Buscar

ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
Erro => falsa representação da realidade ou o equivocado conhecimento de um objeto.
Erro de tipo => erro que recai sobre os elementos constitutivos do tipo penal.
Tipo penal => modelo abstrato de conduta proibida ou imposta sob ameaça de sanção.
Obs.: categoria que pertence à lei em vista do princípio da legalidade.
Erro de tipo essencial => erro que recai sobre as elementares integrantes de um tipo penal.
Obs.: Elementares são os dados fundamentais de uma conduta criminosa. São os fatores que integram a definição básica de uma infração penal. No homicídio simples (CP, art. 121, caput), por exemplo, as elementares são “matar” e “alguém:.
- invencível – quando o agente, nas circunstâncias em que se encontrava, não tinha como evitá-lo, mesmo tomando todas as cautelas necessárias => afastamento do dolo e da culpa => fato atípico.
ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
vencível => quando o agente tinha como evitar o resultado, se tivesse agido com a diligência exigida => punição a título de culpa.
Obs.: O erro de tipo essencial (vencível ou invencível) sempre exclui o dolo, pois, o agente, ao se equivocar a respeito de um dos elementos do tipo, não tem consciência que realiza a conduta típica (por exemplo “Matar alguém”). 
Sendo o dolo composto pela consciência e vontade de praticar a conduta descrita no tipo penal, não havendo consciência, não há que se falar em conduta dolosa. 
No crime de homicídio, por exemplo, se o agente, quando da conduta, por erro, desconhecida que matava alguém (pois supunha estar matando um animal), não tinha como agir com o dolo de matar um ser humano.
Obs.2: Todavia, se o agente tinha como evitar o resultado, descobrindo o erro, pode ser responsabilizado por crime culposo (desde que previsto na lei), pois agiu sem as cautelas devidas (culpa).
ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
Erro de tipo acidental => erro que recai sobre elementos secundários do tipo. Ou seja, sobre dados acessórios ao tipo objetivo não alterando, entretanto, sua existência.
Obs.: No erro de tipo acidental, o agente tem a vontade de praticar o tipo penal (age, portanto, com dolo) e, de fato, pratica. Contudo, confunde ou se engana quanto ao objeto material por ele visado, atingindo objeto diverso. 
Erro sobre a pessoa (error in persona) (Art. 20, §3º, CP) => erro que recai sobre a identidade da pessoa. Ocorre um erro de representação e não de execução. Por exemplo, o agente quer matar seu pai, mas acaba, por engano, matando seu tio, irmão gêmeo daquele. Tendo agido com consciência e vontade de matar alguém (e assim o fez, ainda que atingindo pessoa diversa), será responsabilizado por homicídio doloso.
Erro na execução (aberratio ictus) (Art. 73, CP) => erro no uso dos meios de execução do delito. Não ocorre um erro de representação, mas de execução. Por exemplo, o agente quer matar o seu pai, dispara contra ele, mas erra o alvo, atingindo seu tio, que vinha logo atrás. Tendo agido com consciência e vontade de matar alguém (e assim o fez, ainda que atingindo pessoa diversa), será responsabilizado por homicídio doloso.
ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
Obs.: Tanto no erro sobre a pessoa quanto no erro na execução, o agente responderá considerando as qualidades da vítima que queria atingir, e não a que efetivamente atingiu. Aqui se adota a teoria da equivalência e os efeitos penais serão segundo essas qualidades. Utilizando-se do exemplo supramencionado, o agente responderá pelo homicídio com agravante de crime praticado contra ascendente, ainda que tinha matado seu tio.
Resultado diverso do pretendido (aberratio criminis) (ART. 74 CP) => situação em que o agente desejava cometer um crime, mas por erro na execução, acaba por cometer outro. Refere-se, nesses casos, às hipóteses em que se atinge bem jurídico de outra espécie. Por exemplo, o agente pretende atingir o automóvel de seu vizinho, mas, ao lançar uma pedra em direção ao carro, atinge terceiro que trafegava pela rua. Nesse caso, o agente responderá pelo resultado ocorrido, mas na modalidade culposa. Caso não exista modalidade culposa para o resultado atingido, o agente poderá responder na modalidade tentada. 
ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
Obs.: Erro na execução X resultado diverso do pretendido
Basicamente a diferença entre o erro na execução e o resultado diverso do pretendido está no bem jurídico atingido.
