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Universidade Estácio de Sá – R9
Estágio Supervisionado Básico II
Beatriz
Edna França Quirino de Almeida -201802074287
Evelyn Mayara de Aguiar Gerbatim - 201601648871 
Lia Neres Firmino Escola – 201803507561
Mayara Markelli do Couto Mariano - 201802432337 
Conselho Federal de Psicologia / Conselho Regional de Psicologia
A legislação e a regulamentação da profissão
Trabalho Referente á primeira avaliação (av1) da matéria de Estágio Supervisionado Básico II.
Professor: Rosana Reis Bustamante
Rio de Janeiro – RJ
2020
INTRODUÇÃO
A profissão do psicólogo no Brasil teve início com a criação das faculdades de medicina do Rio de Janeiro e da Bahia em 1833 e até o final do século XIX, não havia nenhuma sistematização ou institucionalização do conhecimento psicológico.
Naquela época, o que existia eram pessoas interessadas, curiosos dos temas e questões psicológicas, portanto, não havia a profissão de psicologia no Brasil durante o século XIX. Sendo este período denominado pré-profissional.
A psicologia foi iniciada como ciência há cerca de 100 anos, sendo a sua regulamentação, como profissão no Brasil, somente em 27 de agosto de 1962 perante a LEI: 4.119: dispõe sobre os cursos de formação em psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo.
DESENVOLVIMENTO I
 O processo de profissionalização do psicólogo no Brasil deu-se em três etapas. Inicialmente, com as faculdades e escolas de medicina e a escola de anatomia militar do RJ, no século XIX. Mesmo com os estudos avançados para a época, não havia profissionalização na área psicológica. Naquele tempo, a psicologia era compreendida, por alguns, como uma parte da medicina e era estudada como disciplina.
O segundo período é compreendido entre 1890/1906 e 1975. Abrange desde o início da institucionalização da prática psicológica até a regulamentação da profissão e a criação dos seus dispositivos formais. A partir de então, a psicologia passou a ter um conhecimento próprio, institucionalizado e reconhecido. O psicólogo adquiriu um campo específico de atuação, ainda que compartilhado com a medicina e a educação.
Neste período, a formação profissional do psicólogo organizou-se no Brasil como uma especialização. O psicólogo deveria cursar, em seus três primeiros anos de estudos, as disciplinas de filosofia, biologia, fisiologia, antropologia ou estatística e fazer os cursos especializados em psicologia. Com a formação dos denominados especialistas em psicologia, iniciou-se, oficialmente, o exercício dessa profissão.
Após esse período, começou o momento atual da psicologia, quando a profissão de psicólogo passou a estar organizada e estabelecida. Em 27 de agosto de 1962, foi aprovada a lei nº 4.119, que regulamentou a profissão no Brasil. Também foi aprovado, no mesmo ano, o Parecer 403 pelo Conselho Federal de Educação, que estabeleceu o currículo mínimo e a duração do curso universitário de psicologia.
Após a profissionalização, houve a divulgação do Código de Ética Profissional do psicólogo. A ação resultou em uma diretiva de trabalho na área, definindo as responsabilidades e deveres na profissão. Os princípios fundamentais dispostos nesse documento são:
I.O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II.O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
III.O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural
IV.O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.
V.O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão.
VI.O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
VII.O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código (CFP, 2005, p.7).
Atualmente, existem psicólogos atuando em diversas áreas. Entre elas, psicologia do trânsito, jurídica, do esporte, ambiental, neuropsicologia, hospitalar; além das áreas “tradicionais”, como a psicologia da educação, clínica e organizacional e do trabalho. Recentemente, o Conselho Federal de Psicologia criou a frase “Psicologia em todos os lugares, com qualidade e ética”. Tal iniciativa busca incentivar que psicólogos levem os saberes profissionais aos diversos espaços de atuação.
DESENVOLVIMENTO II
ORGÃOS
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA
O Conselho Federal de Psicologia – CFP é uma autarquia de direito público, com autonomia administrativa e financeira, cujos objetivos, além de regulamentar, orientar e fiscalizar o exercício profissional, como previsto na Lei 5766/1971, regulamentada pelo Decreto 79.822, de 17 de junho de 1977,  deve promover espaços de discussão sobre os grandes temas da Psicologia que levem à qualificação dos serviços profissionais prestados pela categoria à sociedade.
Órgão central do Sistema Conselhos, o CFP tem sede e foro no Distrito Federal e jurisdição em todo o território nacional.
Plenário
O Plenário é um órgão deliberativo do Conselho Federal de Psicologia formado pelo conjunto de seus conselheiros.
