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FILOSOFIA JURIDICA teste 4

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1a Questão 
 A filosofia da História-o primeiro tema da filosofia de Augusto Comte-foi sistematizada pelo próprio Comte na célebre "Lei dos Três Estados" e 
tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento positivista deve imperar entre os homens. Sobre a "Lei do Três Estados" formulada por 
Comte, é correto afirmar que: 
 
 
b) na "Lei dos Três Estados" a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado teológico. O estado teológico, na sua 
visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado positivo. 
 e) O Positivismo jurídico é a manifestação, no campo do Direito, do Estado Metafísico de Comte. 
 c) o estado positivista apresenta-se na "Lei dos Três Estados" como o momento em que a observação prevalece sobre a imaginação e 
a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos fenômenos observáveis. 
 
a) Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano desenvolvem-se na seguinte ordem em três fases 
distintas ao longo da história: a positiva, a teológica e a metafísica. 
 
d) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o estado metafísico procura soluções 
absolutas e universais para os problemas do homem. 
Respondido em 02/11/2019 09:19:15 
 
 
Explicação: 
A afirmação correta é a da letra "c". O estado positivo caracteriza-se, segundo Comte, pela subordinação da imaginação e da argumentação à 
observação. Isso quer dizer que o processo de construção do conhecimento humano ocorre a partir da experimentação própria do método 
científico. 
 
 
 
 2a Questão 
 Em sua teoria da norma jurídica, Noberto Bobbio distingue as sanções jurídicas das sanções morais e sociais. Segundo esta distinção, a sanção 
jurídica, diferentemente da sanção moral, é sempre uma resposta de grupo e, diferentemente da sanção social, a sanção jurídica é regulada em 
geral com as mesmas formas e através das mesmas fontes de produção das regras primárias. Para o autor, tal distinção oferece um critério 
para distinguir, por sua vez, as normas jurídicas das normas morais e das normas sociais. Considerando-se este critério, pode-se afirmar que 
são normas jurídicas àquelas cuja execução é garantida por uma sanção: 
 
 
D) interna e informal. 
 E) externa e institucionalizada. 
 C) externa e não institucionalizada. 
 
B) interna e institucionalizada. 
 
A) interna e não institucionalizada. 
Respondido em 02/11/2019 09:19:22 
 
 
Explicação: 
Justificativa: A sanção jurídica resolveria o problema entre autonomia presente na sanção moral (interna ao indivíduo, como culpa ou 
arrependimento, porém de baixíssima eficácia) e também das injustiças decorrentes da sanção social; mas por ser institucionalizada, podemos 
defini-la, sanção jurídica, como uma resposta externa e institucionalizada à violação da norma posta pelo Estado. 
 
 
 
 3a Questão 
 "Na fase madura de seu pensamento, a substituição da lei pela convicção comum do povo (Volksgeist) como fonte 
originária do Direito relega a segundo plano a sistemática lógico-dedutiva, sobrepondo-lhe a sensação (Empfindung) e a 
intuição (Anschauung) imediatas. Savigny enfatiza o relacionamento primário da intuição do jurídico não à regra 
genérica e abstrata, mas aos institutos de Direito (Rechtsinstitute), que expressam relações vitais (Lebensverhältnisse) 
típicas e concretas". Essa caracterização, de acordo com os autores positivistas, corresponde a aspectos essenciais da 
seguinte escola filosófico-jurídica: 
 
 
Jusnaturalismo 
 Normativismo 
 
Positivismo jurídico 
 Historicismo Jurídico 
 Realismo Jurídico 
Respondido em 02/11/2019 09:19:26 
 
 
Explicação: 
Historicismo Jurídico 
 
 
 
 4a Questão 
 A Escola da Exegese surgiu como uma das consequências da codificação do Direito, cujo maior exemplo, à época, foi a criação do Código de 
Napoleão (1804). Utiliza uma forma de interpretação da norma que privilegia os aspectos gramaticais e lógicos, a chamada interpretação literal 
da letra da lei. Com ela, tem-se o auge do Positivismo jurídico, onde o jusfilósofo italiano Norberto Bobbio afirma que tal Escola foi marcada por 
uma concepção rigidamente estatal de direito. Portanto, segundo Bobbio, a Escola da Exegese nos leva a concluir que: 
 
 
D) A única força jurídica legitimamente superior ao legislador é o direito natural; portanto, o legislador é soberano para tomar suas 
decisões, desde que não violem os princípios do direito natural. 
 C) Uma vez promulgada a lei pelo legislador, o estado-juiz é competente para interpretá-la buscando aproximar a letra da lei dos 
valores sociais e das demandas populares legítimas. 
 
