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ANOMALIAS DENTÁRIAS

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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
CAROLINA DA SILVA PIO 
IMAGINOLOGIA II
RESUMO DO ARTIGO:
ANOMALIAS DENTÁRIAS: UMA ABORDAGEM INTERATIVA NA WEB
VOLTA REDONDA
2020
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITARIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
RESUMO DO ARTIGO:
ANOMALIAS DENTÁRIAS: UMA ABORDAGEM INTERATIVA NA WEB
Trabalho apresentado aos professores Jairo Conde Jogaib, Danusia da Silva Vilela, Alcemar Gasparini Neto e Roberta Mansur Caetano como requisito parcial do Curso de Odontologia para aprovação na Disciplina de Imaginologia II.
VOLTA REDONDA
2020
ANOMALIAS DENTÁRIAS
· DEFINIÇÃO
Alterações no desenvolvimento das estruturas dentárias, ocorrendo assim, um dente diferente do normal. Podem estar relacionadas a: forma, tamanho, número, posição, constituição e/ou função dos elementos.
· Fatores Locais: infecção, traumatismo, radioterapia e manipulações cirúrgicas acidentais.
· Fatores etiológicos sistêmicos: deficiências nutricionais, distúrbios hormonais, intoxicações medicamentosas, quimioterapia, variações de temperatura corporal.
· Fatores etiológicos hereditários: autossômicas ou ligadas ao sexo, dominantes ou recessivas ou ainda com tendência familiar.
· IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor o prognóstico. As anomalias aparecem durante a odontogênese (as duas primeiras décadas de vida) e a maior parte delas assintomática, podendo ser feito o diagnóstico com exames radiográficos.
O tratamento precoce é de tamanha importância quando a alterações na estética e nas funções dos dentes.
As anomalias podem ser associadas as síndromes ou não, entretanto, ocorrem isoladamente afetando somente o dente. Quando acontece algum envolvimento sistêmico, é necessário o encaminhamento para o tratamento interdisciplinar.
Um dos fatores que precisamos identificar, são os fatores etiológicos: fluorose, infecções, hipovitaminoses, etc...) dessa forma, podemos evita-los para não causar possíveis anomalias. 
A orientação familiar é de grande importância, para as ocorrências de anomalias hereditárias, assim, o cirurgião dentista pode orientar os pais para a escolha do planejamento familiar. 
· CLASSIFICAÇÕES
I– Fase do desenvolvimento odontogênico: iniciação, morfodiferenciação, aposição, mineralização e irrompimento.
II– Origem dos tecidos afetados: ectoderma, mesoderma ou ectomesênquima.
III – Morfologia terminal: alteração e forma, número ou posição.
IV – Aumento, diminuição ou alteração de posição dos dentes ou tecidos que o compõe: 1 – hiperplasiantes, 2 – hipoplasiantes e 3 – heterotópicas. 
1 – HIPERPLASIANTES 
· Aumento do número de dentes ou dos tecidos que o compõe.
· DENTES SUPRENUMERÁRIOS
“Qualquer dente que exceda o número normal nas dentições decídua (20) ou permanente (32).”
A etiologia ainda não foi definida, entretanto, a teoria mais aceita é a da hiperatividade da lâmina dentária, resultando na formação de um germe dentário além do número normal, na dentição permanente ou decídua. Há ainda, autores que acreditam que pode existir fatores hereditário (CERQUEIRA, et. al.), fatores externos (COUTO FILHO, et. al.) e fatores sistêmicos (mais de um ator).
Os aspectos clínicos aparecem mais na dentição permanente, mais comum em: região anterior de maxila (mesiodens); 4º distomolar ou paramolar; e pré-molares inferiores.
Outros aspectos importantes são que há uma predileção pelo sexo masculino, pode ocorrer de maneira isolada e múltipla (unilateral ou bilateral) e em pacientes não sindrômicos, ocorrem mais em região mandibular.
