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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM CIÊNCIA DE DADOS E BIG DATA ANALYTICS
Resenha Crítica de Caso 
Glaucia Vieira Pires
Trabalho da disciplina Consultoria 
 
 Tutor: Prof.ª Andrea Quintella Bezerra
São José 
2020
AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE
Referência: 
DEIGHTON, John; KORNFELD, Leora. Amazon, Apple, Facebook e Google. Harvard Business School, Dez. 2013. Disponível em: <http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/PG0310/Biblioteca_47956/Biblioteca_47956.pdf>. Acesso em: 25 de abr. 2020.
Nos primórdios da sua criação, na década de 1950, a internet era destina, exclusivamente, ao uso militar. Posteriormente, passou a ser utilizada por seletos grupos de pesquisadores do meio acadêmico, assim como, por laboratórios de pesquisa científica.
Apenas em 1995, ocorreu a privatização da internet, o que alavancou um avanço nunca antes imaginado, rumo a inovação. Pode-se dizer que, foi o prelúdio para a estruturação do marketing digital como conhecemos hoje.
Apesar da pré-existência do navegador Netscape e dos portais Aol e Yahoo, o uso comercial da internet tornou-se lucrativo apenas após o lançamento da Amazon, em 1995, como a primeira livraria online, posteriormente passou a ofertar produtos em geral, atingindo um lucro de US$ 5 milhões em 2011. 
Ainda em 2002, lançou a Amazon Web Service, com objetivo de fornecer aos fabricantes uma gama de serviços de hospedagem em nuvem, à empresas que não faziam parte da sua cadeira de varejo.
Durante os processos de venda da Amazon, caso o cliente não finaliza-se a compra, o mesmo poderia vir a ser alvo de campanhas de propaganda sobre o produto de interesse, além da sugestão de produtos complementares. Em 2013 a companhia destaca-se como uma gigante das vendas online, atingido cerca de US$ 31 bilhões de lucros, atribuídos em grande parte a suas arrojadas técnicas de marketing e propaganda online.
A plataforma de navegação Google surgiu em 1998, como um projeto ilustrativo. Porém, apenas em 2000 fechou contrato com a Yahoo e passou a ser o seu a ser seu navegador de pesquisa. 
Em novembro de 2002, com o aumento de tráfego de pesquisa, a Google passa a lucra com a venda de propagandas de texto a anunciantes, baseados nas palavras-chave digitadas pelos usuários durante as buscas. O valor cobrado era computado a partir do número de consumidores atraídos para anuncio.
Em 2003, o Google passa a oferecer anúncios não apenas em sua página de buscas, mas em qualquer outra pagina visitada através do seu navegador. No ano seguinte, a Google lança um serviço de e-mail gratuito, o Gmail, que lhe permitiu vincular os anúncios aos assuntos tratados nos e-mails. Além do investimentos em outras serviços como, tradutor online, agenda e páginas de conteúdo.
Em 2006, a Google adquire a plataforma de YouTube de armazenamento e compartilhamento de vídeos, que passou a disponibilizar, além do conteúdo gratuito, canais premium com conteúdo pago.
Em 2007, a Google volta a investir pesado em anúncios, com a aquisição da DoubleClick e da AdMob, ambas destinadas a exposição de propagandas online e em dispositivos móveis, respectivamente. Neste mesmo ano, lança o Sistema Operacional Andróide para dispositivos móveis.
No ano de 2011, a Google volta a investir no setor de dispositivos móveis através da compra da Motorola Mobility, seguido do lançamento da Google Play e da Wallet, que permitia usar o smartphone como sistema de pagamento.
Sua receita bruta, no ano de 2012, era estimada em US$ 43 bilhões, destes, 97% eram derivados dos serviços de propaganda.
Já a Appel, fundada em 1976, no início de 2013 possuía uma capitalização de mercado de US$ 600 bilhões, sendo considerada a empresa de capital aberto mais lucrativa que já existiu. Passou de fabricante de hardware, antes da existência da internet, a líder da economia da internet, após sua privatização.
