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Casos Concretos 01 a 16_Direito Financeiro e Tributário II

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Matéria: DIR. FINANC. E TRIBUT. II - CCJ0031- Aluna: Leidane Sampaio Pereira – Matrícula: 2014.0311.669-5 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
 
Semana 
1 
Crédito tributário. Conceito. Teorias sobre o nascimento. Lançamento tributário. Natureza 
jurídica. Modalidades e princípios. 
Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: José Manuel contratou um contador para fazer a sua declaração de imposto de 
renda. O contador lhe solicitou todos os documentos e informações necessários e conferiu todos os 
dados, com base em possíveis cruzamentos de informações. Como resultado da declaração apresentada, 
restou apurado o dever de recolher pouco mais de três mil reais. O contador entrega a José Manuel a 
declaração impressa e em versão digital, acompanhada da guia de recolhimento da primeira parcela, 
dentro do prazo legal e orienta ele a recolher as demais parcelas. José Manuel recebe e paga a primeira 
parcela, mas se esquece de fazer qualquer pagamento nos meses seguintes. José Manuel se habilita em 
um certame público para prestar serviços públicos como temporário em virtude de grande evento 
esportivo que ocorrerá em sua cidade, conduzido pelas forças armadas. Para isso, lhe é solicitada a 
entrega de certidões que comprovem sua regularidade fiscal. José Manuel solicita este documento à 
receita federal e recebe a informação de que em seu nome consta dívida ativa inscrita pelo não 
pagamento de imposto de renda declarado. Insurge-se e entra em contato com seu contador que lhe 
relembra que deveria pagar as demais parcelas pela declaração feita recentemente, mas ele reclama, 
pois, a RFB inscreveu seu nome sem sequer lhe notificar antes. Indaga-se: 
 
1) o caso concreto trata de que espécie de lançamento? 
 
RESPOSTA: Trata-se de lançamento por homologação, que é aquele em que o contribuinte realiza o 
pagamento antecipado do tributo e o Estado apenas chancela e homologa. 
 
2) A inscrição é regular ou deveria haver alguma notificação prévia? 
 
RESPOSTA: Em regra, a inscrição na Dívida Ativa não necessita de notificação prévia. Nesse caso, o 
contribuinte recebe apenas o DARF com informações acerca do débito existente. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: A alíquota do ITR, em 1995, era de 1,5%; em 1996, de 2%; e em 1997, de 1%. 
Durante o ano de 1997, o Fisco Federal, verificando que Joaquim de Souza não pagará o ITR de 1995, 
efetuou o lançamento à alíquota de 2% e promoveu a notificação. Joaquim entende que a alíquota 
aplicável é de 1%. Na verdade: 
 
( ) a. Joaquim está com o entendimento correto, pois 1% era a alíquota do exercício em que ocorreram 
o lançamento e a notificação; 
( ) b. o entendimento do Fisco é correto, pois, no caso, deve prevalecer a alíquota maior; 
( ) c. a alíquota aplicável é a de 1%, por consequência do princípio in dubio pro reo; 
(X) d. a alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, 1,5%; 
( ) e. a alíquota correta é a de 1,5%, por representar a média das três alíquotas, em face do princípio 
da razoabilidade. 
 
Semana 
2 
Suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Conceito. Efeitos. Causas legais. 
Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: Diante de ato de autoridade pública supostamente eivado de ilegalidade, CREMILDO 
BULGAR impetra Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender a exigibilidade do 
crédito tributário referente ao imposto de renda, que monta em R$ 20.000,00. Deferida a liminar, o 
Juízo de Primeiro Grau leva 3 anos para julgar o mérito, e, ao fazê-lo, denega a segurança. O 
contribuinte, então, interpõe Apelação, acreditando que, ao ser recebida no duplo efeito, esta 
preservará os efeitos da liminar. A Fazenda, por sua vez, ajuíza a competente execução fiscal para a 
satisfação do seu crédito, que a esta altura já alcança R$ 24.000,00, por estar acrescido de juros de 
mora e devidamente corrigido monetariamente. Na execução, o contribuinte alega que a mesma deve 
ser extinta em face da existência de mandado de segurança ainda não transitado em julgado. Pergunta-
se: 
 
a) Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução de mérito? 
 
RESPOSTA: Não, uma vez que o mandado de segurança já foi negado pelo juiz de primeiro grau. Além 
Matéria: DIR. FINANC. E TRIBUT. II - CCJ0031- Aluna: Leidane Sampaio Pereira – Matrícula: 2014.0311.669-5 
disso, para parte da doutrina, a apelação da sentença proferida em mandado de segurança deve ser 
recebida apenas no efeito devolutivo. Poderá a Fazenda proceder com a execução. 
 
Súmula 405, STF: Denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo dela 
interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária. 
 
b) Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança? 
 
RESPOSTA: Exigibilidade do crédito e acréscimo de juros e mora, tendo em vista que a denegação da 
segurança tem efeito ex-tunc (efeito retroativo). 
 
c) No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária? 
 
RESPOSTA: Sim, pois como já dito anteriormente, a denegação da segurança possui efeitos ex-tunc, ou 
seja, retroagem até a data da constituição do crédito. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: O depósito do montante integral, previsto no art. 151, II do Código Tributário 
Nacional é: 
 
a) concedido pelo Julgador desde que o interessado preencha os requisitos legais; 
b) condição de procedibilidade para o processamento da Ação Anulatória de Lançamento; 
c) direito subjetivo da parte concedido por lei; 
d) causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário desde que, concomitantemente seja 
deferida liminar. 
 