Os aspectos radiográficos de um dente supranumerário podem variar de estrutura dental com aparência normal (eumorfo) ou um dente com forma cônica e, em casos extremos, estrutura dentária grosseiramente deformada (dismorfo).
O tratamento pode ser feito através de exame clínico e radiográfico. Para o planejamento cirúrgico, são necessárias localizações radiográficas com técnicas específicas para cada região dos processos alveolares. A extração é indicada quando ele interfere na estética e/ou no tratamento ortodôntico, associado a uma patologia ou ainda quando estiver causando reabsorção em raízes adjacentes. 
· DENTES NATAIS E NEONATAIS
“Dente natal àquele que é observado na cavidade bucal ao nascimento e o Dente neonatal àquele que irrompe durante o primeiro mês de vida do bebê.”
Podem ter vários fatores etiológicos que influenciam nessa anomalia: hereditários, endócrinos e ainda algumas síndromes associadas.
Em relação aos aspectos clínicos, na maioria das vezes, são dentes decíduos prematuramente irrompidos. Na maioria dos casos, são em incisivos inferiores (85%), podendo também ser em incisivos superiores (11%) e dentes posteriores (4%). 
Radiograficamente observa-se que são constituídos por fina camada de esmalte e dentina, presa à boca somente pela gengiva, com grande mobilidade. Em caso de supranumerário, a radiografia mostrará o germe do dente decíduo logo abaixo deste.
O diagnóstico deve ser feito através de exame clínico e radiográfico. Em caso de supranumerário, é indicado a extração. Quando ocorre de o dente natal/neonatal ser o decíduo, a extração só vai ser recomendada quando houver dificuldades no aleitamento materno ou quando coloque a vida do recém nascido em risco. 
· RAÍZES SUPRANUMERÁRIAS
“São raízes além do número normal em um dente, comparando com aquele descrito classicamente pela anatomia dental.”
A etiologia está ligada à dobra ou invaginação do órgão do esmalte e, geralmente são de origem hereditária. 
Essa anomalia pode ocorrer em qualquer dente, pode ocorrer em caninos inferior, pré-molares inferiores, segundo pré-molar superior, molares e sendo mais raros em região anterossuperior. 
Para fazer a localização das raízes na radiografia, indica-se seguir o espaço do ligamento periodontal para delimitar o contorno das raízes, são mais fáceis de ver quando são divergentes. Os espaços duplos do ligamento periodontal em um dos lados da raiz ou o espaço do ligamento periodontal atravessando as raízes são sinais radiográficos da presença de uma raiz adicional. 
Não há necessidade de tratamento, mas é importante fazer o diagnóstico para possíveis tratamentos cirúrgicos e endodônticos. 
· CÚSPIDES SUPRANUMERÁRIAS 
“São cúspides adicionais ao número normal de um dente”
A aparição de cúspides supranumerárias se dá ao atavismo, em alguns estudos antropológicos, notou-se que as faces oclusal dos dentes dos nossos ancestrais eram mais complexas. 
No exame clínico, nota-se uma cúspide adicional na superfície lingual de um dente anterior, da junção cemento esmalte em direção a borda incisal (região de cíngulo). Acomete mais a dentição permanente e nos incisivos laterais superiores (55%), incisivos centrais superiores (33%) e caninos superior (4%). O Tubérculo de Carabelli e o Dente Evaginato são chamados também de cúspides supranumerárias. 
O diagnóstico pode ser feito pelo exame clínico radiográfico, pode ser feita uma remoção profilática para melhorar a estética e a harmonia oclusal, diminuindo o risco a cárie. Caso haja envolvimento pulpar é necessária uma avaliação do endodontista. 
· PÉROLAS DE ESMALTE 
“Estruturas hemisféricas de esmalte em localizações incomuns.”
Sua etiologia é descrita como formação que ocorre pela diferenciação de amelobastos com produção de esmalte, a partir da bainha epitelial de Hertwing.
