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886190-AULA_4_-_Ciclo_das_relações

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CICLO DAS RELAÇÕES 
PATÓGENO-HOSPEDEIRO
Prof. Cleilson Uchôa
Engº Agrº, D. Sc. em Fitopatologia
1
INTRODUÇÃO
→ CONCEITO:
“FASES ou EVENTOS SUCESSIVOS que conduzem
à OCORRÊNCIA DA DOENÇA, ou fazem parte do
seu desenvolvimento, constitui um ciclo no qual
cada fase apresenta características próprias e
tem função definida”
2
Doença: ocorrência e intensidade
1. Como surge uma doença?
2. Onde está o inóculo? De onde vem?
3. Como é transportado?
4. Como encontra o hospedeiro?
5. Como penetram o hospedeiro?
6. Como invadem e extraem nutrientes do hospedeiro?
7. Como as doenças crescem?
8. Por que causam danos e perdas à agricultura?
9. Após a colheita para onde vão os patógenos?
10. Por quanto tempo e onde sobrevivem ?
3
O desenvolvimento do patógeno compreende
pelas fases:
 ATIVAS são patogênese e saprogênese.
 INATIVA é chamada de dormência.
CICLO DE VIDA DO PATÓGENO
4
1. Patogênese: é a fase em que o patógeno está associado ao
tecido vivo do hospedeiro. Ocorre nos parasitas obrigados e
facultativos.
Compreende
2. Saprogênese: é a fase em que o patógeno não está associado ao
tecido vivo do hospedeiro, ele encontra-se em atividade
saprofítica sobre restos de cultura ou sobre a matéria orgânica
do solo.
Não ocorre nos parasitas obrigados.
FASES ATIVAS
5
• Pré-penetração 
• Penetração
• Colonização
3. Dormência: é a fase onde as condições não são
favoráveis a atividade do patógeno, achando-se este
com metabolismo reduzido.
Em tais oportunidades os microrganismos poderão
sobreviver na forma de estruturas apropriadas,
denominadas estruturas de resistência.
São órgãos consistentes e ricos em reservas, tais como:
Esclerócios, Peritécios, Clamidósporos e esporos de
resistência.
FASE INATIVA
6
Ciclo das relações 
PATÓGENO-HOSPEDEIRO
Constituído por cinco prosessos:
1. Sobrevivência
2. Disseminação
3. Infecção
4. Colonização
5. Reprodução
7
Esquema do ciclo das relações
patógeno-hospedeiro:
8
CICLO PRIMÁRIO
• Tem início a partir de estruturas de
sobrevivência do patógeno;
• Número reduzido de propágulos;
• Pequeno número de plantas afetadas, número
de lesões reduzidos;
• Introdução do patógeno na cultura.
9
CICLO SECUNDÁRIO
• Sucede o ciclo primário e se desenvolve a
partir do inóculo por ele produzido;
• Numero crescente de propágulos;
• Grande número de plantas doentes, números
de lesões crescentes;
• Disseminação do patógeno e epidemias.
10
Processos e subprocessos do ciclo 
de relações patógeno-hospedeiro
11
PROCESSO SUBPROCESSOS MECANISMOS
Sobrevivência
• Estruturas especializadas
• Atividades saprofíticas
• Plantas hospedeiras
• vetores
SOBREVIVÊNCIA
FASE que garante a perpetuação do patógeno
em condições adversas, como ausência de
hospedeiros e condições climáticas
desfavoráveis.
12
Inóculo estrutura do patógeno potencialmente
infectiva.
Fonte
Ex.: esporos de fungos, células bacterianas, partículas de
vírus, estruturas de resistência (solo e/ou palhada); ovos,
larvas, cistos e adultos de nematóides.
13
De onde vem ?
Onde está ?