Semana 
3 
Extinção do crédito tributário. Conceito. Causas. Enfoque especial em compensação e 
restituição. 
Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: Durante os anos de 1989 a 1994 o Governo Federal, através do extinto DAC 
(Departamento de Aviação Civil) tabelou os preços das passagens aéreas que as empresas cobrariam 
dos passageiros, e na composição daquele preço o ICMS não foi incluído. Não obstante, os Estados 
cobravam das Cias aéreas uma vultosa quantia a título de ICMS. Posteriormente, aquele ICMS veio a ser 
considerado inconstitucional, sendo possível, em tese, o pedido de restituição. Imediatamente a CIA 
AÉREA VOE BEM - tempestivamente - pleiteou a restituição, via ação de repetição de indébito, em 
dobro, do ICMS indevidamente recolhido. A Fazenda Estadual, no entanto, contestou o pedido alegando, 
em preliminar, a ilegitimidade da CIA AÉREA, por descumprimento do art. 166 do CTN, uma vez que o 
ICMS é imposto indireto, no qual ocorre a transferência do encargo financeiro, bem como ocorreu a 
prescrição. No mérito, sustenta a impossibilidade de devolução do valor pago em dobro. Enfrente todos 
os argumentos trazidos pelas partes e aborde, com fundamento na doutrina, na legislação e na 
jurisprudência, se são procedentes ou improcedentes as alegações apresentadas. 
 
RESPOSTA: Primeiramente, não há o que se falar em prescrição, tendo em vista que o referido tributo 
foi declarado inconstitucional posteriormente. Além disso, é afirmado no caso em análise que a CIA 
Aérea Voe Bem pleiteou a ação TESMPESTIVAMENTE. Por outro lado, não há o que se falar em 
devolução dos valores pagos em dobro por tratar-se de relação entre Fisco e Contribuinte, e não uma 
relação de consumo. No que tange a aplicação do art. 166, CTN, nota-se que, quem de fato suportou o 
pagamento do tributo, foram as cias aéreas, tendo em vista que os preços das passagens foram 
tabelados sem abrangerem o tributo em questão. Desta forma, não deve ser aplicado o artigo retro 
mencionado ao caso em análise. A cia aérea é legitima no polo passivo desta demanda. 
 
CTN, Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo 
encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de 
tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: João realizou pagamento a maiordo IPVA relativo ao fato gerador ocorrido em 
2007. Tendo consultado o valor do imposto em relação ao fato gerador ocorrido em 2008, o contribuinte 
identificou que o valor pago a maior em 2007 é suficiente para quitar o tributo devido em 2008. Diante 
disso, pretende requerer a seu Estado a utilização do excesso pago em 2007 para liquidar o imposto de 
2008. Considerando que inexiste lei específica disciplinando a matéria no Estado, marque a alternativa 
correta: 
Matéria: DIR. FINANC. E TRIBUT. II - CCJ0031- Aluna: Leidane Sampaio Pereira – Matrícula: 2014.0311.669-5 
 
a. (X) João deverá proceder ao pagamento do IPVA/2008 e requerer a restituição do IPVA/2007 pago a 
maior. 
b. ( ) João poderá compensar o IPVA/2007 com o IPVA devido em 2008. 
c. ( ) O pedido de compensação deverá ficar sobrestado até que sobrevenha lei estadual específica. 
d. ( ) O pedido de compensação será indeferido porque o IPVA/2007 pago a maior só pode ser utilizado 
na compensação de débitos de exercícios anteriores. 
 
Semana 
4 
Decadência e prescrição do crédito tributário. Distinção. Características e peculiaridades. 
Modalidades de prescrição. 
Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: Em 10/05/2010, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a 
empresa COMÉRCIO DE BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC LTDA. para recolher ICMS relativo a fatos 
geradores ocorridos no período de 01/06/2008 a 31/12/2008. Este tributo deveria ter sido recolhido, 
conforme legislação estadual até o dia 10 do mês subsequente à data da ocorrência do fato gerador. A 
notificada impugnou, sem sucesso, a autuação e recorreu tempestivamente ao Conselho de 
Contribuintes, em 20/06/2010. Em face da sobrecarga de processos na 2a. instância administrativa, o 
recurso restou paralisado, sem qualquer despacho nem petição das partes, até 20/09/2010, vindo a ser 
julgado, também desfavoravelmente ao contribuinte, em 10/10/2010. Publicada a decisão (e o aresto 
unânime) em 15/10/2010, foi a sociedade dela notificada, esgotando-se o prazo para pagar o débito em 
22/10/2010. Não advindo pagamento nem pedido de parcelamento, foi o crédito tributário inscrito em 
dívida ativa, em 22/11/2016, vindo, contudo, a execução fiscal a ser ajuizada somente em 29/11/2016. 
Citada, a executada ofereceu bens suficientes à penhora e, efetuada esta, ajuizou embargos à 
execução, alegando haver ocorrido a decadência e, ad argumentandum, a prescrição. Pergunta-se: 
 
a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu? 
 
RESPOSTA: Não, pois o Fisco tinha o prazo decadencial de 5 anos, contados da data da ocorrência do 
fato gerador, para efetuar o lançamento. Como no caso em analise, houve a impugnação do 
contribuinte, presume-se que houve também o lançamento, não havendo, portanto, o que se falar em 
decadência. 
 
b) Procede a alegação de prescrição? Se positivo, em que data teria ocorrido? 
 
RESPOSTA: Sim, a decisão administrativa foi publicada no dia 15/10/2010 e, o prazo para pagamento 
do débito, esgotou-se em 22/10/2010. Nesse sentido, a Fazenda possuía o prazo prescricional de 5 anos 
para cobrar a dívida, o que só ocorreu quando do ajuizamento da execução fiscal em 29/11/2016. A 
prescrição ocorreu em 15/10/2015. 
 
c) Quais as causas de suspensão e as de interrupção do prazo prescricional da ação de cobrança do 
crédito tributário? (Mencione os dispositivos legais) 
 
RESPOSTA: As causas de suspensão, são aquelas previstas no art. 151, CTN, quais sejam: 
 
CTN, Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: 
 I - moratória; 
 II - o depósito do seu montante integral; 
 III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário 
administrativo; 
 IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. 
 V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; 
 VI – o parcelamento. 
 