No erro na execução, embora exista um erro nos meios de execução, que alcança vítima distinta, um mesmo bem jurídico é atingido. Conforme o exemplo mencionado, o agente queria atingir, e, de fato, atinge o bem jurídico vida, mas em pessoa diversa.
Já n0 resultado diverso do pretendido, o erro na execução produz um resultado diverso atingindo bens jurídicos diferentes. Tendo por base o exemplo referido, o agente queria atingir o bem jurídico patrimônio, mas acaba atingindo a integridade física.
Erro sobre o objeto (error in objecto) => erro sobre a qualidade do objeto material.  Por exemplo, o agente que roubo bolsa de couro sintético, achando que era couro legítimo. Não há previsão legal para essa modalidade de erro sobre a coisa; é criação doutrinária. Não há exclusão de dolo. 
ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
Obs.: Erro de tipo essencial X Erro de tipo acidental 
No erro de tipo essencial, o agente, erra a respeito dos elementos do tipo penal. Como não queria a realização da conduta típica, a consequência será a exclusão do dolo e da culpa. Em caso de erro evitável, existe a possibilidade de responsabilização por culpa, existindo previsão legal.
No de tipo erro acidental, o agente quer a realização de uma conduta típica, mas acaba, por erro, atingindo outro objeto material (pessoa ou coisa), diverso do pretendido. Nesse tipo de erro não existe a exclusão do dolo, respondendo como se tivesse atingido a vítima pretendida, em caso de erro sobre a pessoa ou de execução . Já em caso de resultado diverso do pretendido, existe a responsabilização pelo resultado pretendido a título de culpa.
Obs.2: Assim, por tudo o que foi visto, fica claro que a análise do erro de tipo deve ser feita ainda no estrato da tipicidade, quando se avaliam os elementos subjetivos do tipo, no caso dolo ou culpa, e permite considerar uma conduta atípica ou punível a título de crime culposo se este estiver previsto.
ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
Discriminantes putativas ou erro de tipo permissivo (Art. 20, §1º) => causa excludente da ilicitude erroneamente imaginada pelo agente. Aqui o agente supõe, por uma falsa percepção da realidade, que se encontra em uma situação que autorizaria a atuação amparada por uma causa excludente de ilicitude (mas a situação, de fato, não existe). Como tal erro incide sobre um elemento de uma causa excludente de ilicitude, caracteriza-se como erro de tipo. Por exemplo, agente que, ao encontrar seu desafeto e notar que este colocou a mão no bolso, saca seu revolver e o mata. Descobre-se, depois, que a vítima estava apenas tirando um maço de cigarros do bolso (aqui o erro recaiu sobre a elementar “agressão iminente” constante no art. 25, CP)
Inevitável => isenção de pena. Há controvérsias do motivo da isenção. Há quem entenda pela exclusão do dolo e da culpa, sendo a conduta, portanto, atípica (Entendimento majoritário). Contudo, há entendimento que o se exclui é a culpabilidade (inexigibilidade de conduta diversa), pois o agente que mata, por exemplo, em legítima defesa putativa, age com dolo (supondo estar amparado pela excludente de ilicitude).
Evitável => punição a título de culpa.
ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
Erro de proibição => erro que recai sobre a ilicitude do fato => Exclui ou atenua a culpabilidade (potencial consciência da ilicitude), excluindo ou diminuindo a pena.
Obs.: Potencial consciência da ilicitude (elemento da culpabilidade) => possibilidade do agente, diante da situação em que se encontra e do meio em que está inserido, ter o conhecimento de que seu comportamento é contrário ao ordenamento jurídico.
Erro de proibição X ignorância da lei
Ignorânciada lei => desconhecimento dos dispositivos legislados => Atenua a pena. 
Erro de proibição => desconhecimento de que a ação é contrária ao direito.
Obs.: Como sabido, para a reponsabilidade penal não é necessário o conhecimento técnico, mas apenas que a ação é contrária ao ordenamento jurídico (“conhecimento da esfera do profano”). Por exemplo, a maioria da população desconhece a estrutura típica do crime de homicídio (“matar alguém”), mas sabem que eliminar a vida de outra pessoa é algo contrário à lei.
Como o fato está descrito na lei (elementares, pena, etc)
ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
Erro de Proibição direto (Art. 21, CP) => erro que recai sobre o conteúdo proibitivo da norma penal. Aqui, 0 agente, efetivamente, não conhece a ilicitude de uma conduta proibida, como é o caso, por exemplo, da holandesa que vem ao Brasil e realiza um aborto, crendo que aqui, como em seu país, o mesmo não seja proibido.
