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MATERIAL Pensão por morte

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PENSÃO POR MORTE
	PREVISÃO LEGAL: 
Art. 201, V, da Constituição Federal. Trata-se de prestação de pagamento continuado, substitutiva da remuneração do segurado falecido. A pensão por morte pode ter origem comum ou acidentária. 
Art. 23. A pensão por morte concedida a dependente de segurado do Regime Geral de Previdência Social ou de servidor público federal será equivalente a uma cota familiar de 50% (cinquenta por cento) do valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou servidor ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, acrescida de cotas de 10 (dez) pontos percentuais por dependente, até o máximo de 100% (cem por cento).
§ 1º As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade e não serão reversíveis aos demais dependentes, preservado o valor de 100% (cem por cento) da pensão por morte quando o número de dependentes remanescente for igual ou superior a 5 (cinco).
§ 2º Na hipótese de existir dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, o valor da pensão por morte de que trata o caput será equivalente a:
I - 100% (cem por cento) da aposentadoria recebida pelo segurado ou servidor ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, até o limite máximo de benefícios do Regime Geral de Previdência Social; e
II - uma cota familiar de 50% (cinquenta por cento) acrescida de cotas de 10 (dez) pontos percentuais por dependente, até o máximo de 100% (cem por cento), para o valor que supere o limite máximo de benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
§ 3º Quando não houver mais dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, o valor da pensão será recalculado na forma do disposto no caput e no § 1º.
§ 4º O tempo de duração da pensão por morte e das cotas individuais por dependente até a perda dessa qualidade, o rol de dependentes e sua qualificação e as condições necessárias para enquadramento serão aqueles estabelecidos na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.
§ 5º Para o dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, sua condição pode ser reconhecida previamente ao óbito do segurado, por meio de avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, observada revisão periódica na forma da legislação.
§ 6º Equiparam-se a filho, para fins de recebimento da pensão por morte, exclusivamente o enteado e o menor tutelado, desde que comprovada a dependência econômica.
§ 7º As regras sobre pensão previstas neste artigo e na legislação vigente na data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderão ser alteradas na forma da lei para o Regime Geral de Previdência Social e para o regime próprio de previdência social da União.
§ 8º Aplicam-se às pensões concedidas aos dependentes de servidores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios as normas constitucionais e infraconstitucionais anteriores à data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, enquanto não promovidas alterações na legislação interna relacionada ao respectivo regime próprio de previdência social.
Art. 24. É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro, no âmbito do mesmo regime de previdência social, ressalvadas as pensões do mesmo instituidor decorrentes do exercício de cargos acumuláveis na forma do art. 37 da Constituição Federal.
§ 1º Será admitida, nos termos do § 2º, a acumulação de:
I - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social com pensão por morte concedida por outro regime de previdência social ou com pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal;
II - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime próprio de previdência social ou com proventos de inatividade decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal; ou
III - pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime próprio de previdência social.
§ 2º Nas hipóteses das acumulações previstas no § 1º, é assegurada a percepção do valor integral do benefício mais vantajoso e de uma parte de cada um dos demais benefícios, apurada cumulativamente de acordo com as seguintes faixas:
I - 60% (sessenta por cento) do valor que exceder 1 (um) salário-mínimo, até o limite de 2 (dois) salários-mínimos;
II - 40% (quarenta por cento) do valor que exceder 2 (dois) salários-mínimos, até o limite de 3 (três) salários-mínimos;
III - 20% (vinte por cento) do valor que exceder 3 (três) salários-mínimos, até o limite de 4 (quatro) salários-mínimos; e
IV - 10% (dez por cento) do valor que exceder 4 (quatro) salários-mínimos.
§ 3º A aplicação do disposto no § 2º poderá ser revista a qualquer tempo, a pedido do interessado, em razão de alteração de algum dos benefícios.
§ 4º As restrições previstas neste artigo não serão aplicadas se o direito aos benefícios houver sido adquirido antes da data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional.
§ 5º As regras sobre acumulação previstas neste artigo e na legislação vigente na data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderão ser alteradas na forma do § 6º do art. 40 e do § 15 do art. 201 da Constituição Federal.
	REQUISITOS: 
O risco social - subsistência de dependentes do segurado do RGPS, assim considerados os que estão arrolados no art. 16 da Lei de Benefícios. 
EXISTÊNCIA DE DEPENDENTES/MORTE 
	QUALIDADE DE SEGURANDO – PERÍODO DE GRAÇA: 
Artigo 15 da Lei 8.213
Se segurado trabalhou no período mínimo 12 meses tem o prazo de 12 meses
Se segurado trabalhou um período por mais de 10 anos – tem o prazo de 24 meses que poderá estender por mais doze meses se comprovar buscou emprego 
	BENEFICIÁRIO (DEPENDENTES).
Quem são os beneficiários?
Classes I A III.
Menor tutelado ou enteado declarado.
Primeira Classe - União estável – comprovação:
lei 8213 – artigo 16
§ 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento.              (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
DECRETO 3048
ARTIGO 22 § 3º  Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso, devem ser apresentados no mínimo três dos seguintes documentos:(Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 2000)
        I - certidão de nascimento de filho havido em comum;
        II - certidão de casamento religioso;
        III - declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu dependente;
        IV - disposições testamentárias;
       (...)
        VI - declaração especial feita perante tabelião;
        VII - prova de mesmo domicílio;
        VIII - prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da vida civil;
        IX - procuração ou fiança reciprocamente outorgada;
        X - conta bancária conjunta;
        XI - registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente do segurado;
        XII - anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;
        XIII - apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiária;
        XIV - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado como responsável;
        XV - escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente;
        XVI - declaração de não emancipação do dependente menor de vinte eum anos; ou
        XVII - quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar.
Segunda e terceira Classe – Dependência econômica:
	Mais que mera colaboração;
	Grave impacto no sustento;
	IR;
	Declaração; 
	Seguro de Vida;
	Compras;
	Aporte financeiro.
	REQUERIMENTO: PRAZO PARA RECEBER 
Momento: Requerimento até 90 dias. 
Discussão menor de 16 anos: 180 dias 
	TEMPO DE RECEBIMENTO
Exigência de 18 contribuições e dois anos de união casamento – menos tempo somente 4 pensões
REFORMA DE 2015
	Idade do dependente na data do óbito
	Duração máxima do benefício ou cota
	menos de 21 anos
	3 anos
	entre 21 e 26 anos
	6 anos
	entre 27 e 29 anos
	10 anos
	entre 30 e 40 anos
	15 anos
	entre 41 e 43 anos
	20 anos
	a partir de 44 anos
	Vitalício
	CÁLCULO DO VALOR DA PENSÃO POR MORTE
O valor da pensão por morte - MÉDIA NOS TERMOS AUXÍLIO ACIDENTE
CÁLCULO NO CASO DE 4 DEPENDENTES
	