Já as causas de interrupção estão previstas no art. 174, parágrafo único e seus incisos, a saber: 
 
CTN, Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data 
da sua constituição definitiva. 
 Parágrafo único. A prescrição se interrompe: 
 I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; 
 II - pelo protesto judicial; 
Matéria: DIR. FINANC. E TRIBUT. II - CCJ0031- Aluna: Leidane Sampaio Pereira – Matrícula: 2014.0311.669-5 
 III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; 
 IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito 
pelo devedor. 
 
d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue? 
 
RESPOSTA: Extingue-se o crédito com base no art. 156, V, CTN, e prescreve a pretensão do Fisco de 
cobrar a dívida, com base no art. 174, do mesmo dispositivo legal. 
 
CTN, Art. 156. Extinguem o crédito tributário: 
 I - o pagamento; 
 II - a compensação; 
 III - a transação; 
 IV - remissão; 
 V - a prescrição e a decadência; 
 VI - a conversão de depósito em renda; 
 VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 
150 e seus §§ 1º e 4º; 
 VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164; 
 IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, 
que não mais possa ser objeto de ação anulatória; 
 X - a decisão judicial passada em julgado. 
 XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. 
 Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a 
ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149. 
 
CTN, Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data 
da sua constituição definitiva. 
 Parágrafo único. A prescrição se interrompe: 
 I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; 
 II - pelo protesto judicial; 
 III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; 
 IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do 
débito pelo devedor. 
 
e) A prescrição pode ser reconhecida de ofício pelo juízo? Respostas fundamentadas. 
 
RESPOSTA: Sim, conforme art. 921, § 5º do CPC, podendo ser reconhecida de oficio. 
 
CPC, Art. 921. Suspende-se a execução: 
(...) 
§ 4o Decorrido o prazo de que trata o § 1o sem manifestação do exequente, começa a correr o prazo de 
prescrição intercorrente. 
§ 5o O juiz, depois de ouvidas as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, poderá, de ofício, reconhecer a 
prescrição de que trata o § 4o e extinguir o processo. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (FGV-2016). Em dezembro de 2015, a pessoa jurídica X efetuou a entrega da 
declaração do imposto sobre a renda pessoa jurídica (IRPJ), relativo a fatos geradores ocorridos no mês 
de julho de 2015, na qual reconheceu o débito fiscal, na sua integralidade. No entanto, a pessoa jurídica 
X não realizou o pagamento do IRPJ, vencido em dezembro de 2015. Sobre a hipótese, é correto afirmar 
que a União Federal deverá: 
 
A ( ) constituir o crédito, por meio de lançamento, até julho de 2020. 
B ( ) constituir o crédito, por meio de lançamento, até janeiro de 2021. 
C ( ) inscrever o crédito em dívida ativa, até julho de 2020. 
D ( ) ajuizar execução fiscal, até julho de 2020. 
E (X) ajuizar execução fiscal, até dezembro de 2020. 
 
Semana 
5 
Exclusão do crédito tributário. Visão geral. Isenção – conceito, institutos afins, classificação e 
revogação. Anistia: conceito, institutos afins e classificação. 
Matéria: DIR. FINANC. E TRIBUT. II - CCJ0031- Aluna: Leidane Sampaio Pereira – Matrícula: 2014.0311.669-5 
Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: Em 2013, determinado Município concedeu isenção do ISSQN,por 10 (dez) anos, 
para as empresas prestadoras de serviços que viessem se instalar naquele território, gerando, em cada 
uma delas 25 (vinte e cinco) empregos diretos. Várias dessas empresas, atraídas por esse incentivo 
fiscal, lá se instalaram. E no ano de 2016, surgiu uma outra norma jurídica revogando essa isenção do 
ISSQN. Responda: 
 
a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção? 
 
RESPOSTA: Isenção contratual onerosa. 
 
b) Pode esta isenção ser revogada? Qual(is) princípio(s) deve(m) ser observado(s)? 
 
RESPOSTA: Em regra, as isenções contratuais u onerosas não podem ser livremente suprimidas, 
conforme art. 178, do CTN e Súmula 544 do STF. Entretanto a isenção poderá ser revogada casa as 
partes deixem de cumprir os requisitos estabelecidos no contrato de concessão de isenção assinado por 
ambas as partes. 
 
CTN, Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, 
pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 
104. 
(...) 
Súmula 544, STF: Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente 
suprimidas. 
 
c) É possível o ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação da isenção mencionada no caso 
concreto? Caso positivo, qual(is)? 
 
RESPOSTA: Mandado de segurança, caso esteja dentro do prazo de 120 dias e provas pré-constituídas 
e a isenção tenha sido concedida dentro do prazo da validade da lei autorizada. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: O Tribunal de Contas: 
 
( ) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia de 
receitas. 
( ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle Externo. 
( ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional. 
( ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea constitucional. 
(X) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem multa ou 
imputação de débito tem a natureza de título executivo. 
 
Semana 
6 
Garantias e privilégios do crédito tributário. Preferências do crédito tributário. Sigilo. 
Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: Em dificuldade para saldar seus débitos, inclusive tributários, a sociedade comercial 
Irmãos Tavares & Cia. Ltda., decidiu cerrar suas portas sumariamente, deixando de dar baixa regular 
em seus registros e obrigações comerciais e fiscais. Tomando conhecimento do fato, fiscais da Receita 
Federal verificaram não ter sido recolhido o Imposto de Renda dos dois últimos exercícios, tendo em 
consequência procedido ao lançamento. Notificada regularmente a empresa, na pessoa de seu sócio-
gerente, deixou de defender-se administrativamente, correndo o processo administrativo-fiscal à revelia 
e culminando com a inscrição do crédito tributário em dívida ativa e imediato ajuizamento da execução 
fiscal. Alertado por seu antigo contador, o sócio-gerente aliena vários bens sociais. Pergunta-se: 
 
a) São válidos esses atos de alienação? Em que circunstâncias? 
 
