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PARECER JURÍDICO Trata-se de parecer acerca do relatório formulado pela juíza zelina assunção frança acerca da vedação ou não da divulgação de anúncios patrocinados nas redes sociais e, também, acerca do acórdão da Quinta Turma Julgadora do Tribunal de ética e Disciplina da OAB/GO que respondeu tal consulta. Aduz-se da leitura que a relatora considera que os links anunciados nas redes sociais constituem captação indevida de clientes e, consequentemente, a mercantilização da respeitável advocacia. A relatora, inclusive, compara a pratica a uma publicidade na televisão, a qual é universal, não dirigida a uma pessoa especificada. Além disso, destaca que as restrições quanto à publicidade da advocacia existem para não permitir desprestigio da profissão. Ressalta-se a apresentação pela relatora do voto da conselheira federal marina mota Benevides Gadelha, a qual destaca que não há vedação quando a manter paginas pessoais nas redes sociais e nem quanto à contraprestação em dinheiro em relação à publicidade. No entanto, as postagens acabam alcançando pessoas que não aceitaram receber tal tipo de informação, momento em que fica caracterizada a mercantilização da advocacia e captação irregular de clientes. A seguir, a relatora Zelina destaca o parecer da Seccional da bahia, o qual, no mesmo diapasão, frisa que os links patrocinados ferem o artigo 39 do ced visto que configuram a captação de clientela e ferem princípios éticos da advocacia Ao final, a relatora acentua a divergência de entendimento nos conselhos seccionais da oab e opina que o presidente no TED-OAB oficie o respectivo órgão afim de adequar o entendimento sedimentado. A seguir, o acórdão, por unanimidade da quinta turma julgadora do ted, seccional goias julga procedente o relatório da juíza zelina, asseverando que, de fato, os anúncios patrocinados contrariam princípios éticos e contribuem para a mercantilização da profissão e pela captação indevida da clientela. A fundamentação jurídica está respaldada no ced da oab, com destaque para o capítulo VIII, que estabelece as regras da publicidade profissional, no provimento 94/2000 do CFOAB.
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