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Apsc – primeira avaliação Linha do tempo Política e sistema de saúde no brasil Vamos entender um pouco de cada fato/data? •1923 - CAPS: marco inicial da previdência Social no Brasil. Criadas pela Lei Eloi Chaves. Momento inicial em que o Estado assume a responsabilidade pelas ações de saúde dos trabalhadores. Eram por grandes empresas e a gestão feita pelas empresas e empregados. •1933 - Unificação das CAPS em IAPS - Institutos de Aposentadorias e Pensões. Passam a ser por categoria profissional e sua gestão era tripartite: governo (gestão finaceira), empregadores e empregados. •1953 - Criação do Minstério da Saúde - O foco de ação eram ações e programas de saúde, incluindo vacinação e o controle de endemias/epudemias - ações de promoção e prevenção. •1966 - Criação do Instituto Nacional da Previdência Social. Ratifica a dicotomia entre a prevenção e a assistência à saúde. Sistema EXCLUDENTE, só tinha acesso os trabalhadores formais ( previdenciários/contribuintes) •1977- Criação do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social - INAMPS: responsável pela assistência médica dos previdênciários. EXCLUDENTE> •1978 - Primeira Conferência Internacional de Cuidados Primários em Saúde, aconteceu em Alma-Ata e foi um marco na Atenção Primária em todo mundo. Impulsionou mudanças na organização do sistema de saúde no Brasil. •1982 -Criação do CONASP - Conselho Nacional de Administração da Saúde Previdenciária (CONASP), em 1982, a partir do qual foi implementada a política de Ações Integradas de Saúde (AIS), em 1983. Estas constituíram uma estratégia de extrema importância para o processo de descentralização da saúde. •1983/84 -Implementação das AIS - Ações Integradas em Saúde.como componente originalmente subalterno do Plano do CONASP e como redefinição democratizante de uma política racionalizadora que passou a ter mais espaço com o avanço das lutas democráticas. •1986 - VIII Conferência Nacional de Saúde - sendo a primeira a permitir a participação popular. Pode ser considerada o maior marco do movimento sanitário.Seu relatório tem caráter importante na Construção de um sistema de saúde para todos. •1988- Promulgação da Carta Magna de 1988, a primeira a contemplar o SETOR SAÚDE em seus artigos: 196 ao 200 - Instititucionaliza o SUS •1987/89 - Criação do SUDS - Sistema Único Descentralizado de Saúde.Conhecido como estratégia ponte ou "estadualização" da Saúde. Teve grande importância no processo de Descentralização das ações e serviços de saúde. •1990 -Edição das Leis Orgânicas da Saúde: Lei 8.080/90 - Dispõe sobre a organização do SUS e a Lei 8.142/90 - Dispõe sobre o controle social e o finaciamento do SUS. •1991 -Edição da primeira Norma Operacional Básica - NOB 91 - Retroage e possui características centralizadores. O PACS - Programa de Agentes Comunitários é criado e a atenção básica começa a ganhar importância no Sistema de Saúde. •1993 - Edição da segunda Norma Operacional Básica - NOB 93 - Traz formas de habilitação dos municípios, estratificando o grau de autonomia destes. Os municípios poderiam ser classificados em: incipientes,parciais e semi-plenos. •1994- Criação do Programa Saúde da Família. Grande avanço para a Atenção Básica no Brasil •1996 - Edição da terceira Norma Operacional Básica - NOB 96. Institui o Piso da Atenção Básica e fortalece a descentralização e a Atenção Básica, incentivando finaceiramente os municípios a estruturar a rede, através da Atenção Básica e da Saúde da Família. Habilita os municípios em GestãoPlena da Atenção Básica e Gestão Plena do Sistema Municipal. •2000 - Emenda Constitucional nº29 de 2000 - Traz a importancia da fixação de valores mínimos para o finaciamento do SUS. Somente em 2012, a Lei 121/12 traz em seu texto os valores mínimos para aplicação de recursos próprios, pelos estados, DF e municípios, no setor saúde •2001 -Edição da primeira Norma Operacional de Assitência à Saúde - NOAS 2001 -esta NOAS-SUS. Atualiza a regulamentação da assistência, considerando os avanços já obtidos e enfocando os desafios a serem superados no processo permanente de consolidação e aprimoramento do Sistema Único de Saúde. •2002 -Edição da SEGUNDA Norma Operacional de Assitência à Saúde - NOAS 2002 -esta NOAS-SUS assegura a manutenção das diretrizes organizativas definidas pela NOAS-SUS 01/01, procura oferecer as alternativas necessárias à superação