RESPOSTA: Os atos são nulos. Se ele provar que tem bens para quitar a dívida, não há o que se falar 
em fraude. 
 
CTN, Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por 
sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como 
Matéria: DIR. FINANC. E TRIBUT. II - CCJ0031- Aluna: Leidane Sampaio Pereira – Matrícula: 2014.0311.669-5 
dívida ativa. 
 
b) Pode a Fazenda Pública requerer a falência da sociedade? 
 
RESPOSTA: Não, pois não há interesse da fazenda. 
 
c) É possível ao fisco determinar à instituição bancária que lhe forneça os dados das movimentações da 
sociedade e do sócio gerente para buscar identificar as irregularidades, independente de autorização 
judicial? 
 
RESPOSTA: Pode, de acordo com o art. 5º da LC nº 105/2001. 
 
Art. 5o O Poder Executivo disciplinará, inclusive quanto à periodicidade e aos limites de valor, os 
critérios segundo os quais as instituições financeiras informarão à administração tributária da União, as 
operações financeiras efetuadas pelos usuários de seus serviços. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Em processo de falência, a ordem de preferência do crédito tributário constituído 
antes da decretação da falência de determinado contribuinte que deve também créditos trabalhistas 
anteriores à quebra, equivalentes a vinte mil reais; créditos trabalhistas anteriores à quebra, cedidos a 
terceiros, equivalentes a quinze mil reais; crédito garantido com hipoteca até o limite do valor do bem 
gravado; remuneração devida ao administrador judicial equivalente a cinco mil reais, corresponderá ao: 
 
A ( ) primeiro pagamento. 
B ( ) segundo pagamento. 
C ( ) terceiro pagamento. 
D (X) quarto pagamento. 
E ( ) quinto pagamento. 
 
Semana 
7 
Dívida ativa. Execução Fiscal. Medida Cautelar Fiscal. Arrolamento Administrativo. Defesas do 
executado e de terceiros. 
Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: João Guimarães é sócio da empresa Imobiliária Irmãos Guimarães Ltda. e recebe 
uma citação em execução fiscal em razão de ser sócio gerente desta. O fiscal pediu o redirecionamento 
da execução fiscal por haver identificado que o que levou ao não pagamento do tributo foi escrituração 
fiscal irregular atribuída ao sócio gerente, responsável por este ato de gestão. João, depois de garantido 
o juízo, oferece embargos alegando a indispensabilidade de incidente de desconsideração da 
personalidade jurídica para redirecionamento da execução fiscal com fulcro no art. 135 do CTN. É 
necessário o incidente de desconsideração da personalidade jurídica? 
 
RESPOSTA: Não, é o caso de desconsideração da pessoa jurídica. 
 
CTN, Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias 
resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: 
 I - as pessoas referidas no artigo anterior; 
 II - os mandatários, prepostos e empregados; 
 III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém parcelamento e vem 
efetuado o pagamento conforme deferido. Apesar disso, sofre processo de execução fiscal para a 
cobrança do referido tributo. Nos embargos de devedor, o executado poderá alegar: 
 
( ) a. a carência da execução fiscal, em face da novação da dívida, que teria perdido a natureza 
tributária pelo parcelamento. 
( ) b. a improcedência da execução fiscal, por iliquidez do título exequendo, em face de parte da dívida 
já estar paga. 
( ) c. o reconhecimento do direito apenas parcial à execução fiscal, por parte do Fisco, em face da 
existência de saldo devedor do parcelamento. 
(X) d. a carência da execução fiscal, em face da suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
 
Semana Processo administrativo tributário. Princípios constitucionais aplicáveis. Legislação. 
Matéria: DIR. FINANC. E TRIBUT. II - CCJ0031- Aluna: Leidane Sampaio Pereira – Matrícula: 2014.0311.669-5 
8 Procedimento e órgãos julgadores. Processo de consulta. 
Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: Irmãos Souza & Cia. Ltda., grande atacadista de gêneros alimentícios, foi autuada 
em novembro/2008 pela fiscalização do ICMS, por recolhimentos insuficientes do imposto durante os 
anos de 2005 e 2006, tendo o auto de infração totalizado créditos tributários (principal, multas, juros e 
atualização monetária) no valor de R$ 5 milhões. Impugnado tempestivamente, o lançamento veio a ser 
mantido, em fevereiro/2009, pela Junta de Revisão Fiscal. Dessa decisão, recorre voluntariamente a 
empresa para o Conselho de Contribuintes, deixando, contudo, de efetuar depósito de 30% da quantia 
em discussão, bem assim de, alternativamente, oferecer fiança bancária, conforme prevê a legislação de 
regência, para “garantia de instância”. O processo administrativo fiscalé encaminhado ao Presidente do 
Conselho de Contribuintes, que detém o juízo preliminar de admissibilidade do recurso; que se vier a ser 
admitido, será distribuído a uma das Câmaras, a qual poderá rever a decisão vestibular de 
admissibilidade. Como deve o Presidente do Conselho de contribuintes proceder? Deve exigir o 
mencionado depósito prévio administrativo? Responda de acordo com o entendimento atual do Supremo 
Tribunal Federal. 
 
RESPOSTA: Não é mais necessário o deposito para recurso administrativo. 
 
Súmula Vinculante 21, STF: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de 
dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. 
 