Erro de Proibição indireto (Art. 21, CP)=> incide sobre a existência ou limites de uma causa de justificação. Aqui não se trata de uma falsa percepção da realidade, como ocorre nas descriminantes putativas. O agente age sabendo o que faz, mas supõe estar amparado por uma excludente de ilicitude que não existe (legítima defesa da honra, por exemplo) ou se equivoca quanto as limites de uma causa de justificação existente. Por exemplo, policial durante o cumprimento de um mandado de prisão no estrito cumprimento do dever legal, supõe estar autorizado a efetuar disparos contra o fugitivo desarmado, quando na verdade, não está. 
- invencível ou escusável => Exclui a culpabilidade (falta de potencial consciência da ilicitude).
- vencível ou inescusável => responsabilização pelo crime doloso com diminuição de pena.
QUE ERRO FOI ESSE?
Tente responder antes de olhar a resposta no slide seguinte. Vai... Faz isso. Nunca te pedi nada... 
Jovem estrábica atira em rival, mas mata cliente por engano Goiânia, diz delegado
Os dois irmãos vão responder por homicídio qualificado
Leonice Moreira de Sousa, 23 anos, foi presa suspeita de matar por engano José Paixão dos Santos, 59 anos, em uma briga em Goiânia. Segundo o G1 Goiás, Leonice tentou matar uma mulher no bar por causa de ciúmes, mas acabou acertando um cliente porque não conseguiu enxergar a rival.
À publicação, o delegado Dannilo Proto contou que a jovem tem estrabismo e baixa visão. O crime aconteceu no dia 11 de março deste ano, mas só no dia 11 de abril o irmão da suspeita foi preso. Leonice e o irmão, Maico Douglas, 26, estavam em um bar quando a jovem discutiu com outra mulher por ciúmes de um ex-namorado. Leonice acabou agredida, segundo o G1 Goías.
Os irmãos saíram e voltaram armados. A jovem com quem Leonice brigou não foi ferida. "Mas pelo problema de visão da Leonice, ela acabou atingindo um homem que estava uns 20 metros do verdadeiro alvo dela”, explicou o delegado Dannilo Proto.
Apesar de Leonice negar que tenha atirado, e o irmão confessar o crime e dizer que a irmã não teve participação, a polícia não acredita na dupla. Testemunhas e a perícia apontam que Leonice atirou.
Os dois irmãos vão responder por homicídio qualificado e podem cumprir pena de 12 a 30 anos.
ERRO DE TIPO ACIDENTAL
ERRO NA EXECUÇÃO
Policial do Bope confunde furadeira com arma e mata morador do Andaraí
Militar está transtornado psicologicamente, diz porta-voz do batalhão.
Durante operação em morro, homem teria feito movimento brusco.
Um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope), a tropa de elite da Polícia Militar do Rio de Janeiro, matou por engano um morador do morro do Morro do Andaraí, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O motivo: o policial confundiu uma furadeira com uma arma.
Na manhã desta quarta-feira (19), Hélio Ribeiro estava no terraço de casa, pregando uma lona com a furadeira, para proteger o pavimento da chuva. A esposa dele, Regina Ribeiro, também estava no terraço, regando as plantas.
Fátima Pinho, que é vizinha de Hélio há mais de 40 anos, disse que, quando ele olhou para os policiais do Bope, que faziam uma operação no morro, chegou a se virar para a esposa e comentar: “Vão pensar que estou armado.”
“A Regina me contou que ele nem chegou a terminar a frase. Tomou o tiro, caiu da escada e ficou estatelado no chão, morto”, contou, nervosa, Fátima. “Em seguida, os policiais do Bope continuaram com as armas apontadas para o terraço a gritaram para a Regina se abaixar. Ela gritou de volta: ‘O meu marido está morto!’”, disse a vizinha.
Fátima contou que a lona está arrebentada no terraço do casal, e o chão, ensanguentado. “Estão dizendo que ele era traficante. Mas isso é um absurdo. Ele estava trabalhando em uma rede de supermercados”, disse. Hélio Ribeiro tinha 47 anos.
O capitão Ivan Blaz, porta-voz do Bope, confirmou a morte do morador do Morro do Andaraí. “O policial está transtornado psicologicamente. Eu lamento demais o fato, uma vez que o policial tem uma carreira ilibada e ocorreu um fato infeliz”, afirmou Blaz.
