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1-Direito Empresarial I

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Direito Empresarial I
Introdução ao Direito Empresarial
Prof. Robson Ap. A Kublickas
Noções Históricas
1ª FASE: PERIODO SUBJETIVO-CORPORATIVISTA: 
Entendeu o Direito Comercial como Direito Fechado e classista, privativo, em princípio da pessoas matriculadas nas corporações de mercadores.
Na época, as pendências entre os mercadores eram decididas dentro da classe, por TRIBUNAIS CONSULARES, que decidiam sem formalidades, apenas de acordo com os usos e costumes e por equidade.
Não havia intervenção estatal, cada corporação tinhas os seus usos e costumes. Daí porque alguns autores usarem a expressão “codificação privada” do direito comercial
O direito comercial era o direito dos membros das corporações. Bastava que uma das partes de uma determinada relação fosse comerciante para que fosse disciplinada pelo direito comercial (iuris mercatorum) em detrimento dos demais direitos.
2ª FASE: PERIODO OBJETIVO. 
Inicia-se com o liberalismo e se consolida c/ o Código Comercial Francês 1808 com participação direta de Napoleão.
Abolidas as corporações e estabelecida a liberdade de trabalho e de comércio, extensivo a todos que praticassem determinados atos previstos em lei, tanto no comércio e na indústria como em outras atividades econômicas, independente de classe.
►Em 1804 e 1808 São editados na França o Código Civil e o Código Comercial que inaugura a 2ª fase Sistema Jurídico estatal disposto a disciplinar as relações jurídicos comerciais.
►A codificação Napoleônica divide claramente o direito civil do Dir. Comercial. O CC. Napoleônico atendia a burguesia pois estava centrado na propriedade enquanto que o Código Comercial encarnava a burguesia comercial e industrial valorizando a riqueza mobiliária. 
A Teoria dos Atos do Comércio
A Doutrina Francesa criou a “Teoria dos Atos do Comércio” para delimitar a incidência do Direito Comercial.
Tinha a função de atribuir a quem praticasse os denominados atos do comércio a qualidade de comerciante, o que era pressuposto para a aplicação das normas do Código Comercial.
A DEFINIÇÃO DOS ATOS DO COMÉRCIO ERA TAREFA ATRIBUÍDA AO LEGISLADOR. 
 
A DEFICIÊNCIA DO SISTEMA FRANCÊS se resume ao estabelecimento de uma relação de atividades econômicas, sem que haja entre elas nenhum elemento interno de ligação, gerando indefinições no tocante a natureza mercantil.
Assim, a Teoria dos Atos do Comércio foi pouco a pouco abandonada preferindo-se o retorno ao critério subjetivo referenciado na pessoa do EMPRESÁRIO.
3ª FASE: PERIODO SUBJETIVO MODERNO:
Código Civil Italiano de 1942 adota a TEORIA DA EMPRESA.
Visa a transposição do “mundo Jurídico” para o “Mundo Sócio-Econômico” tendo na Empresa como centro fomentador do comércio.
	► CC. 1942 – Unificou o Direito Privado
 	► CRITÉRIO NÃO CONTEMPLA MAIS A TEORIA DOS ATOS DO COMÉRCIO 
Adotou-se o conceito de “empresarialidade” onde a “espinha dorsal” deixa de ser o ato do comércio, passando para Empresa.
PARA A TEORIA DA EMPRESA O DIREITO COMERCIAL NÃO SE OCUPA APENAS COM ALGUNS ATOS, MAS COM UMA FORMA ESPECÍFICA DE EXERCER A ATIVIDADE ECONOMICA NA FORMA EMPRESARIAL
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO EMPRESARIAL NO BRASIL: 
O CÓDIGO COMERCIAL DE 1850 E O CÓDIGO CIVIL DE 2002
Fatos anteriores a 1850
- Mesmo após a vinda de D. João VI ao Brasil, inexistia um conjunto sistematizado e organizado de leis, particularmente brasileiras dotados de princípios gerais definidos.
- A situação muda com a abertura dos portos às nações amigas, que incrementou o comércio na colônia criando-se a Real Junta de Comércio, Agricultura, Fábrica e Navegação, a qual tinha entre outros objetivos, tornar viável a ideia de criar um direito comercial brasileiro.
► 1832 – criou-se comissão para pôr a ideia em prática;
► 1834 – Comissão apresentou ao Congresso Projeto Lei que uma vez aprovado, foi promulgado em 15/06/1850 	(Lei 556 –Código Comercial Brasileiro.
Código Comercial 1850 – adotou a Teoria Francesa dos Atos do Comércio, definindo comerciante como aquele que exercia a mercancia de forma habitual, como profissão.
Crítica idêntica a Teoria no Mundo......
Regulamento 737
Regulamento 737 de 1850 – Embora o próprio Código não tenha dito o que considerava mercancia (atos de comércio) o legislador logo cuidou de fazê-lo através do referido regulamento.
Segundo o referido diploma, considerava mercancia:
§ 1º a compra e venda ou troca de efeitos móveis ou semoventes para os vender por grosso ou a retalho, na mesma espécie ou manufaturados, ou para alugar o seu uso; § 2º as operações de câmbio, banco e corretagem; § 3º as empresas de fábricas; de comissões; de depósito; de expedição, consignação, e transporte de mercadorias; de espetáculo públicos; § 4º os seguros, fretamentos, riscos e quaisquer contratos relativos ao comércio marítimo; § 5º a armação e expedição de navios”.
Prestação de Serviços, negociação imobiliária e atividades rurais foram esquecidas o que corrobora a crítica já feita ao sistema francês.
A Gradativa Aproximação do Direito Comercial Brasileiro ao Sistema Italiano.
- Adoção T. Atos do Comércio no Brasil = criticas Teoria Francesa
● Teoria Atos Comércio Brasil não conseguia justificar não incidência das normas do regime jurídico comercial a algumas atividades tipicamente econômicas e de suma importância para atividade negocial como a prestação de serviços, a negociação imobiliárias e a pecuniária.
 
