3. O terceiro subgrupo dessa categoria é formado por aquelas pessoas que juntamente com sua superdotação apresentam algum tipo de transtorno de personalidade grave, que na maioria das vezes se apresenta como esquizofrenia. Durante a fase da infância, essas crianças encontram grandes obstáculos para manter qualquer tipo de relacionamento com seus pares, portanto, geralmente, acabam sendo marginalizadas por seus pares, chegando a sofrer um transtorno afetivo. 
Fonte: Autora.
	
Quando se fala de Gestão da Sala de Aula, refere-se a todas as estratégias/ações as quais são desenvolvidas pelo educador, com a finalidade de promover um espaço de ensino efetivo e participativo, possibilitando que todos os educandos se sintam motivados e seguros no processo de ensino-aprendizagem.
Existe certamente uma ligação entre o sucesso dos alunos e a boa gestão do professor. Por isso é necessário que o docente se responsabilize pelo estabelecimento das estratégias de gestão da sala de aula. O professor é responsável pelos alunos a quem ensina, mas também pela organização do espaço e do tempo em sala de aula. É o profissional do ensino que define o conteúdo (mesmo que dependa de diretrizes ou parâmetros governamentais) e que escolhe os materiais e maneiras como esse conteúdo será de fato aprendido pelos alunos (MARZANO E PICKERING, 2003 apud WALTERS; FREI, 2009).
Então, o educador deve realizar a gestão de forma constante, buscando visualizar as dificuldades/problemas que estão acontecendo em sala de aula e controlando o “clima” dos alunos, então, após isso será criado um plano de ação a fim de tornar o processo de ensino-aprendizagem eficaz. Nesse contexto, o professor sempre deve prezar pela construção de um relacionamento afetivo com os estudantes, já que relações afetivas geram respeito de forma mútua, de atenção e cuidado, promovendo um ensino organizado e interativo. Assim, a avaliação é uma ferramenta de suma importância e indispensável em uma instituição escolar, pois através dela é possível realizar a descrição das atitudes, conhecimentos e aptidões que os educandos possuem. Assim sendo, ela tem o escopo de demonstrar se os objetivos traçados foram atingidos e as dificuldades encontradas no processo de ensino-aprendizagem. 
Em se tratando da avaliação dos alunos com algumas necessidades especiais, é importante entender que deve ser orientada por dois propósitos principais: primeiramente a identificação das necessidades educacionais e depois a tomada de decisão quanto ao atendimento que esse aluno deve receber. Em relação à fase para que se faça o diagnóstico até a intervenção traz alguns aspectos positivos e também alguns aspectos negativos. É sempre bom diagnosticar o mais breve possível a dificuldade da criança para que se possam aplicar atividades diferenciadas e não prejudicar todo o processo que traz as aprendizagens para o aluno. Neste sentido o ponto positivo de se colher mais rápido as informações e em seguida já aplicar a intervenção é muito importante.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Então, o educador tem o papel de chamar a atenção do estudante, despertando o seu interesse no processo de ensino-aprendizagem, para isso deve utilizar metodologias estratégias, saindo do ensino monótono. Por conseguinte, quando a escola se constrói valores de forma conjunta com a cidadania, ela se torna realmente democrática e participativa, buscando um ensino adaptativo e interativo. Ademais, o docente deve ter consciência de que o aprendizado precisa de mudanças, pois os alunos estão mais dispersos devido aos recursos tecnológicos existentes, e também o processor tem que dominar os conteúdos que serão compartilhados aos estudantes, com a finalidade de transmiti – los em uma linguagem mais simples e clara. Além disso, que o processo de avaliação se faz necessário no processo de aprendizagem, entretanto, a mais adequada é a formativa que se preocupa com o aprendizado do aluno e não com resultados quantitativos. Dessa forma, a educação passou por diversas mudanças ao longo do tempo, atualmente, preza por um ensino universal, participativo, inclusivo e de qualidade, com o escopo de formar cidadãos preparados para encarar o mundo em sociedade.
Há muitas discussões sobre a importância da educação, essa questão parece simples, mas é muito complicada de imaginar. Temos que analisar a escola como um todo, que é um processo que envolve todos os aspectos. As partes que compõem a sociedade têm sua função específica diante desse tipo de situação humanística, diversos autores de diferentes áreas do conhecimento questionam as diversas possibilidades da função social da escola em relação ao sistema de ensino aristocrático, se ela pode realmente se tornar uma instituição que desempenha suas funções. As escolas têm a responsabilidade de cultivar alunos críticos, reflexivos, autoconscientes e conscientes de seus direitos e obrigações, compreender as realidades econômicas, sociais e políticas do país, construir uma sociedade mais justa e tolerar diferenças culturais, como orientação sexual, Pessoas com necessidades especiais, cultura, raça religiosa, etc. Transmitir a importância da tolerância a este aluno, não só no ambiente escolar, mas também na sociedade como um todo.
4 REFERÊNCIAS
ABRAMOWICZ, Jaqueline (org.) Para além do fracasso escolar. Campinas, SP: Papirus, 1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: uma introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf Acesso em 07 de nov. 2021.
CANDAU, Vera Maria; MOREIRA, AntonioFlávio. Educação escolar e cultura(s): construindo caminhos. Revista Brasileira de Educação, n.23, p.156-168, maio/ago. 2003.
COLLARES, Solange. Novos espaços para a educação formal e atuação do pedagogo. III Simpósio Internacional / VI Fórum Nacional de Educação. Disponível em: <http://www.forum.ulbratorres.com.br/> . Acesso em: 06 de nov. 2011.
DEMO, Pedro. Sociologia: Uma Introdução Crítica, 2ª Edição, São Paulo, Editora Atlas 1995.
FAZENDA, I. C. A. (Org.). Didática e interdisciplinaridade. 9. ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 1998.
FURLANETTO, Ecleide Cunico. Interdisciplinaridade: uma Epistemologia de Fronteiras. In: BERKENBROCK-ROSITO, Margarete May; HAAS, Célia Maria. Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade, Rio de Janeiro: wak Editora, 2014.
LIMA, Maria Batista; TRINDADE, Azoilda Loretto da. Africanidades, currículo e formação docente: desafios e possibilidades. In: MELO, Maros Ribeiro de; LIMA, Maria Batista; LOPES, Edinéia Tavares (Org.). Identidades e alteridades: debates e práticas a partir do cotidiano escolar. São Cristóvão: Editora UFS, 2009.
MARZANO, Robert J.; PICKERING, Debra J.; POLLOCK, Jane E. O Ensino que funciona: estratégias baseadas em evidências para melhorar o desempenho dos alunos. São Paulo: Artmed, 2008.
MITlER,Peter. Educação Inclusiva - Contextos Sociais. Ed. Artmed, 2003.
STAINBACK, Susan; STAINBACK, William. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre. Ed. Artmed. 1999. 456 p.

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