QUESTÃO OBJETVA: Pessoa física, contribuinte do Imposto sobre a Renda, apresenta sua declaração 
anual de ajuste, entendendo fazer jus à restituição de R$ 10.000,00. Processada a declaração pela 
Secretaria da Receita Federal durante quase três anos, é finalmente intimado o contribuinte, por via 
postal, de que suas deduções foram glosadas, ocasionando a expedição de notificação de lançamento do 
imposto pela autoridade administrativa, com penalidades e acréscimos legais, por entender o Fisco que 
as despesas eram indedutíveis, sendo, consequentemente, indeferida sua restituição. O contribuinte, 
dois dias depois de haver recebido a intimação pelo Correio, busca assistência profissional de um 
advogado. Indique a providência INCORRETA e que não seria tomada pelo advogado: 
 
( ) a. Aguardar a inscrição do crédito tributário em dívida da União e o ajuizamento da execução para, 
garantido o Juízo, opor embargos de devedor. 
( ) b. Solicitar à autoridade administrativa que calcule o alegado débito do cliente. Em sequência, propor 
ação anulatória do ato declarativo da dívida precedida do depósito do montante integral do alegado 
crédito da Fazenda Pública, com penalidades, acréscimos legais e demais encargos, tal como calculados 
pela autoridade administrativa, a fim de elidir sua inscrição em Dívida Ativa da União e o ajuizamento da 
execução fiscal, ficando a exigibilidade do crédito tributário suspensa pelo depósito. 
(X) c. Impugnar a exigência representada pela notificação de lançamento, 60 (sessenta) dias depois da 
data em que tiver sido feita a intimação da exigência ao cliente, isto é, da data de recebimento, pelo 
cliente, da intimação por via postal. 
( ) d. Depois de examinar os fatos e a legislação aplicável, dar parecer escrito ao cliente no sentido de 
que efetivamente não fazia jus à restituição que pleiteou, sendo, portanto, procedentes a glosa das 
despesas e o lançamento; informar ao cliente, ainda, que o seu débito poderá ser pago à vista, ou ser 
parcelado, havendo nessas duas hipóteses possibilidade de redução da multa até o fim do prazo de 
impugnação 
 
Semana 
9 
Processo judicial tributário I. Ação Declaratória de inexistência da obrigação tributária. Ação 
anulatória em matéria tributária. Mandado de segurança em matéria tributária. Momentos 
para propositura de cada demanda. Peculiaridades no processo tributário. 
Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: Em março de 2014, o Estado A instituiu, por meio de decreto, taxa de serviço de 
segurança devida pelas pessoas jurídicas com sede naquele Estado, com base de cálculo correspondente 
a 3% (três por cento) do seu faturamento líquido mensal. A taxa, devida trimestralmente por seus 
sujeitos passivos, foi criada com o objetivo de remunerar o serviço de segurança pública prestado na 
região. A taxa passou a ser exigível a partir da data da publicação do decreto que a instituiu. Dez dias 
após a publicação do decreto (antes, portanto, da data de recolhimento da taxa), a pessoa jurídica PJ 
Ltda. decide impugnar o novo tributo, desde que sem o risco de suportar os custos de honorários 
advocatícios na eventualidade de insucesso na demanda, tendo em vista que pretende participar de 
processo licitatório em data próxima, para o qual é indispensável a apresentação de certidão de 
regularidade fiscal, a qual será obstada caso a pessoa jurídica deixe de pagar o tributo sem o amparo de 
Matéria: DIR. FINANC. E TRIBUT. II - CCJ0031- Aluna: Leidane Sampaio Pereira – Matrícula: 2014.0311.669-5 
uma medida judicial. Considerando a situação econômica do contribuinte, indique a medida judicial 
adequada para a impugnação do novo tributo e a garantia da certidão de regularidade fiscal necessária 
à sua participação na licitação, considerando a desnecessidade de dilação probatória e indicando todos 
os fundamentos jurídicos aplicáveis ao caso. 
 
RESPOSTA: A peça apropriada é o Mandado de Segurança, uma vez que se trata de direito líquido e 
certo e a medida não comporta condenação em honorários advocatícios. Deve ser apresentado pedido 
de liminar para assegurar que o novo tributo não poderá impedir o impetrante de obter a certidão de 
regularidade fiscal da pessoa jurídica. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: O Tribunal de Contas: 
 
(X) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia de 
receitas. 
( ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle Externo. 
( ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional. 
( ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea constitucional. 
( ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem multa ou 
imputação de débito tem a natureza de título executivo. 
 
Semana 
10 
Processo Judicial tributário II. Ação de consignação em pagamento. Ação de repetição de 
indébito tributário. Compensação de créditos judiciais. Execução contra a Fazenda Pública. 
Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a 
investimento público urgente e de relevante interesse nacional, instituiu, por meio da Lei Ordinária nº 
1.234, publicada em 01 de janeiro de 2014, empréstimo compulsório. O fato gerador do citado 
empréstimo compulsório é a propriedade de imóveis rurais e o tributo somente será devido de maio a 
dezembro de 2014. Caio, proprietário de imóvel rural situado no Estado X, após receber a notificação do 
lançamento do crédito tributário referente ao empréstimo compulsório dos meses de maio a dezembro 
de 2014, realiza o pagamento do tributo cobrado. Posteriormente, tendo em vista notícias veiculadas a 
respeito da possibilidade desse pagamento ter sido indevido, Caio decide procurá-lo (a) com o objetivo 
de obter a restituição dos valores pagos indevidamente. 
 
RESPOSTA: A ação de repetição de indébito deverá ser endereçada à Vara Federal da Seção Judiciária 
do Estado X. O autor da ação é Caio e a ré, a União. Inconstitucionalidade do empréstimo compulsório, 
violação do princípio da anterioridade, e ainda requerer a procedência do pedido para que os valores 
pagos indevidamente lhe sejam restituídos. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Um contribuinte do Município, inconformado com a imposição de um auto de 
infração do ISS, decide discutir em juízo a incidência ou não do tributo, ingressa com a ação judicial que 
considera oportuna e efetua o depósito integral e em dinheiro do valor do crédito tributário em 
discussão. Nesse caso: 
 
A ( ) o depósito judicial é condição inafastável para o regular processamento da ação; 
B ( ) com a decisão definitiva do processo contrária ao contribuinte, a quantia depositada deverá ser 
convertida em renda da Fazenda, suspendendo a exigibilidade do crédito tributário; 
C ( ) o depósito da quantia questionada, integral ou parcial, suspende a exigibilidade do crédito 
tributário; 
D (X) com a decisão definitiva do processo contrária ao contribuinte, a quantia depositada deverá ser 
convertida em renda da Fazenda, extinguindo o crédito tributário; 
E ( ) o depósito judicial é desnecessário, pois o mero ajuizamento da ação suspende a exigibilidade do 
crédito tributário. 
 
