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Avaliação II História da África

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Disciplina: História da África (HID02) 
Avaliação: Avaliação II - Individual Semipresencial ( Cod.:638664) ( peso.:1,50) 
Prova: 17018673 
Nota da Prova: 10,00 
 
Legenda: Resposta Certa Sua Resposta Errada 
1. As perspectivas historiográficas inseriram a História da África dentro da História Geral, isto porque não 
existiam linhas de pesquisas que permitissem a compreensão do mosaico da diversidade cultural 
africana. Esta falta de estudos acerca das sociedades e culturas africanas impedia o historiador de 
enxergar o Continente Africano como o principal ator do processo historiográfico. Com relação às 
consequências das representações desfocadas da História da África e de como chegavam ou ainda 
chegam aos manuais escolares, analise as sentenças a seguir: 
 
I- A circulação e a difusão dos saberes sobre a História da África até as décadas de 1970 e 1980 
chegavam aos manuais escolares (ou ainda chegam) de forma racionalizada e ancoradas numa visão 
eurocêntrica. 
II- Podemos conceber que a história da África era projetada no espaço mundial numa perspectiva 
eurocêntrica. Contudo, não podemos negar que desde a história da colonização, iniciou-se uma intensa 
produção historiográfica com objetivo de resgatar a historicidade do Continente Africano e de sua 
diversidade cultural, o que mudou a percepção dos alunos com relação aos africanos escravizados. 
III- Em 1972, o historiador africano Joseph Ki-Zerbo questionava a circulação de estudos sobre a 
história da África. De acordo com o autor, desde a colonização ou mesmo com os processos de 
independência, a história da África não passava de um mero apêndice dentro da história do país 
colonizador. E esta forma de abordar a história se refletia na prática pedagógica e nos processos de 
ensino e aprendizagem de história. 
IV- Desde as décadas de 1970 e 1980, várias correntes africanas se difundiram em diferentes países 
dando início a pesquisas sobre a História da África e dos povos africanos escravizados. Esta intensa 
produção historiográfica dentro do Continente Africano teve e ainda tem como propósito retirá-lo da 
obscuridade e integrá-lo no cenário da história em âmbito mundial. A Lei 10.639/2003 vem contribuir 
para a formação dos professores e para que esses saberes cheguem aos espaços de educação. 
 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 a) As sentenças II e IV estão corretas. 
 b) As sentenças II, III e IV estão corretas. 
 c) As sentenças I, III e IV estão corretas. 
 d) As sentenças I, II e III estão corretas. 
 
2. Por mais de três séculos, portugueses e congoleses mantiveram relações comerciais, políticas pautadas 
pela independência dos dois reinos, mas os portugueses acabaram por controlar a região, que hoje 
corresponde ao norte de Angola. Em relação ao reino do Congo, analise as questões que apresentam 
características deste reino e assinale a alternativa CORRETA: 
I- Os membros desse grupo, que seguiam a liderança de Nimi a Lukeni, passaram a ser chamados de 
muchicongos e ocuparam terras já habitadas por outros povos bantos. 
II- Foi o primeiro reino, da História da África, com poder centralizado na figura do Oni. 
III- O reino do Congo se formou a partir da mistura, por meio de casamentos, de uma elite tradicional 
com uma elite nova, descendente de estrangeiros que vieram do outro lado do rio. 
IV- O mani Congo controlava o comércio, o trânsito de pessoas, recebia os impostos, exercia a justiça, 
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php#questao_1%20aria-label=
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php#questao_2%20aria-label=
buscava garantir a harmonia das pessoas do reino. 
V- Nos mercados regionais eram trocados produtos de diferentes regiões do reino. A capital do reino, 
Timbukutu, encontrava-se afastada das rotas comerciais, o que dificultava o contato com o comércio de 
outras regiões da África Ocidental. 
 a) As afirmativas I, III e IV estão corretas. 
 b) As afirmativas II, III e V estão corretas. 
 c) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas. 
 d) As afirmativas II, IV e V estão corretas. 
 