DISCRIMINANTE PUTATIVA
LEGÍTIMA DEFESA PUTATIVA
Homem sai para matar desafeto e mata inocente com 11 tiros de espingarda
Um homem foi preso em flagrante nesta Quarta-Feira de Cinzas (14) na Grota da Alegria, no Complexo Benedito Bentes. O crime foi relatado pelo Alagoas 24 horas ainda ontem. O inusitado do crime, no entanto, é que José Alberto Ferreira de Lima, de 53 anos, afirma que matou Edmilson Sabino Ferreira, de 46 anos, com 11 tiros de espingarda calibre 12 por engano.
 
O verdadeiro alvo de José Alberto era outra pessoa, que estava ao lado de Edmilson no momento do crime. Ainda em seu depoimento à Polícia Militar, o assassino confesso disse que estava sendo ameaçado pelo desafeto – que não teve a identidade divulgada – e que decidiu matá-lo. Ao efetuar os disparos, no entanto, apenas Edmilson foi atingido.
A versão apresentada pelo acusado deve ser investigada pela Polícia Civil, uma vez que Edmilson foi alvejado 11 vezes nas costas, braço e pescoço. Após o homicídio, o acusado informou ter jogado a arma no açude da Coca-Cola, mas o armamento não foi localizado.
O acusado foi encaminhado para a Central de Flagrante e deverá ficar à disposição da Justiça.
ERRO DE TIPO ACIDENTAL
ERRO NA EXECUÇÃO
Homem mata por engano em Monte Azul
Um homem pode ter sido assassinado por engano na cidade de Monte Azul. O crime ocorreu na noite desta segunda feira. A vítima Gabriel Vieira dos Santos de 29 anos passava em uma bicicleta pela praça da matriz e quando parou, foi surpreendido por um homem  de 50 anos de idade que chegou por trás da vítima com um revólver.  O  autor encostou o cano da arma na cabeça   de Gabriel e disparou a queima-roupa. O rapaz  acabou morrendo no próprio local  do crime.
O autor fugiu em seguida e está sendo procurado.  Se não bastasse a brutalidade do assassinato em si, o pior na história é que o  homicídio pode ter ocorrido por engano. O autor do assassinato teria confundido a vítima com um  homem que faria parte de um grupo que teria tentado matar o autor em setembro deste ano. Desde então o autor que jurou vingança aguardava a oportunidade para matar seus desafetos.  A expectativa de vingança , no entanto, encontrou caminho  pelo lado errado com a morte de um inocente.
ERRO DE TIPO ACIDENTAL
ERRO SOBRE A PESSOA
Mulher plantava Maconha achando que era coentro e acaba atrás das grades
O pé de maconha tem a altura da dona de casa, moradora de Rio Branco, no Acre.
 
Seria cômico se não fosse trágica a prisão de uma dona de casa em Rio Branco, no Acre. Darlene Nogueira de Lima, de 44 anos, não sabia que tinha em seu quintal alguns saudáveis e vistosos pés de maconha.
Ela cuidava das plantas como se fossem coentro. Pelo menos foi o que ela relatou às autoridades policiais, antes de ser presa em flagrante no fim da tarde da última quinta-feira (06).
Impossível não imaginar Darlene cozinhando e cortando coentro para colocar no ensopado ou no cozido, achando que estava temperando o almoço com condimentosdireto da horta doméstica.
O fato é que o cultivo da maconha chamou a atenção dos vizinhos, no bairro de Montanhês, mais precisamente na Travessa Vitória.
Pudera, já que os pés de maconha tinham mais de um metro de altura.
As equipes que fizeram o flagrante, do 5° Batalhão de Rio Branco, explicaram que foram até o local após receberem uma denúncia anônima. O denunciante disse que achava que na casa ocorreria venda da droga. Não há, no entanto, informações oficiais confirmando a tese.
Os policiais chegaram na residência e constataram o flagrante relativo ao cultivo da erva, prenderam Darlene e apreenderam uma adolescente de 17 anos.
Elas foram levadas para a Delegacia Central de Flagrantes e ao depor a dona da casa reforçou que não tinha ideia de que aquilo era um pé de maconha. Ela disse que acreditava ser um pé de coentro.
Não é possível atestar por hora se a mulher está falando a verdade ou não. Mas já houve casos semelhantes a este.
ERRO DE TIPO ESSENCIAL

Continue navegando