Fontes de Inóculo
Podem ser:
a) Estruturas de resistência
- esclerócios: Sclerotinia
- microesclerócios: Macrophomina
- oosporos: Peronospora, Pythium, Phytophthora
- clamidosporos: Fusarium
- cisto: Heterodera
14
b) Planta doente viva
Safra normal, Safrinha, Planta voluntária*
 Biotróficos - Phakopsora, Peronospora e Vírus
 Necrotróficos - Colletotrichum, Septoria, Cercospora,
Phomopsis, Rhizoctonia, Macrophomina,
Fusarium, Sclerotinia, Sclerotium, Pseudomonas
*PV = plantio direto X população plantas voluntárias
Fontes de Inóculo
15
c) Planta doente senescida
• Manchas foliares, Podridões da haste e da raiz
• Necrotróficos
d) Parte da planta
• Semente
Colletotrichum, Septoria, Cercospora, Phomopsis, Rhizoctonia,
Macrophomina, Fusarium, Sclerotinia, Pseudomonas
A semente leva para a lavoura, o resto cultural mantém.
Fontes de Inóculo
16
Fontes de Inóculo
e) Hospedeiro secundário
– kudzu (Poeraria lobata) X ferrugem da soja
– Leguminosas: Phakopsora
– Oídio: cultivares de feijão e tremoço azul
17
Fontes de Inóculo
f) Fase saprofítica do patógeno
– Restos culturais (necrotróficos X PD)
– Fungos de solo (podridões em raízes)
 Fungos sem habilidade de competição saprofítica
Ex.: Colletrotrichum, Septoria, Phomopsis, Cercospora
 Fungos com habilidade de competição
Ex.: Rhizoctonia, Macrophomina e Fusarium solani
Obs.: Difícil controle; vivem indefinidamente no solo. 18
Cancro da haste
Fontes de inóculo - Restos culturais
Antracnose
19
20
Estruturas especializadas de resistência
21
Atividades saprofíticas
Plantas hospedeiras
22
Vetores
23
PROCESSOS SUPROCESSOS MECANISMOS
Disseminação
Liberação
• Ativa (projeção de ascósporos, 
balistósporos, etc)
• Passiva (vento, água, etc)
• Ar
• água
Dispersão
• Homem 
• Insetos
Deposição
• Sedimentação
• Impacto
• Turbulência
Processos e subprocessos do ciclo 
de relações patógeno-hospedeiro
DISSEMINAÇÃO
Transporte ou deslocamento a partir da fonte do
inóculo, ao acaso, em todas as direções.
• Inoculação
• Sítio de infecção tecido suscetível
• Subprocessos: liberação, dispersão e deposição;
24
Liberação
Remoção do patógeno do local onde onde foi
produzido. Importante para esporos de fungos
transportados pelo ar.
• Ativa - realizada com os próprios recursos do
patógeno
25
Liberação
• Passiva envolve uma ação mecânica externa
– Impacto
• Muitos conídios, uredósporos, etc.
– Respingos
• Gotícula < 20 μm no ar
• Colletotrichum spp., bactérias
– Vento
• Deuteromycontina - oídios
26
Dispersão
Ocorre entre a liberação e sua deposição no
hospedeiro, o inóculo pode atravessar curtas como
longas distâncias.
Agentes de dispersão:
1. Ar
27
Dispersão
2. Água
• Importante agente de dispersão de propágulos de
fungos e bactérias a curtas distâncias;
• Quanto maior a intensidade da chuva, maior a
dispersão;
• Na ausência de vento, a distância máx. percorrida
por respingos chega a 1,5 m a partir da fonte;
• Dispersão pela irrigação por inundação ou por sulco,
ex.: Arroz (Xanthomonas axonopodis pv. oryzae,
Rhizoctonia solani).
28
Dispersão
3. Homem
• Dissemina todos os tipos de patógenos, de diferentes
maneiras, a curta e longa distância;
• Tratos culturais – EX.: TMV;
• Sementes – EX.: Mosaico do alface (LMV);
• Bulbos – EX.: Mosaico em faixas da cebola (OYDV);
• Mudas – EX.: mosaico comum da mandioca (CCMV);
• Tubérculos – EX.: Enrolamento das folhas da batata
(PLRV).
29
Dispersão
4. Insetos
• Agentes de disseminação de vírus, bactérias,
micoplasmas e nematóides;
• EX.: Seca da mangueira – Ceratocystis fimbriata –
besouro – Hypocryphalus mangiferae
• Insetos vetores de vírus – subordem Homoptera
(afídeos e cigarrinhas) responsável por 70% das
espécies vetoras
30
Deposição
Assentamento do patógeno sobre uma
superfície, os esporos são depositados pela ação
da gravidade.