3. Em 1972, o historiador africano Joseph Ki-Zerbo apontava para o fato de que a valorização da história 
africana estava associada a fatores de ordem interna e externa. Em relação aos fatores de ordem interna 
é correto afirmar que: 
 a) O interesse em projetar a História da África em âmbito mundial estava associada ao interesse do 
mercado africano em monopolizar o comércio com a China e com a Índia. 
 b) O interesse em escrever a História da África ficou restrito ao Continente Africano, pois os 
historiadores deste continente objetivavam construir uma história total e esta história só interessaria 
aos africanos. 
 c) O interesse em difundir a História da África estava afastado do desejo de mostrar ao mundo que os 
africanos foram vítimas dos europeus. 
 d) O interesse em projetar a História da África era o resultado do ardor subjetivo ao processo de 
independência de vários países africanos, que buscavam resgatar uma identidade africana. 
 
4. Nos ditos populares, em materiais didáticas e produções científicas é comum encontrar a expressão 
"África, o berço da humanidade". Qual é a razão, o fato que justifica a ocorrência, o uso e a aplicação 
desta expressão? 
 a) O fato de que, no final do século XVII, a corrente historiográfica do criacionismo defendeu tal teoria 
e nenhuma outra conseguiu colocá-la em xeque. 
 b) O fato de que todos os continentes estiveram, em um passado longínquo, ligados e reunidos à África, 
isso se deu na era geológica da Pangea. 
 c) O fato de terem sido os africanos os primeiros povos a construir estradas e elaborar meios de 
transporte, que depois serviram de modelo a outras culturas. 
 d) O fato de que foi na África onde foram encontrados os vestígios mais antigos de existência humana. 
 
5. A historiografia africana durante muito tempo foi marginalizada. São inúmeros os casos de historiadores 
que simplesmente não conseguiam acreditar que os povos africanos fossem capazes de criar culturas 
originais e civilizações sofisticadas e atribuíam a formação dos impérios africanos a povos brancos, 
chamados hamíticos ou camitas, que teriam espalhado misteriosamente sua sabedoria sobre populações 
ignóbeis. O historiador burquinense Joseph Ki-Zerbo (1995) nos indica que essa tendenciosidade tem 
várias motivações. Entre as motivações, a mais importante destacada por Ki-Zerbo é: 
 a) O pensamento pré-colonialista. 
 b) Para Ki-Zerbo não existem motivações que remetam à marginalização da História da África. 
 c) O racismo. 
 d) O processo de escravidão. 
 
6. A produção de conhecimentos fora da África sobre os povos africanos e sua diversidade cultural negava 
os movimentos próprios desse continente. De acordo com Ki-Zerbo (1972, p.10-11), em 1830, em seu 
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php#questao_3%20aria-label=
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php#questao_4%20aria-label=
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php#questao_5%20aria-label=
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php#questao_6%20aria-label=
curso Filosofia da História, Hegel declarou que "[...] a África não é parte histórica do mundo" e ainda, 
que a sua parte setentrional pertencia ao mundo europeu ou asiático. Outro exemplo foi o manual 
L'historie de I'Afrique Orientale, escrito por Coupland em 1928. Segundo esses escritos, "a África 
propriamente dita não teve história". Isto porque a maior parte dos seus habitantes teria permanecido por 
um longo período "mergulhado na barbárie", estagnados no tempo "sem avançar ou recuar". Na 
concepção de Ki-Zarbo, essas visões desfocadas sobre a história da África explicam-se a partir do 
movimento científico do século XIX, quando as classificações científicas provenientesdas concepções 
do Darwinismo social e do Determinismo Social categorizaram os povos africanos nos últimos degraus 
da evolução das "raças humanas". Com relação a essas concepção e às distinções acerca do racialismo e 
racismo, analise as sentenças a seguir: 
 