das dificuldades e impasses oriundos da dinâmica concreta de sua implementação. •2006 - Divulgação do Pacto pela Saúde através da Portaria 399/06. O Pacto é composto por 3 componentes, cada um traz prioridades para todas as esferas de governo: Pacto em Defesa do SUS, Pacto pela Saúde e Pacto de Gestão. •2009- Publicação do Regulamento da Saúde através da Portaria 2.048/09, cria o Regulamento do SUS, revoga a Portaria 399/06. •2011 - Publicação do Decreto 7.508/11 - Regulamenta a Lei Orgânica 8.080/90. Traz conceitos importantes e fortalece a regionalização através da Instituição de Regiões de Saúde - o que garante a INTEGRALIDADE da assistência em saúde. •2011 -Publicação da Nova Portaria da Atenção Básica - PNAB. •2012 -Sacionada a Lei Complementar 141/12, que traz em seu texto os percentuais mínimos a serem investidos pelas esferas de governo nas ações e serviços de saúde.Deixa claro, em seu texto, quais são as ações e serviços de saúde. •2015 - Emenda Constitucional 86/15 - Altera o art. 198 da Constituição Federal, deixando claro o valor mínimo a ser investido pelas esferas de governo. Deixa claro o valor mínimo de 15% para a União - recursos próprios. •2015- Publicação da Lei 13.097/15 - Altera o artigo 23 da Lei Orgânica da Saúde 8.080/90 - passando a ser permitida a participação direta e indireta de capital estrangeiro na assistência à saúde no Brasil. Inclui o art. 53A na citada LOS. O processo de saúde (cronologia) · Medicina hipocrática: equilíbrio entre o homem e o meio e a formulação da teoria dos miasmas (as doenças chegavam ao homem por meio da emanação do ar local) · Idade média: a doença é o reflexo do pecado; pestes bubônicas e lepra (epidemia); pessoas com transtornos mentais eram queimadas. · Renascimento: mosteiros abrigam novas faculdades; o início ao desenvolvimento científico. · Medicina social: o estabelecimento de fatores interdependentes no processo de saúde-doença, envolvendo a população. · Era bacteriológica: a invenção dos microscópios e a descoberta dos micro-organismos; foco na doença e não no paciente. a) Teoria da unicausalidade: uma causa, um agente. b) Teoria da multicausalidade: fatores interdependentes no processo de adoecimento. História natural da doença a) Período pré-patogênico: período onde ainda não se estabeleceu o adoecimento do indivíduo, onde pode ou não ocorrer a evolução de um processo de doença, diante dos fatores envolvidos. · Fatores inespecíficos: condições gerais do indivíduo ou do ambiente que o cerca. · Fatores específicos: conjunto de condições que podem favorecer o processo de adoecimento de um paciente em si. Fatores socioeconômicos: desnutrição/parasitas intestinais/nanismo Fatores psicossociais: ausência de relações estáveis/falta de apoio no contexto social/condições estressantes/promiscuidades/carência afetiva/desemprego. Fatores socioculturais e sociopolíticos: alienação quanto aos direitos e deveres/falta de saneamento e estruturação. Fatores genéticos Fatores condicionantes e determinantes: alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, renda, educação, transporte, lazer e o acesso aos bens essenciais. Fatores ambientais: desastres naturais. · Promoção da saúde: alimentação, moradia, renda, educação, atividade física regular, saneamento. · Prevenção primária (proteção específica): vacina, uso de preservativos, higiene. b) Período patogênico: quando o processo de doença se atribui ao indivíduo e passa a evoluir. · Precoce: quando a doença mostra seus primeiros sinais e sintomas. · Avançada: quando a doença segue sua própria evolução, terminando em morte, cura ou sequelas. · Período de latência: período de incubação. ·Período infeccioso: período de ocorrência de sinais e sintomas. · Interação estímulo-suscetível: quando a doença ainda não tomou desenvoltura, mas todos os fatores necessários estão ali para que ela se implante. · Alterações bioquímica, físicas ou histológicas: quando não há ocorrência de manifestação clínica, mas há manifestação subclínica. · Cronicidade · Prevenção secundária: diagnóstico precoce, tratamento imediato, limitação de incapacidade. · Prevenção terciária: reabilitação. e oPROMOÇÃO DE SAÚDE (1° NÍVEL DE PREVENÇÃO PRIMÁRIA): ALIMENTAÇÃO, ATIVIDADE FÍSICA REGULAR, SANEAMENTO. PROTEÇÃO ESPECÍFICA (2° NÍVEL DE PREVENÇÃO PRIMÁRIA): VACINAS, USO DE PRESERVATIVO E HIGIENE. DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO IMEDIATO (3° NÍVEL