Pode ocorrer mais frequentemente em raízes de molares superiores, terceiros molares e pré-molares superiores. Normalmente, se limitam a 2 mm de diâmetro. É necessária uma manutenção higiênica para prevenir doenças periodontais.
Quando é possível ver na radiografia, são nódulos bem definidos e radiopacos sobreposto ou no contorno mesial ou distal das raízes. 
Deve-se levar em conta que caso seja necessária uma remoção da anomalia, as perolas possuem tecido pulpar vital, além disso, é necessária uma manutenção constante para não desencadear problemas periodontais. 
· FUSÃO DENTÁRIA 
“Resultadode uma união embriológica de dois germes dentários em desenvolvimento.”
Ainda não há causas definidas, mas alguns autores acreditam que se os germes se desenvolverem tão juntos, que durante seu crescimento, entram em contato e se fusionam antes da calcificação. Além disso, podem ocorrer pro trauma, radiações, mudança hormonal e hereditariedade. 
	Ocorre uma diminuição de dentes no arco dentário, pode ser confundida com geminação ou macrodontia. Pode causar apinhamento, problemas estéticos, periodontais e atrapalhar em irrompimento de dentes permanentes. 
Na radiografia, pode-se notar dentes maiores (forma e tamanho) e canais radiculares individualizados. A melhor radiografia para analisar um caso desses é a periapical, porque dessa forma, pois conseguimos alterar a angulação vertical e horizontal. 
O tratamento depende do quantos os dentes estão fusionados, porém pode-se recomendar o tratamento quando envolve a falta de estética e comprometimento oclusal. 
· GEMINAÇÃO DENTÁRIA 
“Alteração decorrente da tentativa frustrada de divisão de um germe dentário, resultando na bifurcação da coroa de um dente.”
A etiologia pode ser por processos inflamatórios, hereditários ou mecânicos.
Os aspectos clínicos são coroa geralmente mais larga no sentido mésio-distal, podendo estar parcialmente dividida, porém o numero de dentes é normal. 
 aspectos radiográficos revelam que a forma dos tecidos duros e da câmara pulpar alteradas. A coroa possui superfície inicial maior e chanfrada. Linhas radiopacas são encontradas contornando a fenda da coroa. A cavidade pulpar é frequentemente em forma de “y”.
O tratamento pode-se ser com a redução mésio-distal da coroa (oclusão normal0, tratamentos abrasivos e restauradores. Pode-se recomendar também a extração. 
· CONCRESCÊNCIA DENTÁRIA
“União de dois dentes completamente formados, unidos ao longo das superfícies radiculares pelo cemento ou após o irrompimento.”
A etiologia é descrita como deposição de várias camadas de cemento ou ainda pela proximidade entre dentes e/ou raízes.
Quanto aos aspectos clínicos, no exame intrabucal não há alterações morfológicas perceptíveis. Pode ocorrer em molares superiores, terceiro molar e um supranumerário ou entre segundo e terceiro molar. 
No aspecto radiográfico, há uma demonstração do aumento da área do cemento demostrando hipercementose, unindo dois elementos. 
O tratamento geralmente não é necessário, mas quando há interferências na erupção é recomendado a extração. 
· MACRODONTIA
“Aumento no tamanho de um dente, através do aumento proporcional dos tecidos que o compõe.”
A etiologia é descrita como retardamento da calcificação por ação química ou enzimática, dando tempo de haver o crescimento e divisão celular. 
Os aspectos clínicos são dentes com aumentos proporcional de tamanho em relação aos dentes vizinhos e homólogos contra-laterais. 
Os aspectos radiográficos, apresenta-se com todas as suas dimensões aumentadas, proporcionalmente. 
O tratamento só vai ser necessário se tiver comprometimento estético ou na oclusão. 
· TAURODONTISMO 
“Aumento do corpo da câmara pulpar em um dente multirradicular, assemelhando-se a dentes de touro.”
A etiologia pode ser descrita como retardamento da calcificação por ação química ou enzimática, dando tempo de haver o crescimento e divisão celular. Pode ser uni ou bi lateral. Estar associado a síndromes e não envolve somente os molares. 