B) O legislador é onipotente porque é representante democraticamente eleito pela população e esse processo representativo deve 
basear-se sempre no direito consuetudinário, porque este expressa o verdadeiro espírito do povo. 
 A) A lei não deve ser interpretada segundo a razão e os critérios valorativos daquele que deve aplicá-la; mas, ao contrário, este deve 
submeter-se completamente à razão expressa na própria lei. 
 
E) A Escola Pandectista alemã foi umas das várias correntes do pensamento jurídico que seguiram os ditames da Escola Exegética que 
afirmava que todo Direito não está contido apenas na lei e esta, por sua vez, deve ser interpretada também levando-se em conta 
critérios valorativos. 
Respondido em 02/11/2019 09:19:30 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Para a Escola da Exegese, o papel do jurista era ater-se com rigor absoluto ao texto da lei e revelar seu sentido. Ressalta-se que o 
exegetismo não negou o direito natural, pois chegou a admitir que os códigos eram elaborados de modo racional e, portanto, uma expressão 
humana do direito natural e por isso a ciência do direito deveria ater-se a mera exegese dos códigos. Em suma, a Escola da Exegese possui as 
seguintes características: possuir uma concepção estritamente estatal do direito, o fato de focar-se exclusivamente na lei e interpretar a lei 
baseando-se na intenção do legislador, pois somente o Estado pode criar o direito por meio do Poder Legislativo. 
 
 
 
 5a Questão 
 Conforme palavras do próprio Kelsen: "Norma é o sentido de um ato por meio do qual uma conduta é prescrita, 
permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém. Neste ponto importa 
salientar que a norma, como o sentido específico de um ato intencional dirigido à conduta de outrem, é qualquer coisa 
de diferente do ato de vontade cujo sentido ela constitui. Na verdade, a norma é um dever-ser e o ato de vontade de 
que ela constitui o sentido é um ser." Diante disso e tendo em conta o que você aprendeu sobre o normativismo 
kelseniano, aponte a opção correta: 
 
 Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, 
especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém. 
 Kelsen não reconhece a distinção entre normas jurídicas e proposições normativas. 
 Para o autor, a norma que confere validade a todo o sistema jurídico ou conjunto de normas é a norma 
fundamental que se confunde com a Constituição, já que ambas são postas e impostas. 
 Kelsen, enquanto jusnaturalista, reduz o Direito à norma, mas desenvolve a noção de Direito objetivo enquanto 
coisa devida e a de justiça como Direito Natural. 
 
Para Kelsen, as normas jurídicas são juízos, isto é, enunciados sobre um objeto dado ao conhecimento. São apenas comandos do ser. 
Respondido em 02/11/2019 09:19:34 
 
 
Explicação: 
Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, 
no sentido de adjudicada à competência de alguém. 
 
 
 
 6a Questão 
 Para Hans Kelsen, em sua obra "Teoria Pura do Direito", é incorreto afirmar que: 
 
 
E. Uma preocupação fundamental de Kelsen é com a estrutura lógica das normas jurídicas e não com o conteúdo propriamente do 
direito. 
 B. Segundo Kelsen a "Norma Fundamental" não éuma norma escrita, é uma norma necessariamente pressuposta. 
 
