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AS CIDADES ANTIGA E MEDIEVAL

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO SAPIRANGA
HISTÓRIA LICENCIATURA
Disciplinas norteadoras: 
HISTORIOGRAFIA
HISTÓRIA ANTIGA
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS
HISTÓRIA MEDIEVAL
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM CIÊNCIAS HUMANAS 
ANGÉLICA DA SILVA KUHS
 2467508138
AS CIDADES ANTIGAS E AS CIDADES MEDIEVAIS
TUTOR A DISTÂNCIA: DEVANE MARCOS SILVA GONÇALVES
SAPIRANGA RIO GRANDE DO SUL 
30/11/2019
SUMÁRIO:
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................3
A EVOLUÇÃO DAS CIDADES NA ANTIGUIDADE.........................................................4
A ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DOS FEUDOS..........................................................6
O RENASCIMENTO E AS CARACTERÍSTICAS DA CIDADE MEDIEVAL...............7
CONSIDERAÇÃOES FINAIS................................................................................................8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................9
	INTRODUÇÃO
	Observando a forma como conhecemos o que chamamos de cidades nos dias de hoje, muitas vezes nem imaginamos como estas vieram a se formar. Para que possamos entender como as mesmas se organizaram e vieram a se desenvolver, se torna importante que retomemos o passado a fim de compreender as transformações ao longo do tempo, e que acabaram por delinear o modelo do qual conhecemos atualmente.
	As cidades nasceram da necessidade de se organizar em um dado espaço para fins de sobrevivência de um determinado grupo. Analisaremos a seguir os principais aspectos da formação das cidades desde a antiguidade até o período medieval, suas características urbanas e contexto social, bem como sua importância para o entendimento do desenvolvimento político, social e econômico da história humana. 
	 
	A EVOLUÇÃO DAS CIDADES NA ANTIGUIDADE
	Acredita-se que o aparecimento das primeiras civilizações, de acordo com alguns arqueólogos, surgiram próximas aos rios, que atravessavam as férteis planícies, dando início ao desenvolvimento da agricultura, fator essencial para a formação das primeiras cidades da antiguidade. Para o arqueólogo australiano Vere Gordon Childe, a Mesopotâmia foi o lar de duas revoluções: Revolução Agrícola e Revolução Urbana. Sendo assim, a Mesopotâmia foi o centro de difusão urbana, visto que diversas civilizações se desenvolveram devido ao grande potencial agrícola favorecido pelos rios Tigre e Eufrates. O próprio nome ¨ Mesopotâmia ¨ tem origem no grego e significa ¨ terra entre rios ¨, termo usado para denominar toda a região geográfica situada entre os rios Tigre e Eufrates, território onde hoje encontram-se países como Iraque, Kuawit, Síria e Irã. Nesta região habitaram diversas civilizações como os sumérios, acadianos, babilônicos e assírios, durante a Idade do Bronze, e os neoassírios e neobabilônicos durante a Idade do Ferro.
	Já no período de hegemonia do Império Romano, as cidades foram surgindo a partir de assentamentos militares, levando em conta a grande dominação e expansão territorial. As táticas de territorialização incluíam domínio militar, introdução dos costumes romanos como a religião e as suas tradições, para transformar os povos dominados em romanos, processo também conhecido como romanização.
	Roma impôs sua política em suas conquistas incentivando não somente as crenças e cultos da religião oficial de Roma, mas também uma padronização arquitetônica das cidades, como monumentos e réplicas da metrópole e o direito romano, buscando ao máximo reproduzir nas cidades provinciais o modelo de sua capital.
Se, de fato, o poder militar dos povos subjugados por Roma foi quebrantado pelas legiões, foi a cidade romana que - pelo menos nas províncias ocidentais - assegurou a "romanização" do território conquistado. Os romanos não se deixaram induzir em um erro e serviram-se do seu urbanismo como de um poderoso instrumento político. (GRIMAL, 2003:10)
	A fundação das cidades era realizada em um rito religioso conduzido por um magistrado oficialmente preparado para esse propósito, que determinava os limites da cidade de acordo como a posição que o sol nasceu naquele dia. As portas da cidade também eram determinadas de acordo com os pontos cardeais, uma para cada ponto correspondente, e por fim a construção de três capelas em honra aos deuses Júpiter, Juno e Minerva, ao alto de uma colina, objetivando proteção dos céus. 
