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RESUMO FENOMENOLOGIA

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RESUMO FELIPE – FENOMENOLOGIA 
A Psicologia de 1850 à 1950 
Michel Foucault,”A Psicologia de 180 à 1950″ 
Esse texto fala muito sobre a suposta matematização da nossa querida Psicologia. 
As Exigências básicas de uma Ciência > Quantidades; Hipótese explicativas; Verificação 
Experimental 
Todas as psicologias queriam ser científicas mas cada uma tinha o seu tipo de 
“preconceito”. 
A partir do séc XVIII o saber científico é irrefutável. 
Pensava-se que transformar em ciência era dar um poder e ter garantia de que o saber 
é verdadeiro. 
>Todas as Psicologias queriam ser científicos mas cada um tinha o seu tipo de 
‘preconceito’. 
Para Foucault,é preciso abandonar o método científico e os postulados, preconceitos. 
Temos que analisar o ser humano na sua vida, não transformá-lo num rato de 
laboratório. 
VAMOS PARA OS PRECONCEITOS que Foucault coloca em seu texto: 
1}O modelo Físico-químico: 
METÁFORA DA MÁQUINA – ‘a mente não é nada além do corpo de um forma 
diferente’; não pode ser algo abstrato (tentativa de redução) ; 
2)O modelo Orgânico: 
METÁFORA DO ORGANISMO – ligado a psicofisiologia; 
3)O modelo Evolucionista: 
METÁFORA DA SOCIEDADE DOS ANIMAIS – todo comportamento humano é mais ou 
menos adaptado; 
Depois de falar de todos esses tipo de preconceitos, Foucault também discute 
os conflitos da História da Psicologia: 
1)Behaviorismo X Guestaltismo ; 
2)Desenvolvimento das Estruturas Mentais; 
3)Testes Psicológicos de inteligência (Performance atual x Aptidões permanentes); 
4)Testes projetivos e expressivos (Expressão momentânea x Caráter permanente); 
5)Psicologia Social (Conduta individual x Instituições sociais). 
O importante de nós conhecermos esses preconceitos e conflitos é que, par Foucault 
nós temos que abrir mão das verdades absolutas para que possamos ser mais livres e 
saibamos respeitar outras formas de pensar, ter também um pensamento próprio que 
não seja forçado por ninguém. 
-Michel Foucault: “A Psicologia de 1850 a 1950” e “A Pesquisa Científica e a 
Psicologia”. 
O primeiro texto (A Psicologia de 1850 a 1950) faz uma análise sobre a história da 
Psicologia, desde sua origem, até os dias atuais – refletindo e discutindo as 
contradições que fundaram da Psicologia. O texto começa falando da Psicologia do 
século XIX que tinha o objetivo de se alinhar com as ciências humanas, querendo 
encontrar no homem a extensão das leis que regem o mundo natural, com o objetivo 
de se tornar um conhecimento positivo. Essa ideia de conhecimento positivo na 
Psicologia não é aceitável se o homem mesmo não é mais da “ordem do natural”, 
tendo em vista essa ideia de que o homem não faz mais parte de uma ordem natural e 
que não pode ser estudada como tal, a Psicologia teve que se renovar procurar uma 
nova maneira de entender o ser humano – tentando entender seu comportamento, o 
atribuindo significados, sentidos. Mas essa renovação, para Foucault, não é algo 
completo, e sim uma tarefa que perdura até os dias atuais. 
-Em um texto em que analisa a psicologia de 1850 à 1950, Foucault (1990) levanta 
questões importantes quanto ao tema da cientificidade da psicologia e seu estatuto 
polêmico. Segundo Foucault, a psicologia do século XIX herdou do Iluminismo a 
preocupação de encontrar no homem as mesmas leis que regem os fenômenos 
naturais. A psicologia então se ergueu como um esforço metodológico tomado de 
empréstimo das ciências da natureza e se assentou sobre dois postulados principais: 
em primeiro lugar, que a verdade do homem se esgotava em seu ser natural e, em 
segundo lugar, que o caminho de todo conhecimento científico devia passar pela 
determinação de relações quantitativas, pela construção de hipóteses e pela 
verificação experimental. Foucault salienta que até a metade do século XX a história da 
psicologia é a história paradoxal das contradições entre o projeto de reconhecer no 
homem as mesmas leis que regem a natureza e os postulados que norteiam a 
construção da psicologia como ciência objetiva. Em outras palavras, com o intuito de 
mostrar que o homem era uma extensão da natureza, a psicologia ergueu-se a partir 
dos postulados de rigor, objetividade, neutralidade. No entanto, sua história foi 
marcada por sucessivos impasses e dificuldades na execução desse projeto e daí 
decorre o caráter paradoxal e contraditório que atravessa a história da psicologia. A 
precisão matemática e o rigor experimental encontravam limites de aplicação no caso 
do saber psicológico. No século XIX, a psicologia se constituiu com o objetivo de 
investigar as condições subjetivas responsáveis pelos equívocos no exercício do 
conhecimento. Para isso, a psicologia se fez uma física dos sentidos externos, apesar 
de se manter sempre no limite entre uma ciência objetiva acerca do sujeito consciente 
e uma metafísica das condições do conhecimento. Dito de outro modo, no século XIX, 
a psicologia se definia mais como um campo de tensão entre a física e a filosofia do 
que como uma ciência experimental do sujeito consciente. Os debates entre Wundt e 
seus críticos, como Ebbinghaus, são a esse respeito exemplares. Enquanto o primeiro 
era acusado de confundir psicologia com metafísica, o segundo afirmava a viabilidade 
de uma ciência experimental dos processos mnêmicos, desde que estes fossem 
definidos por meio do conceito de associação. ---- 
ENTREVISTA 
Maslow e Rogers assumem mais nitidamente uma posição humanística, a 
convicção do homem humanista psicologicamente livre, enfatizando o objetivo vital 
como a aquisição de plenitude humana, a pessoa tomar-se tudo aquilo que é capaz, 
em termos de potencialidades. 