	Antes da Emenda Constitucional 
	Depois da Emenda Constitucional – com início em 13/11/2019
	Média
	A média era 80% dos maiores salários
Deu: R$4000,00
	A média era de todos os salários
Deu: R$4000,00 
	Cálculo 
Valor 
	1) O valor será 100% Renda Média
R$4000,00
 
	1) O valor será de 60% da médida acima apurada mais 2% se tiver 15 anos contribuição mulher ou 20 anos de contribuição homem
Deu: R$2400,00
 
2) 50% do valor do item 1 mais 10% por cento para cada dependente. Assim, como são 4 dependentes receberão o valor total de R$2.160,00
	Quota
	Há o direito de acrescer
	Não há direito de acrescer
	Valor do Benefício
	R$4000.00
	R$ 2.160,00
	
	
	
OBSERVAÇÃO PERDE 4 VEZES: 
	Cálculo da renda mensal;
	Renda mensal;
	Valor do benefício será de 50% da renda do item 2 mais 10% por dependente
	O direito de acrescer não há mais
 
	MORTE COMUM
	MORTE ACIDENTÁRIA
	Causas diversas é considerada como de origem comum
	Acidente do trabalho ou doença ocupacional
	Concessão e revisão Justiça Federal
	Concessão e revisão Justiça Estadual
	A partir da EC 103/2019 a aposentadoria que servirá de base terá um coeficiente de 60% do salário de benefício, com acréscimo de dois pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de contribuição, no caso dos homens, e dos 15 anos, no caso das mulheres
	A partir da EC 103/2019 a aposentadoria que serve de base será equivalente a 100% do salário de benefício
	MORTE PRESUMIDA: nos termos do CC/02 ou Prova do evento?
	SÚMULAS A RESPEITO DO TEMA
Súmula 336 do STJ: 
A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente.
Súmula n. 340 do STJ: 
A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do óbito do segurado 
Súmula 416 do STJ: 
É devida a pensão por morte aos dependentes do segurado que, apesar de ter perdido essa qualidade, preencheu os requisitos legais para a obtenção de aposentadoria até a data do seu óbito. 
Enunciado 52 TNU: 
 
Para fins de concessão de pensão por morte, é incabível a regularização do recolhimento de contribuições de segurado contribuinte individual posteriormente a seu óbito, exceto quando as contribuições devam ser arrecadadas por empresa tomadora de serviços”. 
	POSSIBILIDADE DE ACUMULAÇÕES
Possibilidade: 
Filho pode receber pensão por morte do pai e da mãe.
Pessoa recebe a aposentadoria tem direito de receber a pensão por morte, mas com corte. 
Pensão mais vantajosa - Escolha
Quando puder acumular o menor benefício será afetado:
Cálculo escalonado
	Até um salário mínimo
	Recebe o valor de 1 SM
	De 1 até 2 salário 
	Recebe 60% 
	De 2 até 3 salários
	Recebe 40%
	De 4 até 5 salários
	Recebe 20%
	Acima de 5 salários
	Recebe 10%
Exercício a ser entregue até semana que vem limite 7 de abril via e-mail individual: 
1) João e Maria são casados (20 anos de casamento) ambos aposentados. Ocorre que João faleceu. Assim, sabendo que João recebe o valor de R$6000,00 e Maria recebe R$1000,00. Assim, pergunta-se:
a) Maria poderá receber pensão por morte de forma conjunta ao seu benefício?
b) Qual será o valor da pensão por morte a ser recebida por Maria?
	Qual vai ser o valor total a ser recebido por Maria? Fundamente suas respostas.
2) Exercício: João e Maria são casados (20 anos de casamento) sendo que Maria é aposentada e João estava trabalhado e tinha 21 anos de contribuição. Ocorre que João faleceu. Assim, sabendo que a João recebe o valor de R$6000,00 e que média de todas suas contribuições é de R$5500,00 e Maria recebe R$1000,00. Assim, pergunta-se:
a) Maria poderá receber pensão por morte de forma conjunta ao seu benefício?
b) Qual será o valor da pensão por morte a ser recebida por Maria?
	Qual vai ser o valor total a ser recebido por Maria? Fundamente suas respostas.
3) Viúva recebe uma pensão do ex -marido que era militar e depois casa com servidor público pode acumular pensões? Justifique
4) Há pensão por morte em razão de BPC?
5) Pensionista pode trabalhar?
	Pensão por morte gera nova pensão por morte?
	PERDA DA PENSÃO
Novo casamento? Incapacidade? Fraude

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