No aspecto clinico, nota-se um aumento proporcional de tamanho em relação aos dentes vizinhos. Normalmente só é perceptível radiograficamente.
Na radiografia, percebe-se todas as dimensões aumentadas proporcionalmente, com diminuição de raiz e pode ser classificado em: discreto, mediano e severo de acordo com o grau de deslocamento apical do assoalho da câmara pulpar. 
Não é necessário o tratamento, mas é necessário a realização de um diagnóstico caso ocorra possíveis tratamentos endodônticos no futuro. 
2 – HIPOPLASIANTES 
· Diminuição do número de dentes ou dos tecidos que o compõe. 
· AGENESIAS DENTÁRIAS 
“Ausência completa da formação de um ou mais dentes.”
Podem ser classificados em: I – Agenesia; II – Agenesias múltiplas e III – Anodontias.
· I – Agenesia: ausência do desenvolvimento de um germe dentário. A etiologia é hereditária.
· II – Agenesia múltiplas: ausência do desenvolvimento de mais ou de um ou vários germes dentários. A etiologia é desconhecida e pode estar associada a síndromes.
· III – Anodontia: ausência do desenvolvimento de todos os germes dentários. A etiologia pode estar associada a Displasia Ectodérmica. 
Na radiografia, observa-se ausência clinica de um dente permanente, com ou sem a presença prolongada de dentes decíduos. 
O tratamento pode ser feito a partir de próteses parciais ou totais. 
· HIPOPLASIA DE ESMALTE
“Formação incompleta ou defeituosa do esmalte.”
É dívida em: I – Adquirida; II – Congênita e II – Hereditária (amelogênese imperfeita).
· I – Adquirida: A etiologia pode ser descrita como fatores locais e sistêmicos: traumas, infecções, radioterapia, doenças exantemáticas, problemas nutricionais, intoxicações medicamentosas e outras. Observa-se manchas brancas ou amareladas nos incisivos centrais ou laterais, manchas e irregularidades nas faces oclusais. Na radiografia, nota-se áreas hipoplásicas ou onde houve perda de esmalte. 
· II – Congênita: Ocorre principalmente em portadores de sífilis congênitas: incisivos em forma de barril ou chave de fenda e molares e amora, os dentes de Hutchinson. Os molares possuem a face oclusal mais estreita que o normal e as cúspides mal formadas, com numerosos sulcos e fissuras.
· III – Hereditária (Amelogenêse Imperfeita): Anomalia dentária de caráter totalmente ectodérmica. 
· A – Hipoplásico: Defeito na matriz orgânica do esmalte, sem alterar a mineralização. Esmalte duro, com pouca espessura, formas coronárias conóides. Na radiografia não é possível observar o esmalte, pois é somente uma fina camada, linha radiopaca sobre a dentina; 
· B – Hipomineralizado: Alteração na fase de mineralização (cálcio). Espessura normal, coloração com aspecto branco-opaco tipo giz). Densidade do esmalte e dentina são semelhantes, imagens radiolúcidas; 
· C – Hipomaduro: Defeito na maduração da estrutura dos cristais de esmalte. Forma normal, superfície rugosa e coloração opaca que pode variar - esmalte mais macio que o normal e tende a lascar.
É transmitida geneticamente e afeta exclusivamente o esmalte nas dentições decídua e permanente na fase de formação. 
Os principais problemas são de estética, sensibilidade dental e perda de dimensão vertical. Pode-se optar por coroas totais ou restaurações estéticas.
· HIPOPLASIAS DENTINÁRIAS 
· DENTINOGESE IMPERFEITA
“Desordem hereditária que resulta na formação de dentina defeituosa nas dentições decídua e permanente.”
· Tipo I – Dentinogênese ocorre com associação com osteogênese imperfeita.
· Tipo II – Dentinogênese não está associada a osteogênese imperfeita.