D. Kelsen acredita na possibilidade de uma pureza metodológica para a ciência jurídica. 
 
A. Kelsen procura libertar a ciência do direito de todos os elementos que lhe são estranhos, fundamentando uma ciência do direito 
autônoma. 
 C. Kelsen defende e acredita na pureza do próprio direito, ou seja, para ele é possível um direito absolutamente puro. 
Respondido em 02/11/2019 09:19:39 
 
 
Explicação: 
Justificativa: A pureza foi o principal fundamento da teoria formulada por Hans Kelsen para explicar o surgimento, a aplicação e a 
obrigatoriedade das normas jurídicas. Por esse motivo, sua principal obra foi por ele denominada: Teoria Pura do Direito: "Quando a si própria 
se designa como "pura" teoria do Direito, isto significa que ela se propõe a garantir um conhecimento apenas dirigido ao Direito e excluir desse 
conhecimento tudo quanto não pertença ao seu objeto, tudo quanto não possa, rigorosamente, determinar como Direito. Quer isto dizer que ela 
pretende libertar a ciência jurídica de todos os elementos que lhe são estranhos. Esse é o seu princípio metodológico fundamental." Ou seja, 
Kelsen atribui ao seu objeto de estudo, o Direito, que a pureza diz respeito apenas à Ciência Jurídica e não ao Direito em si. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 Nos Princípios da Filosofia do Direito, Hegel apresenta o conceito de direito a partir das três fases da vontade, são elas: o direito abstrato, a 
moralidade (moralidade subjetiva) e a eticidade (moralidade objetiva). 
Assinale a alternativa que indica como a vontade encontra-se nas três fases, respectivamente: direito abstrato, moralidade e eticidade. 
 
 
Além do imediato, como dever moral, como a união de vontade consubstanciada num objeto externo e de vontade que reflui de volta 
a si mesma. 
 Consubstanciada num objeto externo, refluída de volta a si mesma, como a união de vontade consubstanciada num objeto externo e 
de vontade que reflui de volta a si mesma. 
 
Elevada do imediato, como um dever concreto, fundamentando a liberdade. 
 
Consubstanciada num objeto externo, como um dever concreto, refluída de volta a si mesma 
 
Elevada do imediato, como um dever concreto, refluída de volta a si mesma. 
Respondido em 02/11/2019 09:19:42 
 
 
Explicação: 
O conteúdo objetivo da moralidade que se substitui ao bem abstrato é, através da subjetividade como forma infinita, a substância concreta. Em 
si mesma, portanto, estabelece ela diferenças que, assim, são pelo conceito ao mesmo tempo determinadas; por elas a realidade moral objetiva 
obtém um conteúdo fixo, necessário para si, e que está acima da opinião e da subjetiva boa vontade. É a firmeza que mantém as leis e 
instituições, que existe em si e para si. (HEGEL 1997 p. 142-143) 
 
 
 
 8a Questão 
 Em sua obra - Princípios da Filosofia do Direito - , Hegel explica que não há eticidade, moralidade objetiva, no plano da vontade meramente 
natural e imediata, mas que se requer a sua mediação. As instituições são os momentos dos desdobramentos da eticidade. 
Assinale a alternativa que apresenta em sequência os três desdobramentos da eticidade, de acordo com Hegel. 
 
 
Sociedade civil, estado, religião. 
 Religião, arte, filosofia 
 
Sociedade civil, família, estado. 
 Família, sociedade civil, estado. 
 
Arte, religião, filosofia. 
Respondido em 02/11/2019 09:19:46 
 
 
Explicação: 
Moralidade Objetiva 
Constitui o momento em que a liberdade torna-se realidade. É a moralidade palpável, acima da opinião e da boa vontade, fortalecendo as leis e 
as instituições. É a totalidade de determinações morais da família, da sociedade civil e do Estado, incidindo (aparecendo) entre seus membros ¿ 
existência, manifestação e realidade. Assim dizendo, fica expressa no caráter do indivíduo ¿ probidade, honradez, integridade e honestidade. 
É tomado como substância moral, não sou eu como pessoa (tal qual o direito abstrato) tampouco o direito da consciência, mas sim o direito 
enquanto Espírito real de um povo que percorre, a fim de realizar a liberdade, diferentes momentos: 
- Família - como espírito moral objetivo, imediato e natural; 
- Sociedade Civil - associação com o fim de satisfazer carências, necessidades e dar garantia à propriedade privada; 
- Estado - consagração universal da vida pública.

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