Mecanismos utilizados:
• Sedimentação
• Impacto
• Turbulência
• Deposição pela chuva
31
32
PROCESSOS SUBPROCESSOS MACANISMOS
Infecção
Pré-penetração
Penetração
• Aberturas naturais
• Ferimentos
• Direta
Estabelecimento de relações 
parasitárias
Colonização
• Intercelular
• Intracelular
Reprodução
• Sexuada
• Assexuada
Processos e subprocessos do ciclo 
de relações patógeno-hospedeiro
INFECÇÃO
Processo que se inicia na pré-penetração e termina no
estabelecimento de relações parasitárias estáveis entre
patógeno e hospedeiro.
• Mecanismos:
– Tatismo (movimento direcionado)
– Tropismo (crescimento direcionado)
• Penetração
- Direta, aberturas naturais e ferimentos
• Estabelecimento da relações parasitárias estáveis
33
Pré-penetração
– Ocorre a partir do início da germinação do esporo
até a penetração da hifa infectiva no hospedeiro;
– Movimento direcionado do patógeno em relação ao
hospedeiro (solo): zoósporos, bactérias,
nematóides;
– Crescimento do patógeno na superfície do
hospedeiro (parte aérea) – fixar, emitir o tubo
germinativo.
34
3536
Transferência do protoplasma do esporo do exterior
para o interior do hospedeiro.
 Por estômatos: Pseudomonas
 Diretamente pela epiderme: Phakopsora
Colletotrichum
Cercospora
Septoria
Phomopsis
Penetração
37
Uredosporo
TG
Apressório
EpidermeTP
Célula mãe de haustório
Haustório
Phakopsora 
pachyrhizi38
39
40
Penetração por Aberturas naturais
Estômatos Hidatódios
Estigmas e Nectários Lenticelas
41
42
43
44
45
Fase que ocorre quando o patógeno passa a se
desenvolver e nutrir dentro do hospedeiro, ou seja,
invasão e extração de nutrientes do “h”(Parasitismo).
=> Mecanismos de colonização: enzimas e substratos 
=> Surgimento e desenvolvimento dos sintomas
COLONIZAÇÃO
46
Tipos de colonização
 Colonização biotrófica: Não matam células
Ex.: Phakopsora (?), Microsphaera, Peronospora e vírus
 Colonização necrotrófica: Matam células e tecidos
Ex.: Colletotrichum, Cercospora, Septoria, Phomopsis,
Macrophomina, Rhizoctonia, Sclerotinia, Pseudomonas
 Colonização hemibiotrófica: inicia infecção como
biotrófico e coloniza o hospedeiro como necrotófico.
47
Formação de novos propágulos do patógeno para iniciação de novos
ciclos. E extremamente variável dependendo do patógeno envolvido.
A reprodução do patógeno é, concomitantemente, o fim de um ciclo
das relações patógeno-hospedeiro e o início do seguinte.
Como as doenças crescem?
- Em função do número de ciclos secundários;
- Incidência em plantas;
- Incidência em órgãos;
- Número de lesões por órgão;
- Expansão da área da lesão.
Consequência: Danos e perdas e necessidade de controle 
REPRODUÇÃO
48
Colonização e Reprodução
49
Princípio:
“Numa lavoura procuram não se separar do hospedeiro”
– Semente
– Restos culturais
– Plantas voluntárias (safrinha, ponte-verde)
– Hospedeiro secundário
 Na ausência da planta de soja aonde se encontram ?
 Como sobrevivem ?
 De que mecanismos se utilizam ?
– Manter a viabilidade sob condições adversas
– Desidratação?
– Temperatura?
SOBREVIVÊNCIA
50
51
Considerações
Conhecimento detalhado do ciclo e uso de
estratégias de controle;
 Sobrevivência e controle;
 Controle racional;
 Opções de controle diferentes da genética; e
 Manejo integrado de doenças.
52

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