Semana 
11 
Impostos no comércio exterior. Imposto sobre a importação. Impostos sobre a exportação.Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: O governo federal, com o objetivo de proteger a indústria nacional fabricante de 
aço, publicou, em 15 de fevereiro do ano de 2015, um decreto que aumentava de 15% para 20% a 
alíquota do imposto sobre a importação de produtos siderúrgicos, atendidas as condições e os limites 
estabelecidos em lei formal. O decreto previu que o aumento já valeria para aquele mesmo exercício 
Matéria: DIR. FINANC. E TRIBUT. II - CCJ0031- Aluna: Leidane Sampaio Pereira – Matrícula: 2014.0311.669-5 
financeiro. Face a essas alterações a Importadora Siderúrgica Ltda. havia adquirido em janeiro de 2015 
alguns produtos siderúrgicos de uma indústria chinesa. Os produtos tiveram seu registro de importação 
realizado em 14 de fevereiro de 2015 e ingressaram no território nacional em 20 de fevereiro do mesmo 
ano, tendo sido desembaraçados no dia 25 de fevereiro. Considerando a hipótese acima, responda aos 
itens a seguir. 
 
A) A majoração da alíquota do imposto de importação poderia se dar por meio de um ato do Poder 
Executivo? 
 
RESPOSTA: Sim, porque o Imposto de Importação é exceção ao princípio da legalidade, conforme o 
Art. 153, § 1º, da CRFB/88. 
 
B) O governo federal agiu legalmente ao exigir a alíquota majorada do imposto de importação no 
mesmo exercício financeiro? 
 
RESPOSTA: Sim, porque o Imposto de Importação é exceção ao princípio da anterioridade, conforme o 
Art. 150, § 1º, da CRFB/88. 
 
C) Neste caso concreto, qual seria a alíquota aplicável? Indique sempre todos os fundamentos. 
 
RESPOSTA: A alíquota é de 20%, pois quando o produto entrou no território nacional a mesma já 
estava vigente, ou seja, ocorreu o fato gerador. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Sobre o Imposto de Importação, é incorreto afirmar que: 
 
A ( ) o imposto não incide sobre mercadoria estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem, 
acidentalmente destruída. 
B ( ) para efeito de cálculo do imposto, considera- se ocorrido o fato gerador na data do registro da 
declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para consumo. 
C ( ) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da 
declaração de importação, inclusive no caso de despacho para consumo de mercadoria sob regime 
suspensivo de tributação e de mercadoria contida em remessa postal internacional ou conduzida por 
viajante, sujeita ao regime de importação comum. 
D ( ) são contribuintes do imposto o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a 
entrada de mercadoria estrangeira no Território Nacional, o destinatário de remessa postal internacional 
indicado pelo respectivo remetente e o adquirente de mercadoria entre postada. 
E (X) o representante, no País, do transportador estrangeiro é responsável subsidiário pelo imposto. 
 
Semana 
12 
Impostos na produção na circulação. Impostos sobre produtos industrializados. Imposto 
sobre a circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços. 
Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: Zeta é uma sociedade empresária cujo objeto social é a compra, venda e montagem 
de peças metálicas utilizadas em estruturas de shows e demais eventos. Para o regular exercício de sua 
atividade, usualmente necessita transferir tais bens entre seus estabelecimentos, localizados entre 
diferentes municípios do Estado de São Paulo. Apesar de nessas operações não haver transferência da 
propriedade dos bens, mas apenas seu deslocamento físico entre diferentes filiais de Zeta, o fisco do 
Estado de São Paulo entende que há incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação 
de Serviços – ICMS nesse remanejamento. Diante da falta de recolhimento do imposto, o fisco já reteve 
por mais de uma vez, por seus Auditores Fiscais, algumas mercadorias que estavam sendo deslocadas 
entre as filiais, buscando, assim, forçar o pagamento do imposto pela sociedade empresária. Considere 
que, entre a primeira retenção e a sua constituição como advogado, passaram-se menos de dois meses. 
Considere, ainda, que todas as provas necessárias já estão disponíveis e que o efetivo pagamento do 
tributo, ou o depósito integral deste, obstaria a continuidade das operações da empresa que, ademais, 
não quer se expor ao risco de eventual condenação em honorários, no caso de insucesso na medida 
judicial a ser proposta. Com receio de sofrer outras cobranças do ICMS e novas retenções, e também 
pretendendo a rápida liberação das mercadorias já apreendidas, uma vez que elas são essenciais para a 
continuidade de suas atividades, a sociedade empresária Zeta o procura para, na qualidade de 
advogado, indicar a petição cabível, ciente de que, entre a retenção e a constituição do advogado, há 
período inferior a 120 (cento e vinte) dias, e que, para a demonstração dos fatos, há a necessidade, 
apenas, de prova documental que lhe foi entregue. 
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RESPOSTA: A ação cabível é de mandado de segurança, tendo em vista a existência de prova pré-
constituída e ausência do decurso do prazo de 120 dias. No mérito, deve ser alegado que, conforme 
entendimento sumulado do STJ, não incide ICMS sobre simples deslocamento de mercadoria de um 
estabelecimento para outro do mesmo contribuinte. Além disso, o STJ entende que é inadmissível a 
apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: No último mês de julho, Sernambetiba Indústria de Lâmpadas Ltda., empresa 
com sede no município do Rio de Janeiro, auferiu receita de vendas das mercadorias que produziu no 
total de R$ 500.000,00. No mesmo mês de julho/2007, recebeu em seu estabelecimento matérias-
primas e novas máquinas para a produção de lâmpadas, ambas tributadas pelo IPI e pelo ICMS na 
etapa anterior. A energia elétrica consumida pela empresa no mês de julho de 2007 alcançou o valor de 
R$ 18.000,00. Em face da situação hipotética acima e considerando que a concessionária de energia 
elétrica seja isenta do ICMS, assinale a opção correta. 
 