I- O Filósofo ganês Kwame Anthony Appiah (1997) estabeleceu uma distinção entre racialismo e 
racismo. O racialismo no seu entender seria simplesmente a concepção de que existem grupos humanos 
- raças - essencialmente diferentes entre si, por algumas características físicas que são parte de um 
conjunto. Além disso, em sua concepção, essa noção também estabelece juízo de valor ou gradação 
moral entre as raças. 
II- O filósofo Appiah (1997) configura o racismo como uma crença em que cada raça tem um lugar 
determinado e um valor intrínseco, geralmente estabelecendo-se uma hierarquia entre elas. 
III- Baseado no discurso racial biológico que fundamentou os estudos científicos do século XIX, e no 
conceito do racismo, um "grupo racial" passou a ser considerado superior em relação ao outro. Nesta 
perspectiva da "evolução" das "raças humanas", os povos africanos foram categorizados como 
atrasados, primitivos, incapazes de aprender a fazer, incapazes de evoluir. O racismo negou a 
inteligência, portanto, a plena humanidade dos africanos e dos seus descendentes. 
IV- Darwinismo social é a teoria da evolução da sociedade. Recebe esse nome uma vez que se baseia no 
Darwinismo, que é a teoria da evolução desenvolvida por Charles Darwin (1808-1882), no século XIX. 
 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 
FONTE: CORDOVA, Tânia. História da África. Centro Universitário Leonardo da Vinci. Indaial: 
UNIASSELVI, 2010. 
 a) As sentenças II, III e IV estão corretas. 
 b) As sentenças I e IV estão corretas. 
 c) As sentenças I, II e IV estão corretas. 
 d) As sentenças I, II e III estão corretas. 
 
7. Em meio às tradições religiosas da África, é possível relacionar o Islamismo, que a partir do século VII 
e X foi introduzido nas regiões do Egito e do Norte da África. Com relação ao processo de entrada da 
tradição religiosa islâmica no continente africano e do processo de islamização da população africana, 
classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
 
( ) As atividades comerciais e as habilidades guerreiras favoreceram o processo de islamização da 
população africana. 
( ) Um dos traços da postura dos islâmicos diante das tradições religiosas de outros povos foi o de 
intolerância diante de qualquer costume e crença. 
( ) As unidades políticas muçulmanas em meio às sociedades africanas exigiam a cobrança de 
impostos à população que não optasse pela conversão religiosa. 
( ) Nas regiões em que as atividades comerciais de trabalhadores escravizados eram fortes, não havia 
interesse em evangelizar os prisioneiros. 
 
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php#questao_7%20aria-label=
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
 a) V - V - F - V. 
 b) V - V - V - F. 
 c) V - F - V - V. 
 d) F - V - V - V. 
 
8. O manual L´Historie de l´Afrique Orientale, escrito por Coupland em 1928, é retomado seguidamente 
para ilustrar as formas pelas quais as sociedades do continente africano são depreciadas com relação às 
demais sociedades do planeta. No que consistem os principais argumentos do autor para com as 
condições de desenvolvimento, tecnologias e civilização daquelas populações? 
 a) O autor argumenta que os povos da Àfrica representam populações com expressões culturais 
exóticas e excepecionais. 
 b) O autor defende que estes povos não registraram seus conhecimentos e tecnologias, assim ficaram à 
margem e sem comunicação com outras civilizações. 
 c) O autor defende que estes povos não desenvolveram a escrita e, por isso, mantiveram em estágio de 
barbárie e estagnação. 
 d) O autor argumenta que o fato de estes povos não terem deixado registros escritos conseguiram 
refiniar e diferenciar sua cultura em relação às demais. 
 
9. O historiador africano Ki-Zerbo (1972) analisa e problematiza que o conhecimento histórico que aborda 
a História da África muitas vezes ocorre de forma ufanista, fragmentada e tendenciosa e que se faz 
necessário demonstrar olhar crítico e atento, a fim de não reproduzir determinados preconceitos e 
equívocos com relação à História da África. Diante disto, analise as sentenças a seguir: 
 
I- Ficam evidentes propostas de se estudar a história da África na perspectiva de uma ?história total?, 
que englobe os tempos das sociedades sem escrita até os dias atuais. 
II- Diversos historiadores ainda apresentam a noção de que os povos africanos não são capazes de criar 
exemplares originais de cultura e referências sofisticadas que caracterizariam uma civilização. 
III- O conhecimento historiográfico conseguiu dar conta de integrar/unir as perspectivas internas como 
externas existentes e difundidas sobre a História da África. 
IV- Perpassam explicações e noções colonialistas e pós-colonialistas que são responsáveis por 
fundamentar tanto o racismo como o racialismo. 
 