Em 2012, a maioria das pessoas nos EUA, acessava a internet móvel pelo sistema IOS da Appel, enquanto que apenas 20% acessava através de aparelhos com sistema Andróide. 
Outro produto da Appel, o Ipad, que oferecia diversos conteúdos digitais, disputava a preferência com consumidores com Kindle da Amazon, otimizado para leitura de livros digitais.
A rede social Facebook foi disponibilizada aos seus usuários no ano de 2005, no entanto, sua popularização acorreu apenas a partir de 2009. 
Nos EUA, no ano de 2013, cerca de 153 milhões de pessoas acessavam seus perfis no Facebook pelo menos uma vez ao mês, o tempo médio gasto por estes usuários variava de 6 horas e 41 minutos no mês.
Ao analisar o tempo gasto no Facebook, somado ao tempo gasto em a redes sociais similares, concluía-se os usuários utilizavam um quarto de seu tempo online nesta categoria de serviços. O que era do dobro do tempo gastos em serviços como jogos ou e-mail, por exemplo.
No entanto, o Facebook atraía menos anunciantes quando comparado a Google. No setor de propaganda de exposição a projeção do Facebook era de US$ 2,2 bilhões em 2012, contra US$ 2,3 bilhões da Google.
No final de 2012, foi lançado o Facebook Exchang, uma gama de oferta para anúncios e segmentação, nos quais os usuários podiam utiliza-se de cookies de rastreamento nos navegadores dos visitantes de suas páginas.
Neste período nos EUA, o valor anualmente investido em marketing era de US$ 174 bilhões para promover campanhas off-line (televisão, rádio e impressos), US$ 169 bilhões em marketing de diretos, incluindo e-mail, enquanto que o valor investido em marketing online era apenas de US$ 37 bilhões. Ou seja, o marketing online ainda não tinha a preferência nos anunciantes.
Mesmo diante destes fatos, notava-se que globalmente 85% das pessoas utilizavam algum mecanismo de busca na internet, contra apenas 64% do uso de e-mails. O que visivelmente, tornava cada vez mais atrativo o uso de marketing online pelos anunciantes.
Na mídia off-line, os anunciantes preferencialmente investiam em propagandas premium, que buscavam atingir consumidores com interesses específicos. Como por exemplo, anúncios de serviços financeiros publicados no Wall Street Journal ou produtos domésticos ofertados na televisão diurna.
No tocante as vendas de varejo, em 2011 nos EUA, apenas 5% eram realizadas online diferente das realidade vivenciada atualmente.
A maior procura nas vendas online eram por mercadorias em geral, na qual destaca-se a Amazon, com seus ganhos de US$ 48 bilhões em 2011. Em segundo lugar, encontrava-se a Appel com US$ 15,8 bilhões em vendas online.
De acordo com a publicação da revista The Economist, de dezembro de 2012, os quatro gigantes da internet: Google, Appel, Facebook e Amazon, revolucionaram o mercado e alavancaram a revolução digital, beneficiando tanto os consumidores, como os comerciantes. No entanto, a mesma afirma que tais empresas podem vir a sufocar a sua concorrência e viciar os consumidores em suas plataformas.
Acredito que os “gigantes da internet” conforme referidos na The Economist, na realidade foram visionários, emprendedores com mentes a frente do seu tempo. Cuja revolução impulsionada por eles, ao invés de sufocar a concorrência abriu caminho para um novo tipo de negócio, no qual tanto os grandes como os pequenos empreendedores podem anunciar seus produtos e consumidores de qualquer parte do mundo podem ter acesso a eles. 
Atualmente diversos tipos de negócios e produtos online são lançados diariamente, e graças ao marketing digital, o alcance aos consumidores deste produtos tornou-se muito mais fácil e acessível economicamente para os empreendedores, aumentando consideravelmente suas chances de sucesso.

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