(X) a. Não poderá haver compensação do ICMS sobre a energia elétrica consumida, mas poderá haver 
creditamento do IPI e do ICMS sobre as matérias-primas adquiridas; 
( ) b. O IPI e o ICMS decorrentes da aquisição de novas máquinas poderão ser integralmente 
compensados e de uma só vez na apuração dos mesmos tributos devidos em relação aos fatos 
geradores ocorridos naquele mês de julho. 
( ) c. Poderá haver compensação do ICMS sobre a energia elétrica consumida e apenas do IPI sobre as 
matérias-primas adquiridas. 
( ) d. Não poderá haver compensação do IPI nem do ICMS sobre as aquisições de matérias-primas, mas 
o ICMS decorrente da aquisição das novas máquinas poderá ser compensado à razão de 1/48 por mês. 
 
Semana 
13 
Impostos na produção e na circulação. Imposto sobre a prestação de serviços de qualquer 
natureza. Imposto sobre as operações de crédito, câmbio, seguro e relativas a títulos e 
valores mobiliários. 
Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: O BANCO DO BRASIL S/A promove ação anulatória perante o Município de Goiânia 
para obter a declaração de nulidade de auto de infração, lavrado pelo não recolhimento do ISSQN, sobre 
serviços bancários não incluídos na lista anexa a Lei 116/03. Como fundamento de sua pretensão invoca 
a impossibilidade de aplicação de analogia para exigir pagamento de tributo não previsto na lei, 
consoante previsão do art. 108, § 1º, CTN. O Município de Goiânia, em sede de contestação, resiste à 
pretensão autoral sob a justificativa de que o caso é de aplicação extensiva da lei e não de analogia. 
Com quem está a razão? Resposta fundamentada. 
 
RESPOSTA: A doutrina entende que não, pois fere o princípio da estrita legitimidade, porem a 
jurisprudência aceita interpretação extensiva. 
 
CF/88, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
I - exigir ou aumentar tributosem lei que o estabeleça; 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Com relação à competência para estabelecer normas gerais de direito tributário, 
julgue os seguintes itens: 
 
I - A lei complementar tributária pode fixar alíquotas específicas para tributos da competência estadual 
ou municipal. 
II - A lei complementar tributária deve versar apenas sobre normas gerais tributárias, consideradas 
estas como normas-quadro, versando sobre princípios, diretrizes e balizas normativas, dentro das quais 
o ente tributante deverá exercer sua competência tributária, definindo os elementos essenciais da 
hipótese de incidência, respeitando o princípio federativo e seu corolário: a autonomia financeira e 
tributária dos entes integrantes da República Federativa do Brasil. 
III - As obrigações acessórias em relação a tributos de competência de estados e municípios podem ser 
especificadas em lei complementar tributária federal. 
IV - Na hipótese de ser revogada a lista de serviços anexa à lei complementar tributária nacional do 
ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza), não poderão os municípios cobrar o referido 
imposto em seus territórios. 
 
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Estão certos apenas os itens: ( ) a. I e II; ( ) b. I e III; ( ) c. II e III; (X) d. II e IV 
 
Semana 
14 
Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza. Imposto sobre grandes fortunas. 
Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: Agenor é motorista de táxi e teve seu veículo abalroado por ônibus da Companhia 
Rio de Lata que avançou o sinal vermelho após o horário das 22h acreditando que tal conduta, por não 
ser infração de trânsito, o legitimava a sequer verificar se outro veículo vinha na outra via. Havia 
câmera de uma relojoaria gravando a rua no momento - o que foi utilizado como prova em ação 
indenizatória promovida por Agenor. Havia também muitas pessoas na frente de um bar movimentado 
que imediatamente prestaram socorro a Agenor e exigiram que o motorista o fizesse - o que não 
ocorreu. Agenor, surpreendentemente ficou ileso, mas terrivelmente assustado, em pânico. Na demanda 
indenizatória ele foi vencedor recebendo indenização no valor de seu veículo - em virtude de perda total 
deste; lucros cessantes - em virtude dos dias em que esteve sem trabalhar pela falta do veículo; e dano 
moral - em virtude do reconhecido sofrimento causado pelo drástico acidente. A Companhia Rio da Lata 
apresentou cálculos para depósito da indenização total fazendo incidir imposto de renda sobre o valor 
total e manifestando-se pelo seu dever de fazer o recolhimento, por determinação legal. Neste caso 
concreto, responda às seguintes perguntas: 
 
a) possui a Companhia o dever de recolher o imposto? 
 
RESPOSTA: Tem o dever de recolher enquanto Pessoa Jurídica, ela tem o dever de fazer retenção dos 
valores que deverão ser pagos a título de IR, vai fazer a retenção na fonte pagadora. E o caso de 
responsabilidade tributaria. 
 
b) incide imposto de renda sobre todas estas verbas? 
 
RESPOSTA: O pagamento fica adequado ao conceito de renda e, por isso, haverá acréscimo patrimonial 
e incidência de imposto. Nos demais casos não teria a incidência de imposto porque não se verifica 
acréscimo, mas de fato indenização (compensação). 
 