· Tipo III – Transmitida por caráter autossômico dominante, exclusiva dos descendentes da população de Brandywine/Maryland (está associada a exposição pulpares múltiplas, parede dentinária extremamente fina).
A etiologia pode ser descrita que é uma anomalia herdada por um gene autossômico dominante com alta penetração e baixo grau de mutação. 
Os aspectos clínicos mostram que o elemento afetado vai possuir uma cor opaca, podendo variar do cinza ao violeta-acastanhado ou castanho-amarelado. A junção dentina-esmalte é anormal. A junção cemento-esmalte possui a forma de tulipa ou de sinete e as raízes são rombas e curtas. 
Na radiografia Tipo I e Tipo II, os dentes possuem aspecto patognomônico, que mostram calcificação pulpar difusa, desgaste severo nas coroas, raízes curtas e rombas e pode ser associado a fraturas radiculares. 
Para o tratamento, indicação de coroas totais (decíduos) pode ser considerada, coroas metalocerâmicas em permanentes para restabelecimento da estética e função.
· DISPLASIA DENTÁRIA
“Distúrbio hereditário raro caracterizadopela formação de dentina irregular e polpa e morfologia modificada.”
A etiologia pode ser escrita como um defeito genético da formação da dentina.
· Tipo I – Dentina opalescente na dentição decídua), raízes se formam curtas e lesões periapicais favorecem a perda precoce dos dentes. Na radiografia observa-se polpa parcial ou totalmente obliterada e raízes curtas.
· Tipo II – Características semelhantes à dentinogênese imperfeita, clinicamente apresentam transparência que varia do azul ao âmbar e ao marrom. Na radiografia, observa-se coroas bulbosas, raízes delgadas, câmaras pulpares com aumento significativo.
Para o tratamento, recomenda-se uma higiene meticulosa para prevenir lesões, pois o tratamento restaurador pode não ser satisfatório.
· ODONTODISPLASIA REGIONAL
“Alteração na formação de todos os tecidos do dente, com perda de forma e pouca mineralização. Conhecidos como dentes fantasmas.”
A etiologia está associada a síndromes, distúrbios neurais, deficiências vasculares, traumas e invasões virótica nos germes dentários.
No aspecto clínico, existe uma predileção pelos dentes anteriores e pela maxila. Irrompimento tardio dos dentes afetados. 
Na radiografia, observa-se esmalte extremamente fino, polpa alargada e radiotransparente e imagem com pouca mineralização.
Para o tratamento, recomenda-se a restauração para restabelecimento estético de elementos conóides, avaliação ortodôntica importante para correção de possíveis diastemas.
· MICRODONTIA
“Diminuição no tamanho de um dente, através da redução proporcional dos tecidos que o compõe.”
A etiologia está ligada a hereditariedade, porem pode estar ligada a baixa produção de hormônios de crescimento, relacionado ao nanismo.
A localizada, a morfologia mais comum do microdente é a forma conóide. Os laterais superiores, terceiros molares e supranumerários são os mais afetados. 
A generalizada, todos os dentes estão reduzidos em seu tamanho, tanto raiz quanto coroa. 
Na radiografia, nota-se todas as dimensões reduzidas e faces convergentes para um ponto incisal. 
O tratamento mais indicado é restauração nos incisivos laterais, porem somente depois do irrompimento do canino.
3 – HETEROTÓPICAS
· VESTIBULO – VERSÃO 
“Deslocamento ou irrompimento do dente em posição vestibular em relação ao alinhamento normal do arco dentário.”
A etiologia está envolvida com a falta de espaço no arco dentário ou por uso de chupetas ou dedos. 
Os dentes mais vestibularizados do que o normal. Na radiografia, percebe-se uma sobreposição das faces proximais dos dentes da região. O tratamento mais indicado é a ortodontia. 
· LÍNGUO OU PALATO-VERSÃO
“Deslocamento do dente em posição lingual/palatina em relação ao alinhamento normal.”