DE PREVENÇÃO SECUNDÁRIA) LIMITAÇÃO DE INCAPACIDADE (4° NÍVEL DE PREVENÇÃO SECUNDÁRIA) REABILITAÇÃO (5° NÍVEL DE PREVENÇÃO TERCIÁRIA) 1) Territorialização: é um conjunto indissociáveis de sistemas. · É cronológico. · Leva em conta os aspectos biopsicossociais, econômicos e culturais. · Território-solo: território como geograficamente um todo. · Território-processo: a dinâmica nesse território. a) Território em saúde: é o resultado de uma acumulação de situações históricas, culturais, sociais e econômicas que promovem a formação de doenças no panorama nacional. b) Importância da territorialização · Conhecer melhor a comunidade local e os fatores determinantes e condicionantes que os regem no contexto da saúde. · Conhecer as inequidades locais. · Elaboração de uma ESF para adequar o contexto do cuidado em saúde na realidade local. · Gerar vínculos entre a comunidade local e a equipe de saúde, incentivando a participação popular. · Compreender as necessidades e potencialidades locais. Território-distrito: delimitação política e administrativa (distrito sanitário que faz a parte da coordenação administrativa); em João Pessoa há 5 distritos. Território-área: área abrangente pela USF, subdividida em micro áreas. Micro área: região dentro de um território área, regida por um agente comunitário de saúde, de caráter assimétrico. Micro área de risco: com problemas de acesso e mais vulneráveis a problemas de saúde, onde podem ir mais de um ACS. Território domiciliar: qualquer local em que alguém mora. c) Barreira geográfica: barreiras de acesso a saúde. · Geográfica: ambiental ou urbana (avenidas, morros) · Funcional ou organizativa: ocorre por dificuldade de acesso, fila, desorganização do atendimento. · Cultural: vai do paciente, podendo ser por choques de religião, etc. · Econômico: dinheiro. REQUISITOS PARA SER UM ACS : · Ser Ativo e ter iniciativa Agir com respeito e ética perante a comunidade e demais profissionais. Conhecer o Território · Conhecer não só os problemas da comunidade, mas também suas potencialidades de crescer e se desenvolver social e economicamente. Gostar de aprender coisas novas. Observar as pessoas,as coisas e o ambiente. · Ser Ativo e ter iniciativa Agir com respeito e ética perante a comunidade e demais profissionais. · Conhecer o Território · Conhecer não só os problemas da comunidade, mas também suas potencialidades de crescer e se desenvolver social e economicamente. Gostar de aprender coisas novas. Observar as pessoas,as coisas Deveres do acs: · Identificar áreas e situações de risco individual e coletivo; · Encaminhar as pessoas aos serviços de saúde sempre que necessário; · Orientar as pessoas, de acordo com as instruções da equipe de saúde; · Acompanhar a situação de saúde das pessoas, para ajudá-las a conseguir bons resultados. Tipos de família · NUCLEAR – Pai, mãe e filhos . · EXTENSA – Relações de consanguinidade. · ABRANGENTE - Não parentes que coabitam a casa. · MONOPARENTAL – Constituída por um dos pais biológicos e filhos. · RECONSTITUÍDA – Composta por membros que, em algum momento teve outra configuração. · INSTITUIÇÃO- Instituição que se responsabiliza em criar e educar acriança/adolescente. · HOMOAFETIVA – União de pessoas do mesmo sexo. · FAMÍLIAS FUNCIONAL – Pessoas que moram juntas e desempenham papéis parenterais. Redes de Apoio: Pode ser composta pelo grupo de pessoas e instituições nas quais os membros da família transitam e se relacionam Uma espécie de terceiro campo do parentesco, da amizade, da classe social; um círculo social constituído por traços de afinidade, formando uma teia que une as pessoas Ecomapa: Ferramenta útil na abordagem familiar. Identifica as relações e ligações da família com o meio onde habita. Desenvolvido em 1975, para ajudar as Assistentes Sociais do serviço público dos EUA no seu trabalho com famílias-problema Teoria Sistêmica ✓ Introduzida na Saúde em 1975, sugere que devemos estudar os sistemas como um Todo e não cada elemento separadamente. ➢ Estudando o processo de adoecimento percebe-se em que situação a doença se instala, suas particularidades e como isto influencia a família e a comunidade onde a pessoa está inserida. Sabendo-se que o processo saúde-doença está intimamente relacionado com o modo de viver, com os diferentes tipos de pressão a que as pessoas estão submetidas, alimentos, genética, dentre outros.
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