Súmula 498, STJ: Não incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (FGV-2016) José ajuizou ação trabalhista contra a sociedade empresária Gama, 
sua antiga empregadora, visando à cobrança de salários atrasados, horas-extras trabalhadas, 13º 
salário, e, ainda, licença-prêmio não gozada por necessidade do serviço. O juiz deu provimento aos 
pedidos e José recebeu todas as verbas com o desconto do Imposto sobre Renda Pessoa Física – IRPF. 
Sobre a hipótese descrita, assinale a afirmativa correta. 
 
a) Está correta a retenção do IRPF, uma vez que todas as verbas são produto do trabalho de José. 
b) Está incorreta a retenção do IRPF no que se refere às verbas de horas-extras e do 13º salário, por 
serem verbas de caráter indenizatório. 
c) Está incorreta a retenção do IRPF no que se refere às verbas de horas-extras e de licença-prêmio não 
gozadas por necessidade do serviço, por serem verbas de caráter indenizatório. 
d) Está incorreta a retenção do IRPF apenas no que se refere à verba de licença-prêmio não gozadas por 
necessidade do serviço, por ter caráter indenizatório. 
e) Está incorreta a retenção do IRPF apenas no que se refere à verba de horas-extras, por ter caráter 
indenizatório. 
 
Semana 
15 
Imposto sobre a propriedade. Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana. 
Imposto sobre a propriedade territorial rural. Imposto sobre a propriedade de veículo 
automotor. 
Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: Determinado proprietário de veículo automotor (VECTRA-GT) ajuíza ação anulatória 
de lançamento do IPVA, tendo como argumentos o texto do artigo 146, inciso III da CRFB/88, e a 
ausência de dispositivos no Código Tributário Nacional acerca do IPVA. Entende o proprietário do veículo 
automotor que os Estados não podem inovar a ordem jurídica na ausência de Lei Complementar sobre o 
tributo em exame, já que a tributação não teria suporte constitucional. A liminar pleiteada foi indeferida. 
O Estado do Rio de Janeiro apresenta contestação, defendendo a tributação em comento, já que a 
ausência da Lei Complementar geral não impossibilita a cobrança do IPVA. Decida a questão, declinando 
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os fundamentos jurídicos pertinentes. 
 
RESPOSTA: A ação anulatória não merece ser acolhida, uma vez que a ausência de LC não impede que 
os estados legislem sobre IPVA, conforme art. 24, § 3º, CF/88. 
 
CF/88, Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
(...) 
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, 
para atender a suas peculiaridades. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Com base em contrato, locatário de imóvel assumiu a responsabilidade pelo 
pagamento dos encargos referentes à locação. Por mais de um ano o administrador indicado pelo 
proprietário recebeu os valores correspondentes ao aluguel, quotas de condomínio e tributos, fazendo 
pressupor o recolhimento regular dos tributos. Em certo momento, porém, verificou-se que o IPTU 
deixou de ser recolhido ao fisco municipal. De posse da intimação do município, o proprietário exigiu 
que o locatário efetuasse o pagamento do imposto em atraso. Nesse caso, o locatário: 
 
( ) a. pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a obrigação de pagar compete ao administrador 
do imóvel, na qualidade de responsável por substituição; 
(X) b. pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a responsabilidade pelo pagamento do tributo 
remanesce com o proprietário, apesar do contrato; 
( ) c. está obrigado a pagar o tributo, tendo em vista que a responsabilidade assumida por contrato lhe 
transfere a responsabilidade pelo pagamento; 
( ) d. está obrigado ao pagamento do tributo, tendo em vista o princípio geral do direito das obrigações, 
segundo o qual quem paga mal, paga duas vezes. 
 
Semana 
16 
Impostos sobre a transmissão Imposto sobre a transmissão causa mortis e doação. Imposto 
sobre a transmissão de bens imóveis. 
Aplicação 
prática e 
teórica 
 
CASO CONCRETO: João Manuel saiu de casa em uma comum noite de sábado com a finalidade de 
comprar um maço de cigarros no botequim da esquina. Sua esposa, Maria, estranhou a situação, mas 
não questionou a vontade do marido. O seu estranhamento somente se manifestou horas mais tarde ao 
não ver o marido retornar. Dirigiu-se ao bar e não o encontrou. Disseram-lhe, contudo que ele havia 
entrado em um veículo, onde se podia ver a figura de uma loura. Buscou ajuda dos filhos para encontrar 
João Manuel. Nenhum sucesso. Com o passar dos anos, decidiram pedir a partilha dos bense, assim, a 
decretação da morte presumida de João, nos termos da lei civil. Seguindo-se o rito processual, é 
decretada a morte presumida e realizada a sucessão provisória. Alguns meses após esta última decisão, 
João Manuel regressa de sua longa lua-de-mel com a loura e requer a devolução de seu patrimônio - o 
que é imediatamente deferido pelo juízo competente. Indaga-se: 
 
a) Há incidência do ITCMD na sucessão provisória? 
 
RESPOSTA: Sim. Súmula 331 – STF: É legítima a incidência do imposto de transmissão causa mortis 
no inventário por morte presumida. 
 
b) Há incidência do ITCMD na devolução do patrimônio a João Manuel? 
 
RESPOSTA: Não, mas dependendo do Estado poderá haver incidência estabelecida em lei. 
 
CTN, Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: 
 I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou 
terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; 
 II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: O ITCMD: 
 
A ( ) é devido em favor do Estado do domicílio do donatário, no caso de doações de bens móveis. 
B (X) poderá ser progressivo, a despeito da inexistência de disposição expressa autorizando a 
progressividade das alíquotas do ITCMD no texto constitucional. 
C ( ) é devido em favor do Estado do donatário para o caso de doações de imóveis localizados no 
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exterior, desde que o donatário seja domiciliado no Brasil. 
D ( ) é devido em partes iguais aos Estados envolvidos, sempre que haja pluralidade de domicílios civis. 
E ( ) poderá ser cobrado concomitantemente com o ITBI na hipótese de transmissão de bens móveis.

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