O órgão é responsável, entre outras atribuições:
· Pela aprovação do plano de ação da gestão;
· pela aprovação da realização de inquéritos sobre o funcionamento dos Conselhos Regionais de Psicologia;
· pela proposta de criação e extinção de cargos do CFP;
· pela criação de Grupos de Trabalho.
As reuniões plenárias são realizadas na sede do CFP, ordinariamente, pelo menos uma vez por mês, por iniciativa do presidente ou a requerimento de 2/3 dos Conselheiros Efetivos para deliberar sobre assuntos técnicos, administrativos e questões políticas.
Podem participar das reuniões, quando convocados, membros dos Conselhos Regionais de Psicologia, convidados, funcionários e assessores.
Processos éticos
Acontecem ainda, no mesmo período das reuniões plenárias, as plenárias de julgamentos de processos éticos. Consiste em sessão restrita em que só participam os conselheiros e as partes.
Seu objetivo é analisar recursos das partes interessadas e verificar a decisão proposta pelo Regional, podendo manter sua decisão ou reformá-la.
O processo disciplinar ético será iniciado mediante representação ou de ofício pelo Conselho Regional, onde acontece toda a fase de instrução processual, cabendo da decisão proferida recurso ao Conselho Federal de Psicologia. O presidente do CFP, ao receber os autos do CRP, os encaminhará ao Secretário de Orientação e Ética para que ele emita parecer sobre a regularidade do processo. Estando este apto a ser julgado, o Secretário encaminha ao presidente o processo, para designação de um conselheiro relator e posterior inclusão em pauta de julgamento em Plenário.  Durante estas reuniões plenárias, os conselheiros podem participar com direito a voto, sendo que o presidente só vota em caso de desempate.
Conselheiros que tenham participado da gestão na época em que o processo estava em andamento no CRP não podem participar.
Diretoria
A Diretoria é um órgão executivo responsável pela operacionalização de diretrizes e decisões do Plenário, composta no momento da organização da chapa.
A Diretoria e os Grupos de Trabalho realizarão tantas reuniões quantas necessárias ao bom andamento e à plena execução dos trabalhos, bem como ao cumprimento das deliberações do Plenário.
Das reuniões da Diretoria, serão encaminhados relatóriospara apresentação nas reuniões plenárias.
Comissões Permanentes
Para cumprir as diversas atividades de responsabilidade legal do CFP, existem as seguintes comissões permanentes:
· Comissão de Direitos Humanos, criada pela Resolução CFP nº 11/1998 tem como atribuições: incentivar a reflexão sobre os direitos humanos inerentes à formação, à prática profissional e à pesquisa em Psicologia; intervir em todas as situações em que existam violações dos direitos humanos que produzam sofrimento mental; participar de todas as iniciativas que preservem os direitos humanos na sociedade brasileira; apoiar o movimento internacional dos
direitos humanos; e lutar contra todas as formas de exclusão que violem os direitos humanos e provoquem qualquer tipo de sofrimento mental.
· Comissão de Análise sobre Título Especialistas, criada pela Resolução CFP nº 014/200, revogada pela Resolução CFP nº 013/2007: criada para fins de concessão de credenciamento de cursos de especialista e análise de recursos sobre títulos de especialistas. Essa comissão também tem a responsabilidade de subsidiar o plenário do CFP para as diversas demandas relacionadas ao tema “Especialidades em Psicologia”.
· Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica, criada pela Resolução CFP nº 025/2001, revogada pela Resolução CFP nº 002/2003:  integrada por psicólogos convidados de reconhecido saber em testes psicológicos, tem como objetivo analisar e emitir parecer sobre os testes psicológicos encaminhados ao CFP, com base nos parâmetros definidos nesta Resolução, bem como apresentar sugestões para o aprimoramento dos procedimentos e critérios envolvidos nessa tarefa, subsidiando as decisões do Plenário a respeito da matéria.
Além disso, de acordo com a Lei 5.766/1971, o CFP deve funcionar como tribunal superior de ética profissional. Para tanto, no órgão é mantida a Secretaria de Orientação e Ética, que cuida da elaboração de diretrizes para os CRPs de trabalhos relacionados à orientação e ética profissional, além da organização e subsídio dos julgamentos de recursos de processos éticos que chegam ao CFP.
Uma das mais importantes atividades desta Secretaria é promover, aproximadamente a cada dois anos, os encontros das Comissões de Orientação e Ética e Comissões de Orientação e Fiscalização dos Conselhos Regionais de Psicologia, o que objetiva a troca de experiências e avaliações sucessivas da legislação profissional existente. Esses encontros não são deliberativos, mas sim elucidativos para os trabalhos das comissões regionais.