Agora, assinale a alternativa CORRETA: 
 a) As sentenças II, III e IV estão corretas. 
 b) As sentenças I e III estão corretas. 
 c) As sentenças I, II e III estão corretas. 
 d) As sentenças I, II e IV estão corretas. 
 
10. De acordo com pesquisas sobre a história da África, publicadas no livro História Geral da África, entre 
1500 e 1800, o mundo presenciou o estabelecimento de um novo sistema geoeconômico orientado para 
o Oceano Atlântico ligando a Europa, a África e a América. A Europa se destacou em escala mundial na 
acumulação gerada pelo comércio e pela pilhagem. Ao que parece, Portugal foi atraído para a África 
negra pelo ouro, entretanto, não tardou a se interessar pelo tráfico humano, isto porque, os escravos 
eram muito requisitados pelos europeus. Com relação aos povos africanos escravizados que foram 
traficados para o Brasil, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para falsas: 
 
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php#questao_8%20aria-label=
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php#questao_9%20aria-label=
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php#questao_10%20aria-label=
( ) Muitos dos africanos escravizados trazidos para o Brasil eram bantos. A palavra banto quer dizer 
povo ou etnia. Esses povos eram originários das regiões da Somália, Etiópia, Angola e do Congo. 
Também são citados pelos historiadores como povos Nilo-Saarianos e faziam parte do tronco linguístico 
afro-asiático, composto por línguas semíticas como o árabe, o hebraico e o aramaico. 
( ) Ao contrário do que muita gente acredita, os bantos não são um povo, nem sequer são uma etnia. 
Banto é um tronco linguístico, ou seja, é uma língua que deu origem a diversas outras línguas africanas. 
Conforme a origem, eram denominados bantos, quando eram do mesmo grupo étnico de nome ou 
sudaneses, quando originados dos outros grupos níger-congoleses. Os povos desse grande grupo 
linguístico estão diretamente relacionados à história do Brasil, pois os escravos trazidos para cá eram 
originários de diversos pontos da enorme região geográfica que ocupavam. 
( ) O grupo níger-congolês é dividido em cinco subgrupos. O mais numeroso é o dos bantos, que 
teriam surgido provavelmente na região da atual Nigéria e, ao longo de mais de 2.500 anos, 
empreenderam uma grande migração por toda a região central da África, até o Oceano Índico. 
Conforme a região onde se estabeleciam, receberam nomes diferentes: ovimbundos, cassanjes, 
bacongos e lundas na região de Angola e do Congo, zulus, sesotos e suazis no sul, iaôs na costa do 
Índico. 
( ) A formação da cultura afro-brasileira realizou-se em constante dialogo étnico, cultural, linguístico e 
religioso com alguns povos negro-africanosno contexto da escravidão brasileira. Os Cabindas do 
Congo, os Bemguelas de Angola, os Macuas e Angicos de Moçambique, os Minas da Costa da Guiné, 
os Jejes do Daomé (atual Benin), os Haussas da Nigéria, os Iorubas dos Reinos de Oió e Keto. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
 
FONTE: FERREIRA FILHO, Aurelino José. Resistir, Re-significar e Re-criar Escravidão e a 
Reinvenção da África no Brasil- séculos XVI e XVII. Versão modificada deste artigo foi publicada, 
pelo mesmo autor, nos Anais do I Simpósio Internacional: Política, Gestão e Educação e IV Simpósio 
de Educação do Triângulo Mineiro. Universidade Federal de Uberlândia - Ituiutaba - MG, 2008. 
Disponível em: <http://www.congressohistoriajatai.org/2011/anais2008/doc%20(8).pdf>. Acesso em: 
26 maio 2017. 
 a) V - V - F - F. 
 b) F - F - V - V. 
 c) V - F - V - F. 
 d) F - V - V - V.

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