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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM LIDERANÇA E COACHING Resenha Crítica de Caso LIANA MEDEIROS MOÇALI TONINI DE ANDRADE Trabalho da disciplina LIDER COACH Tutor: NORMA KIRSTEN Rio de Janeiro 2019 CASE – O LIDER COACH Referência: Technology group, Foxcoon. Case – O Líder Coach. Harvard Business Shool, fevereiro/2012 Disponível em: anexo pdf , NPG1794 , trabalho suplementar Jovens saem de seus casebres, no interior da china, buscando na cidade uma vida melhor, talvez buscando se encontrar. Jovens cheio de sonhos, de encantos, em um país superpopuloso, só querem o seu lugar ao sol... e eis que veem na Foxcoon a resposta da sua saída da cidade natal, a decisão de trocar as suas lavouras aonde usam inchadas e pás por uma cidade tecnológica, cheia de promessas que se descortinam diante de suas parcas ideias de vida, mas ainda assim; jovens... em sua maioria com colegial e ensino técnico, e a segunda parte apenas tem o ginásio, em um país de concorrência desleal, onde a mão de obra é extremamente barata, o tempo de permanência no trabalho é alto, aonde a pressão psicológica , o destrato de pessoas, o nivelamento de locais para banho, dormitório, o subjulgamento, levam a esses mesmo jovens a sucumbirem no desespero dessa realidade ser tão diferente de suas expectativas de vida e dos seus sonhos. A mão de aço que lhes cobra é a mesma que acaba com as doces promessas de um futuro melhor, um local para viver com dignidade ao menos... mas são milhões de jovens em um mesmo país, brigando por uma vaga de emprego, talvez por isso a dubiedade de uns acharem que a foxcoon é um lugar “bom de se trabalhar” em comparação às outras empresas. Imagina então a condição precária dessas outras tais empresas. Ao menos esses jovens tem a garantia de um lugar para dormir, “sem custos”, alias, com um único custo, muito alto por sinal: A vida. E daí ? eles revendem para grandes marcas, apple, dell , e outras desse patamar, não podem ter um preço caro afinal a disputa é acirrada e cruel, e eles fazem isso, pressionam os jovens, chegam a extremos, em troca de 16 horas de trabalho, ou ate muito mais e um mísero salário para viver. Subemprego para uma subvida. E em troca eles só tem isso: a vida de cada um desses jovens. Literalmente ; A VIDA. Lado positivo? Se é que existe um: entre o peso da enxada e lavoura, eles tem toda a tecnologia a sua frente, toda uma base de aprendizado, toda uma experiencia para crescer. O Lado negativo disso? Que vida? Eles tem vida? São cobrados, escurraçados, emocionalmente aniquilados, pois não podem nem sequer cometer um erro, mas somos seres humanos, creio que erros são até aceitáveis, pois estamos em constante aprendizagem... mas não eles! Eles não tem direito de errar!!! Precisou vir a tona suicídios, a imprensa divulgar, para que algo fosse feito. E quantas outras mortes sem divulgação já não devem ter ocorrido? E, realmente foi feito? Precisou ser amplamente divulgado o que acontecia para que a apple se manifestasse, porque senão , nesse nosso mundo capitalista, quem ligaria para algum suicida? O importante é sempre pagar mais barato, e quem financia os suicídios ? Essas mesmas grandes empresas que os contrata! Ali, na Foxcoon, fica claro para mim que não importam as vidas. Importa a agilidade da entrega, a quantidade, a fabricação em larga escala, sem parar, sem respirar, sem descansar, e se cometer um erro, apanhar? Enquanto grandes empresas fizerem uso da mão de obra barata, isso vai perdurar, esse trabalho escravo vai continuar, sem conscientização do mundo todo, nada vai mudar. Mais triste é ler o anexo sobre os suicídios e constatar também, chocada, que alguns podem não ter sido de fato suicídios, talvez, e espero estar errada, alguns tiveram de fato a vida ceifada em tenra idade. E quem poderá mudar essa triste realidade, se sou eu e você consumidores também da marca APPLE, DELL, e tantas outras que justamente se utilizam disso. A mudança começa em nós, futuros líderes coaches, com um ajuste de consciência, cobrando para que algo seja feito, porque vidas importam, mas que aparelhos. Devemos sim, estar a par de todas essas coisas. Para que no mínimo tenham um salario digno, alimentação decente, estrutura de vida... Mas se eu não comprar produtos produzidos por eles, outros comprarão . Porem, a mudança que quero para o mundo, COMEÇA EM MIM.
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