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Parecer Jurídico
1. Requerente: ANA DA CONCEIÇÃO BARBOZA
0. Ementa: VERBAS RESCISÓRIAS --- ADICIONAL INSALUBRIDADE --- BAIXA NA CTPS --- MULTA ART. 477, §8º da CLT --- DANOS MORAIS --- MULTA ART. 467 da CLT. 
0. Relatório: ANA DA CONCEIÇÃO BARBOZA, balconista, que foi admitida no dia 01/06/2010, que tinha uma remuneração mensal no valor de R$1.160,00 (hum mil cento e sessenta reais), tendo sido dispensada no dia 05/08/2019, sem ter recebido nenhuma verba rescisória.
O reclamado por determinação do mesmo deu dois meses de férias, de junho de 2019 e julho de 2019, para gozar das férias relativas ao período aquisitivo dos anos de 2017/2018 e 2018/2019. Quando a reclamante voltou de férias foi dispensada sem receber nenhuma verba rescisória.
O reclamado anotou a data de admissão no dia 01/06/2010, porém a reclamante já laborava desde o dia 01/04/2010. 
Além de atender clientes no Balcão, a reclamante exercia a função de faxineira das dependências da loja, além de recolher todo o lixo do local.
0. Fundamentação: 
1. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA DA SEGUNDA RECLAMADA. EXECUÇÃO. APELO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI N.º 13.015/2014. VERBAS RESCISÓRIAS. SALDO DE SALÁRIO. FÉRIAS (PROPORCIONAIS). DIFERENÇA SALARIAL. MULTA CONVENCIONAL. ADICIONAL NOTURNO. ACÚMULO DE FUNÇÃO. HORAS EXTRAS. CARGO DE CONFIANÇA. FGTS. DEPÓSITO. DIFERENÇA DE RECOLHIMENTO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO TRECHO DA DECISÃO RECORRIDA QUE CONSUBSTANCIA O PREQUESTIONAMENTO DA CONTROVÉRSIA. DESPACHO MANTIDO POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. A despeito das razões expostas pela parte agravante, merece ser mantido o despacho que negou seguimento ao Recurso de Revista, pois subsistentes os seus fundamentos. Agravo de Instrumento conhecido e não provido.
(TST - AIRR: 12754120135030156, Relator: Maria De Assis Calsing, Data de Julgamento: 03/02/2016, 4ª Turma, Data de Publicação: 12/02/2016)
Súmula 448 do TST 🡪 448 ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. PREVISÃO NA NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 DA PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO Nº 3.214/78. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS. I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho. II - A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à coleta e industrialização de lixo urbano. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 4 da SBDI-1 com nova redação do item II) - Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região TRT-1 - RECURSO ORDINÁRIO: RO 0011656-04.2014.5.01.0068 RJ
A C Ó R D Ã O 9ª T U R M A Indenização por dano moral - A omissão deliberada do empregador em proceder a baixa na CTPS quando do rompimento do contrato de trabalho configura lesão de cunho moral a ensejar o pagamento de indenização por dano moral. RECURSO ORDINÁRIO interposto em face da sentença de procedência parcial (id. 08ffcbc - Pág.
1/4), e sentença de procedência de embargos de declaração (id. 886052a - Pág. 1), proferidas pelo Dr. Alexandre Armando Couce Menezes, Juiz em exercício na 68ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. RECORRENTE: CASA DE SAÚDE NOSSA SENHORA DO CARMO LTDA. RECORRIDO: GRACE CAROLINE FERNANDES SOARES E SILVA
Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região TRT-24: 0000984-27.2013.5.24.0004 
MULTA DO ART. 477, §8º, DA CLR – ATRASO NA ENTREGA DAS GUIAS DO SEGURO-DESEMPREGO – INAPLICABILIDADE.
A multa prevista no §8º do art. 477 da CLT detém caráter específico de penalidade, o que impede a interpretação extensiva de seu mandamento, bem como sua aplicação na hipótese de atraso na entrega das guias do seguro-desemprego.
0. Conclusão: Diante o exposto, acredito que a sentença mais justa seria o pagamento de todas as verbas rescisórias devidas, proceder com a baixa na CTPS do reclamante, o pagamento do valor devido do adicional de insalubridade, ao pagamento de danos morais pelo não recolhimento do saldo do FGTS, que seja concedido o benefício da gratuidade de justiça, visto que o reclamado causou danos irreparáveis a mesma, deixando-a sem poder de auxiliar a sua família e honrar com suas contas. A reclamante deixou de gozar de seus direitos e receber os devidos valores pela rescisão de seu contrato de trabalho.
É o parecer
Local, 15/04/2022

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