Maslow discorre a respeito do seu conceito de pessoas auto realizadoras 
como exemplares, modelos de boa escolha, vidas representativas que refletem os 
valores instintóides mais elevados. Admite ainda que as pessoas entregues a seus 
próprios recursos "crescerão". Quanto à liberdade humana, esta será usada no 
sentido positivo por aqueles que não são demasiadamente psicopatológicos e cujos 
valores tenham-se estruturado satisfatoriamente. Refere-se à diferenciação entre 
pessoas meramente sadias e aquelas transcendentemente sadias, que apresentam 
elevado grau de auto realização e são capazes de vivenciar experiências culminam- tes. 
Tais experiências consistem na capacidade de o indivíduo ultrapassar o nível de 
gratificação de suas necessidades básicas e de se transportar automaticamente para 
uma esfera de atuação que lhe permite transcender a cultura e a sociedade. No 
processo de desenvolvimento da personalidade, a crise e até mesmo a desintegração 
poderão representar significativo potencial em termos de crescimento e de 
autodescoberta. Mostra-se, porém, cético quanto à predominância da posição 
humanista dentro da perspectiva atual. Acredita que a tendência futura seja uma 
psicologia eclética, na medida em que as diferenças filosóficas, mais do que as 
científicas, sejam esclarecidas e contornadas. 
Rogers discorre sobre a auto realização, conceituando-a como algo que emerge da 
consciência da pessoa, sendo esse componente consciente o elemento que Caracteriza 
primordialmente o ser humano. Essa capacidade de conscientização se origina da 
própria constituição genética do indivíduo e resulta do seu processo evolutivo. O 
crescimento, em condições adequadas, oferecerá oportunidades de escolhas sadias. 
Todavia, não rejeita a possibilidade de escolhas destrutivas, por ser 
o homem capaz de realizar também tais escolhas quando a sua situação não tem sido 
boa, quando não está plenamente cônscio de si mesmo e de seus antecedentes. A 
capacidade de auto compreensão, ou urna autoconscientização realista, representa 
papel importante na escolha e, consequentemente, no desenvolvi- mento 
humano no sentido positivo. Ressalta o aspecto dinâmico da congruência, que implica 
estar consciente de mudanças contínuas e do contínuo vir a ser que representa o 
crescimento. Referindo-se às aprendizagens significativas que acompanham o 
crescimentoe que podem ocorrer também em aconselhamento e terapia, assinala que 
envolvem certa dose de ameaça e dor, às vezes moderada, outras vezes muito severa. 
Configura, sob esse aspecto, a doença como experiência potencialmente positiva, na 
qual a desintegração, como resultado de uma situação de crise, poderá constituir 
aprendizagem altamente significativa, porém dolorosa. Esclarece sua posição face à 
teorização; embora a considere necessária e desafiadora, representa potencialmente 
uma fonte para distorções e interpretações errôneas. Acrescenta que isso ocorreu 
com respeito à sua própria teoria. Reconhece as modificações ocorridas na 
psicoterapia centrada no cliente, cuja direcionalidade é no sentido de uma 
flexibilidade crescente e de acentuada valorização da condição facilitadora da 
autenticidade. Quanto às tendências futuras da psicoterapia, admite que haverá 
brusca ascensão das técnicas comporta- mentais porque parecem ser as que mais se 
ajustam ao espírito mecanicista pre- dominante na cultura atual. Todavia, antevê uma 
reação por parte das gerações. 
Mais jovens de psicólogos e, a longo prazo, a ampliação da comunicação humanística 
"pessoa para pessoa". 
Na segunda parte da obra, o autor propõe localizar na teoria holística da personalidade 
as raízes doutrinárias da psicologia humanística. As seguintes características da 
teoria holística justificam seu ponto de vista: a) ênfase no papel de cada dimensão, 
de cada função parcial, capaz de ser identificada no processo de desenvolvimento e 
do funcionamento do organismo total; b) enfoque de cada função parcial e 
subsistema em sua relação com uma organização, e nos objetivos mais amplos e 
unificados; c) esforço no sentido de restabelecer a unidade do homem e apresentá-lo 
como um todo; d) revelação das características intrínsecas, dinâmicas internas e 
princípios sistemáticos que contribuem para o funcionamento e bem-estar total do 
homem, para a concretização de seus mais elevados e criativos potenciais. Entende o 
autor que, através dessa abordagem relativamente recente da teoria e pesquisa da 
personalidade, tem sido 
descoberto que existe uma unidade e totalidade orgânicas no crescimento da 
personalidade humana e uma integridade biológica que, se respeitada, alimentada e 
encorajada para desenvolver-se e afirmar-se a si mesma, ·tem o poder de transcender 
as determinantes mais externas e superficiais do desenvolvimento da personalidade.

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