	Dessa forma os romanos tentavam ao máximo manter uma padronização, sempre reproduzindo um modelo de fundação da cidade de Roma. Como ela não seguia o padrão de uma cidade quadrada por possuir ruas que se cruzavam em forma de estrela, conforme orientação do rito religioso fundador, os romanos tentavam ao máximo reproduzir os elementos paisagísticos encontrados na capital e assim levar para as províncias a divisão social existente em sua própria cidade, periferizando os pobres e centralizando os ricos.
	Os romanos desenvolveram tecnologia para a construção de arquedutos, os quais forneciam água para as cidades, para locais de manufatura e de agricultura, o que também conduziu a construção de termas. As termas eram construções de vários cômodos ou salas, cada qual com sua a finalidade, banhos frios, quentes, sauna e vestiário; eram não somente para fins higiênicos, mas também como espaço de interação social, os chamados banhos públicos.
	 Essas cidades antigas tinham como características ser o centro político, administrativo e religioso exercendo poder sobre a zona rural. Suas construções, templos e pórticos eram construídos através de mão de obra escrava. Se tratando, portanto, de uma sociedade escravista, tendo como a base dos meios de produção o trabalho escravo.
	No entanto a partir do século III, a onda de invasões bárbaras, a dificuldade de manutenção da estrutura escravista, a desorganização militar e a ascensão do cristianismo, foram alguns dos fatores que contribuíram para a fragmentação e queda do Império Romano.
Todavia, com a crise existente, o Império dividiu-se em Roma Ocidental, com sede em Roma, e Oriental com sede em Constantinopla.
	 O Império Romano do Oriente, ou, Império Bizantino, situava-se numa localização comercial estratégica, favorecendo sua efervescência urbana, comercial e cultural. Tinha sua capital localizada em Bizâncio, que mais tarde teria sido batizada de Constantinopla, fazendo referência ao Imperador Constantino I. Esta cidade protagonizou inúmeros encontros entre povos e culturas. Era repleta de edificações majestosas e era cercada por uma muralha dupla para a devida proteção dos que ali viviam. Igrejas imponentes com a presença de cúpulas sustentadas por colunas, mosaicos e decorações religiosas no interior das mesmas são características marcantes da cultura Bizantina. Um belo exemplo é a Basílica de Santa Sofia, localizada na atual Istambul, região de Constantinopla na Turquia.
	Em contrapartida, a Roma do Ocidente em crescente declínio, crises políticas e militares e o declínio das conquistas territoriais, acabaram contribuindo com que o modo de produção escravista fosse perdendo força, dando espaço para um novo modo de produção que vigorou em grande parte da idade média, o feudalismo.
	A ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DOS FEUDOS
	Diferentemente do escravismo em que o cativo era um bem do senhor, no modo de produção feudal o servo não é propriedade do senhor assim como a totalidade do resultado do seu trabalho. O feudalismo era um sistema diferente das anteriores, fruto de um longo processo histórico.
O modo de produção feudal que surgiu na Europa Ocidental foi caracterizado por uma unidade complexa. Suas definições tradicionais muitas vezes o interpretam parcialmente, e tornou-se difícil fazer algum relatório sobre a dinâmica do desenvolvimento feudal. Foi um modo de produção regido pela terra e por uma economia natural, na qual nem o trabalho nem os produtos eram bens. (ANDERSON, 200, p. 143) 
	Os feudos medievais compreendiam uma grandepropriedade de terras divididas em Manso Senhorial, onde tudo o que se produzia era exclusivamente do senhor feudal, onde se encontrava um castelo fortificado sendo ele a moradia do vassalo dono do feudo; Manso Servil eram terras arrendadas pelos servos, divido em lotes, também chamadas de tenências e, por fim, as Terras Comunais, ou, Manso Comunal, áreas comuns compartilhadas tanto pelos servos quanto pelo senhor, com pastagens e bosques.
	A casa senhorial embora geralmente tivesse a sua própria capela, uma pequena igreja era construída nas imediações da vila. Uma parte das plantações era doada à Igreja pelo senhor feudal. Os servos além de passar parte do seu tempo cultivando essas terras, também repassavam um décimo dos seus ganhos à paróquia. A economia era principalmente baseada na agricultura. Existiam moedas, porém eram pouquíssimo utilizadas, pois as trocas de mercadorias eram muito comuns. 