Edição CC. Italiano 1942 – Direito brasileiro aproxima-se do direito Italiano – A doutrina da década de 60 já começava a apontar com maior ênfase as carências da Teoria dos Atos do Comércio e a destacar os benesses da Teoria da empresa.
Jurisprudência demonstrou sua insatisfação concedendo:
 ● concordata aos pecuaristas;
 ● renovação compulsória aluguel.
CDC- Lei 8078 de 11.09.1990 art. 3º - Conceito amplo de Fornecedor englobando todo e qualquer exercente de atividade econômica no âmbito da cadeia produtiva!
 
 
O CÓDIGO CIVIL DE 2002 E A TEORIA DA EMPRESA
► Abandonou a Teoria Francesa para adotar a teoria Italiana;
► Busca unificação (ainda que formal) direito privado;
► Revogou a 1º Parte Código Comercial; 
 2º Parte Permaneceu – Direito marítimo, 
 ► Revogou Dec. Lei 7661/45 – para a Lei 11.101/2005
 Ao tratar no Livro II Título II do Direito de Empresa:
●Desaparece a figura do comerciante – Surge o Empresário;
●Desaparece a Sociedade Comercial – Surge a Sociedade Empresária
Adota-se o conceito de Empresarialidade para delimitar o âmbito de incidência do regime jurídico comercial. (art. 966 CC).
Artigo 966 – Código Civil
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços
Autonomia do Direito Empresarial
CONCEITO DIR. EMPRESARIAL: Trata-se de regime jurídico especial destinado à regulação das atividades econômicas e dos seus agentes econômicos produtivos.
● Trata-se de Ramo jurídico independente e autônomo.
Na qualidade de regime jurídico especial, contempla todo um conjunto de normas específicas que se aplicam aos Agentes econômicos, hoje chamados empresários.
● Embora o Direito Empresarial possua autonomia ao Direito Civil não significa que são absolutamente distintos e contrapostos.!!!
Por se tratarem de Ramos do Direito Privado, possuem institutos Jurídicos em comum. Direito de Empresa socorre-se do Direito Civil em caso de eventuais lacunas.
A tese da perda de autonomia do direito comercial decorrente do processo de unificação legislativa do direito privado, felizmente não vingou. 
Afinal, “o fenômeno econômico, objeto da disciplina do direito comercial e de suas normas, tem exigências técnicas e econômicas particulares que pressupõem uma organização própria e normas específicas de atuação.”
A UNIFICAÇÃO OPEROU-SE NUM PLANO ESTRITAMENTE FORMAL!
A autonomia de um direito deve ser analisada sob o ponto de vista substancial ou material.
Nesse sentido, não há dúvidas que o Direito Empresarial é autônomo e independente em relação aos demaisramos jurídicos, inclusive o direito civil.
Constituição Federal
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho
FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL
1º Principio - Lei
●Segundo Requião: O direito civil, na qualidade de regime jurídico geral de direito privado- direito comum- não pode ser considerado como fonte do direito comercial/Empresarial, ainda que suas Normas eventualmente sejam aplicadas na solução de litígios mercantis, quando não há regras específicas no regime jurídico empresarial.
Há muito, podia se dizer que a principal fonte era o Código Comercial de 1850
Vale ressaltar que embora o CC seguiu uma tendência contemporânea das codificações: regulou a matéria nuclear do direito comercial, mas deixou para a legislação esparsa a disciplina de matérias específicas, como o direito falimentar (Lei. 11.101/05 e a Lei das S/A 6.404/76, o direito cambiário (Lei uniforme de Genebra, que regula as letras de câmbio e as notas promissórias (Lei. Nº 7.357/85, o direito propriedade indústria (Lei. 9.279/96, chamada LPI) etc.
2º Princípio: Os usos e Costumes Comerciais:
O direito Empresarial surgiu como direito consuetudinário, baseado nas práticas mercantis dos mercadores medievais.
Requisitos: Exige-se que a prática seja: (I) Uniforme; (II) constante; (III) observada por certo período de tempo; (IV) exercida de boa-fé; (V) Não contrária a Lei.
Não constituem, pois, usos comerciais os atos de mero favor ou tolerância, de liberdade ou condescendência, que não se praticam com a intenção de reconhecer um direito alheio”.
Distinção Doutrina: Usos de direito (usos propriamente ditos) decorrem da própria lei;
 Usos de fato (convencionais) contratos mercantis firmados
		► CPC art. 337. a parte que alegar deverá provar o teor e a vigência
		► Art. 8º, inciso VI, da Lei 8.934/94. Compete às Juntas comerciais o 			assentamento dos usos e práticas mercantis.
3º Princípios Gerais do Direito
Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro
Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
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