A etiologia está envolvida com a falta de espaço no arco dentário ou por uso de chupetas ou dedos. 
Os dentes mais palatinizados do que o normal. Na radiografia, percebe-se uma sobreposição das faces proximais dos dentes da região. O tratamento mais indicado é a ortodontia. 
· GIROVERSÃO
“É o giro do dente em torno do seu próprio eixo.”
A etiologia está envolvida com a falta de espaço no arco dentário, acometendo principalmente pré-molares inferiores e caninos superiores. 
O dente é girovertido de forma que as faces vestibular e lingual estejam voltadas para os espaços interproximais. Na radiologia, percebe-se alteração de posição das faces dos dentes girovertidos. 
O mais indicado como tratamento será o tratamento ortodôntico.
· TRASNPOSIÇÃO
“Inversão de posição entre dois dentes no arco dentário, havendo mudança na ordem ou sequencia natural dos dentes permanentes.”
A etiologia está envolvida com a falta de espaço no arco dentário, acometendo principalmente caninos superiores, que podem fazer a transposição com incisivos laterais ou primeiro pré-molar. 
Ao aspecto clinico, nota-se que ocorre geralmente em relação a: canino/pré-molar, canino/incisivo lateral, canino/primeiro molar, incisivo lateral/incisivo central, canino/incisivo central.
Quanto ao aspecto radiográfico, os dentes não estão em sequência correta no arco dentário. 
Pode-se recomendar como tratamento, restauração estética das coroas e ortodontia.
· TRANSMIGRAÇÃO
“Formação de um dente em áreas distantes dos processos alveolares (anomalia rara).”
A etiologia ainda é desconhecida e os dentes mais afetados são os caninos superiores e os caninos inferiores. 
Esses dentes, geralmente são elementos encontrados em exames radiográficos extrabucais realizado por outros motivos.
Recomenda-se o tratamento cirúrgico por ser indicado em casos sintomáticos, ou não remoção e proservação em casos assintomáticos. 
· DILACERAÇÃO 
“Curvatura no longo eixo do dente, sendo mais comum na raiz.”
 
A etiologia está relacionada a trajetória modificada durante erupção, podendo estar influenciado por lesão em dente decíduo, retidos, neoplasmas, cistos ou dentes supranumerários. 
Geralmente não é observada clinicamente (exceto em dilacerações coronárias).
Essa anomalia é encontrada em exames radiográficos de rotina e, geralmente não há necessidade de tratamento, entretanto pode-se analisar o tratamento ortodôntico.
· DENS IN DENTE 
“Invaginação na superfície coronária ou raiz.”
Quanto a etiologia, há um aumento localizado da pressão externa, condição hereditária 
· Tipo I: Invaginação apenas na coroa 
· Tipo II: Se estende além da junção cemento-esmalte.
· Tipo III: Se estende para o interior da raiz e formar um forame na região do ápice do dente. 
Na radiografia, observa-se invaginação em forma de pêra, lágrima ou ampulheta do esmalte e da dentina como uma constrição estreita na abertura da superfície do dente. 
Os tratamentos mais adequados são: 
· Tipo I: tratamento restaurador ou selamento
· Tipo II e III: tratamento ortodôntico 
· DENTES RETIDOS 
“Elementos que permanecem dentro do processo alveolar durante a época de erupção.”
Existe uma falta de espaço na arcada, posição anormal do germe dentário, obstáculos na trajetória de erupção.
Os aspectos clínicos estão relacionados a retenção dentária, atraso de erupção do permanente.
A radiografia panorâmica é o método mais usado, sendo que existem métodos complementares para localização do elemento retido (ex.: Método de Clark).
O tratamento mais recomendado é o tracionamento ortodôntico ou a exodontia quando associada a patologias. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MOREIRA, Daniela et al., Anomalias Dentárias: Uma abordagem Interativa na Web. IV Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PBIC). Disponível em: www.cdoradiografias.com.br/cdoradiografias/download.php?c=62. Acessado em 21 de Abril de 2020.

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