	Entretanto a estrutura feudal foi perdendo força. O crescimento demográfico e a discrepância entre a capacidade produtiva e a demanda de consumo, o que empobreceu a população acabou por dar início dissolução desse modo de produção. Os senhores feudais foram perdendo poder econômico e político o que gerou diversas transformações na sociedade medieval. O renascimento comercial, impulsionado pelas cruzadas, o aumento da circulação das moedas, o desenvolvimento dos centros urbanos como consequência do exôdo rural e o surgimento da burguesia, foram alguns aspectos que transformaram o cenário medieval.
	O RENASCIMENTO E AS CARACTERÍSTICAS DA CIDADE MEDIEVAL 
	É preciso aceitar o fato de que o renascimento urbano e o desenvolvimento das cidades medievais se devem a um conjunto complexo de estímulos e, sobretudo, a diversos grupos sociais. 
	As cidades, também chamados inicialmente de burgos, entre os séculos X e XIII começam a se desenvolver, a princípio, como lugares fortificados destinados a proteger os produtos e abrigar mercadores e populações vizinhas em caso de perigo. Geralmente eram construídas em áreas de difícil acesso como topos de colinas, ilhas ou imediações de rios. Possuíam uma muralha ao redor com ruas que partiam de um núcleo central em direção às portas de entrada, com acesso restrito. Haviam prédios de até três ou quatro andares, e, geralmente localizada mais ao centro das muralhas, uma área de convívio social e manifestação pública. As catedrais eram construções de destaque, eram as edificações mais altas e imponentes, marcando o horizonte da cidade. 
	O desenvolvimento urbano experimentado nesse período surgiu da atitude de desenraizamento e da iniciativa por parte da população em buscar além das fronteiras feudais, as condições necessárias de sobrevivência que a precariedade dos feudos associada à própria manutenção das relações feudais já não ofereciam. Esse desenvolvimento concomitante à mudança na mentalidade do pensamento medievo teocêntrico para o renascimento cultural e intelectual, resgatando assim diversos temas e questões da antiguidade clássica como o antropocentrismo e o hedonismo. A partir dessa transformação surgiram muitas manifestações culturais, literárias e científicas que contribuíram fortemente para o esclarecimento intelectual, enriquecimento artístico e consequentemente para a transição da Idade Média para a Idade Moderna. 
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Percorrendo as origens das cidades até chegar aos nossos dias, podemos constatar que a transformação das cidades e da sociedade só é possível através do trabalho humano, passando por um processo de metamorfose inclusive das relações entre os homens.
	As civilizações antigas foram de enorme importância para a definição das cidades atuais, tanto na questão urbana quanto na formação da política e tecnológica, que por sua vez, nos deram a base para o desenvolvimento da sociedade.
	A Idade Média, pejorativamente chamada de Idade das Trevas, apesar de na maioria das vezes ser considerado como um período de estagnação cultural e intelectual, sendo que na realidade foi também um período manifestação cultural, são exemplos disso os castelos, a riqueza das catedrais muito bem estruturadas e adornadas, inclusive as universidades tiveram sua origem no período medieval.
	Muitos foram os fatores que contribuíram para as mudanças nos modos de produção desde a antiguidade até o presente: crises políticas, econômicas e religiosas, a decadência de alguns sistemas leva a criação de novos sempre carregando, mesmo que de forma passiva, resquícios do passado. Sempre continuaram a existir rupturas e continuidades.
	
REFERÊNCIAS
MORAES, Leandro Eliel Pereira; SILVA, Thiago Juarez Ribeiro; História Medieval; Londrina, Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019.
BIZOTTO, Thiago do Amaral; CAMPOS, Marcelo Leandro; História Antiga; Londrina, Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
PEDRO, Alessandra; Historiografia; Londrina; Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.
MARTINS, Marcos Francisco; Fundamentos Filosóficos; Londrina; Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
LE GOFF, Jacques; O apogeu da Cidade Medieval; São Paulo; 1ª Edição Brasileira, 1992.
BARROS, José D'Assunção; Delineamentos Para Uma Compreensão da Cidade Medieval; Alétheia Revista de Estudos sobre Antiguidade e Medievo, Vol. 1/1, 2013.
FREITAS, João Carlos de Mattos; Território e Romanização no Império Romano: o caso das Cidades Planejadas a Partir do Padrão Linear; Rio de Janeiro; Universidade do Estado do rio de Janeiro.
 
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