Em seu plenário, o CFP também discute estrategicamente diversos temas, tratados posteriormente em plenárias, como por exemplo: saúde, gênero, educação, projetos de lei de interesse da Psicologia, condições de trabalho, mobilidade/trânsito, democratização da comunicação, ciência, formação, criança e adolescente, medicalização da vida, emergências e desastres. populações tradicionais e povos indígenas, articulações com a Psicologia de outros países, avaliação psicológica, publicações, sites de outros dispositivos de comunicação, diversidade sexual, história da Psicologia, entre outros.
CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) e os Conselhos Regionais de Psicologia (CRP) foram criados com o intuito de orientar, fiscalizar e disciplinar a profissão de psicólogo, contribuir para o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão e em atendimento à Lei nº 5.766, de 20 de dezembro de 1971, 
O CFP é o órgão supremo dos Conselhos Regionais, com jurisdição em todo o território nacional e sede no Distrito Federal. O CRP é dividido em regiões, sendo 23 sedes pelo Brasil e ainda subsedes, de forma que o conselho fique cada vez mais próximo dos psicólogos, de forma descentralizada. 
Além de exercer as funções determinadas pelo Estado de orientar, fiscalizar e disciplinar a profissão de psicólogo, zelar pela fiel observância dos princípios éticos e contribuir para o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão, o CRP, assim como o CFP, é o responsável pela mediação entre Psicologia e sociedade.
O CRP orienta os profissionais da Psicologia por meio de Resoluções, Código de Ética e Código de Processamento Disciplinar.
Principais atribuições do Conselho Regional de Psicologia:
· Organizar seu regimento, submetendo-o à aprovação do Conselho Federal;
· Orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão em sua área de competência;
· Zelar pela observância do código de ética profissional, impondo sanções pela sua violação;
· Funcionar como tribunal regional de ética profissional;
·  Sugerir ao Conselho Federal as medidas necessárias à orientação e fiscalização do exercício profissional;
· Eleger dois delegados-eleitores para a assembleia de delegados;
· Remeter, anualmente, relatório ao Conselho Federal, nele incluindo relações atualizadas dos profissionais inscritos e cancelados;
· Elaborar a proposta orçamentária anual, submetendo-a à aprovação do Conselho Federal e encaminhar a prestação de contas ao Conselho Federal;
· É função do Sistema Conselhos contribuir para o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão, conforme previsto nos regimentos internos do Conselho Federal e Conselhos Regionais.
Segundo o Artigo nº 10 da Lei 5.766, todo profissional de Psicologia, para exercício da profissão, deverá inscrever-se no Conselho Regional de sua área de ação. Portanto, para que o profissional possa atuar na área de Psicologia é preciso estar inscrito no CRP.
A obrigatoriedade se dá não só para a atuação clínica, mas sim para todas as áreas da Psicologia.
Assim que concluir a graduação em Psicologia em uma instituição aprovada pelo MEC, o profissional deverá entrar em contato com uma subsede ou sede do CRP e ter em mãos a via original e uma cópia de seus documentos. A Carteira de Identidade Profissional (CIP) só será entregue após o profissional participar de uma reunião presidida pelo conselheiro(a) do CRP ou gestor(a) designado(a). Essa reunião, que pode ocorrer em formato de palestra, tem por finalidade fornecer informações gerais e auxiliar a resolver possíveis dúvidas dos(as) novos(as) inscritos(as) no CRP.  
Para manter sua inscrição ativa, além de seguir o Código de Ética Profissional, o psicólogo deverá manter em dia o pagamento da anuidade ao CRP.
CONCLUSÃO
O trabalho dos Conselhos de Psicologia visa um aperfeiçoamento da prática psicológica, à garantia de direitos sociais e humanos e à construção de condições dignas de vida dos indivíduos. Os conselhos buscam também aplicar o lugar social e a relevância da psicologia no país e fazem mediação entre as possibilidades profissionais da psicologia e as demandas da sociedade, visando garantir a qualidade técnica, o rigor ético e o compromisso social do profissional psicólogo no Brasil. 
Bibliografia
https://conscienciapsicologia.com.br/dia-do-psicologo
https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-juridica/regulamentacao-da-formacao-e-da-atuacao-em-psicologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_Federal_de_Psicologia_do_Brasil
http://aprendendoapsicologia.blogspot.com/2009/06/historia-da-psicologia-no-brasil-e-no.html
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932010000500002
https://querobolsa.com.br/revista/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-o-conselho-regional-de-psicologia
https://site.cfp.org.br/
https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/psicologia/conselho-crp
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